sexta-feira, 14 de julho de 2017

LULA CONDENADO, BRASIL ALIVIADO.  



Lula ainda não conseguiu enxergar a realidade




Ricardo Vélez-Rodríguez

 O Juiz Sérgio Moro, em decisão histórica, condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão. A condenação proferida por Moro prevê também que o ex-presidente deverá ficar fora dos cargos públicos por 19 anos. A NAÇÃO RESPIROU ALIVIADA. Por fim O ARQUITETO DO CAOS E DA ROUBALHEIRA aos cofres da Nação é enquadrado pela Justiça! Tomara que o Tribunal Superior confirme a sentença do bravo juiz Sérgio Moro, que não se deixou intimidar pela gritaria petralha. Sem a condenação de Lula, a Operação Lava-Jato ficava a meio caminho e restava, na sociedade, a impressão de que o crime compensa. Lula poderá esbravejar à vontade. As suas repetidas falcatruas e o roubo continuado à Nação não ficarão impunes!

 Outras condenações virão, pois aqueles crimes que foram objeto da atual são apenas a ponta do iceberg do amplo leque de desmandos, que outros processos haverão de elucidar e enquadrar nos rigores da lei. EM OITO ANOS DE MANDATO LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA CONSPURCOU A MORAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. AGIU COMO SE ESTIVESSE ACIMA DA LEI. E agora recebe da Magistratura a condena que merece.

 Espero que o Tribunal Superior confirme a sentença do juiz Sérgio Moro, a fim de que, de forma definitiva, fique clara a lição deste processo: ninguém, nem sequer um ex-presidente da República, está acima da lei. 

 A condenação de Lula pela Justiça seguiu um rito rigoroso que ainda precisa ser observado, enquanto a decisão da primeira instância não for confirmada pelo Tribunal Superior. O juiz Moro compulsou os fatos delituosos apresentados pelo Ministério Público com o cânone da lei. Da comparação entre uns e outro extraiu a sua sentença, seguindo uma dosimetria indicada também em lei.

 A opinião pública, por sua vez, sensível aos valores da boa fé e da credibilidade entre as pessoas, já tinha proferido a sua sentença no terreno da política: as repetidas manifestações que encheram ruas e praças rejeitaram de forma decidida a desfaçatez de quem se apresentou como moralizador da política e terminou dando o exemplo contrário, agindo em benefício de uma parcela dos brasileiros identificados com os membros do Partido do governo e da base aliada, que passaram a receber grossas somas de dinheiro público desviado com a finalidade de garantir a hegemonia partidária e a permanência do líder e dos seus sequazes, sine fine, à testa da República. Assim, à condenação política vem se juntar, agora, a proveniente dos tribunais.

 Espíritos espertalhões que tentaram utilizar o processo de enquadramento legal dos homens públicos que traíram as instituições republicanas às quais deveriam servir, canalizando o rigor dos tribunais pelo caminho torto das conveniências momentâneas do poder encontrarão, certamente, freados os seus ímpetos antirrepublicanos. É a segunda lição que o juiz Sérgio Moro deixa nos anais da história brasileira. O bom magistrado age à luz da lei e pauta por ela todas as suas decisões, inclusive a nova onda das delações premiadas, sem permitir que estas deixem de servir aos interesses da República, se firmando rigorosamente nas normas fixadas nos códigos e sem impedir o saudável debate político que se deve calçar na liberdade e na tripartição e independência de poderes estabelecida na Constituição.

 Terceira lição da sentença do juíz Sérgio Moro: não se trata de invalidar a política, como se esta tivesse de ser sempre "jogo sujo", pelo fato de representar os interesses dos cidadãos. Trata-se, sim, de descriminalizá-la, tirando-a das páginas policiais. E, nesse esforço de saneamento, o papel da imprensa livre é fundamental. 

 A propósito, o magistrado paranaense frisou na sua sentença: "O SUCESSIVO NOTICIÁRIO NEGATIVO EM RELAÇÃO A DETERMINADOS POLÍTICOS, NÃO SOMENTE EM RELAÇÃO AO EX-PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, PARECE, EM REGRA, SER MAIS O REFLEXO DO CUMPRIMENTO PELA IMPRENSA DO SEU DEVER DE NOTICIAR OS FATOS DO QUE ALGUMA ESPÉCIE DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA A QUEM QUER QUE SEJA. NÃO HÁ MAIS QUALQUER DÚVIDA DE QUE DEVE-SE TIRAR A POLÍTICA DAS PÁGINAS POLICIAIS, MAS ISSO SE RESOLVE TIRANDO O CRIME DA POLÍTICA E NÃO A LIBERDADE DA IMPRENSA".

2 comentários:

Waltão disse...

ALIVIADO, ALIVIADO, ALIVIADO MESMO SÓ DEPOIS QUE
ESSE FILHO DA PUTA FÔR PARA TRÁS DAS GRADES, NA
SOLITÁRIA OU PARA OS QUINTO DO INFERNO SE JUNTAR
AO RESTO DA FAMÍLIA MALÉVOLA............

Anônimo disse...

espere sentado viu.