Cláudio Humberto
Um gesto de gratidão levou emoção à posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na última terça-feira (1º). Médicos responsáveis pela sua recuperação do atentado a faca durante a campanha eleitoral atenderam ao convite do presidente e prestigiaram a posse do paciente que foi salvo por profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) de Juiz de Fora (MG) e do Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP), em setembro do ano passado.
O chefe da equipe que tratou do presidente após a transferência de Minas Gerais para São Paulo, cirurgião Antonio Luiz Macedo, chorou ao ver Bolsonaro entrar, andando, no Palácio do Planalto para receber a faixa presidencial, após todo o risco de morte com que teve que lidar.
“É emocionante contribuir para esse dia histórico”, disse o médico do Albert Einstein, ao jornal O Globo.
Após uma infecção adiar seus planos de tomar posse livre do incômodo em seu aparelho digestivo, Bolsonaro será submetido a uma nova cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia. A previsão é de que o vice-presidente, general Hamilton Mourão, assuma a presidência durante cerca de duas semanas, até a recuperação do presidente.
Bolsonaro foi atacado com uma faca durante caminhada de campanha em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro, foi operado emergencialmente na Santa Casa da cidade, e em seguida foi transferido para o Hospital Albert Einstein, onde foi operado novamente e ficou internado durante 23 dias. O bandido que o esfaqueou, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante e aguarda julgamento.
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