sábado, 20 de fevereiro de 2016

LULA SERÁ PRESO E O PT EXTINTO

Depois de editar fanfic como matéria jornalística na edição da semana que se finda a revista Veja que chega às bancas neste sábado traz o que pode ser qualificado de reportagem-bomba. A matéria de capa é realmente exclusiva e bombástica com sugestivo título: O "Chefe" e a "Madame".
E, como não poderia deixar de ser, reporta o diálogo entre os empreiteiros do petrolão sobre as obras de reformas no Tríplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. 
E não é só isso. Os diálogos flagrados pela polícia revelam que os empreiteiros do petrolão falam sobre as exigências de Lula e Marisa Letícia nas reformas das duas propriedades e se referem ao Lula como "Chefe".
Com muita propriedade O Antagonista observa que "dá para entender o esforço de Lula para evitar o depoimento no Ministério Público. O que ele diria ao ser confrontado com essas evidências?"
Veja que vinha encalhando nas bancas e até mesmo nas edição digital ao dar a volta por cima deverá esgotar-se rapidamente nas bancas se antes disso Lula não enviar seus bate-paus para recolher a edição. Já os leitores assinantes da edição digital poderão congestionar o tráfego tendo em vista que a internet brasileira é mambembe, aliás, todo esse atraso tecnológico do Brasil se deve ao desgoverno de Lula e seus sequazes.
Seja como for os fatos estão exposto. E com provas irrefutáveis, a mostrar que o jornalismo ainda ainda sobrevive, inclusive na redação de Veja sob ameaça permanente do indigitado passaralho que recentemente derrubou alguns bons jornalistas do Grupo Abril.
Felizmente as pautas de fanfics bundalelês esquerdistas desta feita perderam. Os leitores ganharam; o Brasil ganhou. Sente-se no ar o agradável odor da verdade. Isto significa que nem tudo está perdido. Na verdade é possível intuir com apreciável margem de certeza que a Operação Lava Jato possui um estoque de informações muito relevantes, fato que pode mudar o Brasil para sempre. E mudar para sempre significa a extinção do PT num primeiro momento e, num segundo, a eliminação de todos os partidos de viés comunista que estão atados ao Foro de São Paulo. Otimismo nunca fez mal a ninguém.
A seguir um aperitivo da reportagem-bomba de Veja.
@@@ - Blog do Aluízio Amorim


O 'CHEFE' E A 'MADAME'

Em fevereiro de 2014, as obras do Edifício Solaris, no Guarujá, tinham acabado de ser concluídas. A OAS era a empreiteira responsável. O apartamento 164-A, embora novo em folha, já passava por uma reforma. Ganharia acabamento requintado, equipamentos de lazer, mobília especialmente sob encomenda e um elevador privativo. Pouca gente sabia que o futuro ocupante da cobertura tríplex de frente para o mar seria o ex-presidente Lula. Era tudo feito com absoluta discrição. Lula, a esposa, Marisa Letícia, e os filhos visitavam as obras, sugeriam modificações e faziam planos de passar o réveillon contemplando uma das vistas mais belas do litoral paulista. A OAS cuidava do resto. Em fevereiro de 2014, a reforma do sítio em Atibaia onde Lula e Marisa descansavam nos fins de semana já estava concluída. O lugar ganhou lago, campo de futebol, tanque de pesca, pedalinhos, mobília nova. Como no tríplex, faltavam apenas os armários da cozinha.
Os planos da família, porém, sofreram uma mudança radical a partir de março daquele ano, quando a Operação Lava-Jato revelou que um grupo de empreiteiras, entre elas a OAS, se juntou a um grupo de políticos do governo, entre eles Lula, para patrocinar o maior escândalo de corrupção da história do país. As ligações e as relações financeiras entre Lula e a OAS precisavam ser apagadas. Como explicar que, de uma hora para outra, o tríplex visitado pela família e decorado pela família não pertencia mais à família? Teria havido apenas uma opção de compra. O mesmo valia para o sítio de Atibaia - reformado ao gosto de Lula, decorado seguindo orientações da ex-primeira-dama e frequentado pela família desde que deixou o Planalto. Em 2014, os Lula da Silva passaram metade de todos os fins de semana do ano no sítio de Atibaia.
Por que Lula e Marisa deram as diretrizes para as reformas no tríplex do Guarujá e no sítio de Atibaia se não são seus donos? Por que a OAS, que tem seu presidente e outros executivos condenados por crimes na Operação Lava-Jato, gastou milhões com Lula? O Ministério Público acredita que está chegando perto das respostas a essas perguntas - a que o próprio Lula se recusou a responder, evadindo-se do depoimento que deveria prestar sobre o assunto na semana passada. Para o MP, Lula se valeu da construtora e de amigos para ocultar patrimônio. Os investigadores da Lava-Jato encontraram evidências concretas disso. Mensagens descobertas no aparelho celular do empreiteiro da OAS Léo Pinheiro, um dos condenados no escândalo de corrupção da Petrobras, detalham como a empresa fez as reformas e mobiliou os imóveis do Guarujá e de Atibaia, seguindo as diretrizes do "chefe" e da "madame" - Lula e Marisa Letícia, segundo os policiais.
Em fevereiro de 2014, Léo Pinheiro era presidente da OAS, responsável pela condução de um império que já teve quase 70 000 trabalhadores, em 21 países, construindo plataformas de petróleo, hidrelétricas, estradas e grandes usinas. Àquela altura, porém, ele estava preocupado com uma empreitada bem mais modesta. A instalação de armários de cozinha em dois locais distintos: Guarujá e Atibaia - a "cozinha do chefe". O assunto, de tão delicado, estava sendo discutido com Paulo Gordilho, outro diretor da empreiteira, que avisa: "O projeto da cozinha do chefe está pronto". E pergunta se pode marcar uma reunião com a "madame". Pinheiro sugere que a reunião aconteça um dia depois e pede ao subordinado que cheque "se o do Guarujá está pronto". Seria bom se estivesse. Gordilho responde que sim. No dia seguinte, o diretor pergunta a Léo Pinheiro se a reunião estava confirmada. "Vamos sair a que horas?", quer saber. "O Fábio ligou desmarcando. Em princípio será às 14 hs na segunda. Estou vendo, pois vou para Uruguai", responde o presidente da empreiteira.
Para a polícia, os diálogos são autoexplicativos. No início de 2014, a OAS concluiu a construção do edifício Solaris, onde fica o tríplex de Lula, o "chefe". A partir daí, por orientação da "Madame", a ex-primeira-dama Marisa Letícia, a empreiteira iniciou a reforma e a colocação de mobília no apartamento, a exemplo do que já vinha fazendo no sítio de Atibaia. "Fábio", segundo os investigadores, é Fábio Luís, o Lulinha, filho mais velho do casal. Em companhia dos pais, ele visitou as obras, participou da discussão dos projetos e, sabe-se agora, era a ponte com a família sempre que Léo Pinheiro e a OAS precisavam resolver detalhes dos serviços. Para não incomodar o "chefe" com assuntos comezinhos, a OAS tratava das minúcias diretamente com Marisa e Lulinha. Léo Pinheiro, o poderoso empreiteiro, fazia questão de ter controle sobre cada etapa da reforma. Quando havia uma mudança no projeto, ele era informado. "A modificação da cozinha que te mandei é optativa. Puxando e ampliando para lateral. Com isto (sic) fica tudo com forro de gesso e não esconde a estrutura do telhado na zona da sala", informa Gordilho. Pela data da mensagem, ele se referia ao projeto do sítio de Atibaia.

O ARSENAL DO JUIZ SÉRGIO MORO: DILMA E SEU VICE DEVEM PERDER OS MANDATOS









QUASE DUAS MIL PÁGINAS DE DOCUMENTOS, ENCAMINHADOS PELO JUIZ DA LAVA JATO AO TSE, INDICAM O USO DE PAGAMENTO DE PROPINA NAS CAMPANHAS DE DILMA POR MEIO DE DOAÇÕES OFICIAIS







Marcelo Rocha
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NOVA FASE 
TSE, que será presidido pelo ministro Gilmar Mendes, deve acatar 
sugestão de Sérgio Moro para ouvir delatores da Lava Jato

Na última semana, veio à tona a informação de que o juiz Sérgio Moro enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em outubro, documentos relacionados à Operação Lava Jato a fim de subsidiar o processo na corte que investiga se dinheiro da corrupção na Petrobras abasteceu o caixa eleitoral da presidente Dilma Rousseff. É crime, se comprovada tal suspeita. E motivo suficiente para a cassação da chapa Dilma-Temer. Num ofício de três páginas, Moro destacou que, em uma de suas sentenças, ficou comprovado o repasse de propinas por meio de doações eleitorais registradas, o chamado caixa oficial. E apontou o caminho que o TSE deve trilhar para atestar o esquema, qual seja: ouvir os principais delatores. O que dá força e materialidade às assertivas de Moro são dez ações penais, anexas ao ofício enviado ao TSE, às quais ISTOÉ teve acesso. O calhamaço, com 1.971 páginas, reúne depoimentos, notas fiscais, recibos eleitorais e transferências bancárias. A documentação reforça que as propinas do Petrolão irrigaram a campanha de Dilma e que o dinheiro foi lavado na bacia das doações eleitorais oficiais. De acordo com as provas encaminhadas por Moro, a prática, adotada desde 2008, serviu para abastecer as campanhas de Dilma em 2010 e 2014.
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Sobre a campanha de 2014, constam dos documentos em poder dos ministros do TSE uma troca de mensagens em que Ricardo Pessoa, da UTC, discute com Walmir Pinheiro, diretor financeiro da empreiteira, detalhes sobre a transferência de R$ 7,5 milhões à campanha de Dilma. As mensagens indicam que as doações da UTC para a candidata à reeleição estavam diretamente associadas ao recebimento de valores desviados da Petrobras, estatal que é tratada por Pinheiro na conversa como “PB”. “RP (Ricardo Pessoa), posso resgatar o que fizemos de doações esta semana?? Ta pesado e não entrou um valor da PB que estava previsto para hj, +/- 5 mm”, questiona o executivo, que foi preso em novembro de 2014 durante a Operação Juízo Final. O dono da UTC concorda: “Ok. Pode”. Na papelada em exame pelo TSE, além das mensagens, há um registro à caneta confirmando os dois repasses de R$ 2,5 milhões à campanha de Dilma em 2014. Em depoimento à Justiça Federal, prestado no ano passado, Pessoa disse que foi persuadido a doar para a campanha à reeleição da presidente, sob pena de ver cancelados contratos milionários da UTC com a Petrobras. Segundo o empreiteiro, diante das pressões, as doações oficiais – via caixa um – para a campanha de Dilma foram acertados em R$ 10 milhões, mas apenas R$ 7,5 milhões foram pagos. A parte restante não foi depositada porque o empresário acabou preso pela Operação Lava Jato em novembro de 2014. Em setembro do ano passado, Pessoa esteve na Justiça Eleitoral para prestar depoimento, mas permaneceu em silêncio em razão das restrições impostas pelo acordo de colaboração firmado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mas em petição o PSDB, por meio de seus advogados, insiste para que este material, envolvendo o dono da UTC, seja considerado pelo TSE.
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E AGORA, TSE?
Para Sérgio Moro, tribunal deve ouvir delatores que confirmaram fraude eleitoral
Houve condenação em três das dez ações penais encaminhadas por Moro à Justiça Eleitoral. Especialistas ouvidos por ISTOÉ fazem o seguinte raciocínio: as mesmas provas que serviram para condenar quem pagou propina, e quem intermediou o pagamento, também devem servir para condenar quem se favoreceu do propinoduto. Um dos processos encaminhados por Moro implica severamente a primeira campanha de Dilma e ilustra o funcionamento do esquema. Trata-se do processo em que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi condenado por organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a sentença assinada por Moro, comprovou-se que dinheiro ilícito foi lavado pelos acusados na forma de doação partidária. Entre 2008 e 2012, empresa ligada ao Grupo Setal, do delator Augusto Mendonça, repassou R$ 4,25 milhões ao diretório nacional do PT, dos quais R$ 1,6 milhão entre janeiro e julho de 2010, ano em que Dilma foi eleita presidente da República.
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“Augusto Mendonça esclareceu que fez essas supostas “doações”, que eram pagamentos de propina, a pedido de Renato Duque (ex-diretor de Serviços da Petrobras) e com o auxílio de João Vaccari”, afirmaram os procuradores da República que integram a força-tarefa da Lava Jato no Paraná. “Cada pagamento era deduzido do montante de propina devido. O momento das propinas e os valores eram indicados por Renato Duque, enquanto as contas e Diretórios do PT que recebiam os pagamentos eram indicados por João Vaccari.” De acordo com os representantes do Ministério Público Federal, os repasses ao PT ocorrem em datas próximas a pagamentos liberados pela Petrobras aos consórcios Interpar e Intercom, dos quais faziam parte empresas do Grupo Setal. Segundo a documentação enviada pelo juiz da Lava Jato, as doações ao Diretório Nacional do PT foram feitas por empresas controladas por Augusto Mendonça, entre elas a PEM Engenharia.
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Logo depois que a Petrobras efetuou pagamentos ao consórcio de empresas que integravam a Setal, foram realizadas quatro doações nos dias 7, 8, 9 e 10 de abril de 2010. Há registros de todas elas. Um dos recibos, ao qual ISTOÉ teve acesso, atesta o repasse de R$ 50 mil no dia 7 de abril de 2010 para o Diretório Nacional petista, responsável por centralizar as doações destinadas à campanha de Dilma. Ainda de acordo com o material disponibilizado por Moro ao TSE, “analisando as doações, chama a atenção que, para alguns períodos, eles aparentam ser alguma espécie de parcelamento de uma dívida, como as doações mensais de R$ 60.000,00 entre 06/2009 a 01/2010 ou entre 04/2010 a 07/2010”. Nos anexos da Lava Jato, obtidos por ISTOÉ, há os comprovantes de transferências bancárias pela Setal no valor de R$ 60 mil por meio da modalidade TED.
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As evidências do pagamento de propina à campanha petista por meio de doações oficiais aparecem ainda no processo criminal, anexado por Moro, em que são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro o ex-ministro José Dirceu e executivos da Engevix, empreiteira acusada de fazer parte do cartel que fraudou licitações da Petrobras. Em delação premiada, um dos donos da empresa, Gerson Almada afirmou que, a pedido do lobista Milton Pascowitch, ligado a Dirceu, efetuou doações ao PT “nas épocas das eleições ou em dificuldades de caixa do partido”. No conjunto de documentos, em análise pelo TSE a pedido do juiz da Lava Jato, há ainda uma ação em que constam como réus dirigentes da empreiteira Andrade Gutierrez. Nela, os representantes do MPF incluíram um organograma que revela um fluxo de R$ 9 milhões em propina, dos quais R$ 5,29 milhões teriam abastecido as arcas do PT. A iminente revelação das relações do governo petista com a Andrade tira o sono dos auxiliares da presidente. Recentemente, o PSDB, autor de ações contra Dilma na seara eleitoral, ingressou com uma petição no TSE pedindo que o conteúdo da delação premiada dos executivos da Andrade seja enviado à corte eleitoral. Este material promete ser tóxico para o Planalto. É que os executivos da empreiteira prometeram revelar informações sobre pedidos de doações eleitorais para a campanha de Dilma em 2010 e 2014.
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GERENTE DELATOR 
Pedro Barusco, ex-gerente da petrobras, confirmou repasses por meio de Vaccari
Além da ação de impugnação de mandato eletivo, a presidente responde no TSE a duas ações de investigação judicial eleitoral. As acusações atingem a chapa presidencial, incluindo, portanto, o vice, Michel Temer (PMDB-SP). A tendência é a de que a ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do caso, reúna tudo num único procedimento. Cabe à ministra decidir também se leva adiante a sugestão do juiz Sérgio Moro de ouvir delatores da Lava Jato. No tribunal, a expectativa é que os delatores sejam chamados a depor. Entre eles, Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Augusto Mendonça. Os advogados do PSDB articulam estratégia de recorrer ao plenário, caso a relatora ignore os documentos encaminhados por Moro. A defesa de Dilma contesta a admissibilidade das informações relativas à Operação Lava Jato. Um dos principais argumentos apresentados pela defesa da presidente é de que a sugestão de que colaboradores da Lava Jato sejam ouvidos pelo TSE seria uma tentativa de contaminar o julgamento eleitoral a partir de uma investigação já em andamento na Justiça Criminal. Mera firula jurídica. Entre autoridades em direito eleitoral ouvidas pela ISTOÉ é unânime a avaliação de que é, sim, responsabilidade da Justiça Eleitoral analisar casos em que há indicações de abuso de poder econômico e político na arrecadação de fundos de campanha.
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O ex-procurador-geral do Maranhão Ulisses César Martins de Sousa cita o Artigo 14 da Constituição, que prevê o cabimento da ação de impugnação de mandato eletivo quando apresentadas provas de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude. “Portanto, diante dos indícios de irregularidades é perfeitamente cabível o manejo da ação referida visando apurar a licitude – ou ilicitude - das doações eleitorais destinadas à campanha da presidente”, afirma. “Não se trata aqui de examinar o aspecto penal envolvido no exame da licitude de tais doações. A discussão busca apurar se tais doações configuram o abuso de poder econômico e político, que autoriza a cassação dos mandatos eletivos. Tal debate não depende do julgamento das ações penais onde também é apurada a ilicitude dessas doações.” A mesma avaliação é feita pelo sócio fundador do Instituto de Direito Político e Eleitoral (IDPE) e sócio do escritório Tosto e Barros Advogados, Eduardo Nobre. De acordo com ele, o entendimento adotado pela maioria do TSE ao reabrir a ação do PSDB que pede a impugnação dos mandatos de Dilma e Temer revelou que a Corte entende que é de sua alçada a investigação acerca da origem das verbas eleitorais.
Em parecer enviado ao TSE na semana passada, o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, rebateu a alegação dos advogados de Dilma e se manifestou favorável ao compartilhamento das informações da Lava Jato. De acordo com Aragão, é fajuto o argumento do PT de que a documentação não pode ser admitida como prova emprestada. Assim que esse arsenal de informações e documentos for admitido e reconhecido pelos ministros do TSE, a chapa Dilma e Temer correrá sérios perigos.
Colaborou Mel Bleil Gallo 
FOTOS: IGO ESTRELA, AFP PHOTO/EVARISTO SA/AFP/EVARISTO SA; PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS, LINCON ZARBIETTI/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO; PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS; ALAN MARQUES/FOLHAPRESS; AILTON DE FREITAS/AGÊNCIA O GLOBO

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

CARTÃO CORPORATIVO PROVARÁ SE A “QUENGUINHA DE LULA”, ROSE, VIAJOU CLANDESTINA COM O PRESIDENTE, NO AEROLULA...




Por Carlos Newton


A presidente Dilma Roussef, para impedir que Lula se candidatasse em 2014, deu-lhe um xeque-mate, ameaçando divulgar os gastos que a amante dele, Rosemary Noronha, havia feito usando o
CARTÃO CORPORATIVO no Brasil e também no exterior, nas 34 VIAGENS INTERNACIONAIS que fez integrando a comitiva presidencial. Na época, o ex-presidente estava decidido a se candidatar, havia incentivado a criação do movimento “VOLTA, LULA!”, que já mobilizava todo o PT, ia disputar a legenda na Convenção Nacional do Partido, que se realizaria em junho, e venceria com a maior facilidade.


A presidente Dilma não tinha a menor chance na Convenção, mas guardava uma carta na manga e usou contra Lula. Se ela realmente divulgasse as compras realizadas com o cartão corporativo pela então chefe do Gabinete da Presidência da República em São Paulo,
ROSEMARY NORONHA, que funcionava como uma espécie de “SEGUNDA-DAMA” nas viagens de Lula ao exterior, o efeito seria sinistro, Lula fatalmente perderia a eleição contra Aécio Neves, Marina Silva ou Eduardo Campos.

Na época, os jornalistas tentaram descobrir como
ROSE usava o cartão corporativo, mas o Planalto alegou que essas informações tinham de ser mantidas em segredo. O repórter Thiago Herdy, de O Globo, não se conformou e entrou na Justiça. O resultado é que o mandado de segurança 20.895 foi aceito e em breve serão reveladas todas as compras realizadas por ROSE COM O CARTÃO CORPORATIVO, no período de 2003 a 2010.


INTERESSE COLETIVO


O julgamento no Superior Tribunal de Justiça foi em 12 de dezembro de 2014, tendo como relator o ministro Napoleão Nunes Maia. Seu parecer assinalou que o não fornecimento dos documentos e informações a respeito dos gastos efetuados com cartão corporativo
“CONSTITUI ILEGAL VIOLAÇÃO AO DIREITO LÍQUIDO E CERTO DO IMPETRANTE, DE ACESSO À INFORMAÇÃO DE INTERESSE COLETIVO”, assegurado pela e regulamentado pela Lei de Acesso à Informação.


O acórdão do STJ acrescentou que
“INEXISTE JUSTIFICATIVA PARA MANTER EM SIGILO AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS, POIS NÃO SE EVIDENCIA QUE A PUBLICIDADE DE TAIS QUESTÕES ATENTE CONTRA A SEGURANÇA DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA OU DE SUAS FAMÍLIAS”, salientando que a transparência das ações governamentais deve ser um comportamento constante e uniforme, pois a divulgação dessas informações seguramente contribui para evitar episódios lesivos. Por fim, determinou “a prestação das informações relativas aos gastos efetuados com o cartão corporativo do Governo Federal, utilizado por ROSEMARY NÓVOA DE NORONHA, com as discriminações de tipo, data, valor das transações e CNPJ/Razão social dos fornecedores“.


PLANALTO  RECORRE…


A presidente Dilma mandou a Advocacia-Geral da União retardar ao máximo a divulgação das compras feitas por ROSE. A AGU então apresentou embargos de declaração, pedindo explicações sobre o texto do acórdão, mas foram rejeitados. Na sequência, a AGU ajuizou recurso extraordinário, tentando transferir a decisão do processo para o Supremo Tribunal Federal, sob alegação de que o julgamento do STJ teria sido inconstitucional. No desespero, requereu simultaneamente medida cautelar para que o acórdão tivesse efeito suspensivo, ou seja, não fosse cumprida de imediato a determinação de a Presidência da República divulgar as compras do CARTÃO CORPORATIVO DE ROSEMARY.


A União pegou pesado na defesa de sua tese, recorrendo a uma argumentação que chega às raias do ridículo e do delírio. De início, alegou que o sigilo do cartão corporativo de ROSEMARY era “imprescindível à segurança da Presidência da República e, por consequência, do Estado“. Em seguida, advertiu que a divulgação do cartão corporativo “colocará imediatamente em risco a segurança do Presidente e do Vice-Presidente da República e seus familiares“, como se Dilma Rousseff, Michel Temer e suas famílias tivessem alguma coisa a ver
COM AS ESTRIPULIAS MATRIMONIAIS DO CIDADÃO LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA.


STJ MANDA CUMPRIR

Pelo Regimento do STJ, quem examina esses recursos é a vice-presidente, ministra Laurita Vaz. Em sua mais recente decisão, a 15 de outubro último, a magistrada mandou cumprir o acórdão, mas levou em conta o voto divergente da ministra Assussete Magalhães, que levantou a possibilidade de que a divulgação de dados posteriores ao ano de 2010 pudesse estar vedada pela Lei 12.527/2011, por dizer respeito ao mandato da atual Presidente da República, iniciado em primeiro de janeiro de 2011. A relatoria Laurita Vaz seguiu esse entendimento e não quis misturar os mandatos de Lula e Dilma, ao emitir sua decisão: “Ante o exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido liminar, tão somente para impedir a divulgação de dados de utilização do cartão corporativo de ROSEMARY NÓVOA DE NORONHA posteriores a primeiro de janeiro de 2011. Citem-se os Requeridos para oferecer contestação”.



SERIA ROSE CLANDESTINA


Como não há efeito suspensivo na decisão do STJ e os requeridos são o jornalista Thiago Herdy e a Infoglobo, o acórdão terá de ser imediatamente cumprido, logo que for publicado. Portanto, as compras do cartão corporativo da ex-servidora Rosemary Noronha serão divulgadas de 2003 a 2010, ficando de fora apenas o período de 1º de janeiro de 2011 até o 24 de outubro de 2012, quando enfim a
SEGUNDA-DAMA foi demitida da chefia de Gabinete da Presidência da República em São Paulo, em função do escândalo causado pela Operação Porto Seguro, desfechada em novembro de 2011 pela Polícia Federal, para investigar corrupção em agências reguladoras. Detalhe fundamental: o mais importante, na revelação dos extratos do cartão corporativo, será a confirmação ou o desmentido das informações de que, EM ALGUMAS DAS 34 VIAGENS INTERNACIONAIS QUE FEZ ACOMPANHANDO LULA, A SERVIDORA ROSEMARY NÓVOA DE NORONHA teria viajado clandestinamente, sem ter seu nome na lista oficial dos passageiros do Aerolula. Esta é a grande questão.


PROCESSO  CONTRA  ROSE

Além do explosivo cartão corporativo, há o processo a que
ROSE responde por corrupção passiva, tráfico de influência e falsidade ideológica, tendo sido recentemente denunciada pelo Ministério Público Federal também por improbidade administrativa.

Segundo a Polícia Federal, o esquema viabilizava a negociação de pareceres técnicos com a ajuda de servidores de diferentes esferas da República, como o número dois da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda. Foram denunciados pelo Ministério Público Federal 24 envolvidos. E o relatório da PF destacou a atuação de
ROSEMARY COMO UM BRAÇO DE INFLUÊNCIA POLÍTICA NA ESTRUTURA DA QUADRILHA.


Embora tenha sido demitida, junto com a filha
MIRELLE, que também fora contratada no governo Lula para cargo comissionado na Agência Nacional da Aviação Civil, ROSEMARY continua morando na mesma cobertura no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo. Seus bens continuam bloqueados, mas já não tem a obrigação de comparecer todo mês à Justiça Federal em São Paulo, para mostrar que não fugiu do país. Pode circular a vontade, mas sai muito pouco de casa, a pedido de Lula, que não deixa a antiga companheira  passar necessidades.




PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - INTELIGÊNCIA MILITAR REVELA QUE ROSE ERA A “MULHER INVISÍVEL” QUE NEGOCIAVA DIAMANTES AFRICANOS NA EUROPA” "ROSEMARY TERÁ DE EXPLICAR COMO UTILIZAVA UM PASSAPORTE EXCLUSIVO DE MEMBROS DO PRIMEIRO ESCALÃO GOVERNAMENTAL PARA VIAGENS DE NEGÓCIO AO EXTERIOR QUE FAZIA SEM A PRESENÇA DO AMIGO LULA. SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA DAS FORÇAS ARMADAS RECEBERAM INFORMES DE QUE ROSE PARTICIPARIA DE NEGÓCIOS COM DIAMANTES EM PELO MENOS CINCO PAÍSES: BÉLGICA, HOLANDA, FRANÇA, INGLATERRA E ALEMANHA. AS PEDRAS PRECIOSAS SERIAM ORIGINÁRIAS DE NEGÓCIOS OCULTOS FEITOS PELA CÚPULA PETRALHA NA ÁFRICA, PRINCIPALMENTE ANGOLA. TAL INFORMAÇÃO TAMBÉM FOI PASSADA À PGR PELOS MILITARES.

EXÉRCITO DE STÉDILE JÁ ESTÁ NA RUA PARA DEFENDER LULA

O radicalismo defendido por Lula
conduz a cenas como esta


Por Carlos Newton


No ano passado, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um explosivo discurso no auditório da Associação Brasileira de Imprensa, atacando os defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff e ameaçando colocar as ruas o exército do Stédile, ele não estava falando de brincadeira. A ameaça era real e começou a ser concretizada naquele exato momento. Enquanto Lula discursava no sétimo andar, em frente à ABI um grupo de militantes petistas agredia manifestantes que traziam faixas e cartazes a favor do afastamento de Dilma.

Quando Lula falou em “EXÉRCITO” do João Pedro Stédile, que inclusive estava presente ao evento na ABI, na verdade estava se referindo à massa de apoio ao PT, que abrande grande número de movimentos sociais, sindicatos e centrais.

Lula não se considera apenas “FILHO DO BRASIL, como é descrito no filme de Fábio Barreto, cujos pais Luis Carlos e Lucy Barreto também estavam presentes ao evento na ABI e se mostravam visivelmente incomodados com o radicalismo assumido pelo ex-presidente. O fato é que, do alto de sua megalomania, Lula já se considera o dono do Brasil, e está agindo como tal.


NA BARRA FUNDA


O enfrentamento desta manhã de quarta-feira, diante do Forum da Barra Funda, em São Paulo, é o segundo capítulo de uma novela que não tem prazo para acabar. A cada vez que Lula for intimado para depor, os movimentos sociais, o MST, as centrais e os sindicatos estarão nas ruas, com o único e exclusivo objetivo de tumultuar o ambiente e evitar que os inquérito e as ações judiciais prossigam normalmente. Querem melar o jogo, como se dizia antigamente.

Como a Justiça não parece disposta a se curvar diante do autoritarismo lulopetista e existem muitos setores da sociedade que não aceitam esse tipo de manobra para garantir a impunidade de Lula, é claro que a situação só tende a se radicalizar, com o fortalecimento do coro dos sectários que defendem a volta do regime militar, o que representaria uma humilhação internacional de um país como o Brasil.

Lula sabe levantar as massas e verdadeiramente se considera acima da lei e da ordem. É aí que mora o perigo.



Investigação sobre Lula e d. Marisa está de acordo as regras

'Promotor diz que obedece às regras do Conselho e Lula tem de depor'

Por Márcio Pinho

O promotor Cássio Conserino, que tomaria o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (17) sobre um triplex em Guarujá (SP), afirmou que pedirá revisão da decisão que suspendeu a declaração de Lula e da mulher dele, Marisa Letícia.

“Os promotores de Justiça condutores da presente investigação criminal levarão informações e documentos ao CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público], a fim de obter urgente revisão e reversão da decisão preferida, para que possam cumprir o objetivo de apurar os graves fatos envolvendo pessoas que se consideram acima e à margem da lei, algo que não pode ser subtraído da honesta sociedade civil brasileira”, diz nota lida pelo promotor.

Para Conserino, a decisão de suspender a audiência, tomada por um integrante do conselho, “prejudica o trâmite da investigação criminal”. “Os promotores de Justiça ressalvam, com veemência, que o ilustre conselheiro do CNMP certamente foi induzido em erro pelo DD [autor do pedido]”, diz nota lida pelo promotor.

O deputado petista Paulo Teixeira (SP) foi quem pediu o cancelamento da audiência. Ele criticou a distribuição do caso. As suspeitas sobre o triplex são apuradas na 5ª Vara Criminal da 1ª Promotoria de São Paulo, mas o procurador Cássio Cesarino, que convocou Lula para o depoimento, é da 2ª Vara.

[A revisão da decisão deve] cumprir o objetivo de apurar os graves fatos envolvendo pessoas que se consideram acima e à margem da lei, algo que não pode ser subtraído da honesta sociedade civil brasileira”


NÃO HOUVE TRANSGRESSÃO


A nota lida por Conserino, que é assinada também pelos promotores Fernando Henrique Araújo, José Reinaldo Carneiro e José Carlos Blat, afirma que a investigação respeita as regras do próprio CNMP.

O texto cita o artigo terceiro da Resolução número 13/06, que prevê que o procedimento investigatório criminal poderá ser instaurado de ofício por qualquer meio pelos membros do Ministério Público, que poderão prosseguir à frente do procedimento “até a distribuição da denúncia ou promoção de arquivamento em juízo”.

A afirmação é uma resposta à alegação feita pelo deputado Paulo Teixeira de que houve violação do princípio do promotor natural na investigação em questão.


NOTA DO PROCURADOR-GERAL


O procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, também divulgou nota afirmando que a Constituição reserva ao CNMP a fiscalização do Ministério Público no âmbito administrativo. O conselho não deveria, segundo esse entendimento, interferir na condução dos trabalhos dos promotores.

“Compreende que a Constituição ao reservar ao CNMP o controle externo quanto à atividade administrativa do Ministério Público, exclui de seu âmbito a interferência nas funções de execução, entendimento já consolidado no âmbito daquele próprio colegiado”

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

MILITARES SE IRRITAM COM NOMEAÇÃO DE COMUNISTAS EM CHEFIAS




APARELHAMENTO NA DEFESA: PARTIDO DE ALDO “APARELHA” DEFESA E IRRITA MILITARES


Jornalista Cláudio Humberto

Irritou as Forças Armadas a nomeação da ex-deputada PERPÉTUA ALMEIDA (PC do B) para o cargo de SECRETÁRIA DE PRODUTOS DO MINISTÉRIO DA DEFESA. Eles convivem bem com Aldo Rebelo, também comunista, pelas qualidades pessoais do ministro, mas o “APARELHAMENTO” vem sendo considerado “PROVOCAÇÃO”. O PCdoB foi o partido da GUERRILHA DO ARAGUAIA, o mais sério conflito armado enfrentado pelo regime militar. PERPÉTUA ALMEIDA vai ganhar R$ 13,9 mil. O comandante do Exército, general Villas Boas, 50 ANOS DE SERVIÇO, recebe R$ 14,2 mil ao mês. A ex-deputada PERPÉTUA ALMEIDA tem outro “PROBLEMA” com a caserna: é dela o projeto que exclui militares dos benefícios da Lei da Anistia. O antecessor de Perpétua não sobreviveu à pressão dos militares, Murilo Marques Barbosa recebia salário ainda maior: R$ 30,5 mil.