quarta-feira, 7 de setembro de 2016

LULA, O LEÃO DESDENTADO, RUGE, COM DINHEIRO ROUBADO, O SEU CANTO DO CISNE...



























Reinaldo Azevedo 

O investigado Luiz Inácio Lula da Silva foi deitar falação nesta terça no encontro do tal Levante Popular da Juventude, que é só a outra marca-fantasia do MST. Agora é assim: Guilherme Boulos, o dono do MTST, criou uma segunda empresa de ideologia chamada Frente Povo Sem Medo, e Stedile, o tal Levante. As marcas vão se desgastando. É preciso lançar produtos novos.

Pois bem. O encontro do “Levante” ocorre em Belo Horizonte. Sabem quem financia? O também investigado Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais, uma das estrelas da Operação Acrônimo. A chance de o homem não chegar ao fim do mandato é grande. O dinheiro que sustenta o evento saiu do caixa do próprio governo — que deu R$ 50 mil — e do BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), que repassou outros R$ 50 mil.

Atenção! Essa é a grana na veia. O custo é bem maior, tudo bancado pelo governo de Minas: alojamento, alimentação, segurança, infraestrutura. Eis o levante do PT. Eis o povo sem medo do PT. É uma gente que não tem medo de se levantar usando o dinheiro do estado.

Que escória moral! Lula foi lá roncar papo e rugiu como um leão desdentado o seu canto do cisne:
“Dizem que querem tirar o Lula do caminho [em 2018]. Eu queria que eles [adversários] estivessem ouvindo agora para dizer para eles que o problema não é mais o Lula, que o Lula já tem 70 anos e já foi presidente e dirigente sindical, o problema agora é com vocês”.

Hein? Com “vocês” quem? Com a turma financiada por um governador encrencado, é isso? Com a canalha que mama nas tetas do estado para fazer seu levante?

A PRÓPOSITO: LULA ESTÁ ENTEREGANDO OS PONTOS, É ISSO?

Pimentel também falou:
“Aqui não é com bala de borracha nem com gás lacrimogêneo que nós recebemos a juventude”.

Claro que não! Por que seria? Um governo sob investigação não vai receber seus apoiadores com porrete, certo? Lula e Pimentel precisam tomar cuidado: tanta arrogância pode ser a VÉSPERA DA PAPUDA.

Dilma. Ah, claro! Houve uma manifestação de apoio a Dilma em Porto Alegre, no dia em que ela deixou o Palácio da Alvorada. No seu discurso, Lula lamentou não ter podido estar presente. Preferiu ir para Minas…

Vale dizer: ELA QUE SE DANE! O chefão petista não suporta nem ouvir falar o nome de sua sucessora. Acha que, sem Dilma, teria conseguido ENGABELAR os brasileiros por mais tempo.




LULA ESTÁ COM O SEU DESTINO SELADO: CADEIA...





















Antonio Carlos Prado

Se Lula já andava um caco, com o ânimo em frangalhos e o medo da cadeia colado à sua insônia, agora a coisa piorou ainda mais na quarta-feira 31, quando Dilma Rousseff foi definitivamente derrotada no processo do impeachment. Enquanto foi possível, ela tentou dar-lhe guarida, a ponto de nomeá-lo ministro com a intenção de retirar seus inquéritos das mãos do juiz da Lava Jato, Sergio Moro, e dar-lhe a prerrogativa de foro privilegiado. Tudo em vão. O ex-presidente Lula, nesse momento em que ele não pode mais contar com a proteção e a cobertura de sua pupila, é sabedor de que seu caminho inexorável é a cadeia. Amargo, muito amargo presente, que às vezes o passado distante parecia insinuar e o passado recente, recheado de crimes e ilicitudes, só fez confirmar. Voltemos então um pouco no tempo…

Apaixonado por desenho a ponto de nenhum tampo de mesa de bar ter saído incólume do grafite de sua lapiseira, o publicitário Carlito Maia colocou a sua criatividade a serviço do PT sem nunca cobrar um centavo em troca. E deu frases ao partido e a Lula que, olhadas com os olhos do presente, parecem epifanias. “Meio bruxo na adivinhação do futuro”, como costumava brincar, ele certa vez escreveu: “Brasil: Fraude explica”, numa referência ao psicanalista Sigmund Freud. Nada mais atual, convenhamos, para setores petistas. Também anotou que no dia em que Lula chegasse ao poder ele sairia do partido. Muito estranho! Por que o abandonaria? Eternizou-se o mistério: Carlito morreu cinco meses após Lula iniciar o seu primeiro mandato, em 2002, com os brasileiros crendo que a ética em pessoa subira a rampa do Planalto.

Ledo engano. Lula esfarrapou os princípios éticos, morais e republicanos. Acreditava-se em um Lula alimentado por democrática ideologia, mas o poder revelou-nos um corrupto embalado no demagógico populismo. Não sem motivo, portanto, martela-lhe a alma uma contagem regressiva à condição de réu em diversos inquéritos que deverão virar processos (alguns já se tornaram), uma contagem regressiva que move as suas pernas rumo à tornozeleira eletrônica e à prisão – e, nessa caminhada, já houve até condução coercitiva por ordem do juiz Moro. Todas as acusações podem ser resumidas em três crimes: corrupção, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Lula costuma dizer que sente “coceira de voltar a ser presidente” cada vez que surge novo ilícito penal envolvendo o seu nome, mas isso é pura bravata: é visível que seu semblante tornou-se cada vez mais apreensivo e envelhecido, muito envelhecido. E não são rugas de anciã sabedoria de 70 anos, são de medo mesmo. É o destino selado da trajetória de alguém que migrou do chão firme da ideologia ao pântano da corrupção. Lula não será a Fênix em 2018, Lula é a cinza definitiva da história recente de nossa república. Agora é só bater a brisa da aguardada primavera para dispersá-la de vez.

Lula costumava dizer que, se o governo de Dilma desse certo, ele daria certo no futuro; quem o viu na segunda-feira 29 no Senado, acompanhando o depoimento da companheira, percebe que ambos deram com os burros n’água. O futuro lhe é morto. Em Lula não há nem sombra do homem que presidiu o País, até porque esse homem, quando esteve no Planalto, já era um arremedo do Lula que ocupou outra presidência, a do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista. O Luiz Inácio da Silva daqueles idos de 1980 construíra-se como o mais autêntico líder sindical, enfrentando a máquina pelega herdada do populismo de Getúlio Vargas. Era o tempo da ditadura militar, e Lula comandava greves tão somente de reposição salarial, era um reformista que sequer gostava de políticos. O arbítrio da ditadura afastou-o do sindicato e o prendeu em abril de 1980. Lula passou 31 dias no extinto DEOPS, foi-lhe permitido ter tevê para assistir aos jogos do Corinthians e foi-lhe autorizado ir ao velório de sua mãe. Mas a prisão transformou o Lula sindicalista no Lula político. Nesse mesmo ano o PT é fundado, apoiado na Igreja progressista e no sindicalismo, mas tentando também se equilibrar numa inadequada proposta “revolucionária” ao abrigar ex-militantes da luta armada que não haviam desembarcado de sua utopia. Pode-se perguntar: a política corrompeu Lula? Ou no Lula das greves já habitava o Lula do Planalto e da corrupção? Na verdade, tanto faz. Lula é agora apenas mais um no féretro em que repousa o PT.


terça-feira, 6 de setembro de 2016

PT QUER PRENDER O JUIZ SÉRGIO MORO




Cláudio Humberto

O protesto pró-Dilma neste fim de semana, em São Paulo, contou com uma reivindicação curiosa para aqueles que "defendem a democracia": a prisão de um juiz federal que ousou perturbar a estrutura de poder dos governos do PT; Sérgio Moro. Aliados de Dilma, Lula e do PT cantavam e exigiam a prisão do juiz que é o encarregado pela Lava Jato, operação que descobriu o maior esquema de corrupção da história mundial, montado e explorado durante os governos Lula e Dilma. Sindicalistas e líderes estudantis foram vistos distribuindo o adesivo "Abaixo a Ditadura Moro na Cadeia", como parte do "kit manifestante" dado àqueles que queriam protestar contra Michel Temer e a favor do PT, Dilma e Lula. Não é a primeira vez que apoiadores de Dilma e Lula pedem a prisão do juiz federal responsável pela operação Lava Jato: O professor da USP Sergio Salomão Sheicara, aliado de Dilma, pediu a prisão do juiz Sérgio Moro em ato de alguns gatos pingados dilmistas, em março.








NÃO SÃO MANIFESTANTES; SÃO BANDIDOS!!!




Reinaldo Azevedo

O Brasil já assistiu a algumas conjurações. Houve a revolta dos Mascates, a dos Emboabas, a Conjuração Mineira, a Conjuração Baiana… Estamos assistindo, de forma inédita, Á REVOLTA DOS LADRÕES. Que coisa fabulosa! Os que hoje estão indo às ruas, abusando de todos os rigores da violência, para falar “contra o golpe” e em favor das “Diretas Já”, emprestam uma roupagem política à defesa de um modelo que assaltou o povo brasileiro; que quebrou a maior empresa do país, fazendo-a a mais endividada do mundo; que nos jogou numa recessão inédita, que nos fez recuar em mais de década em vários indicadores; que elevou o endividamento a alturas insuportáveis, que, em suma, quebrou o Brasil.

E tudo isso para quê? Para, como dizem em sua fantasia autocomplacente, “libertar o povo brasileiro”? Para lhe garantir melhores condições de vida? Para ver nas ruas uma população soberana e senhora de si? UMA OVA! Tratava-se apenas da construção da chamada hegemonia política. Seguindo a tradição da esquerda, os iluminados criaram o aparelho partidário e decidiram que ele substituiria a sociedade. Opor-se a ele, nesse modelo, correspondia a opor-se ao Brasil.

Para realizar tal desígnio, os petistas juntaram-se à escória das elites tradicionais e decidiram ser usuários de todas as SAFADEZAS  do sistema político com as quais juraram que iriam acabar.|

Não por acaso, nas eleições, Lula e Dilma atribuíam a seus adversários as piores e mais oblíquas intenções. Eles eram os monopolistas do bem e dos bons sentimentos, não é assim? Agora, tragados pelas ruas, pelas leis e pela Constituição, gritam “golpe” e saem por aí pregando soluções mirabolantes.

Mentem, como sempre, de forma determinada ao afirmar que se opõem à violência. NÃO! A violência lhes é útil porque podem se fingir de heróis na luta contra a polícia, como se ainda estivessem enfrentando alguma força ditatorial.

O pior papel, nesse caso, cabe mesmo a amplos setores da imprensa, que se negam a chamar as coisas pelo nome e, ao agir assim, não reconhecem, também eles, os fundamentos de uma sociedade democrática e de direito.

É um ABSURDO que os atos violentos que se seguem aos protestos sejam considerados, como é mesmo?, coisa de VÂNDALOS. O senhor Guilherme Boulos conta com a sua tropa de choque para elevar a temperatura das ruas, literalmente. Seus INCENDIÁRIOS  são parte da equação. Tanto é assim que não o vemos a censurar os black blocs. Ao contrário: ele prefere atacar a Polícia Militar.

Mais: onde está a Dilma que convocou a resistência? Onde está Lula, que convocou a resistência? Onde está o PT? Ora, estão assistindo à pancadaria, na aposta de que esta possa lhes ser, de algum modo, útil. Quando menos, pode elevar o partido ao menos um tantinho da indigência eleitoral a que lhe relegará o povo brasileiro neste 2016.

Não são apenas bandidos! São também oportunistas. Eles têm claro que uma reversão do quadro se afigura impossível. Já se mobilizam contra as reformas que estão por vir. O Brasil do atraso, do corporativismo e do estatismo supostamente piedoso constitui a seiva de que se alimenta o PT. MAS O BRASIL JÁ OS VENCEU UMA VEZ E VAI VENCÊ-LOS DE NOVO.



O PT DE LULA E DILMA ROUBOU NOSSO DINHEIRO, NOSSA DEMOCRACIA E ARROMBOU COM OS FUNDOS DE PENSÃO





Reinaldo Azevedo

A Polícia Federal deflagrou uma megaoperação que tem como epicentro os maiores fundos de pensão das estatais: Previ, Funcef, Postalis e Petros. Dizer o quê? Recorram ao arquivo deste blog para saber como trato essas entidades desde que o blog existe — e já o fazia antes. Atenção! Eles eram — e, em certa medida, são ainda — um dos esteios do poder do PT.

Aliás, é curioso: enquanto o partido fazia, por exemplo, campanhas contra as privatizações do governo FHC, os fundos, já influenciados pelo PT, iam às compras. O petismo, diga-se, se sustenta em três pilares: APARELHAMENTO DO ESTADO, SINDICALISMO E FUNDOS DE PENSÃO.

A coisa de agora é cabeluda e pode rivalizar, em prejuízo efetivo, com o petrolão. Fazendo uma síntese: os indícios apontam para um conluio entre os fundos e algumas cabeças coroadas do empresariado — curiosamente, muitos deles se tornaram impressionantemente robustos durante o lulo-petismo — para fingir que o simples assalto aos cofres dessas entidades era… investimento! Esses fundos compravam, aponta a investigação, cotas em oito fundos de investimentos a preços superfaturados. Ainda que o investimento viesse a dar lucro depois, o prejuízo na largada, para as entidades, já estava garantido. BEM COMO O LUCRO DOS LARÁPIOS. Essa é, reitero, a acusação. Foi bloqueada a fabulosa quantia de R$ 8 BILHÕES.

Sabem o que impressiona nisso tudo? O fato de ninguém se impressionar. Nem no mercado. Todos esperavam, cedo ou tarde, uma devassa nesses entes. O que estarrece os que acompanham a coisa mais de perto, consta, é o grau do descaramento. E, ora vejam, lá está JOÃO VACCARI NETO, tesoureiro do PT, como um dos investigados.

Chega a ser espantoso. Lembro-me aqui que, em 2010, a VEJA publicou uma reportagem com o depoimento de um sujeito chamado Gerardo Santiago, um ex-assessor do Previ. Ele revelou, então, a existência de um bunker naquele fundo só para produzir dossiês contra adversários do petismo.

Escrevi, então, que aquele bunker montado na Previ atentava diretamente contra os direitos fundamentais e políticos garantidos pela Constituição Brasileira. Era a Hidra de Lerna do Estado totalitário mostrando as suas muitas cabeças. Não estava mais no ovo. Já havia nascido. Pessoas estavam lá organizadas não para cuidar do fundo, de suas necessidades etc, MAS PARA ATUAR COMO UMA ESPÉCIE DE POLÍCIA POLÍTICA DO PT e do governo de então. Ninguém estava fora de seu radar. Só na Previ? Santiago deu a entender que não. A operação de agora, aguardem, vai evidenciar a profundidade alcançada pela “CONJURAÇÃO DOS LADRÕES”.

Roubavam nosso dinheiro.
O objetivo era roubar também nossa democracia.
E eles estão em marcha.

Ah, claro, o regime bolivariano criou os “boliburgueses”, os multimilionários e multibilionários do bolivarianismo. Tudo indica que, por aqui, formaram-se os “petralhas-burgueses”. Mas não contem isso para alguns humoristas. Eles acham que essa crítica é coisa de radicais que não gostam do Chico Buarque, né?












segunda-feira, 5 de setembro de 2016

MARCHA DO PT EM DEFESA DA LADROAGEM







Reinaldo Azevedo

Os petistas e as esquerdas inconformadas com o impeachment de Dilma fizeram, neste domingo, em São Paulo, a maior manifestação de protesto contra o governo Michel Temer. A PM não estimou o número de participantes. Guilherme Boulos, o chefão do MTST, aquela milícia, e de uma tal Frente Povo Sem Medo (de quê?), anunciou 100 mil pessoas. Obviamente, é um despautério. A área ocupada, no entanto, sugere alguns milhares, sim. E, claro!, a coisa terminou em PANCADARIA. Puxando o saco da turma, a imprensa paulistana insiste no alerta de que a manifestação era pacífica e, ora vejam, só depois de encerrada é que vândalos, vocês sabem como eles são…, promoveram BADERNA. Mas aí já não mais sob a batuta de Boulos.

Desta feita, o privatizador de programas habitacionais resolveu, vamos dizer, emprestar ao movimento uma coisa, assim, mais tradição, família e propriedade. Aquela miríade de esquisitos que costumam compor as minorias radicalizadas que vão protestar contra Temer cedeu lugar aos COXINHAS ENDINHEIRADOS DE ESQUERDA, que é a turma que hoje marcha com PT, PSOL e grupelhos afins. Ao longo da caminhada, os black blocs eram incitados a tirar as suas máscaras, na linha “Faça amor, não faça a guerra”. Conversa para trouxas, como se viu ao fim de tudo, quando a turma partiu para o pau.

Gritaram contra o golpe, claro!, mas a palavra de ordem já era a nova farsa que o PT lançou no mercado das ideias: “Diretas Já”, uma lema que, afinal, junta também os santos de pau oco da floresta de Marina Silva. Que importa que a tese seja inconstitucional? Desde quando essa gente se ocupa com essa questão? Se estivesse preocupada com a lei, NÃO ESTARIA NAS RUAS DEFENDENDO BANDIDOS,  não é mesmo?

Ao longo da passeata, mais de uma vez, vitupérios foram dirigidos contra a “Polícia Militar de Alckmin”, o que empresta, também, um caráter mais momentoso à manifestação: é a forma que o PT encontrou de fazer campanha eleitoral derivada. À frente da turma, ia Luíza Erundina, do PSOL, que serve, a exemplo de qualquer partido de extrema esquerda, de LARANJA DO PETISMO.  Afinal, ela não saiu do partido porque fosse mais iluminada do que os “companheiros”. Está fora porque é ainda mais obtusa.

Encerrado oficialmente o evento, aí a turma do confronto entrou em ação, o que obrigou a Polícia Militar a recorrer a bombas de gás lacrimogênio. Trata-se, obviamente, de uma tática. E é preciso saber lidar com esses bandidos. Com BOMBAS, sim, quando necessário. 

MARCOS VALÉRIO SE PREPARA PARA DENUNCIAR LULA AO JUIZ SÉRGIO MORO


Valério é mais um pesadelo
no inferno astral de Lula


Carlos Newton

A 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, que já está processando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por envolvimento no esquema da compra do silêncio de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, juntamente com o ex-senador petista Delcídio Amaral, o banqueiro André Esteves, do BTG, e outros envolvidos, agora está investigando também outro crime atribuídos a Lula.

Desta vez, o inquérito apura a compra do silêncio do publicitário Marcos Valério no escândalo do Mensalão. Estão sendo investigados também dois cúmplices de Lula – o ex-ministro Antonio Palocci e Paulo Okamotto, que preside o Instituto Lula

DELAÇÃO DE DELCÍDIO – A denúncia foi relatada por Delcídio, que firmou acordo de delação premiada no âmbito da Lava Jato. Em seus depoimentos, o ex-senador contou ter sido procurado por Valério quando presidiu a CPI dos Correios, entre 2005 e 2006, e o publicitário ameaçava entregar o PT se não recebesse o pagamento de uma dívida de R$ 220 milhões. Delcídio revelou que empreiteiras investigadas pela Lava Jato colaboraram para a quitação da dívida.

Outra frente de investigação que envolve Lula tem como origem um depoimento dado em 2012 por Valério ao Ministério Público Federal na tentativa de firmar um acordo de delação. Nele, o publicitário disse que a empresa Portugal Telecom pagou uma dívida de US$ 7 milhões do PT.

A Polícia Federal e o Ministério Público abriram inquérito para investigar o caso, mas acabaram pedindo seu arquivamento. No entanto, a 10ª Vara Federal, comandada pelo juiz Ricardo Leite, solicitou a retomada da investigação.

COM SÉRGIO MORO – Valério irá a Curitiba na próxima segunda-feira, dia 12 de setembro, para prestar depoimento ao juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato. o publicitário é uma das testemunhas convocadas para falar sobre o empréstimo de R$ 12 milhões feito pelo pecuarista José Carlos Bumlai ao banco Schaim, cujo destinatário final do dinheiro foi o PT.

No mesmo depoimento de 2012, Valério relatou que parte desse empréstimo foi destinada ao empresário paulista Ronan Maria Pinto, que, segundo o publicitário, ameaçava envolver petistas no assassinato do ex-prefeito Celso Daniel, que foi morto em 2002, antes da primeira eleição presidencial de Lula.

O depoimento de Valério está sendo aguardado com muita expectativa, porque ele está tentando uma delação premiada para reduzir sua pena do mensalão. Há informações de que vai denunciar a participação direta do então presidente Lula no esquema de pagamento de propinas a parlamentares da base aliada e dar novas informações sobre o assassinato do prefeito Celso Daniel.

INFERNO ASTRAL – Lula atravessa um inferno astral permanente, e seus problemas na Justiça estão se agravando de forma progressiva, com envolvimento da mulher Marisa Letícia e dos filhos Fábio e Luís Cláudio.

No final de semana, foi divulgado que o ex-senador Delcídio d Amaral, o ex-deputado Pedro Corrêa e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, em depoimentos separados, revelaram que o ex-presidente participava diretamente do esquema de corrupção na Petrobras. Ou seja, era mesmo o chefe da quadrilha.

EM CURITIBA – As declarações de Delcídio foram dadas aos procuradores da Lava Jato em Curitiba, responsáveis por alguns dos inquéritos contra o ex-presidente, já em fase final de apuração. O ex-senador afirmou que Lula tinha contato direto com alguns diretores da Petrobras, sem intermediários, e Renato Duque confirmou essa informação. Delcídio também revelou que o sítio de Atibaia (SP) sempre foi referido como propriedade de Lula por amigos e aliados.

Portanto, confirma-se a informação do ministro-relator da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki, de que o pior ainda está para vir.




DILMA SERIA DEMITIDA DE QUALQUER EMPRESA SÉRIA DO MUNDO



Por Marc Tawil

Dilma sobreviveria ao mercado corporativo apenas sendo… Dilma Rousseff? A resposta é: jamais

Demitir um CEO parece improvável, mas acontece com mais frequência do que supõe nossa vã filosofia de rede social. CEOs ou presidentes, o topo da cadeia – ou da cadeira – sofrem, sim, sanções pesadas por terem a língua solta demais, serem arrogantes demais, tranquilos demais ou até ousados demais.

… Estar no topo da cadeia não é fácil e isso só explica os altos salários e benefícios compatíveis com tantas responsabilidades. Cabe ao presidente, líder ou CEO colocar todos acomodados confortavelmente em seus assentos e pilotar esse Boeing sem solavancos e acima de nuvens e tempestades.

Neste milênio mesmo, vieram à tona casos bizarros de demissão, como a do CEO histórico do Yahoo!, Scott Thompson, acusado de maquiar o próprio currículo com uma faculdade de Ciências da Computação quando, na verdade, só tinha um curso de contabilidade.

O desligamento de Andrew Mason, fundador e CEO do Groupon, foi ainda mais estranho: saiu por excesso de otimismo – ele acreditava tanto na plataforma do Groupon, que ignorava a queda do número de cupons vendidos.

Já a demissão do CEO da HP, Mark Hurd, teve ares cinematográficos: Jodie Fisher, ex-atriz de filmes eróticos nos anos 1990, foi o pivô de um escândalo de assédio sexual e falsificação de relatórios de despesas por parte dele.

Estar no topo da cadeia não é fácil e isso só explica os altos salários e benefícios compatíveis com tantas responsabilidades. Cabe ao presidente, líder ou CEO colocar todos acomodados confortavelmente em seus assentos e pilotar esse Boeing sem solavancos e acima de nuvens e tempestades.

E se?

Governo não é empresa e o Brasil não é a Coca-Cola, Ambev ou Johnson & Johnson. Mesmo assim, muitos governantes valem-se de sua “experiência de mercado” na hora de se candidatar a esse ou aquele cargo.

E se o exercício fosse o contrário? Se o governante se candidatasse ao cargo de CEO de uma grande empresa, seus skills e estilo de liderança fariam a diferença? E se esse governante em questão fosse Dilma Rousseff, presidente cujo destino político será traçado nessa semana pelo Senado federal?

Sobreviveria ela ao mercado corporativo apenas sendo… ela mesma?

A resposta é não. A presidente da República, eleita em 2010 e reeleita em 2014, peca em 11 posturas essenciais que, juntas ou em separado, jamais seriam toleradas em nenhuma organização séria do Brasil ou do mundo. A elas:

  1. Não delegar

Marca dos dois governos Dilma Rousseff, a centralização de poder não apenas afastou a presidente de ministros e aliados, como a isolou em momentos-chave de sua caminhada no Palácio do Planalto, fosse em votações importantes no Congresso, nas disputas com a oposição e, na reta final de seu segundo mandato, durante os pedidos de apoio dentro e fora do PT.

  1. Não dialogar

Dilma sempre deixou claro sua abordagem top-down, isto é, de cima para baixo, no pior estilo “eu mando, vocês obedecem”. Um estilo de liderança ultrapassado, isolacionista e comprovadamente ineficaz. Além disso, vai de encontro ao ideal de diálogo democrático pregado por ela. A presidente ignorou parlamentares pró e contra o governo e todos aqueles se se mostravam contra sua gestão. Chegou ao cúmulo de isolar (com grades) os opositores em comícios e contar com barulhentas claques para seus discursos e inaugurações.

  1. Não admitir erros

Demorou alguns anos para ver a presidente reconhecer alguma falha em seus fraquíssimos governos. Quando o fez, e dá para contar esses episódios nos dedos de uma mão, as lambanças creditadas à “contabilidade criativa” e dezenas de benesses a correligionários nunca vieram acompanhadas de um pedido sincero de desculpas. Nenhum ao menos que convencesse a população. Será lembrada por não saber ganhar sem tripudiar nem saber perder.

  1. Descumprir promessas públicas

Apenas para citar duas delas: a volta da CPMF e o aumento descontrolado da tarifa de energia elétrica. Menos de um ano depois de ser reeleita, Dilma acenou com a volta de um imposto detestado pelos brasileiros. E até com possíveis outros impostos – algo amplamente combatido por ela em seus discursos pró-reeleição de 2013 e 2014. A decepção generalizada também ficou evidente durante o aumento vertiginoso da conta de luz – que baixou meses antes, pré-eleição – para depois ressurgir cara como nunca.

  1. Expor-se voluntariamente ao ridículo

Por que seguir roteiros? Para quê ouvir assessores? São tantos os exemplos de discursos disconexos, respostas atravessadas a jornalistas, fotos sem contexto e outros comportamentos bizarros, que não caberiam nesse texto. Mas fiquemos com uma frase, apenas: “Temos a mandioca e aqui nós estamos e, certamente, nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento de toda a civilização humana ao longo dos séculos. Então, aqui, hoje, eu tô saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil”.

  1. Faltar com transparência

Controladora, centralizadora e pouco afeita a ser contrariada, Dilma sempre alegou que a incompetência administrativa, corrupção e a formação e organização criminosa em tantos setores ocorreram sob seu nariz sem que ela jamais se desse conta. Quando identificou, bilhões e bilhões de reais desviados depois, perseguiu os envolvidos – ou quase isso. Pergunta: teria sido Dilma, a primeira presidente mulher do Brasil, mãe do PAC, brava lutadora contra a ditadura, enganada por tantos e por tanto tempo? Para refletir.

  1. Faltar com ética

Dilma é produto de Lula e, apesar do discurso contrário, ela nunca negou nem escondeu isso. Reuniões secretas e, com o tempo, escancaradas, foram realizadas para salvaguardar o pouco crédito que ainda restava à presidente no primeiro e segundo mandatos. Quando, a pedido do juiz paranaense Sergio Moro, Lula foi levado para depor coercitivamente, em março, após suspeita de envolvimento em crimes da Operação Lava Jato, Dilma não só foi a São Bernardo prestar solidariedade (??), como ainda o reconduziu à Casa Civil. A manobra quase circense, negada pela Justiça, custou caro aos dois.

  1. Tomar decisões equivocadas em série

A condução equivocada da política econômica brasileira já havia sido evidenciada no primeiro mandato pelo empresariado – uma classe que, incrivelmente, não era considerada por Dilma. E mesmo com as portas fechadas para o comércio exterior, a perda de graus de investimento sucessivas, a indústria nacional ruindo e todas as tendências econômicas em queda, Dilma preferiu seguir culpando, literalmente, o mundo. Quando acordou para a realidade, sem apoio algum, era tarde.

  1.  Comunicar-se mal e menosprezar as vozes contrárias

Dilma será lembrada como uma oradora ruim. Mais ainda: uma oradora ruim e prepotente. Desprezava opositores, em vez de combate-los com argumentos, e rebatia críticas com ironias e frases grosseiras. Também foram necessárias algumas manifestações, black blocs e panelaços para que ela se posicionasse ante a voz das ruas. No início, a presidente simplesmente ignorou os protestos. Em junho de 2013, ainda em seu primeiro mandato, limitou-se a enviar ministros como mensageiros para acalmar os ânimos e a imprensa, em vez de assumir aquilo para que foi eleita: as rédeas da nação. A Dilma forte, que pegou em armas para encarar os militares na ditadura, estava acuada, para decepção inclusive dos eleitores dela. Postura semelhante aos últimos meses, quando elegeu o advogado José Eduardo Martins Cardozo como sua segunda voz.

  1. Atacar os inimigos certos de forma errada

A última briga de Dilma foi também aquela que sepultou o seu mandato. A pá de cal foi justamente contra uma das biografias mais sujas da política nacional: Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Sem apoio dos congressistas, traquejo político e estratégias acertadas, Dilma, ao se posicionar contra a candidatura de Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, em fevereiro do ano passado, assumiu um embate mortal, afinal, o nefasto Cunha era estratégico no encaminhamento das pautas do governo federal no Congresso. O peemedebista anunciou o rompimento com o governo, contaminou a base, aliou-se ao vice Michel Temer – velha raposa do Congresso, um verdadeiro animal político – e, como acompanhamos, o resto é história viva – gostemos ou não.

  1. Mentir

Não foi apenas a contabilidade destrutiva e as fraudes fiscais que pairam sobre a figura da presidente. Basta dar um rasante pela imprensa para verificar que as acusações contra ela, baseadas em fatos e datas, estão na boca de jornalistas, delatores e até, pasme, do mentor maior Luiz Inácio Lula da Silva.

A herança de Dilma em números

Quando Dilma Rousseff tomou posse, em janeiro de 2011, o Brasil crescia 7,5%, a maior taxa desde 1986.

Passados cinco anos, o País amarga queda de 3,8% no PIB, contas públicas deterioradas, desemprego em 8,5% (já são 11,5 milhões de desocupados) e uma inflação de dois dígitos, que penaliza os mais pobres.

O governo caminha oficialmente para fechar 2016 com o terceiro rombo anual seguido em suas contas e um deficit primário recorde, de R$ 170,5 bilhões.

As expectativas indicam que, no final deste ano, a economia terá encolhido quase 8% desde 2014. A última vez que isso aconteceu foi em 1931, em meio à Grande Depressão. A dívida pública pode chegar a 80% do PIB em 2018.

E VOCÊ, CONTRATARIA DILMA ROUSSEFF PARA COMANDAR SUA EMPRESA?!?!?!


domingo, 4 de setembro de 2016

O CINISMO DOS GOLPISTAS



Rodrigo Constantino

Foi um martírio acompanhar a sessão extraordinária do Senado para o julgamento do impeachment, mas muitos o fizeram cientes de que era um último sacrifício antes de se livrar de vez de Dilma. No ato final dessa ópera bufa, ficou claro que nada mudaria: O CINISMO É MESMO A MARCA REGISTRADA DO PT. o cinismo é mesmo a marca registrada do PT.  começar pelo vitimismo. O partido que destruiu nossa economia, prejudicando principalmente os mais pobres, e que se lambuzou no poder com as empreiteiras, continuou bancando a vítima das “ELITES” e se dizendo defensor dos pobres. É muita cara de pau fingir que os últimos treze anos não existiram para insistir na retórica de eterna oposição ao sistema.

A desfaçatez de quem nada aprendeu nesse período todo chega a espantar. Dilma realmente se vê como uma perseguida, vítima de um golpe. Esqueça mensalão e petrolão, fraudes fiscais escandalosas, tentativa de obstruir a Justiça na Operação Lava Jato, nomeando Lula para ministro, o aval do STF no processo, composto basicamente por ministros indicados pelo próprio PT. Os fatos não podem contra a narrativa. E nessa o PT mira no público-alvo de sempre: uma ala da elite culpada que sonha com o socialismo até hoje, estudantes seduzidos por doutrinadores, artistas engajados e sindicalistas. UMA CAMBADA DE IDIOTAS ÚTEIS  explorados pelos oportunistas demagogos, encantada com o discurso de representante dos pobres contra a elite insensível. Ou cúmplices da quadrilha, claro.

“A DESFAÇATEZ DE QUEM NADA APRENDEU EM TODO ESSE PERÍODO CHEGA A ESPANTAR"

Petistas são incapazes de pedir desculpas, de reconhecer erros, de admitir a realidade. Culpam sempre bodes expiatórios por suas trapalhadas. São incapazes de um debate civilizado. Precisam demonizar o adversário, quando não partem diretamente para a intimidação, ou usam seus “MOVIMENTOS SOCIAIS” para tocar o terror nas ruas. Eles dizem defender a democracia, mas apoiam os piores ditadores da história, e flertam abertamente com o modelo venezuelano. Alguns senadores de oposição foram duros com Dilma e seu partido, mas em geral fazem concessões indevidas, respeitando o passado de Dilma (o de guerrilheira comunista?), recusando-se a apontar claramente quem é o golpista nessa história toda.

O GOLPE VEIO E VEM DO PT, na tentativa de comprar o Congresso, de calar a imprensa, de aparelhar o STF, ao fazer terrorismo durante as eleições, praticar estelionato eleitoral, usar a máquina estatal para a compra de votos. O PT nunca teve apreço pela democracia, e isso está bem claro. Encara a eleição como uma farsa para chegar ao poder e lá ficar com meios ilegítimos.

O Brasil respira aliviado ao virar essa triste página. Mas precisa estar atento aos herdeiros do petismo, desse cinismo justificado pela ideologia socialista. ESSE GOLPE FRACASSOU. Mas outras tentativas virão.


DILMA ESTAVA MENTINDO OU FALANDO A VERDADE QUANDO ELOGIAVA MICHEL TEMER EM PRAÇA PÚUBLICA?!?!?!






DILMA, A "PRESIDENTA INOCENTA" DIZ, AGORA, QUE MICHEL TEMER NÃO TEM VOTOS E ERA UM VICE POSTIÇO. EXATAMENTE O CONTRÁRIO DO DISCURSO USADO PARA GANHAR AS ELEIÇÕES. EIS O QUE FALAVA A VACA TERRORISTA DA DILMA SOBRE TEMER: “É uma pessoa séria que saberá me substituir à altura”...


Flávio Morgenstern

O discurso da ex-presidente Dilma Rousseff, condenada pelos crimes de responsabilidade pelos representantes do povo no Senado, é o de que Michel Temer queria o impeachment como um projeto pessoal de poder, e portanto seria um presidente “postiço”.

Não era exatamente o que Dilma Rousseff dizia para angariar votos de uma população que, posteriormente, se desencantaria com ela, e pediria em peso seu impeachment.

Basta ver como Dilma falava de Michel Temer em seus comícios. Um deles é significativo: a ex-presidente, julgada culpada por seus crimes, afirma que seu vice não é um vice qualquer, não é apenas um boneco de ventríloquo, como ela própria era enxergada em relação a Lula. Seu vice era experiente, sério e, sobretudo, em suas palavras, alguém “que saberá honrar e me substituir à altura”.

Dilma, portanto, não pode alegar ignorância da função do vice-presidente – não que isto faça diferença – e ainda afirmou a seu eleitorado que não era um vice postiço, mas alguém cuja função era substituí-la.

São mais ou menos as suas palavras:
"Eu tenho um vice, um companheiro de chapa. Que é uma pessoa experiente, séria, que tem uma tradição política, que eu tenho certeza que saberá honrar e me substituir à altura, como muitas vezes o nosso presidente fez, nós tivemos de viajar para fora do Brasil. O meu vice não caiu do céu. O meu vice não é um vice improvisado! É! Uma pessoa competente, um homem capaz!".

Portanto, complica-se para Dilma Rousseff, a ex-presidente julgada culpada, o discurso de que seu vice não teve os votos que ela teve (quando até sua foto aparecia na urna). Note-se, ademais, que caso Michel Temer fosse seu concorrente, e não seu companheiro de chapa, Dilma poderia não ter sido eleita, já que, no segundo turno, passou raspando, com menos de 2% de vantagem (basicamente os votos de Pernambuco, terra de Eduardo Campos).

Sobretudo: Dilma só poderia afirmar que os votos que obteve foram apenas para si, e não ideologicamente para seu vice (pois juridicamente, tal afirmação não faz o menor sentido) se admitisse formalmente que mentiu para seu eleitorado durante a campanha.

Em tempo: de acordo com a revista Época, Michel Temer tem praticamente o dobro da preferência dos brasileiros para gerir o país do que a ex-presidente condenada por crimes de responsabilidade, Dilma Rousseff.


@@@ - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original -

MINISTRO DO SUPREMO, O PETRALHA LEWANDOWSKI, COM PASSE DE RENAN CALHEIROS, FEZ UM GOL AOS 45 DO SEGUNDO TEMPO, DE MÃO E NA BANHEIRA...




Josias de Souza

No último dia 22 de agosto, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, abriu uma fenda na agenda para encaixar uma visita. Recebeu em seu gabinete a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Autorizada pela amiga Dilma Rousseff, Kátia foi conversar sobre a sessão de julgamento do impeachment, que ocorreria dali a nove dias, na manhã do dia 31.

Ex-ministra da Agricultura de Dilma, a senadora informou a Lewandowski que os aliados de Dilma apresentariam um requerimento inusitado aos 45 minutos do segundo tempo do julgamento do impeachment. Desejava-se votar separadamente a deposição de Dilma e a punição que poderia bani-la da vida pública por oito anos. Confirmando-se o afastamento da presidente, Kátia tinha a esperança de livrá-la do castigo adicional.

A senadora foi à presença de Lewandowski acompanhada de João Costa Ribeiro Filho, um personagem cujo anonimato não faz jus ao protagonismo que desempenhou no enredo que produziu mais uma jabuticaba brasileira: o impeachment de coalizão, no qual o PMDB, partido do “golpista” Michel Temer, juntou-se ao PT para suavizar a punição imposta à “golpeada” Dilma, preservando-lhe o direito de ocupar funções públicas mesmo depois de deposta.

DivulgaçãoPartiu de João Costa —um advogado mineiro que cresceu em Brasília e entrou para a política no Tocantins— a ideia de fatiar o julgamento do impeachment. Por ironia, o autor da tese que atenuou o suplício de Dilma já pertenceu aos quadros do tucanato. Em 2010, filiado ao PSDB, tornou-se suplente do senador Vicentinho Alves (PR-TO). Em 2011, trocou o ninho pelo PPL, Partido da Pátria Livre. Chegou a assumir a poltrona de senador por alguns meses, entre outubro de 2012 e janeiro de 2013.

Até ser apresentado à tese de João Costa, Lewandowski não cogitava realizar senão uma votação no julgamento do impeachment. Assim pedia o parágrafo único do artigo 52 da Constituição: “Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.”

Quatro dias antes da visita a Lewandowski, João Costa telefonara para Kátia Abreu. Pedira para ser recebido. Atendido, abrira a conversa afirmando à interlocutora que a defesa de Dilma cometia um erro comum nos tribunais de júri: preocupava-se obsessivamente com o mérito da acusação, sem atentar para a pena. Ele havia estudado a matéria. Apresentou um roteiro que levaria à votação fatiada. Passava, em essência, pelo regimento interno do Senado, que prevê o DVS (destaque para votação em separado) e pela Lei 1.079, que contempla a votação em fatias.

Kátia Abreu, até então mergulhada no esforço para tentar conquistar os 28 votos que enterrariam o pedido de impeachment, impressinou-se com os argumentos de João Costa. “Liguei para a Dilma”, recordou a senadora, numa conversa com o blog. “Preciso ir aí, tenho um assunto seríssimo para falar com a senhora. É particular, sem ninguém por perto.” Kátia rumou para o Palácio da Alvorada. Levou João Costa a tiracolo. Imaginou que a amiga reagiria mal à prosa. Falar sobre dosimetria de pena àquela altura significava admitir que a condenação era mesmo inevitável. “Para minha surpresa, ela entendeu e recebeu muito bem.”

Sabendo-se praticamente cassada, Dilma autorizou Kátia Abreu a dar sequência à articulação. Por sugestão da senadora, organizou-se uma reunião com José Eduardo Cardozo, o advogado petista de Dilma. Que também reagiu com naturalidade. Firmou-se um pacto de sigilo. A notícia de que Dilma já guerreava pela atenuação do castigo seria interpretada como símbolo da rendição. Algo que a confinada do Alvorada preferia não admitir em público.

AbrInformado da articulação por Dilma, Lula comentaria mais tarde, em privado, que enxergou sensatez na estratégia de cuidar também da pena que poderia ser imposta a Dilma. A própria Kátia Abreu cuidou de comunicar os planos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Apresentado ao roteiro, Renan entusiasmou-se. Disse que considerava “certíssimo” livrar a ex-aliada da proibição de ocupar cargos públicos por oito anos. “A Dilma merece que a gente faça isso por ela.”

Kátia pediu calma a Renan. Esclareceu que o fatiamento ainda era o Plano B. “Não entrego o jogo antes da hora. Vamos até o final.” Sem alarde, um assessor da liderança do PT foi acionado para elaborar o requerimento para desmembrar a votação do impeachment em duas. O documento foi formalmente apresentado pelo líder do PT, Humberto Costa (PE).

Na conversa com Lewandowski, Kátia Abreu testemunhou um telefonema do presidente do Supremo para o secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira, um dos principais assessores de Renan nas sessões plenárias. O ministro pediu-lhe que estudasse o tema. A ordem foi cumprida com esmero. No dia da sessão, Lewandowski estava munido de um autêntico tratado. Não havia questão levantada pelos rivais de Dilma que ele não trouxesse a resposta na ponta da língua.

Afora os encaminhamentos de praxe —dois senadores a favor e outros dois contra—Renan Calheiros discursou, ele próprio, em defesa do abrandamento da punição de Dilma. ''No Nordeste, costumamos dizer uma coisa: 'Além da queda, coice'. Não podemos deixar de julgar, mas não podemos ser maus, desumanos.'' Foi nesse diapasão que os senadores livraram Dilma do coice da inabilitação para o exercício de funções públicas depois de tê-la derrubado da Presidência da República. Tudo com o aval de Lewandowski.

sábado, 3 de setembro de 2016

DILMA VAI MORAR NO RIO DE JANEIRO: ESCOLHEU O LUGAR CERTO, CARIOCA GOSTA DE "DROGA"...




Um apartamento com cerca de 125 m², a 200 m da praia de Ipanema, na zona sul do Rio, será o destino da ex-presidente Dilma Rousseff quando deixar o Palácio da Alvorada, em Brasília. Localizado na região com um dos maiores IPTUs da cidade, o imóvel fica no terceiro pavimento de um prédio que tem quatro apartamentos por andar. É de propriedade de Dilma Jane, mãe da petista. Segundo moradores, cada um tem valor aproximado de R$ 3,5 milhões.Dos 32 apartamentos, somente 20 têm direito a uma vaga de garagem. A petista era presença bissexta no local —sua última visita, segundo moradores, foi ainda na época de presidente, acompanhada de forte esquema de segurança.

A perspectiva de ter Dilma como vizinha dividiu a opinião de moradores ouvidos pela Folha. Um deles, que não quis se identificar, afirmou que a ex-presidente não é bem vista pelos demais. Já para Fernanda Carla, que vive em um prédio vizinho, a presença poderá trazer benefícios. "Ela já veio aqui outras vezes, não vejo problema em morar. Pode ser até bom, quem sabe a polícia não aparece mais aqui?"

O futuro endereço da ex-presidente fica próximo a pontos turísticos famosos como o Arpoador, o parque Garota de Ipanema e o Forte de Copacabana. Na esquina da rua está o hotel Fasano. Para manter sua rotina de pedaladas, a ex-presidente terá uma das maiores ciclovias do Rio de Janeiro à disposição, que vai de Copacabana até São Conrado.

Se passear pela avenida da praia, a Vieira Souto, Dilma passará em frente ao apartamento do senador Aécio Neves –que fica a cerca de 950 m de distância do da petista.

Ainda em Brasília, a ex-presidente comentou pela primeira vez nesta sexta (2) a divisão da votação no julgamento de seu impeachment. Ela disse que a medida "não atenua" a decisão dos senadores de cassar seu mandato. Segundo ela, o afastamento definitivo foi a decretação de sua "pena de morte política". 



@@@- (Fonte: A folha). -

LEWANDOWSKI NÃO FEZ NA ENTRADA, MAS FEZ NA SAÍDA... CAGOU NO PAU!!!



Sérgio Alves de Oliveira 

No finalzinho de agosto/16, já no segundo dia da sessão do Senado que julgaria o processo de impedimento contra a Presidente Dilma Rousseff, escrevi o artigo “Lewadowski é a raposa cuidando do galinheiro”. Apesar de reconhecer a firmeza e fidalguia na condução do processo que presidia, ressaltei algumas evidências da tendenciosidade na condução dos trabalhos pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, usando de pesos e medidas diferentes conforme se tratasse da acusação ou da defesa de Dilma, com notórios privilégios à defesa, notadamente nos tempos de fala disponibilizados para cada parte. Mas jamais se poderia imaginar que essa situação chegasse ao ponto extremo em que chegou na última hora do julgamento, onde foi dado um verdadeiro golpe na Constituição.

Mas tudo corria de forma tolerável até a “ RETA FINAL” do julgamento, após Dilma responder as perguntas dos Senadores que se inscreveram, as manifestações apresentadas por cada um, favoráveis e contrários ao impeachment, e as palavras conclusivas dos advogados de ambas as partes.

Passava-se então ao julgamento propriamente dito, que deveria começar às dez horas de 31.08.16, mas foi sendo postergado por diversas manobras da defesa, só começando quase ao final da tarde, com “questões de ordem” e outras interrupções (ou manobras?) autorizadas, ou não, em lei. 

Convencidos finalmente que apesar dos esforços da defesa o impeachment de Dilma seria aprovado pelo Senado pela maioria de 2/3 exigida em lei, surgiu repentinamente uma proposição, a título de “DESTAQUE”, pela qual haveria a possibilidade de decretar o impedimento de Dilma, porém preservar os seus direitos políticos para exercer funções públicas ou concorrer novamente a cargos eletivos. Essa alternativa seria uma espécie de “COMPENSAÇÃO” pela perda do mandato. Vários apelos foram direcionados ao “CORAÇÃO” dos Senadores para que, se fosse o caso, dessem uma “ALIVIADA” na pena.

Após os debates sobre essa nova proposição, Sua Excelência o Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal, e da sessão de julgamento do impeachment, houve por bem acatar esse “DESTAQUE”, ordenando que ele fosse inserido às indagações que seriam respondidas pelos Senadores na decisão definitiva. Submetido a julgamento, venceu a tese que Dilma, apesar de impichada, não perderia os seus direitos políticos, podendo concorrer sem obstáculos a novos mandatos eletivos e exercer qualquer outra função pública, abrandando o rigor da pena determinada pela Constituição, que manda aplicar, cumulativamente, as duas penas.
O Senador Ronaldo Caiado houve-se com precisão ao alertar a seus pares que a possibilidade de fatiamento, desdobramento, do comando constitucional inserido no parágrafo único do art.52 da CF, daria no mesmo que admitir a hipótese de cassar os direitos políticos da “RÉ”, e mantê-la no exercício da Presidência. Um absurdo. Mas de fato seria isso.

Mas há que se reconhecer que muita esperteza e imaginação criativa estiveram presentes nesse “CONLUIO” de gabinete, dele participando boa parte do PMDB, ”ex” (?) sócio do PT no Governo. Mas não foi o Presidente do STF o autor direto desse “ATENTADO” contra a Constituição. Quem o cometeu foi o Senado, que julgou a proposição. Mas quem forneceu as armas para esse “CRIME” pelo Senado? Porventura não foi exatamente o Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal? Surge então um jogo de “EMPURRA” de responsabilidades, entre o Senado, de um lado, que votou, e o Presidente do STF, de outro, que presidia a sessão, e que ordenou a submissão do destaque à votação.

Contudo, não resta qualquer dúvida que essa votação do Senado foi inconstitucional, apesar da sessão em que ocorreu ter sido comandada pelo Presidente do STF - que é justamente o tribunal competente para fazer respeitar a Constituição - que acatou esse absurdo destaque.
Um só dispositivo da Constituição não deixa margem a qualquer dúvida nesse sentido. Trata-se do parágrafo único do seu ARTIGO 52. Ali está escrito que o Presidente da República deverá ser julgado pelo Senado Federal nos crimes de responsabilidade “limitando-se a condenação à.... perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública”…. 

Ora, é evidente que esse mandamento constitucional não admite “BONDADES” de ser aplicado só uma parte da pena ali prevista, como fez o Senado no caso em exame. A perda do cargo DEVE ser acrescida, necessariamente, de inabilitação, por oito anos, para o exercício de qualquer função pública, não importando qual seja, inclusive oriunda de mandato eletivo. Qualquer disposição em contrário prevista na lei do impeachment (Lei 1.079/50) não poderia se sobrepor à Constituição, não só porque essa lei é anterior à CF (de 1950), como também hierarquicamente está num plano inferior, devido à sua condição infraconstitucional.

A “BONDADE” do Senado está significando que Dilma poderá ocupar qualquer função pública a partir do seu afastamento definitivo, a qualquer momento, inclusive de ocupar novamente a Presidência da República, ou “vice” de Lula (ou vice-versa), ou talvez até a governança do Rio Grande do Sul, onde tem o seu título eleitoral, já agora em 2018. Deu para entender o “GOLPE”? Quem são, afinal, os verdadeiros golpistas?

Mas o pior de tudo mesmo é que essa gente tem o vício doentio de acusar o “OUTRO LADO” de ser golpista. De fato, até pode ser, mas se comparados a eles próprios, que são os “PROFISSIONAIS”, os “DOUTORES” na especialidade, essa oposição “GOLPISTA” não passaria de um grupo de amadores muito longe de alcançar a competência dos seus adversários.


@@@ - A manchete não faz parte do texto original -