sexta-feira, 9 de julho de 2010

LULA CACHACINHA, CURTINDO UMA TREMENDA RESSACA, DESISTIU DE ASSISTIR AO JOGO FINAL DA COPA DO MUNDO...


O IGNORANTÃO DE CAETÉS TÁ DE RESSACA...

A imprensa informa que Lula estaria cansado e não deve assistir a final da Copa do Mundo. QUE BEBA MENOS, COMA MENOS, DURMA MAIS e cumpra com as suas obrigações de chefe de estado. É tradição que o primeiro mandatário do próximo país-sede esteja presente, para uma espécie de cerimônia de entrega das chaves da competição. Toda a visita ao continente africano foi organizada para culminar com o jogo final da Copa do Mundo e para que o protocolo fosse cumprido. SE LULA NÃO COMPARECER, ESTARÁ COMPROVADO QUE OS OBJETIVOS ERAM OUTROS, DE CUNHO ELEITOREIRO. SE O BRASIL ESTIVESSE NA FINAL, ATÉ A SUA CANDIDATA ESTARIA PRESENTE. Havia um imenso esquema de marketing montado para promover pessoas. Ninguém tem culpa do pé-frio presidencial. Que o demagogo politiqueiro arque com as consequências e "sangre" até o final. Ou a final. E volte para casa quietinho, humilde, com o rabinho no meio das pernas.(Texto gentilmente roubado do Blog Coturno Noturno e ainda por cima alterado a manchete. Eis o título original da matéria: “O PREÇO DO PÉ-FRIO.”



O BOLSA ESMOLA DO LULA É A DISTRIBUIÇÃO POR IGUAL DA MISÉRIA
Miriam Leitão

Tarefa ingrata é tentar ater-se aos fatos em campanha eleitoral. É da natureza das campanhas que os candidatos apresentem sua melhor versão. Um dos temas que já está sendo objeto da guerra de versões é o Bolsa Família. Os candidatos José Serra e Dilma Rousseff estão dizendo parte da verdade, mas omitem a parte da história que favorece a outra candidatura.
Só foi possível pensar em uma rede de proteção social mais ampla a partir da estabilização. As ideias sobre como montar um programa de transferência de renda surgiram entre economistas ligados a políticas públicas na área social.
De forma embrionária começou a ser implantada por uma prefeitura do PSDB, em Campinas, em 1995. Depois se consolidou com a implantação no Distrito Federal de Cristovam Buarque, quando ele era do PT. Deu novos passos de aprimoramento na prefeitura de Belo Horizonte de Célio de Castro, do PSB.
Neste meio tempo, foi defendida como política pública federal pelo senador Eduardo Suplicy, do PT, que depois evoluiu para a defesa de política mais complexa, a Renda Básica da Cidadania, que nunca empolgou.
A ideia de que os pobres e extremamente pobres devem receber uma transferência de recursos públicos e, como contrapartida, manter seus filhos na escola é excelente. É uma política que vem sendo aplicada em outros países, como o México, há vários governos.
Ela traz riscos e tem defeitos, mas que podem ser corrigidos ao longo do processo de implementação, principalmente se for fruto de um consenso suprapartidário como no Brasil.
O governo Fernando Henrique só no meio do segundo mandato é que entendeu a lógica da proposta. O Bolsa Escola Federal nasceu tímido, com valores baixos e foi de políticos do PT o apelido "bolsa esmola", que a candidata Dilma Rousseff atribuiu ao PSDB.
Na verdade, foi o PT que falou isso. E falou porque no início do programa federal o valor a cada família era pequeno mesmo, mesmo quando complementado com outros valores dados eventualmente pelo estado e prefeitura.
O governo Lula quando assumiu fez uma aposta errada no programa Fome Zero que tinha sido elaborado pela sua campanha de 2002 baseado no food stamps americano.
O Fome Zero nasceu velho. Inicialmente foi pensado como distribuição de um bônus de compra de alimento, era burocrático e criava várias dificuldades práticas. Um cheque da Gisele Bündchen doado na melhor das boas intenções foi revelador da dificuldade do programa de executar uma tarefa simples: abrir uma conta na qual o cheque pudesse ser depositado. Demorou meses.
Felizmente, o governo Lula abandonou o projeto original e foi para o caminho mais lógico: consolidar o Bolsa Escola Federal do governo anterior, aperfeiçoar o cadastro das famílias, unificar outros programas que também transferiam renda, elevar o valor transferido, ampliar o número de famílias atendidas. Isso tirou o governo do atoleiro em que estava ao querer reinventar a roda. O erro foi que ao expandir, o programa foi perdendo algumas qualidades. (Manchete do texto original: Amnésia seletiva)
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MALUF&PITA + LULA&DILMA
Ambos deslumbrados com pesquisas de opinião favoráveis, o prefeito Paulo Maluf em 1995 e o presidente Lula em 2007 deduziram que conseguiriam eleger qualquer sucessor. Preocupados exclusivamente com o próprio futuro, olhos concentrados no umbigo, ambos resolveram escolher uma criatura que não tivesse autonomia de voo para transformar-se em sucessor político do criador. E procuraram, aconselhados por marqueteiros, figuras que camuflassem com qualquer traço incomum a conveniente mediocridade.

Maluf encontrou no secretariado municipal um negro economista. Lula encontrou no ministério uma mulher economista. Até o lançamento das candidaturas, os eleitores não conheciam sequer a voz das duas nulidades. Foi Maluf quem fez São Paulo, repetiu o prefeito ao apresentar o candidato. Mas foi CELSO PITTA, secretário de Finanças, quem arranjou o dinheiro. Foi Lula quem planejou a reconstrução do Brasil, repetiu o presidente ao apresentar a candidata. Mas quem fez a coisa acontecer foi DILMA ROUSSEFF, chefe da Casa Civil e Mãe do PAC.

Assessorado pelo marqueteiro Duda Mendonça, PITTA atravessou a campanha esquivando-se de debates, evitando entrevistas, declamando banalidades e elogiando o chefe de meia em meia hora. Assessorada pelo marqueteiro João Santana, que foi pupilo e sócio de Duda, DILMA tenta percorrer a rota que leva ao Planalto driblando debates, fugindo de entrevistas, recitando platitudes e elogiando o chefe a cada cinco minutos. Para que a história inteira se repetisse como farsa, só faltava um Fura-Fila, fantasia que enfeitou a temporada eleitoral de 1995. Não falta mais nada, avisam os apitos do trem fantasma que Lula e DILMA inventaram. O Fura-Fila de PITTA também tem sucessor.

Foi esse o codinome malandro de um “veículo leve sobre pneus” que, se cumprisse o que prometeu o candidato no horário eleitoral, resolveria no céu os congestionamentos em terra. Armado de plantas, maquetes, desenhos, números e listas de empresas interessadas na execução da grande obra do século 20, o candidato de Maluf impressionou a plateia com o milagre nos ares. Que metrô, que nada. A solução dos problemas de São Paulo e de todas as cidades do país passava pelo Fura-Fila.

Eleito pela popularidade de Maluf e pela insensatez dos paulistanos, PITTA começou a torrar dinheiro na inutilidade em 1997. Depois de alguns desmaios, a obra parou de vez. Quando o pior prefeito da história de São Paulo se foi, condenado a perder todas as eleições até morrer em 2009, ficaram as regiões degradadas, as ruínas das casas desapropriadas, as estações só esboçadas e os empreiteiros que haviam deixado ser ser milionários: tornaram-se bilionários, graças ao esqueleto medonho parcialmente ressuscitado em 2008 com o nome de Expresso Tiradentes.

Os paulistanos que acreditaram no candidato votaram numa mentira. PITTA foi a DILMA de Maluf. Como faltaram ao Fura-Fila, faltam ao trem fantasma verbas, projetos detalhados, cronogramas, rotas definidas, parceiros confiáveis ─ tudo. Se as obras começassem neste instante, não seriam concluídas em menos de oito anos. A autora do Discurso sobre o Nada promete um quilômetro de trilhos por dia, uma estação por semana e um ramal por mês. E garante que o colosso será inaugurado antes da Olimpíada de 2016. Em qualquer país sério, seria denunciada como farsante. No Brasil, é tratada como candidata.

São Paulo descobriu tarde demais a fraude que Maluf consumou e Lula tenta agora reeditar em escala nacional. Não conseguirá. Além de demonstrar que o trem-bala é o Fura-Fila do século 21, a sequência de debates entre os candidatos cuidará de escancarar a advertência: DILMA ROUSSEFF é o CELSO PITTA de Lula.(http://http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/).

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