domingo, 3 de dezembro de 2017

LULA E ZÉ DIRCEU POSSUEM CONTA DE PROPINAS NA ESPANHA

 
O LOBISTA MILTON PASCOWITCH ABASTECIA CONTAS COM PROPINAS DE CONTRATOS DA PETROBRÁS. 

O ex-vice-presidente da Engevix Gerson Almada afirmou à Polícia Federal saber de uma CONTA EM MADRI, NA ESPANHA, administrada pelo lobista Milton Pascowitch, abastecida por propinas de contratos da Petrobrás EM BENEFÍCIO DO EX-PRESIDENTE LULA (PT) E DO EX-MINISTRO JOSÉ DIRCEU (PT). Ele ainda afirmou ter feito contratos dissimulados com o fim de pagar supostas vantagens indevidas a Dirceu. O depoimento, de junho, teve o sigilo levantado nesta sexta-feira, 01, pelo juiz federal Sérgio Moro.

Gerson Almada falou nos autos da denúncia do Ministério Público Federal sobre propinas de R$ 2,4 milhões das empreiteiras Engevix e UTC para o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil – Governo Lula). O petista teria recebido os valores durante e depois do julgamento do Mensalão – ação penal em que o petista foi condenado.

A acusação da força-tarefa da Lava Jato foi ajuizada em 2 de maio e ainda não foi recebida por Moro. Gerson Almada pediu para falar antes de o magistrado decidir se coloca ou não os investigados no banco dos réus. Além do executivo e de Dirceu, são acusados Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão do ex-ministro; João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT; e Walmir Pinheiro Santana, ex-executivo da UTC.

O executivo da Engevix compareceu à Polícia Federal espontaneamente no dia 4 de julho deste ano com o fim de colaborar com as investigações. O depoimento dele estava em sigilo até esta sexta-feira, 01, quando o juiz federal Sérgio Moro o retirou.
Almada confessou que firmou contratos dissimulados com a empresa de comunicação Entrelinhas com o fim de pagar propinas ao ex-ministro José Dirceu.

Ele afirma que o objeto dos contratos, anexados aos autos, "nunca foi prestado à Engevix" e que, mediante o fornecimento das notas fiscais pela Entrelinhas, a empreiteira pagou de 2011 a 2012, o valor de R$ 900 mil.

Almada ainda disse que mantinha uma ‘CONTA CORRENTE’ com o lobista Pascowitch desde 2005 para pagar propinas a agentes públicos, políticos e partidos, dentre os quais, especificamente, José Dirceu. De acordo com o ex-vice-presidente da Engevix, o próprio lobista sugeriu que os pagamentos fossem feitos a Dirceu.

Gérson Almada ainda fez questão de "CONSTAR" em seu depoimento que ‘é muito dificil uma empresa estrangeira ingressar no mercado de petróleo brasileiro como fornecedora e por conta disso buscaram pessoas com ligações políticas para facilitar o seu ingresso e que a decisão na época em adquirir o equipamento se deu para reforçar os laços com José Dirceu, objetivando o favorecimento da Engevix nos contratos com a Petrobrás’.

Almada afirma que ‘no início de 2014’  Milton Pascovitch teria dito que ‘iria viajar para Paris e dali, para não deixar rastro, viajaria de trem para Madri/Espanha para ‘OLHAR A CONTA’ que ele administrava para ‘PESSOAS DO PT’.

De acordo com o executivo, ele entendeu que as ‘pessoas’ seriam Lula e Dirceu porque o lobista mantinha contato intenso desde 2008 com o ex-ministro.

Em relação a Lula, ‘entendeu naquele sentido porque quando da assinatura do contrato entre a Ecovix – Engevix Construções Oceânicas S. A. e a PNBV Petrobrás Netherland B.V. Milton Pascowitch justificou comissão pedida no sentido de que PARTE SERIA DESTINADA PARA A APOSENTADORIA DO EX-PRESIDENTE LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA’.

Segundo o executivo, ‘a Ecovix firmou contrato com a PNBV no ano de 2009 ou 2010 para o fornecimento de 8 cascos replicantes para FPSO – Floating Production Storage and Offloading no valor de R$ 3,5 bilhões de dólares, cujo valor de comissão em favor de Milton Pascowitch seria de 0,5%; que o declarante não detém elementos de informação e provas de que parte dessa comissão de 0,5% teria sido destinada ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva’.


Ele afirma não ter provas sobre a conta administrada por Pascowitch em suposto benefício dos petistas, mas entregou documentos às autoridades sobre o suposto pagamento de US$ 10 MILHÕES PARA O LOBISTA, NOS ESTADOS UNIDOS, EM 2014. - blog diario do poder - +
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sábado, 2 de dezembro de 2017

ANDRÉ VARGAS, UM PETRALHA COVARDE, SUBMISSO E LADRÃO...


ANTES, A ARROGÂNCIA, A EXIBIÇÃO E A DESFAÇATEZ, QUE LEVARAM O ENTÃO DEPUTADO ANDRÉ VARGAS (PT-PR) A HUMILHAR O MINISTRO JOAQUIM BARBOSA EM PLENA SESSÃO DA CÂMARA. AGORA, A COVARDIA, O MEDO E A SUBMISSÃO, AO TENTAR COMOVER O JUIZ SÉRGIO MORO. COMO DIZ O VELHO DITADO, NADA COMO UM DIA ATRÁS DO OUTRO.

Condenado duas vezes na Lava-Jato e alvo de uma terceira ação penal, o ex-deputado André Vargas disse ao juiz Sergio Moro, durante interrogatório nesta sexta-feira, que pretende devolver o dinheiro de propina e refazer sua vida. Ele foi condenado a 13 anos e 10 meses de prisão por ter recebido cerca de R$ 1 milhão em vantagem indevida pela contratação da agência de publicidade Borghi & Lowe em licitações federais. Também recebeu pena de 4 anos e seis meses por lavagem de R$ 480 mil na compra de uma casa. Ele também foi acusado pelo Ministério Público Federal de ter recebido valores também na contratação da empresa de informática IT7 pela Caixa Econômica Federal. Vargas nega ter influenciado a decisão da Caixa.

“Eu vou fazer a devolução, quero refazer minha vida” — disse Vargas ao juiz, acrescentando: “Só fiz politica, não fiz patrimônio. Não tenho evolução patrimonial a descoberto”.

NEGÓCIOS DO IRMÃO – O irmão de André Vargas, Léon Vargas, também foi condenado na Lava-Jato e foi acusado de servir como ponte para propinas repassadas pelo doleiro Alberto Youssef. No depoimento a Moro, Vargas disse que não sabia dos negócios do irmão com Youssef, a quem conhecia há mais de 20 anos.

Vargas e Youssef nasceram em Londrina, no Paraná. Segundo o ex-deputado, quando os dois se conheceram o doleiro ainda “vendia coxinhas no aeroclube” da cidade e ele trabalhava numa empresa de material de construção, cujo dono tinha um avião.

Vargas foi um dos primeiros políticos flagrados na Lava-Jato. Nas escutas, foi pego combinando uma viagem de férias num jatinho pago pelo doleiro. Em delação premiada, o Youssef disse ter entregado R$ 1,62 milhão em dinheiro no apartamento funcional de Vargas em Brasília. O recebedor teria sido o irmão dele, Léon Vargas, também réu na ação. A contadora do doleiro, Meire Pozza, confirmou ter emitido notas fiscais frias para pagar propina aos irmãos Vargas.

André Vargas negou as acusações e diz que Youssef mentiu. Alegou que não influenciou na contratação da empresa IT7, pois seu relacionamento com funcionários da Caixa e do Banco do Brasil era apenas de base política.

SEGUNDA INSTÂNCIA – O ex-deputado já teve a condenação de 13 anos confirmada em segunda instância. Ele está preso preventivamente desde abril de 2015 e, em breve, deve começar a cumprir a pena confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Em nenhum momento Vargas havia admitido que recebeu a propina ou que tenha usado dinheiro ilícito na compra de sua casa em Londrina.

Nesta semana, seus advogados chegaram a pedir a Moro que marcasse outra data para o interrogatório, já que Vargas recebe unicamente às sextas-feiras à tarde a visita da mulher e dos filhos. O juiz negou o pedido e disse que não caberia ao juízo ajustar-se às conveniências do acusado. texto de Cleide Carvalho via Blog Tribuna da Internet -





sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

MARILYN MONROE, A SEX SYMBOLS QUE PERSONIFICOU O GLAMOUR HOLLYWOODIANO


Por Altamir Pinheiro
Em uma época emblemática em relação às atitudes envolvendo sexualidade, a atriz e modelo coroada de fama, MARILYN MONROE, tornou-se um dos SEX SYMBOLS mais populares da década de 1950. A “loira burra”, como era taxada,  teria hoje 90 anos se não tivesse ido para o além com apenas 36 anos de idade, quando naquele dia fúnebre em 5 de agosto de 1962, quem governava os Estados Unidos era nada mais nada menos que  John Fitzgerald Kennedy, que veio a morrer assassinado um ano depois. Aliás, diga-se de passagem,  duas mortes que se tornaram em  enigmas para a CIA,  FBI e todo o Serviço Secreto de Inteligência Militar  Norte-americano.
Seu nome verdadeiro era Norma Jeane Mortensen. Devido às internações de sua mãe por problemas psicológicos, NORMA JEANE passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1942,  casou-se aos 15 anos com James Dougherty de 21, casamento que durou apenas 4 anos. A estrela, que deixou o mundo aos 36 anos, simbolizou e encantou através do seu charme o cinema mundial   dos anos 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram uma das mulheres mais desejadas do século 20...
Pois bem!!! Logo após, na pindaíba, a loira endiabrada adotou então o nome de Marilyn Monroe e tingiu o cabelo de loiro para mudar o visual. Em 1949, sem dinheiro, concordou em posar nua para um calendário. O sucesso foi tão grande que ela acabou ilustrando a PRIMEIRA CAPA DA REVISTA PLAYBOY EM 1953. Em 14 de janeiro de1954, Marilyn se casou com o ex-jogador de beisebol Joe Di Maggio, uma lenda do esporte nos Estados Unidos. Durante sua lua de mel, em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coreia. Joe, ciumento, não aguentou a exposição da esposa. Nove meses depois, em outubro de 1954, veio o divórcio. Em 1956, a atriz se casou com o dramaturgo Arthur Miller.
Fez seu primeiro papel de destaque em 1951, no filme "O Segredo das Viúvas". No ano seguinte, participou de "O Inventor da Mocidade". Seu nome começou a atrair multidões aos cinemas. Foi assim em "Como Agarrar um Milionário" (1953), "Os Homens Preferem as Loiras" (1953), "O Pecado Mora ao Lado" (1955) e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959) - este, com direção de Billy Wilder, foi considerado "A MELHOR COMÉDIA DE TODOS OS TEMPOS". Nele a atriz atuou ao lado de  TONY CURTIS e JACK LEMMON. Este filme é muito divertido, passa uma energia contagiante, uma comédia leve, sagaz e acima de tudo, engraçada. Só por ter a icônica Marilyn Monroe já ganha vários pontos. É incrível como ela consegue iluminar cada cena em que aparece. Recomendo o filme,  QUANTO MAIS QUENTE MELHOR, realmente uma grande fita!!!
No tocante às películas de faroestes Marilyn Monroe protagonizou com Bob Mitchum um dos mais belos títulos de filmes. Ou seja, “O RIO DAS ALMAS PERDIDAS”. Foi um dos grandes sucessos de bilheteria de 1954 e certamente o público lotava os cinemas era para ver Marilyn Monroe e não Bob Mitchum. É um faroeste lindíssimo, fotografado num cenário mágico, com paisagens de uma beleza extasiante, onde o rio  é o cenário dominante. O elenco é ótimo e a paisagem é de sonho.
Falando-se de sua vida conturbada, uma das mais célebres performances de Marilyn foi cantar "PARABÉNS A VOCÊ", de maneira sensualíssima com o vestido altamente decotado e sem sutiã,  para o presidente americano John Fitzgerald Kennedy, no luxuoso ambiente do  Madison Square Garden de Nova York no dia 29 de maio de 1962. Há quem diga que, DEPOIS QUE DEUS FEZ ESTA MULHER, JOGOU A FÔRMA FORA. O evento reforçou os rumores de que ambos teriam sido amantes. O fato é que, quatro meses depois do episódio, Marilyn foi encontrada morta, segurando o telefone, ao lado de um vidro de barbitúricos. A hipótese de seu envolvimento amoroso com o presidente Kennedy e seu irmão Robert ganhou força, quando encontraram sua casa vasculhada - supostamente por agentes do FBI -, antes da chegada da polícia, no dia de sua morte
É interessante como às vezes a gente quer que nossos astros e estrelas sejam pessoas perfeitas, que os vemos como deuses ou deusas, como especiais, que os enxergamos com olhos outros, mas apesar da fama e da riqueza, na verdade, não passam de pessoas normais e com todos os defeitos e virtudes que NÓS, do lado de cá da tela. Como é o caso específico da  POBRE LOURA MONROE, lutou muito e  buscou a vida inteira respeito como atriz e a todo custo ter  um filho. Alguém ligada a ela  já  descreveu sobre sua morte dizendo mais ou menos assim: "Morreu solitária, nua, na cama, tentando alcançar o telefone. O MUNDO NÃO CHEGOU A OUVIR O SEU PEDIDO DE SOCORRO"...
CLIC logo abaixo para você, leitor deste blog, acompanhar durante 46 minutos, passo a passo a misteriosa e emblemática morte de Marilyn Monroe, que através de  um documento inédito  da DISCOVERY conseguiu  reescrever a história. VALE A PENA!!! MUITO BOM!!! CLIC!!!

https://www.youtube.com/watch?v=Rae70schd7Q

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A DIVINA E MARAVILHOSA CLAUDIA CARDINALE


Por Altamir Pinheiro

A tunisiana CLAUDIA CARDINALE, com nacionalidade italiana, que está beirando a casa dos 80 anos, é considerada uma das mulheres mais belas do mundo, já apareceu na capa de mais de 900 revistas, espalhadas em 25 países. Poliglota, Claudia Cardinale fala fluentemente italiano, francês, inglês, espanhol e árabe. Dona de beleza lendária, Cardinale  tornou-se numa das mulheres mais desejadas do mundo na década de 1960. No ano de 2012, Cardinale esteve no Brasil e numa conversa informal com o cineasta Rubens Ewald Filho, atriz italiana, musa do cinema mundial, recordou seus filmes e ao comentar por que nunca topou tirar a roupa em cena foi lacônica: "Não queria vender meu corpo", afirma Claudia Cardinale sobre o  "NÃO" a nudez. Além de ter trabalhado com o diretor Sergio Leone  em "Era Uma Vez no Oeste", ao contracenar com Charles Bronson,  seu grande mestre foi  Federico Fellini, com quem Cardinale trabalhou no filme  "8 e meio" (1963-vencedor de dois Oscars), contracenando com Marcello Mastroianni.

No Brasil, há 50 anos, Cardinale filmou  a chanchada "Uma Rosa para Todos" (1967), rodada no Rio de Janeiro com estrangeiros se fazendo passar por cariocas, ela  interpretava uma brasileira sambista, que tinha vários namorados no mesmo dia. O filme  UNA ROSA PER TUTTI(Una Rosa  para Todos) tem as participações especiais dos atores brasileiros, José  Lewgoy e Grande Otelo e ainda uma canja musical do mestre João Gilberto. Em que pese, mesmo na praia, ela não mostrar sua nudez, mas apresenta seu corpo sem photoshop em toda sua plenitude com uma performance exuberante. Em termos de boniteza e corpo, ela está acima da média e sem comparação com qualquer outra. Cardinale, além de linda é uma mulher dotada de diversos apetrechos físicos que é  da baba descer, e que, lamentavelmente, em plena praia de Copacabana, esconde tudo àquilo e  deixa a ala masculina chupando dedo...

Conforme costuma afirmar o cinéfilo paulista  Darci Fonseca, os produtores de Hollywood gostavam de reunir dois grandes astros em um western. Era quase certeza de lucro enorme ter no mesmo faroeste Gary Cooper-Burt Lancaster /  -  Kirk Douglas-John Wayne / -  John Wayne-James Stewart /  - Lee Van Cleef- Clint Eastwood. Pois bem,  os europeus, que também gostavam de fazer seus faroestes macarrônicos, tentaram essa fórmula reunindo dois grandes nomes de bilheteria, só que ao invés de dois astros reuniram duas grandes estrelas em westerns-spaghettini com a estonteante  Brigitte Bardot em dupla com  a maravilhosa  CLAUDIA CARDINALE. O faroeste foi AS PETROLEIRAS(1971). Imaginem Cláudia Cardinale brigando com BB para ver qual delas seduz mais a plateia masculina... Lembramos desses faroestes para mostrar aos radicais que torcem o nariz para os westerns-spaghetti, que alguns deles valem (e muito) à pena serem assistidos. No caso de BB e La Cardinale, menos pelos filmes em si e mais por essas divas que bem poderiam ter feito muitos westerns mais para alegria dos westernmaníacos cansados de olhar para a carranca de John Wayne.

Claudia Cardinale, nascida Claude Josephine Rose Cardin, já esteve no Brasil um sem número de vezes, inclusive para filmagens. Em 1967, gravou em favelas do Rio o filme “UMA ROSA PARA TODOS”. No início da década de 1980, foi para a Amazônia filmar “FITZCARRALDO”, do alemão Werner Herzog. Os cabelos longos e negros, os seios fartos, o olhar sexy e o sorriso de menina não nublaram o talento de Claudia, a ponto de a atriz francesa Brigitte Bardot, musa do cinema nas décadas de 1950 e 1960, afirmar: “Eu já sei quem está destinada a tomar o meu lugar. Só pode ser uma e somente uma. Afinal, depois do BB vem o CC, não?” Com um detalhe: nunca tirou a roupa, na tela ou fora dela. Quase oitentona, Cardinale continua  Fã de Fórmula 1 e futebol, afinal é italiana.

No cinema, a moda dos seios grandes é mais antiga do que se imagina. Na Guerra dos Seios no Cinema Italiano, de Gina Lollobrigida  à  Sophia Loren, passando por Claudia Cardinale, o FRENESI mamário talvez seja o símbolo maior da derrota do cérebro feminino frente aos fetiches do patriarcado que ainda as domina. O cineasta brasileiro Glauber Rocha ressaltou com alguma ironia: “O Neo-Realismo lançou super mulheres como Sophia Loren, Gina Lollobrigida, Monica Vitti, Claudia Cardinale, e outras que fizeram da Itália o melhor mercado turístico”. No auge da feminilidade, no campo específico dos atributos femininos, os fãs italianos se contentavam com uma Cardinale idealizada, mulher  doce,  de cabelos marrons e beleza de pele escura.  Já  os estrangeiros   eram   mais  diretos,  queriam  ver  seu  corpo  nu...

Como afirmam os EXPERT da moda e da beleza ou quando se falam  em atrizes e estrelas cinematográficas,  o rosto continuará sendo o ponto central de nossos olhares. Entretanto, para o bem e para o mal, outras partes do corpo estão sendo valorizadas. A preferência das décadas de 50 e 60, tendência que parece estar voltando, eram os seios. Por outro lado, essa parte do corpo já possuía uma longa tradição de importância nas sociedades europeias. No cinema italiano ou na sociedade em geral, no que se refere aos  seios avantajados como era o caso da baixinha Gina Lollobrígida parece estar voltando à moda sob o patrocínio da cirurgia plástica. De resto atentem  para o vídeo logo abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=62RbzLvHIXo


quarta-feira, 29 de novembro de 2017

HÁ QUEM DIGA QUE O ATOR JAMES STEWART NAMORAVA O COLEGA HENRY FONDA...

JAMES STEWART e  HENRY FONDA (barbudo à  esquerda)

Por Altamir Pinheiro

Por ser possuidor de um caráter íntegro, James Stewart transformou-se num baita de um ator inesquecível ou memorável que foi reconduzido na personificação do herói nacional norte-americano em filmes como A Felicidade Não se Compra (1946) ou A Águia Solitária (1957). Suas interpretações foram sempre marcadas pelo personagem desajeitado e pelo modo de falar inseguro. As colaborações com o diretor Alfred Hitchcock reforçaram a sua identificação com o modelo de norte-americano médio, de perfil simples e de enorme caráter, especialmente em Janela Indiscreta (1954) e Um Corpo que Cai (1958). STEWART NUNCA INTERPRETOU PAPÉIS DE VILÃO, nem sequer nos muitos westerns que protagonizou como o espetacular filme,  O Homem que Matou o Facínora (1961), ao lado do Papa dos filmes de faroestes,  John Wayne.

Pois bem!!! O presidente americano Harry Truman costumava dizer que, se um dia tivesse um filho, queria que ele fosse como o ator James Stewart (1908-1997).  O presidente democrata sabia do alcance de sua afirmação: não havia em Hollywood, e não houve até o aparecimento de Tom Hanks, nenhum ator com melhor imagem de pureza e honestidade como James Stewart. Patriota ao extremo, como também mulherengo que era, se tornou um convicto MONOGÂMICO após se casar com a socialite Gloria Stewart e nunca mais foi visto na companhia de nenhuma outra mulher. Assim, diante desse anjo de candura e exemplo de bom-mocismo, James Stewart era RACISTA e DELATOR, tendo colaborado por livre e espontânea vontade com a caça às bruxas (entenda-se caça aos comunistas). Stewart foi informante direto do   FBI em sua época, que via em Hollywood comunistas escondidos até em recheios de pasteis.

Pesquisando sobre a vida do ator percebe-se claramente que,  o seu envolvimento com a DEDURAGEM afirmando que teria delatado apenas os comunistas mais notórios, tudo aquilo   se valia do ator e futuro presidente americano Ronald Reagan como garoto de recados para a entrega de seus dossiês.  A queda de Stewart para a delação “NASCEU COM BONS PROPÓSITOS” (se é que há propósito saudável num delator): o seu ideal era o de barrar a ascensão do crime organizado em Hollywood, como também o comunismo desembestado.  As atividades do ator como informante do FBI,  lhe custaram, inclusive, a perda da amizade de Henry Fonda – eles eram inseparáveis desde a juventude e chegaram a morar juntos numa fazenda em Hollywood. O FBI, de fato, investigava tudo e todos, e  não poupou sequer o seu próprio informante: também a vida de James Stewart foi vasculhada devido à boataria de seu suposto envolvimento homossexual com Henry Fonda(pai de Jane Fonda).


Voltando-se a sua atividade cinematográfica, James Stewart foi um dos atores mais queridos do cinema norte-americano e um dos favoritos dos fãs de faroestes. Mas, conforme nos confidencia o crítico de cinema Darci Fonseca,  Stewart poderia ter sido  qualquer coisa na vida, menos ator. Magro demais, desengonçado, parecendo tropeçar nas próprias pernas, porém pior do que a presença física de James Stewart era sua voz meio fanhosa parecendo ter um ovo quente na boca e gaguejando nervosamente. Pois foi com todos esses “DEFEITOS” que James Stewart venceu em Hollywood e pode-se afirmar que poucos atores participaram de um número tão grande de obras-primas e clássicos do cinema quanto ele.

Quando jovem James Stewart aprendeu a tocar acordeão, instrumento que fazia muito sucesso aqui no Brasil nos anos 50, época em que a RCA Victor praticamente só prensava discos de Luiz Gonzaga, “O REI DO BAIÃO”. Instrumento da moda, as moçoilas iam aos conservatórios musicais sonhando em serem novas Adelaide Chiozzo, atriz e acordeonista brasileira, estrela da Atlântida Cinematográfica e renomada cantora da Rádio Nacional. E que ninguém chamasse o acordeão de “SANFONA”, pois saía até briga... James Stewart nas horas vagas gostava de dedilhar seu acordeão e sonhava poder aparecer num filme tocando esse instrumento. A oportunidade surgiu com “A Passagem da Noite”, em que além de tocar, James Stewart se meteu a cantar também...

Em se tratando de filme faroeste, ninguém ganhou mais dinheiro que James Stewart nos anos 50, nem mesmo John Wayne, Gary Cooper ou Marlon Brando. A galinha dos ovos de ouro que  apareceu na vida de Stewart foi o filme  WINCHESTER 73, o western que mudou Hollywood. Em 1950 James Stewart estava com 42 anos de idade e há 15 anos no cinema. Stewart deu um cheque-mate nos donos dos estúdios, justamente com o western “Winchester 73”, mudando radicalmente o sistema de se fazer cinema. Analisando  a película cinematográfica, o Winchester 73 é um filme norte-americano passado em tempos áureos do velho-oeste, dirigido pelo consagrado diretor Anthony Mann que eu recomendo aos cinéfilos de bang bang.  O RIFLE Winchester 1873, o qual dá título ao filme, é mostrado como a melhor e mais desejada arma do faroeste. Um dos grandes westerns da história. A arma acaba se tornando um dos personagens. Vale a pena assisti-lo!!!

Por fimJames Stewart foi um aclamado ator americano de cinema, teatro e televisão. Atuou em inúmeros filmes considerados clássicos, e foi indicado a cinco prêmios de Oscar de Melhor Ator, ganhando em 1941 por seu papel em Núpcias de Escândalo. Além disso, recebeu um Oscar Honorário, em 1985, pela sua carreira. James Stewart foi casado com Gloria Stewart por 45 anos, ou seja, até 16/02/1994, quando ela veio a falecer. O casal teve duas filhas gêmeas, Kelly e Judy.  A morte da esposa fez com que sua vida deixasse de fazer sentido.  Ele começou, então, a sofrer uma série de problemas de saúde que culminaram com sua morte em julho de 1997 de embolia pulmonar, aos 89 anos de idade. Logo abaixo, assista ao vídeo de 2 minutos do filme original Winchester 73. 




O MACHÃO, RANDOLPH SCOTT, TAMBÉM ERA GAY





Por Altamir Pinheiro

Elegância, charme e talento são as palavras certas para definir o famoso ator   CARY GRANNT(1904 -1986), que se afastou do cinema em 1966. No entanto, a partir dos anos 1930, por 12 anos o ator, solteiro e um dos mais cobiçados da época, vivia numa mansão em Santa Monica, em Los Angeles, com RANDOLPH SCOTT, estrela de filmes faroestes. A residência ficou conhecida como a “MANSÃO DOS SOLTEIRÕES”. Em 1932, a Paramount fez 30 fotos deles dois  para divulgar a alegria da vida de solteiro que levavam. As imagens ambíguas da dupla, tratados pela imprensa como “O CASAL FELIZ”, os mostram na piscina, levantando pesos, fazendo cooper, jogando dama ou jantando à luz de velas... 

Antigamente ser VIADO era dose pra elefante. Numa época em que os direitos dos homossexuais não eram sequer discutidos, alguns atores foram obrigados a casar, como foram os casos de GRANNT & SCOTT passando a imagem de pessoas “ADEQUADAS” a uma sociedade religiosa e heterossexual (pelo menos diante dos holofotes). Os homossexuais envolvidos com o cinema na época áurea dos grandes estúdios viviam em pânico. O amor entre si desses dois grandes astros de hollywood era tamanho que, mesmo depois de casados com mulheres mantiveram diversos encontros. Ao saber do falecimento de Cary Grant, em 1986, o velho RANDOLPH SCOTT (com 88 anos de idade) compareceu ao velório antes da cremação, dirigiu-se ao caixão, pegou nas mãos do amado, beijou-as, colocou-as sobre sua cabeça, e chorou copiosamente. Em seguida retirou-se  em silêncio sepulcral  sem falar com a imprensa.  

Do seu lado artístico, apesar de suas qualidades, RANDOLPH SCOTT foi um ator mediano em comédias, dramas e em aventuras ocasionais, até se projetar nos WESTERNS, onde decididamente se consagrou como um dos maiores ícones americanos, entre 1940 até 1962, quando se despediu das telas com o filme “PISTOLEIROS DO ENTARDECER”, uma obra-prima com que fechou sua magnífica carreira. Sua personalidade artística alterou-se da figura calma para uma figura austera, de homem resistente, imponente, e duro como uma rocha. Conhecido pela virilidade que mostrava em seus filmes de velho-oeste, relacionou-se por um longo tempo com Cary Grant, mesmo depois de casado. 

Quando o assunto são os westerns de Randolph Scott é inevitável lembrar “SANTA FÉ”, faroeste de 1951. Santa Fé conta a história da construção  de uma ferrovia que tenta ligar o território do Kansas até a fronteira com o Estado do Colorado, num total de 300 milhas (480 quilômetros). Randolph Scott, apelidado de ‘’Rosto de Granito’’, nesse filme,  tem uma atuação que dele se espera, isto é, sóbria e convincente. Como diz o pesquisador de filmes de bang bang, Darci Fonseca: “Santa Fé” é um western que vale mesmo pela boa história, pelos cenários naturais bonitos, pela movimentação e pela presença de Randolph Scott, sempre motivo de satisfação num faroeste. 

Quando se trata de películas cinematográficas estreladas por RANDY, apelido carinhoso que se dava ao cawboy Randolph Scott,   só revendo  seus filmes. Pegar na prateleira, tirar o pó e curti-los!!! Nostalgicamente falando, Somente quem tem acima de 50 anos pode falar da esfuziante alegria que era frequentar as matinês domingueiras  e nelas assistir faroestes de Rocky Lane, Giuliano Gemma(Ringo),  Roy Rogers, Franco Nero(Django), além de Kirk Douglas e John Wayne e, como não poderia ser diferente,      trocar gibis e figurinhas na porta do cinema ou então, no término do filme, correr para o cartaz e ver se as cenas conferiam. Quem nunca bateu os pés no chão nas cenas de emoção não sabe o que perdeu!!!  O cinema parecia que iria cair e o pobre do guarda-civil e os vagalumes (lanterninhas) tentavam inutilmente acalmar a rapaziada. Na verdade, a TV nunca conseguiu substituir a emoção de ir ao cinema nas Jovens tardes de domingo; tantas alegrias; velhos tempos; belos dias... 

Voltando ao tema da homossexualidade de Randolph Scott, a história é
conhecida, mas não cansa recordá-la. Dois homens cheios de charme, em início de carreira, pretendidos por todas as mulheres e acabados de chegar à terra de todos os sonhos. HOLLYWOOD, 1932. Cary Grant tem 28 anos e Randolph Scott 34. Dá-se a coincidência de começarem a trabalhar quase ao mesmo tempo. Ficam amigos. Tão amigos que se tornam mais do que amigos e decidem ir viver juntos.  Cary Grant, considerado um dos melhores atores da história do cinema americano, e Randolph Scott, que ficou conhecido por protagonizar westerns realizados por Budd Boetticher no fim dos anos 50. aparecem unidos pela extremosa intimidade que em público sempre negaram. 

Não há como negar que continua sendo um acontecimento quando um astro de Hollywood decide proclamar sua homossexualidade. Mesmo que o assumido não seja da primeira grandeza de estrelas. Além disso, revistas de celebridades, colunas de fofoca, jornais, livros e filmes parece que decidiram tirar definitivamente do armário veteranos astros gays.  Muitos deles surpreendem, como o próprio  CARY GRANT (1904 - 1986)  - JAMES DEAN (1931 - 1955) - ROCK HUDSON (1925 - 1985) - RUDOLPH VALENTINO (1895 - 1926) – BURT LANCASTER (1913 - 1994) - RICHARD CHAMBERLAIN e RANDOLPH SCOTT (1898 - 1987). 

Assista ao vídeo de 4 minutos mostrando a "AMIZADE" do formidável  Cary Grant com o devastadoramente bonito Randolph Scott que foi notadamente bastante sincera, porém, perigosamente oprimida. Tanto antes, durante e depois dos sete casamentos que os dois tiveram  com mulheres. As fotos usadas neste vídeo são apenas algumas das muitas que existem, onde é tão claro que eram muito mais do que apenas "COLEGAS DE QUARTO". É óbvio que eles compartilharam um grande amor e chegaram a ser o casal mais fisicamente lindo na história de Hollywood"... 
https://www.youtube.com/watch?v=AO386zSHHMM


segunda-feira, 27 de novembro de 2017

ROCK HUDSON, O CAWBOY GAY QUE MORREU DE AIDS

  

Por Altamir Pinheiro


Como afirma o jornalista Antonio Nahud,  ROCK HUDSON não era bom ator, mas tinha carisma e bela estampa. Moreno, muito alto (1,93 m), másculo, belo corpo e voz viril, ele estava acima de qualquer suspeita, ocultando habilmente suas inclinações sexuais. No começo de sua carreira, logo passou a receber uma média de cento e cinquenta propostas de casamento por semana. As revistas de cinema não paravam de perguntar: “QUANDO ROCK ESCOLHERÁ UMA NOIVA?!?!?!”. Isso o tornou cuidadoso. Passou a encarnar o herói romântico e sua carreira terminaria se o público tivesse a mais leve suspeita de sua homossexualidade. 

Na verdade, ROCK HUDSON não era um péssimo ator, mas em westerns, apesar de ser alto e forte, ele parece se perder um pouco. Ele sempre foi muito bom em filmes urbanos, comédias, ou filmes de aventura. Descreveremos aqui, uma relação dos  melhores filmes de Rock Hudson: ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE (1956), com Elizabeth Taylor e James Dean; E O SANGUE SEMEOU A TERRA (1952), com James Stewarc; CONFIDENCIAS A MEIA-NOITE (1959). Com Doris Day; PALAVRAS AO VENTO(1956), com Dorothy Malone; VOLTA, MEU AMOR (1961), com Doris Day; QUANDO SETEMBRO VIER (1961), com Gina Lollobrigida e O ÚLTIMO PÔR-DO-SOL (1961), ótimo faroeste com Kirk Douglas e Dorothy Malone. Aliás, o cantor e compositor pernambucano, LENINE, é autor de uma música intitulada o Último-Pôr-do-Sol

Nos anos 50 e 60, Rock Hudson era o perfeito galã de Hollywood. Fortão e atlético, ele tinha um sorriso doce que mostrava certa vulnerabilidade. As mulheres o amavam loucamente. O segredo de que ele era gay era guardado a sete chaves num momento em que seria um suicídio profissional sair do armário. A maioria dos americanos só soube que ele gay quando Hudson morreu, em 1985. 

Ele necessitava de sexo diariamente e não apreciava sujeitos masculinos, de preferência bissexuais. Enquanto isso, seus filmes destacavam seu vigoroso físico. As publicações estampavam fotos suas dedicando-se a tarefas típicas masculinas, entre elas lavando seu conversível vermelho. Sem camisa, obviamente, para exibir o formoso tronco. Liz Taylor admitiu que, durante as filmagens de “Assim Caminha a Humanidade”, sentiu-se atraída por ele. Foi inútil, ele preferiu cair nos braços de James Dean. 

Na década de 1950, Quando a revista “CONFIDENTIAL” passou a farejar a vida privada do astro, o estúdio resolveu casá-lo urgentemente. A escolhida, uma tímida e ingênua secretária aspirante a atriz, Phyllis Gates, não tinha a menor ideia da farsa, apenas se deliciava com a possibilidade de ser a esposa do homem que todas as mulheres cobiçavam. Pelo bem da carreira, ele aguentou o máximo que pode, mas o casamento só durou três anos. 

Rock teve inúmeros parceiros e frequentava discretas festas exclusivamente
masculinas, principalmente aquelas em que não conhecia quase ninguém. Com o declínio, a partir dos anos 1970, ele direcionou toda a sua energia para o sexo. Nas suas festas enchia a piscina com dezenas de belos jovens, nus e bronzeados. “Os louros são os SCOTT e os morenos são os GRANT”, dizia aos raros convidados. Ninguém desconhecia o famoso romance entre os atores Randolph Scott e Cary Grant. 

Maior galã de Hollywood nos anos 50, o astro manteve sua homossexualidade em segredo, mas mudou a consciência da América sobre a epidemia de HIV ao revelar seu diagnóstico. Na oportunidade, década de 1980, um médico francês foi quem tratou da sua doença. O ator tinha perdido 35 quilos e estava tão fragilizado que a única maneira de voltar para casa era num voo direto de Paris para os Estados Unidos. Nenhuma companhia aérea queria aceitá-lo como passageiro. A Air France cobrou 250.000 dólares para levá-lo para casa em um 747. 

O livro ‘’A VIDA SEXUAL DOS ÍDOLOS DE HOLLYWOOD’’ relata que,  Nesta época que apareceram os primeiros sintomas de que sua saúde não estava bem. Logo descobriu a Aids. Quando foi revelado sua doença, o mundo ficou estupefato. No entanto, morreu cercado de amigos, entre eles, Elizabeth Taylor. Depois da sua morte, o seu ex amante foi aos tribunais, alegando que o ator fazia sexo com ele sabendo que podia contaminá-lo. Ganhou a causa, embolsando 14,5 milhões de dólares.

A Aids era tão estigmatizada que os doentes se sentiam abandonados. Tudo o que eles queriam era um sinal de esperança, e ela veio com a declaração de Hudson. Foi o evento que iniciou no país a consciência da epidemia de HIV. Ele foi corajoso e deixou que o seu diagnóstico mudasse a face da Aids. Diante dessa fatalidade há que se lamentar sua partida tão cedo vitima desta doença miserável.

Assistam ao vídeo da LUTA CONTRA À  MORTE  desses três monstros sagrados do faroeste norte-americano que encantaram plateias do mundo inteiro: Rock Hudson, John Wayne  e Yul Brynner, donde, todos os três morreram de câncer. Isso é o que podemos chamar de,  A ARTE IMITA A VIDA...


https://www.youtube.com/watch?v=C9Y2l1rOn9s


ELI WALLACH, UM CAWBOY EM CONFLITO




Por Altamir Pinheiro

ACREDITE SE QUISER!!! Eli Wallach que viveu durante 98 anos foi um dos atores mais produtivos de Hollywood e se manteve em atividade até completar 90 anos, trabalhando em filmes como "Wall Street: o dinheiro nunca dorme", de 2010. Em seus mais de 150 papéis, WALLACH, trabalhou ao lado de figuras como Michael Douglas, Omar Sharif, Clint Eastwood, John Ford, Clark Gable, John Huston, Sergio Leone, Marilyn Monroe, Al Pacino, Gregory Peck e tantos astros e estrelas daquele famoso club hollywoodyano. Com o diretor Sergio Leone, conseguiu ficar famoso no mundo todo após protagonizar "TRÊS HOMENS EM CONFLITO", no qual interpretou o bandido mexicano Tuco, que acompanhava Clint Eastwood e Lee Van Cleef, no longa que inaugurou o gênero ‘'spaguetti-western’'.


Eli Wallach foi uma das lendas do faroeste americano. Ao longo de mais de cinco décadas no cinema, Wallach atuou em diversos filmes importantes: O Poderoso Chefão 3, Os Desajustados, Como Roubar um Milhão de Dólares e A Conquista do Oeste foram alguns deles. O ator ficou marcado por personagens interpretados em dois ícones do faroeste: TRÊS HOMENS EM CONFLITO – 1966 - (Personagem: TUCO, o feio)  e SETE HOMENS E UM DESTINO – 1960 - (Personagem: o bandido  CALVERA).    Embora tenha participado em mais de uma centena de filmes, porém, nunca recebeu uma indicação ao Oscar. Em 2010, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas concedeu um premio honorário ao ator.  


O historiador, pesquisador e cinéfilo  de filmes faroestes, o paulista Darci Fonseca, escreveu um artigo fenomenal intitulado DOIS HOMENS E UM DESTINO a respeito do excelente ator Eli Wallach e o excepcional diretor Sergio Leone. POIS BEM!!! Não confundam com um dos filmes de maior sucesso da carreira de Eli Wallach que foi “TRÊS HOMENS EM CONFLITO” (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo), que deu início à amizade do ator novaiorquino com o diretor Italiano Sergio Leone.  Eli chegou a declarar que depois de muito atuar na Broadway, rendeu-se ao personalíssimo ‘MÉTODO LEONE’ de atuar.

VAMOS AOS FATOS: A amizade perdurou por vários anos e Sergio Leone disse a Eli que tinha um grande projeto em mente que era rodar uma nova trilogia com um dos filmes nos Estados Unidos, ambientado em Nova York. Eli que nascera e crescera no Brooklyn,  filho de judeus poloneses, fez questão de ciceronear Leone, levando-o para conhecer a casa onde morara (na Union Street n.º 166), a escola em que estudara e outros locais. Leone fotografou esses lugares e nunca mais esqueceu deles, tanto que o referido filme que se chamou “ERA UMA VEZ NA AMÉRICA” e que viria a ser filmado em 1983 teve muitas de suas externas onde Eli Wallach vivera.  Porém Eli NÃO participou desse filme porque ele e Sergio Leone deixaram de ser amigos muito antes, mais exatamente em 1970.

Eli estava na Itália quando recebeu um telefonema de Sergio Leone que queria conversar com ele. No encontro Leone agradeceu ao amigo Eli por este ter ajudado o grande ator HENRY FONDA a aceitar atuar em “ERA UMA VEZ NO OESTE”.  Quando foi convidado para trabalhar com o diretor italiano, Fonda nunca havia ouvido falar de Leone uma vez que a famosa trilogia com Clint Eastwood só foi exibida nos Estados Unidos em 1967. Henry Fonda procurou Eli Wallach e lhe perguntou sobre Leone. Eli disse maravilhas do amigo italiano, afirmando que Fonda não se arrependeria de ser dirigido por ele.

Daí, Leone então falou a Eli sobre seu novo filme que se chamaria “GIÙ LA TESTA”, dizendo a ele que o papel principal do personagem ‘’JUAN MIRANDA’’ seria dele. Durante toda a conversa Leone se referia a esse western como "O NOSSO FILME”. Eli então lembrou a Sergio que ele já havia assumido um compromisso para trabalhar num filme ao lado de Jean-Paul Belmondo. Leone retrucou dizendo que "O NOSSO FILME" “Giù la Testa” seria muito mais importante, produzido pela United Artists, com distribuição no mundo todo e com grande campanha publicitária, isto porque o nome de Leone vinha sendo tão aclamado quanto o de Federico Fellini.

Eli Wallach então rompeu o contrato que havia assumido com o produtor francês para o filme com Belmondo. Quando Eli falou novamente com Leone, por telefone, sobre o início das filmagens, o diretor disse ao ator que a United Artists havia bancado a maior parte do dinheiro para o filme, tornando-se o estúdio sócio majoritário na produção. Leone prosseguiu dizendo que quando apresentou o elenco com o nome de Eli Wallach no papel principal, os executivos da United Artists disseram que Leone teria que utilizar Rod Steiger para interpretar ‘'Juan Miranda'’.


Na verdade, Steiger, o ator que veio a barrar Eli wallach  devia um filme para a United Artists de um contrato ainda em vigência. Leone tentou explicar que insistiu com o nome de ELI WALLACH mas que a United Artists estava irredutível, ainda mais porque Rod Steiger era um nome mais forte nas bilheterias e havia ganhado um Oscar dois anos antes com "No Calor da Noite". Eli Wallach então disse a Leone que o diretor lhe devia uma compensação financeira pois ele acabara perdendo dois trabalhos. Leone respondeu que não poderia fazer nada quanto a isso e Eli então foi taxativo: "SERGIO, VOU PROCESSAR VOCÊ!!!" Leone bateu o telefone e eles nunca mais voltaram a se falar.


Eis o que disse o analista cinematográfico, Jurandir Lima, sob este delicado episódio entre OS DOIS HOMENS EM CONFLITO por questões contratuais: ‘’Eli Wallach se sentiu golpeado com a novidade que o Leone lhe trouxe. Foi uma pancada sim, porém o fato, olhado pelo lado do Wallach, poderia ser absorvido de maneira menos drástica, já que o diretor estava nas mãos do Estúdio e nada poderia ter feito contra a determinação de tamanha força.
Romper uma relação de anos por algo que um homem sozinho não teria poder para alterar foi, no minimo, uma insensatez. Com todo o respeito e valor que dou ao Wallach por ser o ator que é. Ademais, o personagem  TUCO, que nasceu do diretor Leone e deu mais velocidade a carreira de Wallach, foi um premio para o ator, que ficou internacionalmente muito mais famoso e, com isto, angariou muitos novos trabalhos’’...


Lamentando-se de todo o acontecido ou do TRATO ROMPIDO entre os dois, os fãs de Wallach são da opinião que,  Leone poderia ter feito mais força para que os executivos da United aceitassem Eli Wallach no lugar de Steiger. Ele possuía personalidade e prestígio para tanto. Mas... Fazer o quê?!?!?! Agora, para os fãs de faroestes Eli Wallach será sempre o brilhante ator que interpretou os inesquecíveis bandidos de "Sete Homens e Um Destino" e "Três Homens em Conflito". Parabéns, Eli '’Tuco-Calvera’' Wallach!!!


Logo abaixo, assista ao vídeo de apenas 6 minutos do final de “TRÊS HOMENS EM CONFLITO”  da cena impecável pelo suspense, pela música, pelos atores e pelo cenário, donde, espetacular duelo, você se sente o quarto na ação, pois  tamanha é  à  tenção dessa obra de arte. Essa belíssima e perfeita  cena está entre um dos maiores momentos da história  das películas cinematográficas da modalidade faroeste.


https://www.youtube.com/watch?v=UyHm2XeUY2M

DIRETOR SERGIO LEONE e ATOR ELI WALLACH