domingo, 4 de outubro de 2015

Lula bota apartamento que ganhou da OAS à venda por R$ 2,3 milhões.

(Veja) Bancar melhorias na Casa da Dinda, a residência de Fernando Collor, no Lago Norte, em Brasília, era uma das muitas maneiras de agradar ao então presidente, deposto do cargo por corrupção em 1992. A mesma tática foi e está sendo usada por empreiteiras para demonstrar afeição ao ex-presidente Lula. 

Em meados de 2014, depois de quase dez anos de espera, a ex-primeira-­dama Marisa Letícia viajou à Praia das Astúrias, no Guarujá, para buscar as chaves do apartamento dos sonhos da família. O refúgio dos Lula da Silva no litoral é um tríplex de 297 metros quadrados. São três quartos, suíte, cinco banheiros, dependência de empregada, sala de estar, sala de TV e área de festas com sauna e piscina na cobertura. 

Ah, sim, para um eventual panelaço das elites, o tríplex tem varanda gourmet no 1º andar. O plano de comemorar o réveillon no imóvel foi adiado pela decisão de fazer ali uma reforma. O porcelanato e os acabamentos de gesso foram refeitos, a planta interna foi modificada para abrigar um escritório e um elevador privativo, interligando os ambientes do 1º andar com a ala dos quartos, no 2º nível, e a área de festas, na cobertura. 

Acompanhada de perto por dona Marisa, a obra não custou um centavo à família do ex-presidente. Do primeiro parafuso ao último azulejo, tudo foi pago pela OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras.

VEJA teve acesso a documentos e a fotos (em veja.com) que detalham a reforma do tríplex presidencial e mostram que os serviços foram contratados pela empreiteira. O trabalho foi feito pela Tallento Inteligência em Engenharia, uma empresa conhecida no mercado por executar obras de alto padrão em prazos curtos - duas exigências dos contratantes, mas não as principais. A exigência maior era a discrição. As investigações da Lava-Jato revelariam meses depois as razões disso. Iniciada em 1º de julho de 2014, a reforma transcorreu sob medidas de segurança incomuns. A fechadura da porta de acesso era trocada toda semana. A reforma da cobertura tríplex chamou a atenção dos moradores do prédio.

"Nos dias em que eles marcavam para visitar a obra, a gente tinha de parar o trabalho e ir embora. Ninguém era autorizado a permanecer no apartamento. Só ficamos sabendo quem era o dono muito tempo depois, pelos vizinhos e funcionários do prédio, que reconheceram dona Marisa e o Lulinha (Fábio Luís Lula da Silva, o filho mais velho do ex-presidente)", disse a VEJA um dos profissionais que colaboraram na reforma. 

O ex-presidente Lula esteve no tríplex algumas vezes. O segredo durou até dezembro do ano passado, quando o jornal O Globo publicou detalhes de uma investigação sobre a Coo­pe­rativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Controlada pelo PT, a entidade faliu e deixou 3 000 famílias sem receber seus imóveis. O tríplex destinado a Lula, com uma das melhores vistas do Guarujá, avaliado em 2,5 milhões de reais, foi um dos poucos a ser entregues. VEJA revelou em abril passado que, depois de um pedido feito pelo próprio ex-presidente a Léo Pinheiro, executivo da OAS, seu amigo, preso na Operação Lava-­Jato, a OAS assumiu a construção do prédio, que estava parada. 

Além de Lula, parentes do tesoureiro petista João Vaccari Neto, também preso, sindicalistas e familiares de Rosemary Noronha, a amiga íntima de Lula, foram contemplados com apartamentos em outros prédios da Bancoop assumidos pela OAS. Revelado o privilégio, e diante da repercussão negativa, desapareceu o entusiasmo da família Lula pelo imóvel.

O ex-presidente passou a negar ser o proprietário do tríplex, embora admita que sua esposa seja dona das cotas de um apartamento no mesmo edifício, o Solaris. Não é mentira. É apenas uma meia verdade. No papel, o tríplex ainda está em nome da OAS. Funcionários da empreiteira procurados por VEJA confirmaram que o apartamento pertence aos Lula da Silva, está parcialmente mobiliado, permanece fechado e está à venda por 2,3 milhões de reais. "Para entrar aí, só com autorização da cúpula da construtora. Só eles e o Lula têm a chave", disse a VEJA, na semana passada, um funcionário da própria OAS

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - PENSE NA CONFUSÃO DOS SEISCENTOS DIABOS!!! O  TRIPLEX É DA OAS E LULA FICA COM A CHAVE ... O TRIPLEX É DO LULA E A OAS FEZ A REFORMA DE GRAÇA... O TRIPLEX É DA DONA MARISA!?!?!? O TRIPLEX É DO LULA E DA OAS, TODOS JUNTOS MISTURADOS?!?!?! ATÉ HOJE EU NAO ENTENDI MUITO BEM ESTE TRIPLEX...  ALGUEM PODE ME AJUDAR?!?!?!

LULA, LULINHA E LULAÇO...


Antes que o pai chegasse ao poder, Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, era monitor do zoológico de São Paulo. Em 2004, a Telemar pagou 5 milhões de reais para associar-se ao primogênito do presidente numa empresa de fundo de quintal. Hoje, Lulinha é latifundiário, industrial  e nada em dinheiro.
Antes que o pai acampasse no Planalto, Luis Cláudio Lula da Silva era ajudante de preparador físico de time de futebol. Soube-se nesta semana que o irmão de Lulinha também protagonizou um suspeitíssimo milagre da multiplicação de pixulecos.
Agora dono de uma empresa de marketing esportivo, embolsou 2 milhões e 400 mil reais repassados por um escritório de advocacia interessado na aprovação de uma medida provisória que beneficiava a indústria automobilística. Com as bênçãos de Lula, naturalmente, a jogada deu certo.
“Sigam o dinheiro”, recomendou o informante conhecido como Garganta Profunda aos repórteres que desvendaram o caso Watergate. Para descobrir o tamanho real da fortuna do pai, a Polícia Federal só precisa seguir o dinheiro dos filhos.

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - O PAU QUE ROLA É QUE O LULA VENDEU DUAS MEDIDAS PROVISÓRIAS  E OS FILHOS EMBOLSARAM A GRANA NUM TOTAL DE QUASE 8 MILHÕES DE REAIS. A PRIMEIRA MEDIDA FOI RELATIVA A OI E DEIXOU FÁBIO, FILHO DE LULA, MILIONÁRIO. HÁ MUITO O QUE SE INVESTIGAR SOBRE A  OI QUE COMPROU A TELEMAR. A SEGUNFA MEDIDA FOI A  471 DO “CARF“ QUE DEIXOU LUÍS CLÁUDIO, OUTRO FILHO DO SEBOSO DE CAETÉS, TAMBÉM RICAÇO. DOIS VAGABUNDOS CUJO CURRÍCULO SÓ UM ÍTEM ESPECIAL: SÃO FILHOS DO BRAHMA. UM CATAVA BOSTA DE GIRAFA EM UM ZOOLÓGICO DA CIDADE DE SÃO PAULO. O OUTRO ERA GANDULA DE PARTIDAS DE FUTEBOL. E HÁ QUEM CHAME O RATÃO DE SÃO BERNARDO  DE O FILHO DO BRASIL!!!

Fonte: Augusto Nunes/ Blog da Veja

INFLAÇÃO PODE CHEGAR A 30% E O PT TÁ RASPANDO O FUNDO DO TACHO!!!


Uma nota na coluna do jornalista Cláudio Humberto revela uma luta surda, ou nem tão surda assim, que se trava entre a tal "BASE ALIADA" e GOVERNO PETISTA. A maquiagem da reforma política foi mixuruca em termos de dotes para uma base famélica. Junta-se a esse descontentamento a pressão sobre Eduardo Cunha que estaria operando um rearranjo que lhe fortaleça. Isso passaria pela degola política de Leonardo Picciani, atual líder do PMDB e do 'blocão". Como o dinheiro acabou prenuncia-se uma verdadeira luta de foice no Congresso.
VEJAM O QUE REPORTA CLÁUDIO HUMBERTO:
"Assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que achou pífia a “reforma administrativa” de Dilma, também os líderes dos partidos que formam o “blocão” na Câmara (PP, PTB, PSC, PHS e PEN, além do PMDB) estão insatisfeitos. Alguns estão até revoltados com o papel de Leonardo Picciani, líder do PMDB e do “blocão”, nas negociações com o governo para indicar nomes do novo ministério de Dilma. Para Eduardo Cunha, a reforma é muito ruim para o governo porque não altera posições: quem é contra a Dilma, continuará contra. Os líderes dos partidos do “blocão” vão se reunir na próxima terça (6) para definir o futuro do grupo, e se Picciani continuará a liderá-lo. Parlamentares do blocão  acham que líder do PSC, André Moura (SE), pode substituir Picciani. Moura é ligado a Eduardo Cunha (PMDB-RJ)."
Por outro lado, enquanto os  "NOBRES" parlamentares prosseguem nesse arranca-rabo a economia brasileira vai indo com velocidade vertiginosa diretamente para o vinagre, espécie de "revival" dos anos 80 do século passado. OS MAIS JOVENS NÃO TEM IDEIA DO QUE ROLOU NOS ANOS DE SARNEY E COLLOR.
A economista Monica Baumgarten de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional, em Washington, apresentou uma proposta radical em um artigo publicado na quinta-feira: abandonar o regime de câmbio flutuante e adotar bandas de flutuação para a moeda. Ela concedeu uma entrevista para o Estadão. Mas ao final, largando o economês vai diretamente ao ponto e avisa que se as coisas continuarem do jeito que estão os brasileiros vão amargar uma INFLAÇÃO DE DOIS DÍGITOS LOGO, LOGO. ALGO QUE PODE IR DE 20, 25 E ATÉ 30%.
Embora nessa entrevista curiosamente o fator político ceda lugar à retórica da suposta "ciência econômica", algo que é muito claro para a maioria das pessoas mais sensatas é simples assim: SÓ IMPEACHMENT DA DILMA E A PROSCRIÇÃO DO PT, COM A EXEMPLAR PUNIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELA BANCARROTA DO PAÍS, SALVAM O BRASIL DE SER A VENEZUELA. Como se sabe os venezuelanos carregam bolsas de dinheiro para comprar um rolo de papel higiênico. O Bolívar, a moeda local, simplesmente deixou de existir.
O Estadão e Madame de Bolle preferiram situar as coisas como se fosse possível colocar o Brasil em ordem novamente com um bando de desordeiros e ladravazes comunistas no poder.(Este texto foi gentilmente roubado lá do Blog do Aluizio Amorim).
DÉCADA DE 80: INFLAÇÃO DE 3% AO DIA - REMARCAÇÃO NOS SUPERMERCADOS
ERA DIARIAMENTE...



sábado, 3 de outubro de 2015

Documentos secretos revelam: LULA fez lobby para ODEBRECHT em licitação na GUINÉ


OS PAPÉIS DO ITAMARATY TAMBÉM MOSTRAM QUE O EX-PRESIDENTE USOU O NOME DE DILMA ROUSSEFF JUNTO A PRESIDENTES AFRICANOS


THIAGO BRONZATTO
Na manhã de 13 de março de 2013, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou em São Paulo num jato Falcon 7x, fretado pela construtora Odebrecht, rumo a Malabo, capital da Guiné Equatorial. O país é governado há 36 anos pelo ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, com quem Lula mantém excelentes relações. Lula se encontrou com empreiteiros brasileiros, que reclamavam da demora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, oBNDES, e do Banco do Brasil para a liberação de financiamentos de obras na África. Em seguida, esteve com o vice-presidente da Guiné,Ignacio Milán Tang. Falou como homem de negócios. Disse que estava ali para conseguir contratos para a Odebrecht. Usou sua influência sem meias palavras. O mais poderoso lobista da Odebrecht entrava em ação.
Revista ÉPOCA - capa da edição 904 - Uma aventura na África (Foto: Revista ÉPOCA/Divulgação)

A embaixadora do Brasil em Malabo, Eliana da Costa e Silva Puglia, testemunhou a conversa. “Lula citou, então, telefonema que dera ano passado ao Presidente Obiang sobre a importância de se adjudicar obra de construção do aeroporto de Mongomeyen à empresa Odebrecht (este aeroporto servirá às cidades de Mongomo, terra de Obiang, e à nova cidade administrativa de Oyala)”, escreveu a diplomata, em telegrama reservado enviado, logo depois do encontro, ao Itamaraty. “Adjudicar” é um termo jurídico comum em contratações de órgãos públicos. Costuma designar o vencedor de uma licitação. Em português claro, portanto, Lula havia pedido ao presidente da Guiné que desse a obra do aeroporto à Odebrecht. E, como bom homem de negócios, fazia, naquele momento, questão de reforçar o pedido ao vice-presidente.

O relato sigiloso da embaixadora em Malabo, revelado agora por ÉPOCA, é a evidência mais forte de que Lula, após deixar o Planalto, passou a atuar como lobista da Odebrecht, ao contrário do que ele e a empreiteira mantêm até hoje. ÉPOCA já havia mostrado, também por meio de telegramas do Itamaraty, que Lula fizera lobby para a Odebrecht em Cuba, junto aos irmãos Castro – chegara a usar o nome da presidente Dilma Rousseff para assegurar que o BNDES, continuaria financiando obras no país, como de fato continuou.


O caso da Guiné, no entanto, é ainda mais contundente. A diplomata brasileira flagrou Lula numa admissão verbal e explícita de que ele agia, sim, em favor da Odebrecht. Naquele momento, o governo da Guiné tocava uma licitação para as obras de ampliação do aeroporto. A Andrade Gutierrez, outra empreiteira brasileira, também participava da concorrência, mas não contou com a ajuda do ex-presidente. Lula, ao menos nesse contrato, tinha um único cliente. Um cliente VIP, de quem o petista recebia milhões de reais – apenas por palestras, garantem ele e a Odebrecht.

O telegrama da Guiné compõe um conjunto de documentos confidenciais, obtidos por ÉPOCA, sobre as atividades de Lula e da Odebrecht em países que receberam financiamento do BNDES. Esses papéis estão sendo analisados pelo Ministério Público Federal em Brasília. Como revelou ÉPOCA em abril, os procuradores investigam Lula oficialmente. Ele é suspeito de tráfico de influência internacional, um crime previsto no Código Penal, por atuar em benefício da maior construtora brasileira, envolvida no petrolão. Os documentos obtidos por ÉPOCA demonstram que Lula percorreu a África atrás de bons negócios para a Odebrecht e outras empreiteiras, das quais também recebia por “palestras”. Como no caso de Cuba, usou o nome de Dilma. Os papéis mostram, também, que Lula, ainda na Presidência, marcou reuniões de empresários africanos com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o que contradiz a versão do executivo sobre as relações do petista com ele e o banco.

Surgem cada vez mais fatos que contradizem  Lula e sua versão de que nunca fez lobby para a Odebrecht e outras empreiteiras. Na última semana, o ex-­presidente foi citado num relatório da Polícia Federal na Operação Lava Jato que mostra uma série de trocas de e-mails de executivos da Odebrecht. Numa dessas mensagens, enviada em fevereiro de 2009, o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, diz a um assessor especial de Marcelo Odebrecht, presidente do grupo, que o “PR fez o lobby” para a construtora numa obra na Namíbia, na África. “PR”, segundo os investigadores, significa Presidente da República, cargo ocupado por Lula na época dos fatos.

As reuniões de Lula na Guiné deram início a um tour de negócios pela África. Ele passaria em outros três países. Dois dias depois do encontro com o vice-presidente da Guiné, Lula chegou a Acra, capital de Gana. Foi recebido com pompa pelo chefe de Estado do país, John Dramani Mahama. Sem muitos rodeios, numa conversa privada, Mahama pediu o apoio de Lula para conseguir junto às autoridades brasileiras a liberação de uma linha de crédito no valor de US$ 1 bilhão destinada ao financiamento de projetos de infraestrutura. Segundo registro feito num telegrama reservado do Itamaraty, o presidente ganês “frisou que o  apoio do ex-presidente Lula a essa sua demanda serviria para facilitar e acelerar as necessárias negociações relativas à aprovação do crédito”.


Após ouvir atento o pleito de seu colega, o líder petista encontrou uma solução. Destaca a mensagem diplomática: “O ex-presidente Lula disse acreditar que o BNDES teria condições de acolher a solicitação da parte ganense e, nesse sentido, intercederia junto à presidenta Dilma Rousseff”. A pedido de Lula, o presidente de Gana entregou uma nota formalizando a solicitação de crédito. Quatro meses depois, no dia 19 de julho de 2013, o BNDES abriu seus cofres e liberou para um consórcio formado, sim, pela Odebrecht e pela Andrade Gutierrez a contratação de US$ 202,1 milhões (R$ 452,7 milhões, em valores da época) para a construção de uma rodovia em Gana. A taxa de juros do empréstimo é a segunda menor concedida pelo BNDES de um total de 532 operações voltadas para a exportação. O prazo para o pagamento da dívida também é camarada: 234 meses, ou seja, 19,5 anos, bem acima da média de 12 anos praticada pelo banco.

De Gana, Lula seguiu para Benin, acompanhado de empreiteiros presos na Lava Jato, como Léo Pinheiro, da OAS, e Alexandrino Alencar, da Odebrecht. Num encontro reservado com o presidente de Benin, Boni Yayi, Lula expôs as dificuldades para a liberação do empréstimo pelo BNDES para o país. “(Yayi) solicitou apoio do ex-PR Lula para a flexibilização das exigências do COFIG/BNDES”, diz um telegrama. O Comitê de Financiamentos e Garantias (Cofig) é o órgão que auxilia na análise de diversas demandas de operações de crédito para a exportação feitas no BNDES. Os empresários brasileiros tiveram a oportunidade de prospectar projetos de infraestrutura. “Embora o tom da visita, por parte do Instituto Lula, tenha sido mais de cortesia e amizade, o evento ajudou a dinamizar as discussões em torno da relação entre atores privados dos dois países e, principalmente, atraiu a atenção de empresários brasileiros para o potencial de investimentos no Benin”, diz o telegrama. A aventura de Lula na África era um sucesso.


O OUTRO LADO

Procurado por ÉPOCA para esclarecer os e-mails apreendidos pela PF, o ex-ministro Miguel Jorge disse que Lula agiu de forma apropriada. “Se o lobby é feito sem nenhum interesse de lucro pessoal, todo ex-presidente e ex-ministros deveriam usar sua influência em favor das empresas de seu país. Lula, por exemplo, cobra cerca de US$ 200.000 para dar uma palestra para cerca de 300 pessoas, sem promover um produto específico, enquanto o ex-presidente americano Bill Clinton cobra cerca de US$ 300.000”, disse. Questionado sobre o fato de Lula receber dinheiro da Odebrecht, sua maior cliente, para dar palestras em países onde a construtora possui obras financiadas pelo BNDES, Miguel Jorge respondeu: “Aí, é uma avaliação que não é tão fácil de fazer”.
Instituto Lula, por sua vez, disse que processará jornalistas de ÉPOCA. “A diplomacia presidencial contribuiu para aumentar as exportações brasileiras de produtos e serviços, que passaram de US$ 50 bilhões para quase US$ 200 bilhões”, disse o Instituto. “Temos a absoluta certeza da legalidade e lisura da conduta do ex-presidente Lula, antes, durante e depois do exercício da Presidência do país, e da sua atuação pautada pelo interesse nacional”, disse o Instituto, em nota. Quanto à investigação do Ministério Público sobre Lula, o Instituto Lula afirmou que “há a afirmação textual do procurador de que não há elementos que comprovem nenhum ilícito e que a abertura do inquérito deu-se para estender o prazo”. Por fim, o Instituto disse que “não há o que comentar sobre supostos documentos mencionados pela revista sem ter conhecimento da íntegra desses documentos sem manipulações, para oferecer a resposta apropriada, se for o caso”.

BNDES disse que “todos os contatos entre o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o então presidente Lula ocorreram dentro dopapel institucional de cada um e da mais absoluta lisura”. Afirmou o banco: “Faz parte da rotina do presidente do BNDES receber empresários e representantes de países estrangeiros. A tramitação das operações de financiamento do BNDES obedece a um processo de análise rigoroso e impessoal, envolvendo mais de 50 pessoas, entre equipes técnicas e órgãos colegiados”.
Procurada, a Odebrecht Infraestrutura diz que mantém uma relação institucional com o ex-presidente Lula e que ele foi convidado para fazer palestras em eventos voltados a defender “as potencialidades do Brasil e de suas empresas”. A empresa diz que apresentou proposta para o projeto do Terminal do Aeroporto de Mongomoyen, na Guiné Equatorial, mas não foi vencedora na licitação. A construtora também disse que os trechos de mensagens eletrônicas apontadas em relatório da Polícia Federal apenas registram uma atuação institucional legítima e natural nos debates de projetos estratégicos para o país. A companhia lamentou a divulgação e “interpretações equivocadas dos e-mails”.

As investigações do Ministério Público Federal no Distrito Federal sobre a suspeita de tráfico de influência internacional praticado pelo ex-presidente e a Operação Lava Jato poderão confluir em algum momento. Os investigadores de Brasília já pediram à força-tarefa de Curitiba o compartilhamento de provas. Procuradores da capital federal apuram se os cerca de R$ 10 milhões pagos pelas empreiteiras envolvidas no Petrolão para a LILS, empresa de palestras de Lula, tiveram origem lícita e uma contraprestação de serviços. Caberá, portanto, ao Ministério Público indicar se há elementos que justifiquem a denúncia do ex-presidente.
 
Lula faz lobby para a Odebrecht... (Foto: Ricardo Stuckert)
...e diz que intercederá junto a dilma e o bndes... (Foto: Ricardo Stuckert)
...e ainda ajuda colegas em projetos privados. (Foto: Beto Barata/Folhapress)

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA COM EXCLUSIVIDADE QUE EMPREITEIRA DO PETROLÃO PAGOU A REFORMA DO APARTAMENTO DE LULA

A reportagem-bomba de Veja desta semana traz com exclusividade uma notícia que pode ser fulminante para os planos de Lula de se tornar o "rei da cocada preta". Descobriram que uma empreiteira do petrolão, como ficou conhecida a escandalosa roubalheira na Petrobras, pagou a reforma do apartamento de Lula.

Também a capa da revista está excelente acelerando o ritmo cardíaco da petezada, especialamente aquela que está entranhada dentro das redações da maioria dos veículos da grande mídia e que faz das tripas coração para tentar evitar o inevitável, ou seja, a demolição de Lula, do PT e demais agremiações nanicas. E tudo isso Veja revela justamente no mesmo dia em que o STF autorizou o Pixuleco a ir a Curitiba conhecer as dependências da Operação Lava Jato.

Sem muitas delongas vamos diretamente aos fatos neste resumo da reportagem-bomba que detalha o alto luxo do apartamento triplex, podre de chique, na Praia de Astúrias, no Guarujá, genuína coisa "DAZELITES" prontinho para 'Os Silva' curtirem momentos deliciosos... reformado 'de grátis'. Leiam:

LULA E A DINDA DO GUARUJÁ

Bancar melhorias na Casa da Dinda, a casa de Fernando Collor, no lago sul, em Brasília, era uma das muitas maneiras de agradar o então presidente deposto do cargo por corrupção em 1992. A mesma tática foi e está sendo usada por empreiteiras para demonstrar afeição ao ex-presidente Lula. Em meados de 2014, depois de quase dez anos de espera, a ex-primeira-dama Marisa Letícia viajou à Praia de Astúrias, no Guarujá, para buscar as chaves do apartamento adquirido pela família. O refúgio dos Lula da Silva no litoral é um tríplex de 297 metros quadrados. São três quartos, suíte, cinco banheiros, dependência de empregada, sala de estar, sala de TV e área de festas com sauna e piscina na cobertura. Ah, sim, para um eventual panelaço das elites, o triplex de Lula tem varanda gourmet no primeiro andar. O plano de comemorar o réveillon no triplex foi adiado pela decisão de fazer uma reforma no imóvel. O porcelanato e os acabamentos de gesso foram refeitos, a planta interna foi modificada para abrigar um escritório e um elevador privativo, interligando os ambientes do primeiro andar com a ala dos quartos no segundo nível e a área de festas na cobertura. Acompanhada de perto por Dona Marisa, a obra não custou um centavo para a família do ex-presidente. Do primeiro parafuso ao último azulejo, tudo foi pago pela OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras.
Aspectos do mega apartamento triplex de Lula: acima deck com piscina. Abaixo as obras de uma das salas.

TUDO EM TOTAL SEGREDO


VEJA teve acesso a documentos que detalham a reforma do triplex presidencial e mostram que os serviços foram contratados pela empreiteira. A obra foi executada pela Tallento Inteligência em Engenharia, uma empresa conhecida no mercado por executar obras de alto padrão e em prazos curtos - duas exigências dos contratantes - mas não a principal. A exigência maior era a discrição. As investigações da Lava-Jato mostrariam meses depois as razões disso. Iniciada no dia 1º de julho de 2014, a reforma transcorreu sob medidas de segurança incomuns. As fechaduras da porta de acesso eram trocada todas as semanas. A reforma da cobertura triplex chamou a atenção dos moradores do prédio.
"Nos dias em que eles marcavam para visitar a obra, a gente tinha que parar o trabalho e ir embora. Ninguém era autorizado a ficar no apartamento. Só ficamos sabendo quem era o dono muito tempo depois, pelos vizinhos e funcionários do prédio, que reconheceram dona Marisa e o Lulinha (Fábio Luiz Lula da Silva, o filho mais velho do ex-presidente)", disse a VEJA um dos profissionais que colaboraram na reforma. O ex-presidente Lula esteve no triplex algumas vezes. O segredo durou até dezembro do ano passado, quando o jornal "O Globo" publicou detalhes de uma investigação sobre a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Controlada pelo PT, a entidade faliu e deixou 3 000 famílias sem receberem seus imóveis.

VISTA DESLUMBRANTE DO GUARUJÁ

O triplex de Lula, com uma das melhores vistas do Guarujá, avaliado em 1,5 milhão de reais, foi um dos poucos a serem entregues. VEJA revelou que, em maio passado - depois de um pedido feito pelo próprio presidente a Léo Pinheiro, executivo da OAS, seu amigo, preso na operação Lava-Jato - a OAS assumiu a construção do prédio, que estava parada. Além de Lula, parentes do tesoureiro petista João Vaccari, também preso, sindicalistas e familiares de Rosemary Noronha, a amiga íntima de Lula, foram contemplados com apartamentos em outros prédios assumidos pela OAS. Revelado o privilégio, e diante da repercussão negativa, desapareceu o entusiasmo da família Lula pelo imóvel.
O ex-presidente passou a negar ser o proprietário do triplex, embora admita que sua esposa seja dona das cotas de um apartamento no mesmo edifício, o Solaris. Não é mentira. É apenas uma meia verdade. No papel, o triplex ainda está em nome da OAS. Funcionários da empreiteira procurados por VEJA confirmaram que o apartamento pertence aos Lula da Silva, está completamente decorado, e permanece fechado desde que o caso foi tornado público. "Para entrar aí, só com autorização da cúpula da construtora. Só eles e o Lula têm a chave", disse a VEJA na semana passada um funcionário da própria OAS. (Do site de Veja)

@@@ Esta reportagem foi gentilmente roubada lá do Blog do Aluizio Amorim.

LULA, O CAMELÔ DAS EMPREITEIRAS, O CAIXEIRO-VIAJANTE DA ODEBRECHET, É UM MULTIMILIONÁRIO E PAI DE FILHOS MULTIMILIONÁRIOS...




Augusto Nunes

O Brasil nasceu por engano. Buscavam um atalho para as Índias os tripulantes das caravelas que em abril de 1500 perderam o rumo tão espetacularmente que acabariam despencando nos abismos do fim do mundo se não tivessem topado com o mágico mosaico de praias com areias finas e brancas banhadas por ondas verdes ou azuis, matas virgens e florestas do tamanho do mar, flores deslumbrantes e frutas sumarentas, lagos plácidos e rios selvagens, peixes de água doce ou salgada, bichos mansos de carne tenra e, melhor que tudo, aquela demasia de índia pelada.

O BRASIL BALANÇOU NO BERÇO DA SAFADEZA. Nem imaginaram que assim seria aqueles primitivos viventes cor de cobre, sem roupas no corpo nem pelos nas partes pudendas, os homens prontos para trocar preciosidades por quinquilharias, as mulheres prontas para abrir o sorriso e as pernas para qualquer forasteiro, pois os nativos praticavam sem remorso o que só era pecado do outro lado do grande mar, e não poderiam ser TEMENTES A UM DEUS QUE DESCONHECIAM NEM A CASTIGOS PRESCRITOS PELA RELIGIÃO QUE AQUI NUNCA EXISTIRA.

O Brasil nasceu carnavalesco. Nem um Joãosinho Trinta em transe num terreiro de candomblé pensaria em juntar na Sapucaí ─ como fez num porto seguro frei Henrique Soares, celebrante da primeira missa, pelo menos é o que está no quadro famoso ─ um padre de batina erguendo o cálice sagrado, navegantes fantasiados de soldados medievais, marinheiros com roupa de domingo, índios com a genitália desnuda que séculos depois seria banida por bicheiros respeitadores dos bons costumes e a cruz dos cristãos no convívio amistoso com arcos, flechas e bordunas.

O BRASIL BALANÇOU NO BERÇO DA MALUQUICE. Marujos convalescentes da travessia do Atlântico, atarantados com a visão do paraíso, decidiram que aquilo era uma ilha e deveria chamar-se Ilha de Vera Cruz, e assim a chamaram até alguém desconfiar, incontáveis milhas além, que era muito litoral para uma ilha só, e então lhes pareceu sensato rebatizar o colosso ausente de todos os mapas com o nome de Terra de Santa Cruz, porque disso ninguém duvidava: era terra aquilo que pisavam.

O BRASIL NASCEU SOB O SIGNO DA PREGUIÇA. Passou a infância e a adolescência na praia, e esperou 200 anos até criar ânimo e coragem para escalar a muralha verde que separava o mar do planalto, e esperou mais um século antes de aventurar-se pelos sertões ocultos pela floresta indevassada, num esforço de tal forma extenuante que ficou estabelecido que, dali por diante, tanto os aqui nascidos quanto os vindos de fora, e todos os descendentes de uns e de outros, SEMPRE DEIXARIAM PARA AMANHÃ O QUE DEVERIAM TER FEITO ONTEM.

TINHA DE DAR NO QUE DEU. Coerentemente incoerente, o Brasil parido por engano hostilizou os civilizadores holandeses para manter-se sob o jugo do império português, O BRASIL AMALUCADO TEVE COMO PRIMEIRA E ÚNICA RAINHA UMA DOIDA DE HOSPÍCIO, o Brasil safado acolheu o filho da rainha que roubou a matriz na vinda e a colônia na volta, o Brasil preguiçoso foi o último a abolir a escravidão, o Brasil sem pressa foi o último a virar República, O BRASIL CARNAVALESCO TRANSFORMOU A PRÓPRIA HISTÓRIA NUM TREMENDO SAMBA DO CRIOULO DOIDO.

O cortejo dos presidentes, ministros, senadores, deputados federais, governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores aberto em 1889 informa que a troca de regime não mudou a essência da coisa: o Brasil republicano é o Brasil monárquico de terno e gravata, só que ainda mais voraz e mais cafajeste. Extraordinariamente mais cafajeste, informa a paisagem deste começo de século. Passados 500 e poucos anos, os piores herdeiros dos piores degredados promoveram o grande acerto dos  amorais, INSTALARAM-SE NO CORAÇÃO DO PODER E VÃO TORNANDO DECIDIDAMENTE INTRAGÁVEL A GELEIA GERAL BRASILEIRA.

Nascido e criado por devotos da insensatez, o Brasil que teve um imperador que parecia adulto aos 5 anos de idade foi governado durante oito anos por um analfabeto que se porta como moleque irresponsável e agora é presidido por uma avó menos ajuizada que neto de fralda. Com um menino sem pai nem mãe no trono, os habitantes do império da loucura não sentiram medo. COM DOIS SESSENTÕES NO COMANDO, OS BRASILEIROS QUE PENSAM APRENDERAM O QUE É SENTIR-SE SEM PAI NEM MÃE.

O início do terceiro mandato de Lula parece uma continuação dessa biografia em miniatura do Brasil publicada no começo do primeiro mandato de Dilma. Parece mas não é, gritam as mudanças na paisagem ocorridas desde o julgamento do Mensalão. A crise econômica pulverizou de vez a farsa da potência emergente inventada pelo deus dos embusteiros. Ainda há juízes no Brasil, vem reiterando há meses o irrepreensível desempenho de Sérgio Moro. A Polícia Federal e os procuradores federais já provaram que A SEITA NO PODER É UM VIVEIRO DE CORRUPTOS, VIGARISTAS E INCOMPETENTES.

A Operação Lava Jato vai clareando a face escura do país. O PT ESTÁ MORRENDO DE SEM-VERGONHICE. FIGURÕES DO PARTIDO TROCARAM O PALANQUE PELA CADEIA. Logo faltará cela para tanto bandido. A supergerente de araque já virou ex-presidente. O fabricante de postes agoniza nas pesquisas eleitorais.  Nas ruas, nos restaurantes ou no botequim da esquina, OS INDIGNADOS AMPLAMENTE MAJORITÁRIOS EXIGEM O FIM destes tempos de tal forma infames que uma Mãe dos Ricos pôde prosperar anos a fio disfarçada de Pai dos Pobres.

A nudez do reizinho quase setentão mostrou que o filho de uma migrante nordestina é um multimilionário pai de multimilionários. Multidões de crédulos vocacionais descobriram a tapeação: o maior dos governantes desde Tomé de Souza era a fantasia que camuflava o guloso camelô de empreiteira. Lula não demorará a entender que desemprego cura abulia, que os velhos truques não funcionam mais, E O QUE DEVERIA TER SIDO UMA AULA DE ESPERTEZA FOI UM TIRO NO PÉ.

Ao regressar a Brasília, ficou mais perto de Curitiba. O início do terceiro mandato vai antecipar a extrema-unção da Era da Canalhice.

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - INDIGNADO COM AS MAZELAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS, APARECE-NOS A DO MORALISMO PROPRIAMENTE DITO. DAÍ, FICAMOS A NOS PERGUNTAR: SERÁ QUE É VERDADE MESMO QUE O FILHO DO LULA ANDA VENDENDO MEDIDAS PROVISÓRIAS DE INCENTIVOS FISCAIS PARA AS MONTADORAS DE AUTOMÓVEIS?!?!?! CASO TAMANHA E CAVALAR ABERRAÇÃO, TENHA ALGUM LASTRO OU FUNDO DE VERDADE VEM À TONA OU A FLOR DA PELE O NOSSO FUROR DE IRRITAÇÃO: A QUE GRAU DE DEGRADAÇÃO MORAL, BAIXEZA, CANALHICE, SABUJICE E DEPRAVAÇÃO ESTE PAÍS CHEGOU...







sexta-feira, 2 de outubro de 2015

22 SOLDADOS DO PMDB ESTÃO NA LINHA DE FRENTE. ATRÁS DELES 200 MILHÕES DE PESSOAS...




Antes mesmo de ser anunciada formalmente, a reforma ministerial de Dilma Rousseff sofreu seu primeiro revés. Em manifesto divulgado nesta quinta-feira, 22 deputados do PMDB desautorizaram os acertos firmados pelo líder Leonardo Picciani (RJ) para obter da presidente vagas adicionais na Esplanada. O grupo rebelde corresponde a 33% da bancada do PMDB na Câmara, composta de 66 deputados.


“Discordamos de qualquer negociação de cargos no governo, a qualquer título”, anota o texto assinado por um terço da representação do PMDB na Câmara. “Não é com esse tipo de atitude que a profunda crise geral deve ser enfrentada, e sim com posturas que recuperem a credibilidade perdida.”


Os signatários do documento deixam claro que não se deixarão influenciar pela reforma de Dilma. “Nosso posicionamento em plenário não dependerá desse tipo de barganha por cargos. Temos um só compromisso que é com a nossa consciência, com o Brasil, respeitando a vontade da população, expressa mais de uma vez nas pesquisas e nas ruas do nosso país.”


Concebida com o propósito de atenuar o risco de abertura de um processo de impeachment na Câmara, a reforma de Dilma tinha na bancada de deputados federais do PMDB seu principal alvo. Para contornar a aversão que Eduardo Cunha nutre pelo Planalto, Dilma converteu o líder Leonardo Picciani em seu interlocutor preferencial. Em troca do apoio unitário de sua bancada, Picciani arrancou de Dilma duas pastas: a da Saúde e, provavelmente, a de Ciência e Tecnologia. Com seu manifesto, os 22 rebeldes informam que a presidente da República pode estar comprando do líder do PMDB um terreno na Lua.



VAI ABAIXO A INTEGRA DO MANIFESTO:



Nosso país sofre uma das mais graves crises econômicas de sua história. Ela é resultante de escolhas erradas das politicas de Governo, e traz de volta demônios que a Naçāo imaginava exorcisados: inflaçāo, desemprego, desindustrializaçāo e total desarranjo das contas públicas.


A crise ética avilta a Nação! A crise política alterna a condição de causa e efeito do quadro emergencial que vivemos agora. Tais crises estão ainda no seu início. Na raiz de tudo está uma condução do país errática, desacreditada  e que se enfraquece a cada dia. Agora o Governo, sem apontar um caminho claro, rende-se a um jogo político pautado pela pressão por cargos, num leilão sem qualquer respaldo em projetos ou propostas, sem conseguir apontar um horizonte de esperança para o povo brasileiro.


Diante desse quadro, nós integrantes da bancada do PMDB, nos manifestamos  no
anseio  de que o nosso partido seja chamado à reflexão e ofereça outro tipo de contribuição ao Brasil:


1. Embora participando da base do governo federal, nos últimos anos, e tendo o vice-presidente da República, o PMDB nunca foi sequer convidado a participar das decisões governamentais que levaram a essas crises. As decisões políticas estratégicas nacionais, ao longo desses últimos anos , foram tomadas exclusivamente pelo PT, determinando a situação atual.


2. Discordamos de qualquer negociação de cargos no governo, a qualquer título. Não é com esse tipo de atitude que a profunda crise geral deve ser enfrentada, e sim com posturas que recuperem a credibilidade perdida.


3. Nosso posicionamento em plenário não dependerá desse tipo de barganha por cargos. Temos um só compromisso que é com a nossa consciência, com o Brasil, respeitando a vontade da população, expressa mais de uma vez nas pesquisas e nas ruas do nosso país.


4. queremos, dentro do Partido e com a sociedade, debater e apontar soluções para o país, que reduzam a máquina pública e retomem o desenvolvimento econômico e social para os brasileiros.


Assinam o documento: Alceu Moreira (RS), Baleia Rossi (SP), Carlos Marun (MS),Celso Maldaner (SC), Darcísio Perondi (RS), Dulce Miranda (TO), Edinho Bez (SC),Flaviano Melo (AC), Geraldo Resende (MS), JARBAS VASCONCELOS (PE), José Fogaça (RS), Josi Nunes (TO), Laudívio Carvalho (MG), Lúcio Vieira Lima (BA),  Mauro Mariani (SC), Osmar Serraglio (PR), Osmar Terra (RS), Rogério Peninha Mendonça (SC), Ronaldo Benedet (SC), Roney Nemer (DF), Valdir Colatto (SC) e Vitor Valim (CE).




@@@Blog Josias de Souza - (As imagens e a manchete não fazem parte do texto original)