quarta-feira, 1 de junho de 2016

JUIZ SÉRGIO MORO JÁ TEM PROVAS ABUNDANTES CONTRA LULA, MAS AINDA NÃO PODE PRENDÊ-LO


Lula já sabe que sua prisão é apenas uma questão de tempo
Carlos Newton
O ex-presidente Lula da Silva, como é conhecido no exterior, está deprimido, chora muito, não tem ânimo para nada. Faltou aos dois últimos eventos organizados pelo PT, parece estar jogando a toalha, arrependido de ter indicado e elegido Dilma Rousseff à Presidência da República, circunstância que veio a causar não somente a maior crise da história do país, como também a derrocada do PT e da outrora próspera família Lula da Silva, conforme se constata com a evolução do quadro político e das investigações da Lava Jato.
O juiz Sérgio Moro, apesar de ainda jovem para os padrões da magistratura, conseguiu acumular grande experiência com o processo do Banestado. Aprendeu a agir na hora certa e a se livrar das armadilhas armadas por policiais corruptos e por advogados ardilosos.
Seus despachos e sentenças têm precisão cirúrgica e conseguiu inovar a Justiça brasileira, ao decretar prisão preventiva de criminosos sem antecedentes, com residência conhecida e representados por advogados, e sem trânsito em julgado.
Poucas decisões de Moro foram reformadas nas instâncias superiores – Tribunal Regional federal, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. Uma delas foi a libertação indevida do diretor da Petrobras Renato Duque, que Moro voltou a trancafiar logo em seguida, e estamos conversados.
MUDANDO A LEI
Foi o obstinado exemplo do juiz Moro que fez o Supremo enfim determinar, à margem da lei, a prisão de todo condenado em segunda instância, acabando com a farra do boi do trânsito em julgado, que vinha mantendo à solta até mesmo bárbaros homicidas.
É um importantíssimo avanço processual, que o pais fica devendo ao juiz Sérgio Moro. Para complementar essa luta incessante contra a impunidade, falta agora que o Congresso entre na briga e ponha fim ao extravagante instituto da prescrição da pena por decurso de prazo.
Essa excrescência não pode se eternizar. Ninguém se torna inocente porque os anos se passaram e não se descobriu a prática de outros crimes. Isso não pode ser chamado de justiça, é apenas uma espécie de consagração do crime perfeito, que só é punido por algum tempo.
É claro que o instituto da prescrição não deve ser abolido para crimes leves, não vamos regredir. Mas crimes graves não merecem perdão.
MORO TORTURA LULA
A estratégia do juiz paranaense Moro está torturando Lula. A depressão que o ex-presidente sofre tem motivos reais. Quando tentou o golpe da nomeação para ministro, foi Moro que habilmente desfez a manobra, ao divulgar o áudio da gravação do diálogo entre Lula e Dilma Rousseff.
Ao tomar essa arriscadíssima iniciativa, Moro andou sobre o fim da navalha, colocou em risco a própria carreira, mas defendeu o interesse nacional e a Procuradoria e o Supremo não tiveram coragem de ficar contra o juiz federal.
A situação de Lula é desesperadora. Com as delações premiadas de pessoas realmente próximas a ele, como Léo Pinheiro, Marcelo Odebrecht, José Carlos Bumlai e Delcídio Amaral, o ex-presidente já sabe que não tem escapatória.
PROVAS ABUNDANTES
As provas contra Lula e um de seus filhos, o caçula Luís Cláudio, já são abundantes. Não há criminalista que dê jeito, e foi por isso que o famoso advogado Nilo Batista tirou logo o time de campo. Lula está sendo defendido pelo compadre Roberto Teixeira, que também está sendo investigado pela Lava Jato. Mas o juiz Moro ainda não pode decretar a prisão, porque o inquérito está retido com o procurador-geral Rodrigo Janot.
Lula está cada vez mais sozinho. Sabe que sua prisão é apenas uma questão de tempo. Da mesma forma que Dilma Rousseff está confinada no Palácio da Alvorada, Lula fica cada vez mais isolado na luxuosa cobertura de São Bernardo, que ninguém sabia que se tratava de dois apartamentos.
Quando os federais chegaram lá para busca e apreensão, tomaram um susto. A parede da sala havia sido derrubada, eram dois apartamentos transformados num só, e Lula alegou que o outro era alugado pertencia a um primo de Bumlai. Agora, em seus depoimentos de delação, o próprio Bumlai está esclarecendo o assunto.
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OPINIÃO – Já ia esquecendo. Há um terceiro apartamento no mesmo prédio que também pertence a Lula, onde fica hospedada a equipe de motoristas e seguranças que protegem sua família, tudo pago pela Presidência da República. Assim que Lula for preso, o apartamento ficará vazio, porque os seguranças e motoristas terão de regressar a Brasília. (C.N.)

terça-feira, 31 de maio de 2016

FARRA DOS CARTÕES: LULA INSTITUCIONALIZOU A MARACUTAIA



Jorge Oliveira

Se o Temer, de fato, pensa em fazer uma administração austera para se diferenciar da bagunça financeira do governo petista, precisa urgentemente acabar com o cartão corporativo e criar uma rubrica para gastos do governo com total transparência. É inadmissível a orgia financeira da presidência da república com o dinheiro do contribuinte. Além dos gastos com alimentação, hotéis de luxo, roupas, flores e bugigangas diversas, a Dilma ainda está amparada pelo sigilo que protege as compras. O Lula determinou, quando exercia o cargo de presidente, que as despesas do governo ficariam em segredo. Ou seja: institucionalizou a maracutaia. E assim, desde então, nenhuma das autoridades de posse do cartão presta contas dos seus gastos.

Afastada do cargo, Dilma continua como se ainda estivesse no comando do país. Só este ano já foram gastos quase 4 milhões de reais. Em 2014, na época da eleição, o governo gastou R$ 64 milhões usando os cartões em todos os órgãos. Apenas a presidência da república torrou R$ 22 milhões (mais de 6 milhões de dólares). Não se conhece no mundo uma mordomia dessa grandeza, onde integrantes da cúpula do governo fazem compras indiscriminadamente com dinheiro público sem a obrigação de prestar contas.

O presidente em exercício parece que pretende moralizar a bagunça. Proibiu, por exemplo, despesas com compras de flores que a Dilma pretendia fazer recentemente para ser recepcionada pelos militantes petistas. É pouco, ou quase nada, mas já é um aceno à moralização. Temer precisa cortar na carne acabando com os cartões de seus principais auxiliares. Enquanto o país vive um momento de caos na economia, com 12 milhões de desempregados, a inflação ameaçando sair dos eixos, as contas públicas fora de controle e os preços dos alimentos nas alturas, ainda existem 11.510 cartões nas mãos de funcionários públicos que farreiam com o nosso dinheiro todo o dia.

O cartão corporativo já foi objeto de escândalo no governo do PT. Descobriu-se, à época, que ministros usavam-no até para comprar tapioca e fazer compras pessoais e íntimas como foi o caso de Orlando Silva, do Esporte. O escândalo ainda arrastou Matilde Ribeiro, da Igualdade Racial, e Altemir Gregolin, da Pesca. Mesmo assim, os cartões voltaram a financiar o luxo dos seus donos porque o PT virou a Casa da Mãe Joana.  

Temer daria um bom exemplo se eliminasse a farra dos cartões e tornassem transparentes os gastos da presidência da república e de seus auxiliares diretos. O povo brasileiro precisa de demonstrações efetivas de que o governo (interino) está sendo vigilante com o seu dinheiro.

Em 2014, a Dilma e a sua equipe gastaram uma media de 24 mil reais por dia usando os cartões, incluindo aí os feriados e fins de semana, no ano em que a presidente passou pouco tempo no comando do país. A despesa foi declarada sigilosa. Ou seja: os gastos estão amparados por uma lei draconiana que só beneficia a quem dela se serve de forma sorrateira e esperta. Como está sob reserva, é difícil saber se o dinheiro está sendo usado em hospedagens, restaurantes, passagens aéreas e locais suspeitos como motéis e casas de massagens, proibidos por lei.

Outra medida que mostraria um governo preocupado com os gastos público seria a de acabar com as viagens dos jatinhos da FAB que cortam o país nos fins de semana levando a bordo ministros e assessores para seus estados. Uma despesa desnecessária já que existem aviões de carreira disponíveis a toda hora para qualquer lugar do Brasil. Aqueles que se envergonham ou temem ser hostilizados  em aeroportos comerciais estão condenados a não exercer cargos públicos.  

O fim dessas mordomias certamente levaria o brasileiro a acreditar que realmente o  país está mudando para melhor. Certamente seria visto com um olhar diferente. Se nada for feito de forma a impedir a evasão do dinheiro do povo, mais cedo ou mais tarde a massa vai novamente às ruas cobrar as mudanças. E dessa vez, as consequências serão imprevisíveis.


Bumlai afirma que fez empréstimo de R$ 12 mi ao PT por medo de invasão de terra


Fernando Castro e Samuel Nunes
O pecuarista José Carlos Bumlai afirmou ao juiz Sérgio Moro em interrogatório nesta segunda-feira (30) que um dos motivos que o levou a ceder o nome para um empréstimo que tinha como destinatário o Partido dos Trabalhadores (PT) foi o medo de invasões de terra. Ele voltou a admitir que emprestou o nome para que R$ 12 milhões fossem repassados ao partido.
Os depoimentos de José Carlos Bumlai e do filho dele, Maurício Bumlai encerraram a fase de interrogatórios do processo. Após o prazo de cinco dias para as defesas fazerem pedido complementares, o juiz pode abrir o prazo para as alegações finais - a última etapa antes da sentença.
Conforme a acusação, a quitação do empréstimo feito no nome de Bumlai junto ao Banco Schahin foi feita através da assinatura de um contrato de US$ 1,6 bilhão entre o Grupo Schahin e aPetrobras para operação do navio sonda Vitória 10.000. O pecuarista também admitiu que a quitação foi fraudada com um contrato falso de venda de embriões de propriedade de Bumlai para o Grupo Schahin.
“Eu, na verdade, cometi um grande erro, levado, conforme disse em depoimento, pela minha situação. Eu era proprietário na época de 210 mil hectares de terra, tudo produtivo. Com o PTassumindo o governo federal, nós éramos um grande alvo para invasões. Eu não falei isso na época por uma questão de receio, mas também porque achei que o empréstimo não ia sair”, falou Bumlai ao juiz nesta segunda.
Ele disse que acredita ter sido procurado para receber o empréstimo por ser amigo de executivos do banco. Das reuniões, afirmou, também participou o então tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Segundo Bumlai, o negócio foi avalizado por Maurício Bumlai, filho dele, e o empréstimo foi concedido. Após o fechamento do negócio, executivos do Banco Schahin questionaram se ele não tinha uma empresa para colocar como intermediária no negócio, para que o dinheiro não fosse diretamente direcionado ao PT. Ele disse então ter indicado o frigorífico de um amigo, que ficou responsável por encaminhar o dinheiro aos destinatários indicados pelo PT.
Apesar de não saber exatamente quem recebeu os recursos, Bumlai disse foi mencionado que R$ 6 milhões seriam usados na campanha do PT para a Prefeitura de Campinas. Sobre o restante, segundo Bumlai, o pretexto era para suprir necessidade de caixa do partido. O PT vem negando essas afirmações desde que Bumlai admitiu o empréstimo, ressaltando que todas as doações recebidas foram estritamente dentro da legalidade e, posteriormente, declaradas à Justiça Eleitoral.
A promessa feita a Bumlai, relatou, era de que o PT cuidaria de quitar os valores com o Bancho Schahin, o que não aconteceu. O pecuarista disse que chegou a dar uma fazenda em garantia para que o banco hipotecasse, mas que a hipoteca não foi feita e a dívida continuou aumentando. “Eu não fiz conta de juros, queria ficar livre do problema”, disse.
Ainda assim, a dívida com o Banco Schahin permaneceu ativa. Ao questionar o Banco Schahim, Bumlai disse ter sido informado que o PT estava com problemas por conta do escândalo do Mensalão. Ele disse ter recebido, então, uma dica de Sandro Tordin, que havia participado na negociação do empréstimo, mas já havia saído do banco.
“Eles estão em negócios com o governo, inclusive Petrobras. O que vai dar eu não sei, mas é uma forma de você colocar o problema novamente”, disse Bumlai. Foi quando ele decidiu procurar João Vaccari Neto, que admitiu a dívida do PT e que iria buscar uma solução. Em uma reunião Vaccari chegou a mencionar a negociação de um navio com o Grupo Schahin.
O juiz perguntou se Bumlai sabia que o contrato serviria para quitar o empréstimo. Ele negou, mas relatou conversa que teve com Vaccari na ocasião. “Ele não me falou com isso quita o empréstimo. Mas como eu estava sendo procurado pra quitar o empréstimo, eu imaginei exatamente isso”, disse.
Segundo Bumlai, ele havia acabado de ser procurado pelo Banco Schahin para fazer o contrato falso de fornecimento de embriões, que, enfim liquidaria a dívida. “Quando foi feita a quitação, quando nós fizemos as contas no final de 2008, na época na verdade a quitação ocorreu em janeiro de 2009. Levamos em conta um preço de embrião bem abaixo daquilo que era nossa média” disse a Moro.
PRISÃO DOMICILIAR
Desde março deste ano, após ter sido diagnosticado com câncer na bexiga, Bumlai cumpre prisão domiciliar. No encerramento do interrogatório desta segunda, ele agradeceu ao juiz Sérgio Moro por ter lhe permitido ir para São Paulo fazer o tratamento contra a doença."Eu não estaria hoje, Excelência, não fosse esse seu ato humano", disse. Ele garantiu ainda ao juiz que falou a verdade no depoimento e pediu misericórida no julgamento.
"Se eu não falar a verdade para o senhor, e um dia o senhor descobrir a verdade,  o senhor vai atrás de mim. Então eu queria pedir de forma encarecida para o senhor: eu estou com uma série de problemas que não vêm ao caso, que não é motivo para eu estar falando isso, apenas estou relatando. Que o senhor seja misericordioso nesse julgamento meu, porque eu tenho muita coisa pela frente para enfrentar, entendeu? O que eu posso dizer para o senhor é o seguinte: o senhor vai estar sempre nas minhas orações", concluiu.
Além deste processo, ele também é investigado na Lava Jato pela reforma de um sítio em Atibaia que era frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a Polícia Federal, parte da obra na propriedade foi paga pelo pecuarista.
"ABENÇOADO POR LULA" 

Bumlai negou afirmação de executivos do Grupo Schahin de que ele havia dito que o negócio envolvendo a operação do navio sonda da Petrobras estava "abençoada" por Lula. A afirmação foi feita em interrogatório por Fernando Schahin.

Segundo Schahin, o pecuarista disse a ele em um evento que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia “abençoado” a celebração de um contrato entre o Grupo Schahin e a Petrobras. Lula também já negou a história.
Fernando Schahin disse ao juiz Sérgio Moro que foi abordado por Bumlai em um evento social, e que o pecuarista o questionou sobre como estavam as negociações com a Petrobras para firmar o contrato. Schahin disse que Bumlai relatou saber do negócio porque tinha relacionamento com o grupo, e que respondeu a ele que tudo caminhava bem.
“Ele me disse que passasse um recado ao pessoal de que o presidente estava abençoando o negócio”, disse Fernando Schahin, ao ser questionado por Moro. Esse relato já havia sido feito por Salim Schahin, tio de Fernando, em acordo de delação premiada. Fernando Schahin afirmou que o empréstimo de R$ 12 milhões não foi abordado na conversa.
"Não, jamais, se o presidente está abenço... Porque eu não procuraria isso então há três, quatro anos atrás, se o presidente... Quem é o presidente pra abençoar? Esse termo abençoar é de religião, não é termo de negócio", respondeu Bumlai ao juiz Sérgio Moro.

Filho mais novo de Lula recebeu propinas que chegaram perto de R$ 10 milhões


Luís Cláudio é mais um “fenômeno” empresarial na família Lula
Deu no Estadão
Ao analisar os dados do sigilo bancário de Luís Cláudio Lula da Silva, o caçula do ex-presidente Lula, a Operação Zelotes descobriu que ele e sua empresa, a LFT Marketing Esportivo, receberam quase R$ 10 milhões. Até agora, se sabia que Luís Cláudio embolsara R$ 2,5 mi da Marcondes & Mautoni, acusada de comprar medidas provisórias. Na verdade, foram perto de R$ 4 milhões. O resto veio de “outras fontes suspeitas”. Os investigadores agora querem saber qual trabalho foi prestado para resultar no recebimento dos demais valores.
A quebra dos sigilos de Luís Cláudio e da empresa dele abrange o período de 2009 a 2015. A LFT foi constituída em 2011. Uma das linhas da investigação é saber se Lula indicou empresas para contratar a firma do filho. O ex-presidente petista também é alvo da Zelotes.
A empresa de Luís Cláudio não tem funcionários registrados, apesar dos valores milionários que recebeu, nem ele possui qualquer expertise em consultoria. O trabalho para a Mautoni foi copiado da internet.
COMPRA DOS CAÇAS
Além das suspeitas sobre compra de medidas provisórias editadas por Lula e Dilma, a Zelotes investiga suposta propina na compra dos caças Gripen, da fabricante sueca Saab, pelo governo Dilma.
Procurada, a assessoria de Luís Cláudio alegou que não localizou os advogados e que teve pouco tempo para comentar o assunto.
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NOTA DE REDAÇÃO DO JORNALISTA CARLOS NEWTON  Ao se tornar corrupto e enriquecer ilicitamente, Lula deu o mau exemplo à família e seu Luís Cláudio agora está todo enrolado na Operação Zelotes. Lula permitiu que o filho caçula, “assessorado” pelo empresário José Carlos Bumlai, acabasse se transformando em falso “consultor de empresas”, ao seguir a trilha de petistas famosos e enriquecidos ilicitamente, como José Dirceu, Antonio Palocci, Erenice Guerra, Fernando Pimentel e Delúbio Soares. Recentemente, até o ex-ministro Guido Mantega montou uma consultoria, mas está difícil arranjar clientes. 

LULA SABIA DAS PROPINAS, DA LADROAGEM E DA SAFADEZA DO MENSALÃO E DO PETROLÃO




A delação premiada do ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) confirma a tese sustentada pela força-tarefa da Operação Lava Jato de que os escândalos da Petrobrás e do mensalão tiveram como origem uma sistemática única de corrupção para compra de apoio político para manutenção do poder com a participação direta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Lula tinha pleno conhecimento de que o mensalão não era 'caixa dois' de eleição, mas sim propina arrecada junto aos órgãos governamentais para que os políticos mantivessem as suas bases eleitorais e continuassem a integrar a base aliada do governo, votando as matérias de interesse do Executivo no Congresso Nacional", disse Corrêa.

O trecho é parte do "Anexo 4" da delação de premiada de Corrêa, com o resumo do tema tratado sobre "suposto envolvimento de Lula nos esquemas de corrupção”. Nele, há um item específico sobre o mensalão - primeiro grande escândalo da era PT no governo federal. Após revelação do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) descobriu-se que o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, comandava a compra de parlamentares da base aliada em troca de apoio político.

Dirceu e Corrêa foram condenados no mensalão, em 2012, em processo final no Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois foram presos em 2013 e acabaram novamente detidos e condenados no escândalo da Lava Jato. O juiz federal Sérgio Moro aplicou a Dirceu a mais longeva pena, nesses dois anos de operação: 23 anos de reclusão.

Corrêa relata as reuniões em que participava do Conselho Político criado por pelo ex-presidente da República, "nas quais sempre estavam presentes o presidente Lula, o ministro José Dirceu, o ministro Antônio Palocci e, depois, o ministro Aldo Rebello e os presidente dos partidos base aliada".

Segundo o delator, que foi presidente do PP, nesses encontros "se discutiam os assuntos que seriam tratados no Congresso Nacional e as dificuldades de vários parlamentares dos partidos presentes". "Muitas dessas dificuldades tratadas estavam umbilicalmente ligadas com o Petrolão, por aquele tempo já havia arrecadação dentro das empresas e órgãos públicos, sobretudo dentro da Petrobras.”

Corrêa afirmou que nos encontros com Lula e seus ministro do "Conselhão" os presidentes ou líderes dos partidos da base aliada "faziam queixas relacionadas às dificuldades que estavam tendo junto aos dirigentes indicados para os cargos federais do governo, os quais não estavam se empenhando em atender às reivindicações dos parlamentares".

"O presidente Lula encarregava o ministro José Dirceu de fazer as cobranças sobre os dirigentes para que atendessem, com mais presteza às solicitações dos partidos". disse. "Em alguns setores as reivindicações eram de arrecadação de propina e, em outros, de interesses políticos, visando o favorecimento dos estados e municípios dos parlamentares", continuou Corrêa em seu depoimento.

Cassado em 2006 na Câmara dos Deputados, a quarentena imposta a Corrêa pela cassação terminou no ano em que foi deflagrada a Lava Jato. Depois de condenado e preso em 2013, o delator cumpria pena em regime semiaberto, em Pernambuco, quando foi detido pela Lava Jato, em abril de 2015 - alvo da 11ª etapa denominada "A Origem".

Para o juiz Sérgio Moro, que comanda a força-tarefa da Lava Jato "a prova do recebimento de propina mesmo durante o processamento da Ação Penal 470 reforça os indícios de profissionalismo e habitualidade na prática do crime, recomendando, mais uma vez, a prisão para prevenir risco à ordem pública".

"(Corrêa) é recorrente em escândalos políticos criminais e traiu seu mandato parlamentar e a confiança que a sociedade brasileira nele depositou", escreveu Moro. "Nem o julgamento condenatório pela mais Alta Corte do País representou fator inibidor da reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito."

Outros alvos da Procuradoria no escândalo mensalão estão no radar da Lava Jato. Entre eles o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-secretário-geral do partido Sílvio Pereira e o publicitário Marcos Valério.

Defesa
Em nota, o Instituto Lula destacou que o ex-deputado Pedro Corrêa já foi condenado pela prática de 72 crimes de corrupção. O instituto classifica de "farsa histórica" a delação do ex-parlamentar.

"Pedro Corrêa foi condenado pelo juiz Sergio Moro a mais de 20 anos de cadeia por ter praticado 72 crimes de corrupção e 328 operações de lavagem de dinheiro. Foi para não cumprir essa pena na cadeia que ele aceitou negociar com o Ministério Público Federal uma narrativa falsa envolvendo o ex-presidente Lula. É repugnante que promotores transcrevam uma farsa histórica em documento oficial e promovam seu vazamento, claramente direcionado a atingir a honra do ex-presidente Lula", diz a entidade em nota.

"Estado de Direito não comporta esse tipo de manipulação, insidiosa e covarde, nem por parte dos agentes públicos nem dos meios de comunicação que dela se aproveitam numa campanha de ódio e difamação contra o ex-presidente Lula", continua o texto.

"O vazamento dessa farsa é mais uma evidência de que, após dois anos de investigação, a Lava Jato não encontrou um fiapo de prova ou sequer indício de participação de Lula nos desvios da Petrobras, porque o ex-presidente sempre agiu dentro da lei. E por isso apelam a delações mentirosas como a do sr. Pedro Corrêa" finaliza a nota.(AE

segunda-feira, 30 de maio de 2016

LULA SABIA DAS PROPINAS, DIZ PEDRO CORRÊA...



A delação premiada do ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) confirma a tese sustentada pela força-tarefa da Operação Lava Jato de que os escândalos da Petrobrás e do mensalão tiveram como origem uma sistemática única de corrupção para compra de apoio político para manutenção do poder com a participação direta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Lula tinha pleno conhecimento de que o mensalão não era 'caixa dois' de eleição, mas sim propina arrecada junto aos órgãos governamentais para que os políticos mantivessem as suas bases eleitorais e continuassem a integrar a base aliada do governo, votando as matérias de interesse do Executivo no Congresso Nacional", disse Corrêa.
O trecho é parte do "Anexo 4" da delação de premiada de Corrêa, com o resumo do tema tratado sobre "suposto envolvimento de Lula nos esquemas de corrupção”. Nele, há um item específico sobre o mensalão - primeiro grande escândalo da era PT no governo federal. Após revelação do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) descobriu-se que o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, comandava a compra de parlamentares da base aliada em troca de apoio político.
Dirceu e Corrêa foram condenados no mensalão, em 2012, em processo final no Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois foram presos em 2013 e acabaram novamente detidos e condenados no escândalo da Lava Jato. O juiz federal Sérgio Moro aplicou a Dirceu a mais longeva pena, nesses dois anos de operação: 23 anos de reclusão.
Corrêa relata as reuniões em que participava do Conselho Político criado por pelo ex-presidente da República, "nas quais sempre estavam presentes o presidente Lula, o ministro José Dirceu, o ministro Antônio Palocci e, depois, o ministro Aldo Rebello e os presidente dos partidos base aliada".
Segundo o delator, que foi presidente do PP, nesses encontros "se discutiam os assuntos que seriam tratados no Congresso Nacional e as dificuldades de vários parlamentares dos partidos presentes". "Muitas dessas dificuldades tratadas estavam umbilicalmente ligadas com o Petrolão, por aquele tempo já havia arrecadação dentro das empresas e órgãos públicos, sobretudo dentro da Petrobras.”
Corrêa afirmou que nos encontros com Lula e seus ministro do "Conselhão" os presidentes ou líderes dos partidos da base aliada "faziam queixas relacionadas às dificuldades que estavam tendo junto aos dirigentes indicados para os cargos federais do governo, os quais não estavam se empenhando em atender às reivindicações dos parlamentares".
"O presidente Lula encarregava o ministro José Dirceu de fazer as cobranças sobre os dirigentes para que atendessem, com mais presteza às solicitações dos partidos". disse. "Em alguns setores as reivindicações eram de arrecadação de propina e, em outros, de interesses políticos, visando o favorecimento dos estados e municípios dos parlamentares", continuou Corrêa em seu depoimento.
Cassado em 2006 na Câmara dos Deputados, a quarentena imposta a Corrêa pela cassação terminou no ano em que foi deflagrada a Lava Jato. Depois de condenado e preso em 2013, o delator cumpria pena em regime semiaberto, em Pernambuco, quando foi detido pela Lava Jato, em abril de 2015 - alvo da 11ª etapa denominada "A Origem".
Para o juiz Sérgio Moro, que comanda a força-tarefa da Lava Jato "a prova do recebimento de propina mesmo durante o processamento da Ação Penal 470 reforça os indícios de profissionalismo e habitualidade na prática do crime, recomendando, mais uma vez, a prisão para prevenir risco à ordem pública".
"(Corrêa) é recorrente em escândalos políticos criminais e traiu seu mandato parlamentar e a confiança que a sociedade brasileira nele depositou", escreveu Moro. "Nem o julgamento condenatório pela mais Alta Corte do País representou fator inibidor da reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito."
Outros alvos da Procuradoria no escândalo mensalão estão no radar da Lava Jato. Entre eles o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-secretário-geral do partido Sílvio Pereira e o publicitário Marcos Valério. Do site Diário do Poder


Temos um Barcelona na economia. Mas há quem ache Messi, Suárez e Neymar muito antipáticos e neoliberais...



GUILHERME FIUZA


Atores brasileiros denunciaram no Festival de Cannes o golpe de Estado no Brasil. Isso aconteceu pouco depois de o novo ministro da Fazenda declarar que sua primeira missão será descobrir e divulgar a verdade sobre as contas públicas no país. Ou seja: o governo derrubado pelos golpistas mantinha as finanças nacionais na clandestinidade – para poder cometer à vontade os crimes fiscais em que foi flagrado. Faltou traduzir para o francês: sujeitar a malandragem petista à lei é golpe.

Sonia Braga tem todo o direito de querer trocar Gabriela Cravo e Canela por Dilma Cravo e Ferradura – cada um busca a felicidade onde bem entender. O que já passou da hora é a responsabilização criminal da presidente afastada por suas insinuações de golpe de Estado. Aí já não é cinema – É CÓDIGO PENAL.

O governo Michel Temer começou da seguinte forma: Henrique Meirelles na Fazenda, Ilan Goldfajn no Banco Central, Mansueto Almeida no Tesouro, Maria Silvia Bastos Marques no BNDES, Pedro Parente na Petrobras. Vamos explicar de forma alegórica, para a criançada de Cannes entender: sai o time da penitenciária, entra o Barcelona.

Mas os progressistas fiéis à companheira golpeada não gostam de Messi, Neymar, Luisito Suárez e companhia, que acham muito antipáticos e neoliberais. O time da penitenciária tem mais ginga – e se encaixa melhor no hino revolucionário que sustenta a mística dessa gente: caminhando e cantando e seguindo o cifrão.

A ordem, portanto, é disparar contra Temer. A primeira crítica proferida de todos os lados: é um ministério sem mulheres. Para os democratas golpeados, mulher é uma espécie de patente, um atributo genérico. Qual ou quais ministras os críticos recomendavam, e por que, ao novo governo? Ninguém sabe. Esses pobres golpeados tratam gênero como virtude, sexo como credencial.

Sendo assim, vamos à escalação das mulheres que fizeram história nos virtuosos governos petistas: Erenice Guerra, Gleisi Hoffmann, Graça Foster, Miriam Belchior, Benedita da Silva, Ideli Salvatti, Rosemary Noronha, entre outras sumidades – sem se esquecer, naturalmente, da estrela guia Dilma Rousseff. É necessário declinar os prontuários? Quem quiser diversão macabra que vá ao Google.

Viram como é fundamental um governo com mulheres?

Essa é a narrativa tosca da qual o Brasil virou refém, e não só a turma da cantilena parasitária. Exigir mulher no ministério de Temer é o que há de mais machista: essa é a autêntica mulher objeto, transformada em troféu do proselitismo. Mas eis que surge a troca de comando no BNDES. Quem assume? Maria Silvia Bastos Marques.

O Brasil bonzinho detesta a virtude. Maria Silvia vale por todas as supracitadas juntas (no que elas remotamente tenham de bom, claro), mas sua nomeação atrapalha a narrativa de que o governo Temer é PMDB, é retrógrado, é machista, é Eduardo Cunha. Silêncio total. Ótimo: muito ajuda quem não atrapalha.

O BNDES enfrenta suspeitas de ter se tornado um antro de tráfico de influência do PT – e, particularmente, de Lula, como aponta investigação do Ministério Público sobre ações do ex-presidente em favor de empreiteiras no exterior. O problema da nomeação de Maria Silvia é que isso acaba. Se não do dia para a noite, tão logo ela vá iluminando ponto a ponto as catacumbas.

Como se pode ver, o golpe denunciado em Cannes é grave: só pode ser uma conspiração para matar a elite vermelha de fome. O Barcelona está em campo para tentar reverter o calamitoso 7 a 1 petista, e a patrulha progressista está à beira do gramado jogando pedra e gritando contra os conservadores, os feios, os chatos, as recatadas e as do lar.

Essa síndrome brasileira parece não ter cura. Freud (ou Nelson) poderiam diagnosticar uma inconfessável vontade de apanhar (por qualquer placar). Foi o que se viu no UFC Brasil. O campeão dos pesos pesados não resiste à presepada e entra com musiquinha de Fórmula 1, “sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, diz que são 45 mil com ele no octógono e... Os 45 mil são nocauteados com um direto no queixo aos dois minutos de luta.

Prezados parasitas da mística, vão procurar sua turma no Festival de Cannes – e celebrar o prêmio de melhor comédia. Deixem o Brasil que trabalha trabalhar.

MICHEL TEMER VAI FAZER UMA DEVASSA NO “Livro Vermelho da Herança Maldita do PT”.
















Reinaldo Azevedo
O presidente Michel Temer precisa se apressar. Antes que as mentiras contadas pelo PT sejam maciçamente repetidas na imprensa, inclusive por jornalista desavisados. Os “avisados” já o fazem com o desassombro de sempre. A que me refiro?
Temer tem de mandar fazer, imediatamente, o “Livro Vermelho da Herança Maldita do PT”. É preciso que o novo governo consolide, com a máxima rapidez e a máxima precisão, os números da economia. Não só: é preciso fazer também uma radiografia dos ministérios, seu orçamento, os restos a pagar, os pepinos que a velha ordem deixou de presente para a nova.
No domingo, Dilma Rousseff já concedeu uma entrevista à Folha em que se mostra, ora vejam, muito preocupada com a saúde e com a Educação. Aquela que deixa um estoque de 11 milhões de desempregados — daqui a pouco, três milhões deles deixarão de receber o seguro-desemprego — resolveu fazer proselitismo contra o corte de gastos.
É claro que não é o caso de paralisar o governo para fazer um auditoria. Isso não é necessário. Mas é preciso que se evidenciem com todos os números os cortes que a própria gestão Dilma já havia operado nos programas sociais. Mais: é necessário descer a detalhes. O país tem de saber quanto custou aos cofres públicos a necessária elevação de juros para conter a desastrada política econômica que levou à disparada da inflação.
O Brasil não pode mais conviver com o discurso dos farsantes, que põem seus brucutus na rua para protestar contra o corte dos gastos sociais, sem que se deixe claro que o petismo, nos últimos três anos, exerceu a mais ruinosa de todas as políticas para os pobres: aquela que consistiu em juros cavalares, inflação nas alturas e dois anos seguidos de recessão na casa dos 4%.
Que o presidente Temer e seus assessores não sejam ingênuos: ou esses dados são tornados disponíveis, com todos os anexos necessários para explicá-los, ou a canalha esquerdista ainda emplaca a versão de que um governo que se preocupava com o social foi substituído por um que só se preocupa com as contas. Os petistas inventam esses contrastes mixurucas sem medo de parecer ridículos. Aliás, a gente sabe que eles não temem coisa bem pior do que isso, como evidenciam os mais de 13 anos de governo.
E não! Não se trata de arrumar feiticeiros antipetistas para demonizar o partido. Que o governo chame analistas independentes para verificar os números e revisar a auditoria. Não estou propondo que a gerstão Temer responda chicana com chicana, discurso com contradicurso. Estou é cobrando que os verdadeiros números sejam expostos. Só a verdade liberta o país desses picaretas.
Entendo que esse levantamento é prioridade. Vejam lá: bastou levantar um pouquinho o véu da TV Brasil, e os descalabros foram aparecendo, não é? E olhem que estou falando de uma área que gasta, sim, uma fábula, mas que representa muito pouco no conjunto dos desembolsos do governo.
É preciso fazer o “Livro Vermelho da Herança Maldita do PT” e deixá-lo disponível na Internet. O brasileiro tem o direito de saber o que a rapinagem fez com o país.


domingo, 29 de maio de 2016

O POVO BRASILEIRO ESTÁ VENDO TUDO


Só para lembrar aos esquecidos: Avenida Paulista, em São Paulo, em 13 de março deste ano de 2016. 
São milhões, talvez bem perto da totalidade o número de brasileiros que silentes aguardam o desenrolar dos acontecimentos políticos. As faixas, as bandeiras do Brasil, as camisetas verdes e amarelas já lavadas e devidamente acomodadas nos armários estão prontas para serem utilizadas outra vez. Dependerá de como os políticos agirão nos próximos dias.

Estão todos de prontidão e não irão tolerar qualquer esquema que possa impedir o julgamento final do impeachment da Dilma no Senado.
Não será por intrigas da grande imprensa brasileira por meio de jornalistas a soldo do PT que a maioria dos brasileiros engolirá qualquer retrocesso nos trâmites do impeachment. As ruas estão calmas mas podem de uma hora para outra serem tomadas por uma massa humana de proporções jamais vistas na história do Brasil. Esta é a realidade dos fatos. O silêncio momentâneo não significa alienação dos fatos, muito menos um recuo.

O Brasil se transformou numa imensa panela de pressão pronta para explodir. Todavia a válvula de escape  por enquanto ainda funciona, mas uma leve aquecida pode provocar aquilo que ninguém deseja.
A chama que crepita sob a panela de pressão é alimentada por várias fontes. As principais procedem do esquema para barrar a Operação Lava Jato e do corpo mole e oportunista dos políticos corruptos, mentirosos e ladrões que neste momento fazem de tudo para procrastinar a fase final do impeachment no Senado.

Outra fonte de calor sob a base da panela de pressão procede da grande imprensa nacional e até mesmo internacional. Além promover a "desinformação" a grande mídia mente e tergiversa sem qualquer cerimônia. 

Não é para menos que toneladas de jornais e revistas bóiam adoidado nas bancas de todo o país. Já os noticiários políticos das redes de televisão são ridículos. Fazendo um inventário completo chega-se à conclusão que os políticos e os jornalistas da grande imprensa fazem um esforço danado para impedir que o Brasil seja realmente passado a limpo e aqueles que têm culpa no cartório recebam a devida punição dentro da lei.

Se os políticos e seus jornalistas comparsas pensam que ninguém está vendo tudo, enganam-se. E não precisa ser doutor ou expert em jornalismo para perceber o que está rolando no breu das tocas. 

As camisetas verdes e amarelas, as Bandeiras do Brasil, os cartazes Fora Dilma, Fora Lula, Fora PT, Fora Comunistas, o pixuleco e a bandilma estão todos prontos para serem utilizados novamente a qualquer momento. Ainda bem que são - por enquanto - simples adereços... se é que me entendem. 

O que Lula e seus sequazes fizeram com o Brasil é algo hediondo, criminoso. Sim, porque falir um país de 204 milhões de habitantes e considerado até mesmo como a 6a. ou 7a. economia do planeta é um fato inaudito na história do Ocidente que se seguiu após a Grande Guerra.

Uma investigação restrita ao âmbito da Polícia Federal do Paraná envolvendo lavagem de dinheiro em certa altura descobriu um elo com a roubalheira da Petrobras. Puxado o fio da meada deu no que deu, ou seja, o petrolão e seus tentáculos que se insinuam por todos escaninhos do pútrido poder. O cálculo do prejuízo foi revelado em parte na dita meta fiscal aprovada entre uivos de um bando de psicopatas histéricos dentro do Congresso Nacional.

Portanto, quaisquer tentativas de melar a Lava Jato e de procrastinar o julgamento final do impeachment da Dilma terão o imediato repúdio da maioria do povo brasileiro. Os alegres rapazes e raparigas da grande imprensa estão gastando vela com defunto ruim. Aliás eles já fazem parte do séquito histérico do bando de psicopatas que pensava ser o dono do Brasil.

Estão brincando com fogo.