sábado, 28 de dezembro de 2019

O PRESIDENTE BUNDA SUJA É UM COVARDE, TRAIDOR E VINGATIVO: ACABA DE DAR UMA FACADA PELAS COSTAS NO BRASIL E EM SÉRGIO MORO...

MINISTRO SÉRGIO MORO AO LADO DE UMA ESTÁTUA DE WINSTON CHURCHILL EM TORONTO, NO CANADÁ COM A SEGUINTE FRASE:  “We shall never surrender” (“Nós nunca nos renderemos”).

Jorge Pontes
A Lei 13.964/2019, que estabeleceu, entre outros pontos, a figura do juiz de garantias, o trend topic do momento, está sob intensa discussão, tanto na imprensa como nas redes sociais.
Todos buscam entender a nova figura e o seu impacto no combate à corrupção ou na salvaguarda das garantias individuais (sic). Buscam dissecar as suas filigranas jurídicas e entender vantagens e desvantagens da novidade.
Sem querer esmiuçar muito, até porque não é necessário, temos que trazer logo à baila o que de fato se intentou — no nosso ordenamento jurídico — com a criação da figura do juiz de garantias.
O objetivo era e é apenas um: abortar o nascimento de novos Moros e Bretas pelo Brasil afora.
A partir de agora, quem autorizará a quebra de sigilo, a interceptação telefônica e telemática, as buscas & apreensões e as prisões cautelares será um juiz, enquanto quem instruirá o processo e procederá ao julgamento será outro magistrado. Dois magistrados para atuar sobre os mesmos fatos…
Está com os dias contados o modelo que pariu a Operação Lava Jato, onde um juiz dedicado debruçou sua inteligência sobre a investigação policial e conheceu, por anos a fio e profundamente, os meandros e detalhes sofisticados da orcrim investigada, o seu emaranhado de esquemas, os atores, e sua dinâmica.
Sob a égide do juiz de garantias a que se refere a Lei 13.964/19 não haveria lugar para juízes como Sergio Moro ou Marcelo Bretas. O juiz que acompanhar o inquérito policial não seguirá em frente. Um outro magistrado terá obrigatoriamente de ler todo o processado, apreendendo cada detalhe, iniciando do zero o conhecimento acerca de fatos investigados, sobre provas e sobre os extensos processados que toda e qualquer investigação de corrupção sistêmica e lavagem de dinheiro produz.
Trata-se de um instituto que veio só para atrapalhar o combate à corrupção. E, ainda, não é adequado ao que está posto no nosso ordenamento, como a própria justificativa para a prevenção do juízo que antecedeu aos demais, em atuação pré-processual.
Nada justifica a criação dessa nova figura, pois, afinal, não estamos vivendo nenhuma onda de ataques ou de ameaças às garantias individuais. Muito pelo contrário, o que temos é um falso garantismo exacerbado, acompanhado de uma profunda crise moral, da “naturalização das coisas erradas”, que por sua vez desaguou na corrupção sistêmica e na consequente institucionalização da delinquência.
A criação do juiz de garantias veio na contramão do que precisamos. É mais uma medida que faz parte da grande onda de reações que essa elite política anacrônica — que ainda dita os rumos do país — vem preparando e entregando, para fazer frente à Lava Jato e ao seu legado.
A grande ironia da chegada do juiz de garantias no nosso sistema jurídico foi a forma como ele nos foi contemplado. A ideia foi embuchada no pacote anticrime do Ministro Moro, como um verdadeiro Cavalo de Tróia. Certamente foi soprado no ouvido do Deputado Marcelo Freixo, que só fez psicografar seu texto. Resta agora saber, por uma curiosidade masoquista, de que “entidade” partiu de fato essa ideia maquiavélica.
Por fim, o advento do juiz de garantias não teve outro objetivo, senão de ceifar a possibilidade do aparecimento de novos Moros e Bretas e, por conseguinte, de novas Lava Jatos. Simples assim.

O PERIGO QUE EXISTE NA CRIAÇÃO DO "JUIZ DE GARANTIAS"


Jorge Béja
Para chegar ao âmago, ao ponto central deste artigo, é preciso relembrar e contar, ainda que com brevidade e ligeireza, fatos que lhe são introdutórios. Na década de 1980, muito frequentei o Jockey Club Brasileiro (JCB), na Gávea, Rio de Janeiro. Sempre aos sábados, chegava por volta das 13 horas, antes da largada do primeiro páreo. E no varandão do setor social, me sentava à mesa redonda do almoço ao lado de gente famosa, dos quais era eu o menor de todos eles: Lima Duarte, Débora Duarte, Herval Rossano, Domício Costa, Chico Anysio e, vez ou outra, Jô Soares. Conversávamos muito. Cada um pagava a sua conta.
E uma funcionária do JCB sempre subia lá antes da largada dos páreos para pegar nossas apostas, descer de elevador até o andar térreo, fazer o jogo no guichê em que ele atendia, e de volta subia para entregar as “pules”. Bons tempos que não voltam mais.
DESESPERO  Certo dia de semana, num início da tarde, aquela moça do JCB, muito aflita e chorando copiosamente, bate à porta do meu franciscano escritório de advocacia e me pede, desesperadas: “Dr. Béja, dr. Béja, socorro! Minha irmã de 18 anos acabou de ser presa. Pelo amor de Deus, liberte minha irmã. Ela está no xadrez da 13ª Delegacia de Polícia”.
Mesmo sem ser criminalista, imediatamente fui até à 13a. DP, até hoje no mesmo lugar, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. E lá li o auto e prisão em flagrante e me entrevistei com a jovem. Ela me contou qe tinha sido presa por PMs na Rua Sá Ferreira logo após ter comprado um cigarro de maconha. O traficante escapou! Só a moça foi presa. Ela declarou ao delegado e a mim que nunca tinha fumado maconha. Que pela primeira vez ia experimentar.
EM FLAGRANTE – Eu sabia que a situação dela era péssima. Na época estava vigente a antiga Lei de Entorpecentes (Lei 6.368, de 1976). E o temido artigo 12 apenava com prisão de 3 a 15 anos e multa, sem distinção alguma, nem mesmo de quantidade do entorpecente apreendido, quem transportasse e trouxesse consigo substância entorpecente (droga).
Levada à presença do juiz –, aliás, de uma juíza criminal – a moça contou a verdade. Que nunca fumou maconha. Que era a primeira vez que ia experimentar. Que estava arrependida. Que trabalhava. E fez comoventes desabafos, sempre chorando e soluçando muito, ela, sua mãe, seus irmãos, eu e minha esposa que estava lá comigo… Todos chorávamos juntos. A juíza decidiu ouvir o promotor que concordou tomar por termo, na mesma audiência, as declarações de todos, inclusive dos dois PMs que efetuaram a prisão. Até eles estavam emocionados.
VER, OUVIR E SENTIR – O que interessa, nesta época em que se fala da instituição do “juiz de garantia”, vem agora. A juíza, no quinto dia seguinte à prisão da jovem, assinou a sentença absolutória. E o que importa registrar foram os verbos que a juíza repetiu várias vezes na sua longa e bendita sentença: ver, ouvir e sentir.
Sentenciou a juíza que condenar aquela jovem era o mesmo que destruir o seu futuro. Que ela era inocente, na acepção mais verdadeira da palavra.
“Eu colhi seu interrogatório. Eu vi, eu senti e ouvi declarações de pureza e candura. Independente dos laudos e exames médicos-periciais que constataram que ré não ingeriu bebida alcoólica e também não fizera uso de substância entorpecente, conforme resultado dos exames médicos existentes nos autos, estou convicta de que é meu dever dar-lhe a libertação. Isto porque eu colhi seu depoimento, eu a senti, e com a ré eu conversei na audiência. E dela ouvi sua história de vida e eu a senti pura, sem maldade e tomada de arrependimento. Eu ouvi o depoimento de familiares e testemunhas que falaram a verdade a este juízo. Eu não posso condená-la”.
NAS MÃOS DE DEUS  A juíza então mandou expedir mandado de soltura. E determinou que a jovem, uma vez por mês, comparecesse à sua presença para contar o que estava fazendo na vida. Não foi uma imposição da juíza, mas uma preocupação carinhosa. Até que um dia a jovem desapareceu do fórum. E ao me ver no corredor, a juíza me indagou o paradeiro dela. Sem ter a resposta na hora, fui à família. E fiquei sabendo que a jovem tinha ingressado num convento na região serrana do Rio. E decidira se tornar freira.
Fui até lá, com minha mulher. E encontramos a jovem já vestida com o “hábito” preto. Hoje, perto de 40 anos depois e com 58 anos de idade, a irmã RPSF é a madre superiora do convento.
Indaga-se: que sorte teria essa jovem se, naquela época em que foi absolvida pela mesma juíza que presidiu toda a instrução criminal do processo, existisse o tal “juiz de garantia”, que nada mais é do que o juiz que instrui o processo, que colhe depoimentos, que ouve o acusado, que ouve testemunhas e depois envia os autos do processo ou do inquérito policial, segundo consta (papelada, enfim)  para um outro juiz, que examinará os textos, frios e sem vida, e sem ter mantido qualquer contato pessoal, direto ou indireto,  com as pessoas envolvidas (principalmente com a parte acusada), e dará a sentença final?
TERIA SIDO INOCENTADA? – Certamente a sorte da jovem teria sido outra. Nem se diga que a criação do “juiz de garantias” ficaria limitada apenas ao exercício de uma espécie de “presidência do inquérito policial”. Isto porque juiz não preside inquérito, e sim delegado de polícia.
Ou o magistrado é o juiz da causa ou não é. Se for, não pode repartir seu ofício com outro magistrado. Precisa ver, ouvir e sentir qual é a decisão mais acertada.
Há momentos na vida em que é preciso, ver, ouvir e sentir...


O QUE FOI ISSO, BUNDA SUJA?


Percival Puggina
As duas casas do Congresso desenvolveram uma técnica notável para criar jabutis com requintes de engenharia genética. Durante muitos anos, esses jabutis foram desenvolvidos para introdução em medidas provisórias que entravam no parlamento redondas e saíam quadradas, bicudas. Seu uso mais comum envolvia concessão de benefícios atribuídos a quem por eles pudesse pagar bem. O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, era conhecido por sua dedicação a esses curiosos animaizinhos legislativos.
De uns tempos para cá, a ala do Congresso Nacional que sai correndo quando alguém grita “Pega ladrão!” tem se dedicado a incluir jabutis em medidas provisórias ou em projetos do governo, invertendo seu sentido e seu efeito. Em óbvia defesa do interesse próprio e flagrante choque com o desejo da sociedade, temas de segurança pública, de combate à impunidade, de dar efetividade à lei penal, produzem sudorese nervosa em muitos congressistas. Eles usam os jabutis para se autoprotegerem.
Foi assim que quando queríamos as 10 medidas contra a corrupção, o Congresso nos ofereceu uma lei de combate ao abuso de poder, na medida exata para restringir as atividades de persecução penal e constranger à inação delegados, promotores e magistrados.
Foi assim, também, que o pacote do ministro Sérgio Moro foi agraciado com vários jabutis. Entre eles, sem dúvida o mais saliente é o que cria a figura do juiz de garantias para acompanhar os procedimentos e impedir que sejam violadas as garantias constitucionais e legais do réu.
É uma norma de aplicação incompatível com as dificuldades fiscais do país. É mais uma conta salgada e vitalícia como costumam ser os gastos que vêm a débito do pagador de impostos. Quarenta por cento das 5,5 mil comarcas brasileiras têm apenas um juiz o que dá ideia do número de vagas que estarão sendo criadas e providas em curtíssimo prazo. Como não há magistrados com tempo ocioso, a rigor será necessário criar milhares de novas vagas só nas justiças estaduais. Para surpresa geral da nação, Bolsonaro não vetou.
Ao omitir-se perante um jabuti desse tamanho, verdadeira tartaruga marinha no meio dos demais, o presidente contrariou o ministro Sérgio Moro, que expressou seu desagrado. Ao mesmo tempo, está sendo aplaudido pela esquerda, pelo deputado psolista Marcelo Freixo, pelos advogados criminalistas, pelos garantistas e pelos historicamente lenientes com a criminalidade. Aplaudem-no todos que tremem quando a campainha soa às seis horas da manhã. Aplaudem-no, enfim, todos de quem o Presidente da República é o principal adversário.
O que foi isso, presidente? Nós, seus eleitores, agradeceremos se explicar as razões dessa decisão, poupando-nos de buscá-las e impedindo que ela sirva duplamente a seus inimigos – criando mais delays nos processos criminais e apontando contradições em sua conduta.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

SÉRGIO MORO, ÚNICO NO BRASIL A SER DESTAQUE MUNDIAL DA DÉCADA



A POLÍCIA FEDERAL SE FEZ PRESENTE NO NATAL DO CORRUPTO LULA


MAIS UMA VEZ O BANDIDO LULA VAI SER LEVADO AS BARRAS DOS TRIBUNAIS


A Polícia Federal indiciou Lula e mais três pessoas por doações feitas pela Odebrecht ao Instituto Lula, consideradas propina pelo delegado Dante Pegoraro Lemos, informa a Crusoé. Também foram indiciados por corrupção Paulo Okamotto, Antonio Palocci e Marcelo Odebrecht. A PF diz que R$ 4 milhões repassados ao instituto entre dezembro de 2013 e março de 2014 tinham como origem a conta que a Odebrecht e Palocci mantinham para o PAGAMENTO DE PROPINAS. Na oportunidade Major Olímpio foi ao Twitter e comentou o indiciamento de Lula, pela Polícia Federal, por corrupção e lavagem de dinheiro em caso envolvendo doações da Odebrecht de R$ 4 milhões ao instituto do petista. “Para quem não acreditava que ele fecharia o ano com chave de ouro… Solto, sim, por enquanto. Livre, nunca!”, tuitou o senador do PSL de São Paulo.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

FILHO DO LULA, LULINHA, CONHECIDO COMO "O RONALDINHO DO CALOTE" FEZ TRAPAÇAS COM A OI/TELEMAR

QUE FAMIGLIA, HEIN?!?!?!

Em meio a uma série de documentos apreendidos na sede da Gamecorp, a empresa de Lulinha, a PF encontrou cinco contratos de empréstimo firmados com a Oi em junho de 2017, no valor total de R$ 1,6 milhão, informa Fabio Leite na Crusoé. Na mesma pasta, que foi apreendida em 10 de dezembro na sede da empresa, em São Paulo, durante a Operação Mapa da Mina, a PF encontrou também duas cartas de notificação extrajudicial da Oi Móvel S/A. Com datas de dezembro de 2018 e setembro de 2019, os documentos cobram os valores do empréstimo feito à Gamecorp, que teriam vencido dez anos atrás.

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - Pura lavagem de dinheiro!!! Essa cobrança depois de 10 anos do "EMPRÉSTIMO" é somente para dar impressão que realmente era empréstimo e não "PROPINA". Depois de tantos anos um débito vencido a contabilidade da firma  joga no lucros e perdas... A propósito,  desconhecia por completo que na empresa telefônica existisse um BANCO/OI. Certamente, todos esses  documentos de empréstimo forjado é para tentar afastar o pagamento de propinas...

P.S.: - Conforme noticiou a imprensa, o LULINHA TROMBADINHA mora num apartamento, donde, só de condomínio ele desembolsa R$ 6.000,00 (seis mil reais)...

sábado, 21 de dezembro de 2019

BUNDA SUJA DETONA: A ESQUERDA TENTOU ME MATAR


A revista Veja que já está circulando, publica extraordinária entrevista com o presidente Jair Bolsonaro, que pela primeira vez dá detalhes das investigações que são feitas a respeito do atentado que sofreu em Minas Gerais.


Ele acusa a formação de quadrilha de esquerda para executar a tarefa de matá-lo e que contou com a participação de uma pessoa que estava ao seu lado. Ele não disse o nome, mas contou que essa pessoa queria ser seu vice.


EIS A DENÚNCIA: - O meu sentimento é que esse atentado teve a mão de 70% da esquerda, 20% de quem estava do meu lado e 10% de outros interesses. Tinha uma pessoa do meu lado que queria ser vice. O cara detonava todas as pessoas com quem eu conversava. Liguei para convidar o Mourão às 5 da manhã do dia em que terminava o prazo de inscrição. Se ele não tivesse atendido, o vice seria essa pessoa. Depois disso, eu passei a valer alguns milhões deitado.

OS PIRRALHAS DO LULA & BOLSONARO: TAL PAI, TAL FILHO!!!



VOCÊ SABE O QUE É “RACHID”?!?!?! É  a prática pela qual parlamentares embolsam parte dos salários de seus assessores, pagos com dinheiro público. A prática parece ser disseminada Brasil afora, mas políticos graúdos foram envolvidos em suspeitas graves. Os repórteres Fabio Serapião e Hudson Corrêa da Revista CRUSOÉ trazem  apurações distintas e  informações exclusivas de dois casos ruidosos:


Um deles enredou o senador Flávio Bolsonaro, o filho 01 de Jair Bolsonaro; o outro caso tem como protagonista o deputado petista André Ceciliano.

O cerco se fecha sobre o senador: alvo de uma operação do Ministério Público do Rio, ele é acusado de liderar um esquema criminoso, que inclui, além do “RACHID”, lavagem de dinheiro.

Sobre o gabinete deputado petista paira a suspeita de prática de “RACHID”, bem como sobre outros 21 parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio: juntos, eles teriam movimentado MAIS DE 200 MILHÕES DE REAIS.

Mas, ao contrário do caso de Flávio Bolsonaro, no caso do deputado petista,  a investigação segue em SEGREDO DE JUSTIÇA e ainda não deu em nada.


EIS  UM TRECHO DA REPORTAGEM QUE EXPLICA A SITUAÇÃO DO FILHO 01 DE BOLSONARO E SUA RELAÇÃO COM FABRÍCIO QUEIROZ:

“Uma análise minuciosa sobre o material reunido pelos investigadores clareia o caminho para entender o quanto os desdobramentos do caso Queiroz podem afetar a família Bolsonaro. As informações contidas no pedido do MP, reveladas com exclusividade por Crusoé, são nitroglicerina pura. Pela primeira vez, Flávio Bolsonaro, o primogênito do presidente da República, é alçado à condição de líder de uma organização criminosa em uma trama que, segundo o MP, envolve funcionários fantasmas e milicianos. De posse das informações bancárias dos alvos da operação, os investigadores conseguiram mapear o rastro do dinheiro. Desde os pagamentos realizados pela Alerj, os saques nas contas dos servidores, até os depósitos, no mesmo valor, em nome de Queiroz. Além de acusar o filho do presidente de comandar o esquema, uma vez que era ele quem nomeava os servidores que devolviam o dinheiro, o MP detalhou como suas declarações fiscais não param em pé. O relatório indica, por exemplo, a ausência de lastro para boa parte do dinheiro movimentado por Flávio. Por isso, para os promotores, os valores obtidos pelo “rachid” no gabinete do filho de Bolsonaro, cujo operador financeiro era Fabrício Queiroz, eram lavados por meio da compra de imóveis e na loja de chocolates de Flávio, também alvo das buscas do MP, situada na Barra da Tijuca…”

AGORA, LEIA UM TRECHO DA OUTRA, QUE TRATA DO “RACHID” DO PT:

“Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o petista ANDRÉ CECILIANO ocupa uma cadeira que já foi o trono da corrupção no Estado. Os seus três antecessores no cargo, que por duas décadas comandaram a Casa, estão na cadeia trancafiados pela Lava Jato. No final de novembro, CECILIANO também sofreu um dissabor na Justiça. O Supremo Tribunal Federal manteve a ação penal contra ele por fraude em licitação e desvio de verba na compra de uma ambulância, realizada ainda em 2004, na época em que era prefeito na Baixada Fluminense. Fora o contratempo desse processo que até ameaça caducar, o deputado navega em calmaria na política fluminense. A investigação do ‘rachid’, que aperta o senador FLÁVIO BOLSONARO, até agora não deu em nada para o petista, embora seu gabinete na Assembleia esteja no topo da relação de movimentações suspeitas. Segundo o antigo Coaf, atual Unidade de Inteligência Financeira, quatro assessores de CECILIANO movimentaram 49 milhões de reais, QUARENTA VEZES o valor de 1,2 milhão atribuído a Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio…”

São denúncias graves, casos que o Brasil parece não tolerar mais.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

EX-MULHER AVISA DESDE 2016 QUE RICARDO COUTINHO DO PSB NÃO PASSA DE UM LADRÃO

Jornalista Pâmela Bório denunciou caixas de dinheiro na residência oficial do governador do PSB que era amigo do Lula.


A ex-primeira-dama da Paraíba Pâmela Bório, que é jornalista, fala das falcatruas do ex-governador da Paraíba RICARDO COUTINHO (PSB) desde o ano de 2016, quando denunciou pela primeira vez a existência de caixas de dinheiro vivo guardadas na residência oficial. Esta semana, ela lembrou outra denúncia impressionante: um roubo de R$ 2 bilhões por meio de uma “OS” (organização social), investigada na operação. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. “Há muito tempo a gente avisou que era uma Orcrim”, disse Pâmela, referindo-se à sigla de Organização Criminosa. Em vídeo, esta semana, Pâmela apela por ajuda para localizar o filho de 9 anos levado para o exterior pelo pai contra a sua vontade. “É dinheiro que não acaba nunca, é dinheiro para morar fora do país”, afirma Pâmela aos prantos, ao revelar medo de nunca mais ver o filho. Divorciados desde 2015, Pâmela revelou que o ex-marido usou o PSB para tentar cassar sua diplomação de suplente de deputada, este ano.

TAL PAI, TAL FILHO: SÍTIO DE LUXO EM ATIBAIA E MANSÃO CINEMATOGRÁFICA EM ANGRA DOS REIS...


quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

LULINHA: DE CATA BOSTA DE ZOOLÓGICO AO RONALDINHO DOS NEGÓCIOS...



Desde 2006, são públicas as suspeitas de que Lulinha, o primogênito de Lula, e seus sócios receberam milhões de reais de grandes empresas, que, em troca, foram beneficiadas por medidas do governo do petista.

Só do grupo Oi/Telemar, um dos eventuais beneficiados, as empresas ligadas a Lulinha receberam 132 milhões de reais; no total, essas empresas receberam 287 milhões de reais, segundo dados da Receita.

A novidade é que a LAVA JATO COLOCOU A LUPA SOBRE OS NEGÓCIOS DE LULINHA, que agora é alvo preferencial das investigações.

A ascensão profissional meteórica de Lulinha: de biólogo com cargo modesto no Zoológico de São Paulo A EMPRESÁRIO MILIONÁRIO, ele se tornou em curtíssimo tempo (justamente no governo do pai) um “FENÔMENO” dos negócios.

O sucesso do filho fez Lula, em tom de provocação aos que suspeitavam dos negócios de Lulinha, lançar o seguinte comentário: “QUE CULPA TENHO EU SE MEU FILHO É O RONALDINHO DOS NEGÓCIOS?”

A POLÍCIA FEDERAL  PARECE CONCORDAR: DE FATO, LULINHA É UM FENÔMENO DOS NEGÓCIOS…

“Em documentos colhidos pela Lava Jato, como e-mails e extratos bancários, apareceram os sinais concretos de que por trás do sucesso estaria o interesse das empresas parceiras em se aproximar de Lula e do governo durante os mandatos do petista. É justamente esse o ponto central da investigação. A Polícia Federal e o Ministério Público suspeitam que as empresas de Lulinha não prestavam os serviços pelas quais eram remuneradas – quando muito, entregavam apenas uma parte do contratado. O objetivo central seria vender influência. O material já reunido pelos policiais e procuradores dá força à hipótese: ao mesmo tempo que ganhavam muito dinheiro, Lulinha e seus sócios tinham acesso a informações privilegiadas do governo, influenciavam a agenda do então presidente da República e facilitavam a vida das companhias que contratavam suas empresas…”

CONDENARAM MAIS UM INOCENTE



HAROLDO SE CONSOLIDA NAS PESQUISAS E TEM TUDO PARA SE ELEGER PREFEITO DE GARANHUNS


O pré-candidato a prefeito de Garanhuns pelo PSB, Sivaldo Albino, ainda aparece, numericamente, na frente, na segunda pesquisa de intenção de voto do Instituto Opinião, mas em relação à sondagem anterior, de outubro, CAIU  QUATRO PONTOS PERCENTUAIS, saindo de 22,7% para 18,4%. Já o pré-candidato do PTB, Haroldo Vicente, cresceu um ponto, de 16,3% para 17,8%. Ambas as variações estão dentro da margem de erro. Silvino Duarte, ainda sem partido definido, por sua vez, que na anterior pontuou em 14,8%, estacionou, estando agora com 14,5%.
Já o pré-candidato do PP, Zaqueu Lins, que tinha 13%, subiu um ponto, estando agora com 14% das intenções de voto, enquanto Givaldo Calado, do Avante, subiu dois pontos, saindo de 2,8% para 5%. Pedro Veloso, do PT, também subiu de 2,3% para 4%. Por fim, Luizinho Roldão, do PCdoB, que detinha 4,3%, caiu para 2%. Brancos e nulos, que eram 13%, agora são 12,5%, enquanto os indecisos subiram de 10,8% para 11,8%.
O Instituto também projetou um cenário no qual haveria o confronto de Sivaldo e Haroldo com seus respectivos apoiadores, o governador Paulo Câmara para Sivaldo e o prefeito Izaias Régis para Haroldo. Haroldo abriria uma frente de NOVE PONTOS percentuais. Teria 39,2% dos votos contra 30,3% de Sivaldo. Brancos e nulos somariam 17,5% e indecisos seriam 13%.
Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do candidato da sua preferência sem o auxílio da cartela com todos os nomes pesquisados, Haroldo permanece em PRIMEIRO com 5% das citações, tendo registrado 4,5% na anterior. Em seguida aparece Sivaldo com 4,8%, ante 3% da sondagem anterior.
Em seguida são citados o prefeito Izaías Régis (PTB), com 3,5%, Silvino Duarte, com 2,5%, Zaqueu Lins, com 1,8%, Luizinho Roldão, com 1,3%, Givaldo Calado, com 0,5% e Pedro Veloso, com 0,3%. Brancos e nulos somam 11% e indecisos, que eram 73,7%, caem para 69,3%, enquanto brancos e nulos ficam em 11%, mesmo percentual da outra.
O levantamento foi a campo nos últimos dias 14 e 15, sendo aplicados 400 questionários, com margem de erro de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos, enquanto o intervalo de confiança estimado é de 95%. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação.  Foram realizadas entrevistas pessoais e domiciliares.
Quanto à rejeição dos candidatos, a ordem se inverte em relação à sondagem de outubro, na qual Haroldo aparecia em primeiro lugar, cedendo lugar a Sivaldo. Dos entrevistados, 11,5% disseram que não votariam de jeito nenhum no socialista, que na anterior aparecia em terceiro, com 9,8%. Em segundo lugar aparece Givaldo Calado, com 10,8%, praticamente mesmo percentual da anterior.
Já o candidato Haroldo, o mais rejeitado na sondagem anterior, quando se apresentava com 12,3%, teve sua rejeição reduzida para 10,5%. Silvino Duarte vem em seguida com 7,3% dos entrevistados que disseram que não votariam nele de jeito nenhum, seguido de Zaqueu, com 6,8%, Luizinho Roldão com 5,5% e Pedro Veloso, o menos rejeitado, com 4,5%. Ainda entre os entrevistados, 10% disseram que rejeitam todos e 33,1% afirmaram que não rejeitam nenhum dos nomes apresentados.
Estratificando a pesquisa, Sivaldo aparece melhor situado entre os eleitores com grau de instrução superior (27,3%), entre os eleitores jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos (21,9%) e entre os eleitores com renda familiar cima de cinco salários (20,8%). Por sexo, 20,4% dos seus eleitores são homens e 16,9% são mulheres. Já Haroldo aparece com taxas maiores de intenção de voto entre os eleitores com grau de instrução superior (22,7%), entre os eleitores na faixa etária entre 25 e 34 anos (19,5%). Por sexo, 22,7% dos seus eleitores são homens e 13,7% são mulheres.

AVALIAÇÃO DE GESTÃO

O prefeito Izaias Régis tende a ter um papel decisivo na sucessão de Garanhuns levando-se em consideração a sua gestão bem avaliada. Enquanto na sondagem de outubro 66,7% aprovavam ante 25,8% de desaprovação, agora são 72,4% que aprovam e 20,8% desaprovam. Já o Governo Paulo Câmara, que tinha 40% de desaprovação e 18% de aprovação, aparece agora com 42% de desaprovação e 20% de aprovação, Bolsonaro é o pior avaliado. Detinha 54% de desaprovação e 17% de aprovação. Agora, 55% reprovam e 16% aprovam. - Fonte: Blog do Magno Martins. -

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

O GOVERNADOR QUE O LULA CHAMAVA DE GUERREIRO ESTÁ FUGIDO E A POLÍCIA ATRÁS DELE


Em um dos trechos da decisão que mandou prender o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, do PSB, a que o Blog teve acesso, consta a revelação de que a delatora do esquema corrupto do PSB da Paraíba contou que Ricardo Coutinho costumeiramente recebia caixas de dinheiro a título de propina na residência oficial. Além das propinas por desvios na área de saúde, foi relatado um verdadeiro propinoduto envolvendo empresas da área de educação. Em instantes, o Blog revelará qual empresa envolvida no propinoduto do PSB da Paraíba mantém contratos com governos do PSB em Pernambuco. Fonte: Blog da Noelia Brito. -

GOVERNADOR DE PERNAMBUCO (Paulo Câmera Lenta) LIBEROU R$ 60 MILHÕES PARA PAGAR FÉRIAS BENEFICIANDO A PRÓPRIA MULHER QUE É JUÍZA



A Folha de São Paulo revelou, no último dia 13 de dezembro, manobra do governador Paulo Câmara que assegurou remuneração extra para sua mulher e demais juízes em PE

Segundo a Folha, férias acumuladas turbinaram rendimentos de 428 magistrados do Tribunal de Justiça de Pernambuco. A reportagem é de João Valadares.

A Folha conta que por meio de uma manobra contábil do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), foi autorizado o pagamento de remunerações extras do Tribunal de Justiça a juízes e desembargadores. A justificativa seria o pagamento de férias acumuladas. Com isso, de uma só vez, juízes e desembargadores receberam rendimentos líquidos em novembro que chegam até a R$ 853 mil. Em um dos casos, a quantia bruta paga pela corte a uma juíza da capital é de R$ 1.298.550,56.

A Folha descobriu que na lista de beneficiadas está a primeira-dama do estado, a juíza Ana Luiza Wanderley de Mesquita Saraiva Câmara. da 17ª Vara Cível da Capital. Com a manobra do marido, a primeira dama teve rendimentos totais em novembro de R$ 198.912,49, conforme dados públicos do tribunal.

Com os descontos obrigatórios, a juíza e primeira dama recebeu R$ 160.273,45 líquidos.
Só a título de “vantagens eventuais”, que engloba férias acumuladas, a mulher do governador ganhou R$ 154.048,65. O salário base dela é R$ 33.689,11.

Procurado pela Folha, o TJ-PE não encaminhou o detalhamento solicitado pela Folha das vantagens recebidas pela magistrada, limitando-se a comunicar que iria se reportar ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

A Folha apurou que para possibilitar os pagamentos aos magistrados, no dia primeiro do mês passado, de acordo com o diário oficial do estado, o governador baixou um decreto em favor do TJ no qual autorizou crédito suplementar de R$ 60 milhões para pagamento de pessoal. Sem caixa no fim do ano para pagar férias acumuladas e retroativos aos magistrados, o TJ-PE recorreu ao Governo de Pernambuco para que fosse feito um contorno nas contas com o objetivo de viabilizar o pagamento a 428 juízes e desembargadores.

O  dinheiro foi realocado TJ-PE do Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Poder Judiciário, mas, de acordo com a lei 14.989/2013, só 30% desta verba poderia ser usada para pagamento de pessoal, revela, ainda, a Folha.

Então, após tratativas com o presidente do TJ-PE, desembargador Adalberto de Melo, que acabaria recebendo R$ 331.100 líquidos em novembro, o governador sancionou, em caráter excepcional, projeto de lei que autorizava o repasse de R$ 60 milhões do tribunal para o caixa do Executivo.

A farra com o dinheiro público vem num momento em que o governador penaliza os servidores do Estado com aumento de alíquota previdenciária.

SÃO 300 PICARETAS NUMA SÓ JARARACA


Augusto Nunes

Em 2008, Lula assinou o decreto que permitiu a compra da Brasil Telecom pela Oi Telemar. Depois disso, a benfeitora de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, passou a despejar quantias ainda mais generosas nas empresas do filho do ex-presidente. O que dizem os advogados de defesa? Coincidência.

Em 2011, Lula começou a desfrutar dos fins de semana no que a imprensa chamava de “sítio da família em Atibaia”. Só depois que a Lava Jato entrou em ação o ex-presidente lembrou-se de informar que a propriedade rural pertencia a amigos de Lulinha. Por que não dissera isso quando foi publicada a primeira de tantas reportagens que mencionaram que incluíam o sítio no seu patrimônio imobiliário? Coincidência, repetem os advogados de defesa.

Fernando Bittar, amigo de Lulinha, é o dono oficial da parte do sítio em que ficam a casa e a piscina. Mas nunca deu as caras no lugar onde Lula e Marisa Letícia passaram 111 fins de semana. Bittar dizia que queria deixar à vontade os pais do amigo. Mas por que continuou sumido mesmo depois que Lula foi instalado na cadeia em Curitiba? Coincidência, certamente dirão Bittar, Lulinha e Lula. Além dos advogados de defesa, naturalmente.

É muita coincidência e pouca vergonha.

domingo, 15 de dezembro de 2019

A DEMOCRACIA FASCISTA


Guuilherme Fiuza

A escalada fascista é um sucesso e está em cartaz num discurso febril perto de você. Mas você não sabia direito o que era fascismo e nós explicamos aqui: fascismo, na sua conotação moderna, é tudo aquilo que rasgue a minha fantasia progressista, desmascare o meu humanismo de butique e me impeça de ganhar a vida fingindo salvar o mundo de um inimigo imaginário – e eu aceito débito, crédito, dinheiro público e privado, mas prefiro público, que não é de ninguém.
Agora que você já entendeu o que é fascismo, vamos explicar o que é democracia. Existem várias formas de democracia – e a seguir apresentaremos algumas delas:
Democracia é roubar o Brasil e ir fazer palestra na USP para intelectuais de cabresto;
Democracia é usar o filho como laranja para receber 132 milhões de reais de empresa de telefonia (você não leu 132 mil, ok?) e investir no seu sítio que não é seu – para depois se deliciar lendo pesquisas arranjadas que dizem que você merece estar solto, porque afinal você é um bom ladrão;
Democracia é fingir fazer jornalismo e passar um ano inteiro escondendo indicadores de recuperação econômica – inclusive queda consistente da inflação – para depois transformar o preço da carne em tragédia nacional;
Democracia é se fantasiar de analista político para ficar panfletando a favor do mais demagogo e sectário trabalhismo inglês, espalhando que ele é a salvação contra o obscurantismo xenófobo protofascista – que por sua vez só ganha eleição com manipulação de redes sociais;
Democracia é dizer que toda eleição vencida por candidato que atrapalha sua narrativa hipócrita foi fraudada em conluio com a Rússia e as tias do WhatsApp;
Democracia é produzir fake news em veículos tradicionais fingindo combater fake news em redes sociais;
Democracia é defender uma agenda liberal e jogar pedra em quem está implantando exatamente essa agenda no país porque só serve se for feita por você, pelo seu partido ou pela sua ONG, de forma que você possa se beneficiar pessoalmente daquilo que você diz que é interesse público;
Democracia é tentar transformar o catastrofismo envernizado de uma adolescente em coisa séria – para investir nessa vida boa de ficar dizendo que Trump é belzebu e acusando todo mundo de tudo sem precisar propor nada, muito menos trabalhar por alguém;
Democracia é ver um governo trabalhando duro – com resultados consistentes – para libertar o povo do flagelo daqueles que sequestraram o Estado e a liberdade e ficar perguntando pelo AI-5;
Democracia é sabotar a construção do presente evocando a boçalidade do passado para viver eternamente como vítima profissional e herói de coisa alguma;
Democracia é atacar sistematicamente o grande contingente de pessoas comuns que se manifestam nas redes sociais em apoio às reformas governamentais acusando-as de serem robôs;
Democracia é fraudar a representação da classe dos advogados, se juntando aos que atropelaram a lei, para conspirar contra os que flagraram e puniram a delinquência dos seus parceiros de politicagem;
Democracia é ser porta-voz de empreiteiro ladrão espalhando suas lamúrias por aí para ver se cola;
Democracia é fazer militância dentro do tribunal de contas censurando e perseguindo de forma fútil os principais ministros do governo contra o qual você quer panfletar, porque os seus padrinhos foram parar na jaula.
Se após esse resumo ainda não estiver claro para você o que é fascismo e o que é democracia, não se desespere: sintonize agora um desses canais onde Gilmar Mendes era vilão e passou a herói no exato momento em que deu o golpe na prisão em segunda instância, declarando guerra a Sergio Moro. Ali você vai entender tudo sobre democratismo e fascia – ou vice-versa.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

ABRIRAM A TAMPA DO TÚMULO DO LULINHA


J.R.GUZZO
Nada como algumas perguntas simples e respostas sem complicação para se entender com rapidez a maior parte das coisas que aparecem no noticiário como se fossem o enigma do buraco negro do Universo. Essa história das transações entre um dos filhos do presidente e uma gigante do mundo das comunicações, por exemplo, que acaba de ressuscitar mais uma vez: está tudo 100% errado aí. É um alívio, realmente, diante de tantos mistérios da nossa vida pública, dar de cara com algo que qualquer um pode entender na hora – no caso, um embrulho onde não é possível encontrar nada de certo no começo, no meio e no fim.
Pode a empresa de um filho do presidente da República, conhecido como “Lulinha”, fazer algum tipo de negócio com uma empreiteira de obras públicas? Não pode. Podem, os dois, manter relações comerciais durante anos a fio? Não podem. Pode haver sociedade entre o filho e uma companhia que depende diretamente de atos do pai para sobreviver e prosperar? Não pode. Pode o presidente assinar um decreto que beneficia diretamente a empresa que é sócia do seu próprio filho? Não pode. Enfim: não pode nada, mas aconteceu tudo, no negócio montado entre Lulinha e a Oi/Telemar – Oi/Telemar, mas podem me chamar de Andrade Gutierrez.
É fato que entre 2004 e 2016 a Oi/Telemar pagou 132 milhões de reais à Gamecorp/Gol, a empresa do filho, por “serviços prestados”. É fato que não apareceu até agora nenhum motivo ou justificativa para que a primeira desse tanto dinheiro assim à segunda – que nunca teve ativos, talentos, funcionários, atividade empresarial ou qualquer outra coisa que pudesse valer, para a Oi, pagamentos de mais de 130 milhões de reais. É fato que um dos serviços prestados, constante de uma nota de 900.000 reais emitida em 2009, foi por “consultoria jurídica”. Como assim? A Gamecorp/Gol não era um escritório de advocacia – era apenas uma firma que fazia, segundo declarava o seu dono, “desenvolvimento e gestão de canais de distribuição de TV por assinatura” ou coisas desse tipo, todas elas em estado igualmente gasoso.
É fato, enfim, que em 2008 o presidente Lula assinou o decreto 6.654, dando à Oi/Telemar o direito de comprar a Brasil/Telecom. A compra não podia ser feita, pela lei – para isso, teria de haver, diretamente, um decreto presidencial de autorização. Resumo da peça, com pano “extremamente rápido”, como no “Teatro Corisco” de Millôr Fernandes: a Oi deu mais de 130 milhões de reais à Lulinha, e Lula assinou o papel que deu à Oi exatamente o que ela queria, e que só o presidente poderia dar. É isso o que aconteceu. O resto é metafísica, empulhação e conversa de advogado.
A Gamecorp/Gol, como é sabido, desapareceu da face da Terra sem deixar vestígio: só durou enquanto recebeu “aportes” e pagamentos da empreiteira-mãe. Quanto à própria Oi/Telemar, como também se sabe, a coisa toda acabou em lágrimas: a empresa está em “recuperação judicial” e seu presidente acaba de pedir demissão, assim que a justiça pediu novas investigações sobre o caso – que se julgava morto. “É só pepino”, explicou ele.
Resta, enfim, mais uma constatação de grande simplicidade: o silêncio da imprensa sobre histórias como essa faz o caso desaparecer do noticiário, mas não dos autos. A Justiça é um animal de comportamento imprevisível. Essa ou aquela história parecem sepultadas para sempre – mas de repente a tampa do túmulo se abre e saem de lá 47 mandados judiciais de busca e apreensão, a “fase 69” de uma investigação criminal e sabe-se lá quantos infortúnios a mais. A vida é dura.