segunda-feira, 1 de agosto de 2016

JUNTOS PARA SEMPRE



Ricardo Noblat

O que restará da imagem de Lula esculpida com esmero ao longo dos últimos 30 anos por artesãos voluntários, no início, e depois por artistas pagos a preço de ouro e dotados do talento de transformar o feio em bonito?

Sobreviverá aos graves danos que lhe reserva o desfecho próximo da Lava-Jato? Ou tombará como em Moscou tombou uma estátua de Lenin às primícias da dissolução da União Soviética?

O Lenin de Moscou cedeu à fúria de manifestantes, assim como a gigantesca estátua do ditador iraquiano Sadam Hussein que enfeava uma praça no centro de Bagdá.

Há pouco mais de quatro meses, na Ucrânia, um Lenin de 20 metros de altura que resistira, ali, à demolição de mais de mil réplicas suas, foi finalmente removido em celebração transmitida ao vivo pelo YouTube.

Quanto a Lula... O político que mais se destacou na história recente do país parece ter perdido em definitivo a chance de um dia ser imortalizado em bronze ou em pedra como foi padre Cícero, cuja estátua de 27 metros de altura atrai levas de romeiros a Juazeiro do Norte, Ceará.

Embora cultuado no Nordeste, Lula já não controla o seu próprio destino. A Justiça é quem controla.

Na semana passada, pela primeira vez, Lula virou réu em um processo onde é acusado de ter tentado obstruir a Justiça ao conspirar junto com o ex-senador Delcídio do Amaral (PT-MS) para impedir a delação de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras.

Na denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República, ele é apresentado como a peça principal de uma organização criminosa.

Alvo até agora de seis investigações, Lula deverá em breve ser denunciado por ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro.

A Lava-Jato reuniu indícios e provas de que ele é DONO do apartamento da praia do Guarujá e do sítio de Atibaia, em São Paulo, reformados de graça pelas empreiteiras OAS e Odebrecht - ambas envolvidas na roubalheira da Petrobras. Há mais coisas por vir.

Basta que Lula seja condenado por um juiz de primeira instância como Sérgio Moro, por exemplo, e em seguida por um tribunal de segundo instância, PARA QUE SE TORNE UM FICHA-SUJA. 

Como tal, ficará impedido de disputar qualquer eleição à espera do julgamento em última instância. Seria o trágico fim da carreira política do primeiro operário a chegar por aqui à presidência da República.

Queda vertiginosa, essa que Lula vive. Há dois anos, líderes de quase todos os partidos e donos de grandes fortunas o pressionavam para que se lançasse candidato no lugar de Dilma.

Seria a volta triunfal do pai dos pobres e da mãe dos ricos. Sabia-se de sobra por que os pobres queriam o seu retorno. Somente agora, sabe-se por que tantos ricos também queriam.

Faltou coragem a Lula para peitar Dilma. Sobrou atrevimento a Dilma para confrontar seu criador e arrastá-lo escada abaixo. 

Lula culpa Dilma por sua desgraça. Dilma culpa Lula por ter lhe deixado uma herança de corrupção.

Cada um fala mal do outro pelas costas. Querem se ver logo pelas costas. E, no futuro, nem pelas costas querem mais se ver. Até nunca!

Não importa. São inseparáveis. Foram cúmplices em tudo o que fizeram para o bem e para o mal.

O  carismático ex-líder operário pode ser preso a qualquer momento, a não ser que fuja para o exterior.


A executiva portadora de falso conhecimento econômico está às vésperas de ser deposta. À espera dela, processos e mais processos. E – quem sabe? – CADEIA. 


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - É preciso ter muito cuidado quando se degusta um coquetel de orgulho, ambição e vaidade, a pessoa pode tá provando um veneno. DESSE COQUETEL LULA & DILMA  BEBERAM ATÉ A ÚLTIMA GOTA...

Lei da Ficha Limpa pode tirar Lula da sucessão


Josias de Souza
Convertido em réu pela primeira vez na Lava Jato, Lula declarou nesta sexta-feira que sente uma vontade incontida —“uma coceira”— de ser novamente candidato ao Planalto. Esse desejo, no entanto, já não depende apenas da sua vontade. Além do medo de ser preso, Lula passou a conviver com o receio de se tornar inelegível por oito anos. Nessa hipótese, sofreria um duplo revés: ficaria de fora das próximas duas sucessões presidenciais —2018 e 2022. E ainda entraria para a história como o primeiro ex-presidente da República a ser enquadrado numa lei que ele próprio sancionou: a Lei da Ficha Limpa (número 135/2010).
Afora a acusação de tentar obstruir a Lava Jato, que o levou ao banco dos réus na 10ª Vara Federal de Brasília, Lula deve ser alvejado por pelo menos mais três denúncias que estão no forno da força-tarefa de Curitiba. Envolvem a suspeita de que recebeu favores da Odebrecht e da OAS, empreiteiras que ajudaram a pilhar a Petrobras. Esses favores se materializaram nas reformas realizadas no tríplex do Guarujá e no sítio de Atibaia, além do transporte e aluguel de contêiners usados para guardar pertences de Lula.
Entre os crimes que devem ser imputados ao morubixaba do PT, estão lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Sancionada por Lula em junho de 2010, a Lei da Ficha Limpa relaciona 14 hipóteses de inelegibilidade. São delitos que sujeitam seus autores ao banimento eleitoral por oito anos. As encrencas foram incluídas na Lei das Inelegibilidades (número 64/1990). Encontram-se empilhadas no artigo 1º. A alínea ‘e’ anota que “lavagem de dinheiro ou ocultação de bens” são motivos para impedir alguém de se candidatar a cargos eletivos.
De acordo com a lei, para que um político seja tachado de “ficha suja”, sua condenação precisa ser confirmada por um “órgão judicial colegiado.” Assim, os direitos políticos de Lula seriam suspensos, por exemplo, se o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, confirmasse uma eventual condenação decretada por Sérgio Moro. Para azar de Lula os desembargadores do TRF-4 não costumam reformar as decisões do juiz da Lava Jato.
Lula parecia sentir o cheiro de queimado ao se manifestar nesta sexta-feira. “Se o objetivo de tudo isso é me tirar de 2018, isso não era necessário, a gente escolheria outro candidato mais qualificado, mas essa provocação me dá uma coceira'', declarou, antes de exercitar o seu esporte predileto, o autoelogio: “Duvido que tenha alguém nesse país que seja mais cumpridor da lei do que eu, que respeite mais instituições do que eu.'' O diabo é que o conceito que Lula faz de si mesmo combina cada vez menos com os fatos.

Justiça Federal já tem motivos para decretar a prisão preventiva de Lula


Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)
Jorge Béja
Que ninguém se surpreenda se a Justiça Federal decretar nos próximos dias a prisão preventiva do ex-presidente Lula, seja por ordem do juiz federal Ricardo Leite, de Brasília, que já recebeu denúncia-crime contra Lula e o tornou réu em ação penal, seja por ordem do juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, que tem sob seu controle e jurisdição outros inquéritos contra o ex-presidente. Ou seja, pelos dois juízes federais. É bem possível que os Procuradores da República já estejam elaborando e finalizando o pedido para prender Lula preventivamente. Motivos é que não faltam. E o mais recente e grave é o noticiário sobre a possibilidade de Lula pedir asilo político numa embaixada em Brasília ou mesmo viajar para o exterior com o mesmo propósito.
Ouve-se falar muito sobre um crime que não existe, o da “obstrução da justiça”. Esta é uma expressão jornalística para o leitor leigo entender as manobras que um indiciado, um réu ou um condenado arquiteta para escapar da Justiça e até mesmo da polícia. O que existe no Código Penal são os chamados “Crimes contra a administração da Justiça” e que estão previstos do artigo 338 ao 359. E neles não há a tipificação da obstrução da justiça.
Mas isso não significa dizer que Lula se encontra à vontade para fazer o que quer e o que pensa. Desde que se tornou réu em ação penal, o ex-presidente não pode deixar o chamado “distrito da culpa”, ou seja, o território nacional, mesmo que não exista proibição judicial nesse sentido. A proibição decorre da lei. Ele é réu. E réu se obriga a estar presente para atender aos chamados do Justiça.
FUGA DA JUSTIÇA – Se chega ao conhecimento da autoridade judicial (no caso, o juiz) que o réu cogita ir embora do país, tanto equivale a ausentar-se do foro do delito ou do distrito da culpa. Não é obstrução, mas fuga da Justiça. E isso é grave. Justifica plenamente a decretação da prisão preventiva. A base legal é o artigo 312 do Código de Processo Penal:
A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente da autoria”.
Nada mais claro. Conveniência da instrução criminal já seria motivo forte para que Lula tenha a preventiva decretada. Não convém à instrução criminal que réu algum esteja fora do alcance da Justiça brasileira.
APLICAÇÃO DA LEI – Em reforço à motivação vem a garantia da aplicação da lei penal, desde que exista prova do crime e indício suficiente da autoria. E tanto existe que a denúncia foi oferecida e o juiz federal de Brasília a recebeu. Já no tocante aos inquéritos contra o ex-presidente que tramitam em Curitiba, basta que os promotores públicos federais ofereçam denúncia e no seu bojo peçam a prisão preventiva de Lula, sendo suficiente apenas demonstrar que o ex-presidente tem a intenção de deixar o país e pedir asilo no exteriior, conforme é fato público e notório.
Cumpre ao ex-presidente, por declaração pública e também nos autos do processo em Brasília e nos inquéritos em Curitiba, assegurar à Justiça que o noticiário não é verdadeiro. Que ele não pretendeu, não pretende e não pretenderá deixar o país que governou por 8 anos seguidos e consecutivos.
É um dever de lealdade, principalmente de um ex-presidente da República, em relação ao Judiciário de seu pais, e essa obrigação Lula precisa honrar. Até lá, sem desmentido, sem a palavra empenhada de que tudo isso não passa de boataria, Lula pode ser preso a qualquer momento. Ou melhor, bem no raiar dos próximos dias olímpicos

sábado, 23 de julho de 2016

CAIU A FICHA: A JUMENTA NÃO VOLTA MAIS...




Daniel Pereira e Laryssa Borges
Na terça-feira passada, Michel Temer ofereceu um jantar no Palácio do Jaburu aos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia. Não havia uma pauta específica. O objetivo do presidente interino era mostrar à imprensa uma situação de harmonia entre os chefes do Executivo e do Legislativo, para contrastar com o clima beligerante no governo da presidente afastada Dilma Rousseff. Tudo correu conforme o planejado, com uma revelação inesperada. Renan Calheiros disse a Temer que a petista jogou a toalha e admitiu não ter mais chances de impedir a aprovação do impeachment no Senado. Segundo o relato do senador, Dilma desabafou nos seguintes termos: “Quero acabar logo com essa agonia”.
Calheiros é a expressão mais viva do que se pode chamar de “político de Brasília”. Isso significa que está sempre ao lado do poder. Há poucos meses, estava empenhado em desalojar Temer da poderosa presidência do PMDB e, se possível, deixá-lo distante da rampa do Palácio do Planalto. Foi um dos generais da batalha de Dilma para barrar o impeachment.
Sendo um “político de Brasília”, Calheiros é um termômetro quase infalível para detectar a temperatura do poder. Se conversa em tom de confidência com Temer, por quem nunca nutriu grande simpatia, é sinal de que tem certeza de que Dilma não conseguirá recuperar o mandato.
VOTOS SUFICIENTES – A percepção do senador, no entanto, não é propriamente um privilégio. É difícil encontrar em Brasília, mesmo dentro do PT, alguém que acredite na volta de Dilma ao Palácio do Planalto, ainda que as pesquisas de opinião mostrem que mais de 60% do eleitorado prefere a convocação de novas eleições. A questão central é que Michel Temer, em apenas dois meses de interinidade, conseguiu plantar um clima de estabilidade na política e na economia, que favorece sua permanência no poder.
Pelas contas do senador Romero Jucá (PMDB-RR), demitido do Planejamento por conspirar contra a La­va-Jato, 61 dos 81 senadores votarão a favor do impeachment. Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, aposta que o número pode chegar a 63 senadores, incluindo Calheiros.
É tamanha a confiança que Geddel Vieira Lima, o ministro encarregado de negociar com o Congresso, tirará nos próximos dias uma semana de férias. “A fatura está liquidada”, reza o mantra da hora no PMDB.
NOMEAÇÕES – Temer, por via das dúvidas, não descuida de usar a máquina pública para sacramentar sua vitória. De olho nas ruas, sancionou reajustes salariais para servidores públicos e anunciou a ampliação dos financiamentos da Caixa Econômica Federal para a compra de imóveis. Num aceno aos congressistas, vetou novos cortes no Orçamento da União e determinou que sejam nomeadas imediatamente as pessoas indicadas por deputados e senadores de sua base de apoio para ocupar cargos públicos.
Na quarta-feira, o ministro Geddel Vieira Lima recebeu Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão do impeachment na Câmara, para sacramentar a distribuição de cargos federais em Goiás entre os parlamentares do estado.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Como Lula e Dilma conseguiram dilapidar as joias da Coroa (as estatais)




Luís Artur Nogueira e Carlos Eduardo Valim
No comando da administração federal desde 2003, o PT deixou vários legados danosos às estatais. Dos escândalos bilionários de corrupção ao aparelhamento político, quase nada escapou das garras do fisiologismo. Fruto da barganha política, a máquina pública inchou e ficou ainda mais ineficiente, inclusive nas companhias com capital aberto. Apesar de a quantidade de estatais praticamente não ter aumentado – passou de 131 ao término do governo FHC para 135 no fim de 2014, último dado disponível –, o número de funcionários cresceu 49%.
Significa que, durante os oito anos de mandato do presidente Luiz Inacio Lula da Silva e os cinco anos da gestão Dilma Rousseff, as empresas públicas incorporaram 182 mil pessoas aos seus quadros. No total, há quase 553 mil trabalhadores, segundo dados levantados no site do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), órgão ligado ao Ministério do Planejamento. “Esse inchaço nas estatais não tem nenhuma lógica econômica”, afirma Gilberto Guimarães, especialista em liderança e gestão de pessoas e professor do Grupo Laureate. “A máquina pública vai na contramão dos ganhos de produtividade”.
Se a quantidade excessiva de funcionários é um peso para o caixa das estatais, a presença de apadrinhados políticos no topo hierárquico dessas companhias torna-se um problema ainda maior para a sua sustentabilidade. Na linguagem dos funcionários concursados, os diretores, vice-presidentes e CEOs que assumem o cargo sem um currículo compatível são chamados de “paraquedistas”. “É o aparelhamento pelo qual uma pessoa é indicada por algum político sem entender nada do assunto”, diz Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset Management, que trabalhou vários anos nos Estados Unidos.
INGERÊNCIA POLÍTICA  No presidencialismo americano, salienta Vieira, a ingerência política é muito menor. “Se os ocupantes de cargos públicos cumprem as metas, eles podem permanecer mesmo quando troca-se um presidente democrata por um republicano”, diz o economista. “Aqui, no Brasil, a utilização do Estado como instrumento político leva à derrocada das estatais.”
É imperioso notar que todas as cifras negativas envolvendo as estatais administradas pelo PT e seus partidos aliados giram na casa dos bilhões de reais, incluindo os desvios investigados pela Polícia Federal, que já prendeu caciques do partido como o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu.
Alguns exemplos: Prejuízo dos Correios em 2015: R$ 2,1 bilhões; Necessidade atual de aporte na Caixa: R$ 40 bilhões; Prejuízo da Petrobras em 2015: R$ 34,8 bilhões; Rombo dos quatro maiores fundos de pensão estatais em 2015: R$ 60 bilhões; Custo das operações do BNDES aos cofres públicos em 2015: R$ 30,5 bilhões; Prejuízo da Eletrobras nos últimos quatro anos: R$ 31 bilhões; e pedaladas no Banco do Brasil: R$ 14,8 bilhões. Sem falar na corrupção que, apenas na Petrobras, gerou desvios de R$ 42 bilhões, segundo estimativa da Polícia Federal.
NENHUMA ESCAPOU  “Nem mesmo as estatais com capital aberto escaparam”, diz Walter Machado de Barros, membro do conselho consultivo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-SP). “Ignoraram-se as melhores práticas de governança corporativa.” Para avaliar todos esses números negativos, a DINHEIRO ouviu duas dezenas de especialistas e apresenta nas próximas páginas um resumo didático – no formato dossiê – do quadro preocupante em que se encontram as principais estatais.
A ingerência política nas empresas chegou ao ápice em 2014, ano eleitoral, quando a presidente Dilma determinou o congelamento de tarifas de energia elétrica e de preços de gasolina para controlar a inflação, gerando um passivo bilionário no caixa das companhias. Tudo foi feito para ganhar a eleição. A intervenção excessiva do PT também emperrou os projetos de infraestrutura, simbolizados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Na campanha de 2010, o presidente Lula apresentou sua candidata, Dilma Rousseff, como a “mãe do PAC”, mas o “filho” não se desenvolveu. “Na área de transportes, por exemplo, perdeu-se a característica de planejar para o médio e longo prazos”, diz Mauricio Endo, sócio da KPMG para a América Latina. “Os ministérios responsáveis por infraestrutura começaram a trabalhar em cima de agendas muito politizadas, sem o devido critério técnico, e o resultado eram iniciativas díspares, que levam do nada a lugar nenhum.”
TRANSPOSIÇÃO  Um exemplo foi a transposição do Rio São Francisco, um plano ambicioso e complexo, que acabou sendo realizado parcialmente. Ao diminuir de tamanho, o projeto perdeu grande parte de sua lógica e deixou de atingir os benefícios projetados. Além disso, muitas licitações acabaram sendo apressadas e realizadas sem planejamento. O resultado foram leilões esvaziados e problemas que só eram percebidos depois de iniciadas as obras. Dessa forma, as empresas pediam mais dinheiro e o governo federal decidia parar as obras.
Quando houve concessões maiores à iniciativa privada, aconteceram alguns avanços, como nos aeroportos. Porém, diante da atual crise econômica, as concessionárias estão pedindo um prazo maior para pagar a parcela da outorga deste ano. Nas concessões de rodovias feitas no governo Dilma, o cenário é parecido. Os vencedores tentam renegociar os contratos em vigor diante de um estrangulamento financeiro. Trata-se de uma situação, no mínimo, curiosa, pois o governo petista tentou ao máximo limitar os ganhos do capital privado.
A estratégia do período Lula também fracassou. Ao impor uma tarifa muito baixa ao usuário final, o governo sufocou as concessionárias de rodovias que não tinham caixa para cumprir as metas de investimentos estabelecidas nos editais. “Existia uma questão ideológica muito forte, defendendo que o setor privado não poderia ter lucro na prestação de serviços públicos, o que prejudicava muito a atração de investidores”, diz o consultor Endo, da KPMG.
POUCO INTERESSE – Dessa forma, o governo tentava adivinhar o ponto ótimo de lucro da empresa que venceria a concessão, em vez de deixar o mercado, por meio de competição e de estudos de viabilidade econômica, chegar à melhor proposta. Com isso, poucos competidores entravam na disputa, e quem ganhava descobria depois que não tinha condição de entregar um bom serviço.
Até mesmo a forma de tentar agilizar as contratações era equivocada. O governo Dilma instituiu o Regime Diferenciado de Contratações, em 2011, que permitia contratar obras sem um projeto definitivo. Mas o que devia ser um modelo especial, adotado para alguns projetos pontuais, virou a regra em obras do PAC, da Olimpíada e da Copa do Mundo, dentre outras. Isso escancarava a falta de planejamento que permeava a administração federal.
TREM-BALA – Talvez não exista símbolo melhor dessa dificuldade de planejar do que o projeto de trem-bala, que ligaria os dois principais polos produtivos e consumidores do Brasil: Rio de Janeiro e São Paulo, com parada final em Campinas. Obsessão de Dilma, ele jamais saiu da fase de planejamento até ser finalmente descartado, em 2015, sem nunca ter recebido um estudo detalhado que fosse referendado como realista pela iniciativa privada.
Em 2012, o governo inclusive criou a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), uma estatal que tinha a missão de viabilizar o trem-bala e outros projetos ferroviários de alta velocidade. Financiada totalmente pelo Tesouro Nacional, a EPL foi fundada com 65 funcionários e chegou a 181 trabalhadores em 2014, último dado disponível. Na lista de ideias despropositadas dos governos do PT, inclui-se a recriação, em 2010, da Telebras, que remunera 257 funcionários para cuidar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – eram 126 no ano da refundação.
Primeiro ocupante do cargo, o engenheiro Rogério Santanna foi demitido após um ano pelo então ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que recentemente foi preso pela Polícia Federal no âmbito da Operação Custo Brasil. “O PNBL acabou”, afirmou Santanna, que se desfiliou do PT em 2013, após 26 anos de militância. De fato, o plano não cumpriu a meta de levar internet rápida a 40 milhões de domicílios até 2014, mas os custos da Telebras continuaram onerando os cofres públicos – é a herança da gestão pública petista.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

O POVO PEDIU, ELE TÁ VOLTANDO




Por Altamir Pinheiro


O cidadão Carlos Tavares Bernardo não é nenhum MESSIAS nem muito menos tem poderes de Jesus Cristo, como também  nunca foi médico na vida, mas o povo de sua terra, ansiosamente, espera sua volta de braços abertos para  ele vir estancar a sangria de um corpo tombado, estendido no chão, jorrando sangue, que fora ferido quase que mortalmente e que está precisando de socorro,  de cura,  em caráter de urgência urgentíssima. Estou falando de TANTA, o Messias da humildade, do cavalheirismo e de um milhão de amigos. Tanta é uma figura humana que carrega em seu apelido o adjetivo  feminino de TANTO, donde, expressa quantidade indefinida de qualidades por possuir uma força fascinante  ou quem sabe, um carisma tantas vezes aplaudido por uma legião de muitos amigos que os cerca. O pacato Carlos Tavares Bernardo é nada mais nada menos do que o conhecido Tanta, nascido na sua querida e pacata Palmeirina encravada na Região do Agreste Meridional de Pernambuco.

POIS BEM!!! É preciso que se diga com todas as letras que, os "bravos" senhores que governaram Palmeirina nessas últimas duas décadas  são personagens centrais desse momento angustiante porque passa aquele município. Lá aconteceu de um tudo: do absurdo ao assustador; do inacreditável ao absolutamente despropositado; do ilegal ao ilógico; e o pior, do excessivo ao policialesco. Esses senhores perderam a noção do ridículo no campo administrativo. Com uma exceção aqui outra acolá, mas mesmo assim percebe-se que as tais exceções foram   muito poucas. Na verdade,  Palmeirina foi governada por políticos que pregaram, sabe-se lá Deus se proposital ou não,  o "APROFUNDAMENTO DO CAOS", transformando àquilo num "CENÁRIO DE TERRA ARRASADA", com desdobramento catastróficos ao deixarem um rastro de destruição inimaginável nas finanças daquela prefeitura.

Tem-se uma impressão ou o município de Palmeirina nos passa um sentimento ou sensação que está parecendo mais uma ilha perdida entre políticos sem compromisso com a coisa pública, e cercada de pessoas com pobreza de alma e estupidez política por todos os lados. A bem da administração pública espera-se que, quando o Ministério Público der cabo de tudo e apurar rigorosamente  o que aconteceu  a respeito da  esculhambação administrativa ocorrida naquele município e punir os culpados, com certeza que vai faltar cadeia para os envolvidos, corda para o carrasco, lâmina afiada na guilhotina para que seja feita a "devida decapitação" ou então,  tornozeleiras para os acusados. Afinal de contas, a gestão desse pessoal viajou na maionese ou, quem sabe, fez um longo passeio pelos corredores estreitos e tenebrosos das páginas negras do código de processo penal...

Prendendo-se ao ocorrido  desses últimos vinte anos,  Cada um faça a análise que quiser no que diz respeito ao acontecido. Tenho a minha e me atenho à objetividade dos fatos. No entanto,  acredito eu, que grande parte da população daquela localidade vê com bons olhos o chamamento, a convocação e podemos até dizer, a INTIMAÇÃO por parte do Deputado Estadual Romário Dias, a oportuna candidatura do ex-prefeito TANTA para voltar assumir as rédeas daquele município com um respaldo maciço de um povo que, politicamente, se encontra órfão, abandonado e, consequentemente, ao léu. Afinal, é bom que se diga: confiar é preciso, seguir em frente é necessário. Pois, não há dúvida que a ponderação mais justa, mais sensata e a mais correta foi a ratificação, a validação, prego batido ponta virada, por parte de TANTA ao aceitar o desafio de enfrentar as urnas, depois de um longo e tenebroso inverno....

Com um passado limpo, ilibado e de honra inatacável, TANTA é antes de tudo uma pessoa verdadeira e,  dentre os mais dignos predicados de um homem está o de saber dizer a verdade. Até porque é falando a verdade que um candidato a prefeito se propõe a ouvir a voz rouca das ruas, ouvindo, primeiramente,  a voz clara das leis. É por essas e outras que as oposições do simpático município de Palmeirina, SE  NÃO ABRIREM OS OLHOS VÃO DAR DE CARA COM A PAREDE. Não é à toa que, o ex-prefeito Tanta, politicamente falando, tem um faro de um bom e zeloso perdigueiro, haja vista ter se criado e   ainda viver no meio tendo como professor o conceituado Deputado Estadual Romário Dias.



quarta-feira, 20 de julho de 2016

QUANTA SAFADEZA: PT quer acelerar o impeachment para não ser prejudicado nas eleições



A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff está disposta a um acordo com a acusação para diminuir a quantidade de testemunhas a serem ouvidas na fase final do processo de impeachment. A redução evitaria que a sessão de julgamento, prevista para começar no dia 25 de agosto, se prolongue e paralise o Senado no segundo semestre.

Dilma é acusada de participação em cinco fatos que podem configurar crime de responsabilidade – as pedaladas fiscais no Banco do Brasil e a edição, supostamente ilegal, de quatro decretos orçamentários. Conforme o entendimento de técnicos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Senado, o Código do Processo Penal admite que defesa e acusação arrolem, cada uma, cinco testemunhas para cada um dos fatos. O total de convocados, portanto, pode chegar a 50 (25 para cada lado).

LEWANDOWSKI Outra questão em debate é a sucessão do presidente do STF, Ricardo Lewandowski. Ele comandará o julgamento, que equivale a uma sessão de júri, caso o processo avance na comissão do impeachment e, em seguida, no plenário.
A equipe do ministro estuda o impeachment desde abril e está familiarizada com o processo. Em 10 de setembro, ele será substituído em suas funções pela ministra Cármen Lúcia. A transição poderia implicar algum atraso no processo ou mesmo mudanças no entendimento sobre a forma de conduzi-lo.

DEFESA CONCORDA O ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo, que representa Dilma no processo, disse que concorda com a redução do número de testemunhas. Ele já conversou a respeito com o presidente da comissão do impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), e planeja tratar do assunto com Lewandowski. O objetivo é chegar a um consenso sobre a quantidade de testemunhas.

“As testemunhas, uma parte delas já ouvimos. Acho que, nesse momento do plenário, temos de levar apenas aquelas que são mais importantes. Tenho total interesse de sentar e conversar (com a acusação)”, afirmou Cardozo. Ele considera que muitos depoentes poderão se repetir, caso todos sejam ouvidos na fase final. “O importante, para nós, é fazer a prova da defesa, e não o número de pessoas”, explicou. Segundo ele, não há interesse em “procrastinação”.
IMPACTO – Para setores do PT, a aceleração do processo do impeachment não vai interferir, necessariamente, no resultado da votação. Mas, se o processo atrasar, poderá criar problemas às eleições deste ano. A exposição do julgamento poderia prejudicar candidaturas do partido para prefeituras e Câmaras municipais.

A defesa de Dilma avaliou convocar como testemunha o procurador da República Ivan Marx, do Ministério Público Federal, em Brasília. Em pareceres enviados à Justiça, Marx concluiu que as pedaladas fiscais não foram operações de crédito. O argumento de que as manobras foram “empréstimos ilegais” é uma das bases do processo. “Os pareceres mostram que nossa tese jurídica é correta e sustentável”, disse Cardozo.


A acusação alegou que seu interesse é em um quadro enxuto de depoentes e em um desfecho célere. “Nós não arrolaremos nem cinco testemunhas. Os crimes estão mais do que provados. Imprimir alguma racionalidade a esse processo só depende deles”, afirmou a jurista Janaina Paschoal, signatária do pedido de impeachment. - DEU EM O TEMPO - 


CALA ESSA BOCA DILMA, O BRASILEIRO NÃO QUER MAIS VOCÊ NO GOVERNO: TCHAU QUERIDA!!!

 
 
Cheia de direito e tentando fazer com que o povo acredite nas suas mentiras, a incompetente “ex-presidenta” Dilma, continua viajando, gastando o nosso dinheiro e falando bobagens ao vento. Alguém precisa dizer a essa senhora que o Brasil não a quer mais no governo e esse posicionamento, com certeza, será ratificado nas ruas, no dia 31 de julho 2016.
 
Assim como Dilma, Lula continua solto, porque até parece que neste país não tem: um macho, uma mulher ou um homossexual que tenha coragem de mandar esses corruptos para a cadeia. Motivo tem demais. Toda semana as revistas mostram, explicam, expõe as provas, desenha, mas Pqp! Nada acontece e esse pessoal que desgraçou a vida dos brasileiros,  LEVE E SOLTO, continua surfando na impunidade: Lula, aqui é Dilma, vou mandar o “Bessias” te levar um papel, mas só uses se necessário. Pois é! Senhores, parece que a justiça acreditou que o referido papel era pra ser usado em uma possível necessidade fisiológica e para não fazer vergonha ao ex-presidente, mandou apagar a gravação. 
 
SINCERAMENTE! NESSE PAÍS A IMPUNIDADE É TÃO VERGONHOSA, mas tão vergonhosa, QUE O FAMIGERADO ZÉ DIRCEU, MESMO PRESO NO MENSALÃO COMO O SUBCHEFE DA QUADRILHA, CONTINUOU RECEBENDO PROPINA E ROUBANDO A PETROBRAS. 
 
Li na imprensa, que a presidente afastada Dilma Rousseff disse na tarde desta segunda-feira, 18, que o governo interino de Michel Temer pretende implantar o parlamentarismo no País.
 
“Por trás desse golpe, tem uma ambição muito forte pelo parlamentarismo. No Brasil, todas as transformações ocorreram pelo voto majoritário para presidente. No voto proporcional, há uma imensa quantidade de filtros, oligarquias regionais, filtros de segmentos que fazem com que, na maioria das vezes, o Parlamento no Brasil seja mais conservador que o Executivo”, afirmou Dilma durante encontro na Universidade Federal do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).
 
“É visível quando dizem que o golpe pode ser feito por discordâncias políticas. Ora, nós vivemos no regime presidencialista, o chefe de Estado e de governo é um só. A força advém dos 54 milhões de votos obtidos. No caso do primeiro-ministro, pode receber voto de desconfiança, mas pode dissolver o Parlamento e convocar eleições gerais. Eles querem o parlamentarismo”, acrescentou.

CALA ESSA BOCA DILMA! VOLTA LÁ PARA OS PAMPAS.  E, FANTASIADA DE MULHER SAPIENS, VAI PLANTAR MANDIOCA E PROCURAS ESQUECER, QUE UM DIA USASTES A FAIXA PRESIDENCIAL. - Texto gentilmente roubado lá no Blog de ALFCUNHA -

terça-feira, 19 de julho de 2016

LULA SERÁ LAÇADO FEITO BOI E VAI PASTAR NO CURRAL DE MORO, EM CURITIBA...



Josias de Souza
Num instante em que Dilma Rousseff começa a levar seus pertences do Alvorada para o apartamento de Porto Alegre, Lula já não fala em “correr o país” para denunciar o “golpe”. Hoje, a mais aguda preocupação do pajé do PT, seu mais exasperante problema é Sérgio Moro. Lula vive esperando que o juiz da Lava Jato o LACE e o RECOLHA à “República de Curitiba”.
A MOROFOBIA  de Lula levou sua defesa a encenar uma esperteza. Atravessou no caminho do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, uma liminar tóxica. Pedia-se na peça que o Supremo retirasse novamente das mãos de Moro os grampos telefônicos que desnudaram conversas vadias de Lula com políticos e autoridades de Brasília. A Corte está em férias. Cabe a Lewandowski responder aos pedidos de Liminar durante o plantão. Nesta segunda-feira (18), ele decidiu  não decidir.
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, já havia despachado sobre o tema antes do início das férias. Em março, Teori determinara a Moro que enviasse para o STF toda a investigação envolvendo Lula. Mais tarde, em 13 de junho, Teori anulou o grampo que captara uma conversa de Lula com Dilma numa hora em que o próprio Moro já havia determinado o fim das interceptações. No mesmo despacho, Teori devolveu para Curitiba os outros áudios e os processos.
Na petição submetida ao crivo de Lewandowski, os defensores de Lula questionaram novamente o fato de Moro ter divulgado diálogos telefônicos de Lula com autoridades que tinham foro privilegiado na época dos grampos. Alega-se que só o Supremo poderia levantar o sigilo dessas conversas. Nesse diapasão, Moro teria usurpado a competência da Suprema Corte. O que resultaria na anulação dos grampos.
Na prática, o que Lula desejava era fugir da caneta de Moro: “Mostra-se de rigor a concessão da medida liminar para que este Supremo Tribunal Federal avoque, novamente, todos os procedimentos conexos suspendendo-se, por consequência, o curso de tais procedimentos relacionados, bem como de quaisquer outros munidos com o conteúdo das interceptações em tela'', anota a petição.
Lewandowski decidiu: 1) devem ser separados de outras gravações os grampos com conversas entre Lula e autoridades com foro especial, que só podem ser investigadas com autorização do STF. 2) as gravações permanecem sob os cuidados de Sérgio Moro. 3) a petição de Lula será remetida ao gabinete de Teori Zavascki, a quem caberá deliberar depois que o Supremo voltar das férias, em agosto.
Não é nada, não é nada, essa decisão de Lewandowski não é nada mesmo. Chamado a se manifestar, o próprio Moro informara ao STF, na semana passada, que só seriam aproveitados os grampos que tivessem pertinência com as investigações. Ciente das suas limitações, o juiz da Lava Jato acrescentara: “Jamais serão eles utilizados em relação às autoridades com foro por prerrogativa de função, já que quanto a estas, mesmo se os diálogos tiverem eventualmente relevância criminal para elas, caberá eventual decisão ao eminente Ministro Teori Zavascki, ao qual a questão já foi submetida.”
Ao acionar Lewandowski no plantão, Lula e seus advogados foram deselegantes com o presidente do STF. Agiram como pessoas de fabulosa pontaria. E deixaram o ministro em situação vexatória: se concedesse a liminar, Lewandowski açanharia as línguas maledicentes, que diriam que Lula bateu às portas do Supremo em pleno recesso porque já conhecia o resultado do julgamento.

Com sua decisão inócua, Lewandowski saltou do alçapão. Já lhe basta a má repercussão de encontro que manteve com Dilma num hotel em Portugal. Até segunda ordem, os grampos permanecem com Moro. E Lula, ainda na alça de mira da força-tarefa de Curitiba, tem abundantes razões para tremer. Com ou sem grampos, será enviado à grelha. Lula acabará percebendo que uma das graças da democracia é o poder nivelador do medo da Justiça.
Sob o risco de acabar num xilindró, o pobre-diabo e o ex-soberano da República soltam a mesma baba. O caso de Lula diz muito sobre o novo momento que o Brasil atravessa. A consciência de Lula virou uma espécie de latifúndio improdutivo que o medo de Sérgio Moro invadiu. - A manchete e as imagens não pertencem ao texto original - 


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - LULA, ENFIM, PODERÁ PROVAR AS "DELÍCIAS" DO COMUNISMO, SOCIALISMO OU DO REGIME BOLIVARIANO, NO ÚNICO LUGAR DO MUNDO EM QUE TUDO DAR CERTO: A CADEIA... AFINAL DE CONTAS, NO CÁRCERE, TODOS SÃO IGUAIS!!!

DILMA VAI SER PROCESSADA E DEVOLVER DINHEIRO PÚBLICO POR PRATICAR MORDOMIAS EXAGERADAS...



OITO CARROS E 16 MARMANJOS SERVEM A FILHA DE DILMA, PAULA, O PICARETÃO DO GENRO E OS DOIS NETOS EM PORTO ALEGRE. A EX-PRESIDENTE DIZ QUE VAI PROCESSAR A REVISTA ISTOÉ, QUE DESVENDOU A SAFADEZA E A ESCULHAMBAÇÃO DAS MORDOMIAS EXAGERADAS PRATICADAS PELA MUNDIÇA DA DILMA...



A presidente afastada Dilma Roussef reagiu ontem à reportagem de capa da revista Istoé e informou que a filha, o genro e os netos que tem em Porto Alegre contam com carros blindados, motoristas e seguranças, tudo pago pelo Gabinete de Segurança Institucional, por questões estritas de segurança. A alegação de Dilma baseia-se no inciso VII do Art. 6º da Lei 10.683, 28 de maio de 2003, mas segundo a revista o referido "amparo legal" não prevê o uso de carros oficiais para fazer o transporte da família da presidente afastada, mas apenas a escolta para segurança seria permitida, o que não inclui viagens para pet shops, cabeleireiros e pilates, como acontece, tudo a partir do condomínio Vila de Leon, zona Sul de Porto Alegre. Há controvérsia sobre a legalidade da mordomia. Só em junho, os carros oficiais consumiram R$ 13,6 mil em combustível. Paula, o marido e os filhos contam com um Ford Fusion blindado com motorista e segurança no interior, mais um Ford Edge blindado com pessoal armado. No total, são oito carros e dezesseis pessoas. Todos os carros andam com placas frias. Eles conduzem até o cachorro de pequeno porte, semelhante a um shitzu, para visitas ao Bicho Pet Store, bairro moinhos de Vento. É um serviço VIP bancado pelos contribuintes. É tudo terceirizado. Os serviços são da prime Consultoria e Assessoria Empresarial.  A filha de Dilma Roussef não exerce função pública de livre nomeação e trabalha normalmente como procuradora no Ministério Público Federal do Trabalho. Ela entrou ali por concurso em 2003. Paula Roussef só dá expediente durante o período da tarde. Seu salário mensal é de R$ 25.260,20. "Vou processar a revista", disse neste domingo a presidente afastada Dilma Roussef, depois que leu a reportagem de capa da revista Istoé. Ela acha que as informações da revista colocaram em risco a filha, o genro e os dois netos. Dilma emitiu esta nota sobre o caso: "A respeito da revista IstoÉ, que veicula neste sábado, 16 de julho, a matéria 'As mordomias ilegais da família de Dilma', a Assessoria de Imprensa da Presidenta Dilma Rousseff anuncia: 1. Serão tomadas as medidas legais cabíveis na Justiça contra o repórter, a direção da revista e a Editora Três. Mais uma vez, IstoÉ comete mau jornalismo e tenta provocar comoção na opinião pública atacando a honra da Presidenta Dilma Rousseff e seus familiares. 2. Não se pode expor de maneira desonesta e vil a honra de pessoa". - As manchetes e a segunda imagem não fazem parte do texto original -