terça-feira, 7 de março de 2017

LULA & DILMA TINHAM UM MINISTÉRIO DE “PROPINOCRACIA” QUE SUPERAVA A FICÇÃO...

7





Josias de Souza

— QUEM É O ‘ITALIANO’ REFERIDO NO E-MAIL?, INQUIRIU SERGIO MORO
— A GENTE SABIA QUE O 'ITALIANO' ERA O PALOCCI, RESPONDEU EXECUTIVO DA ODEBRECHT FERNANDO SAMPAIO BARBOSA.
— A GENTE SABIA QUEM?, INSISTIU MORO.
— EU SABIA. EU TINHA SIDO INFORMADO PELO MÁRCIO FARIA, ACRESCENTOU FERNANDO SAMPAIO, CITANDO OUTRO EXECUTIVO DA ODEEBRECHT.
Arrolado como testemunha de Marcelo Odebrecht, Fernando Sampaio prestoU DEPOIMENTOS nesta segunda-feira. Foi a primeira vez que um operador da Odebrecht reconheceu em juízo que “ITALIANO” é mesmo o apelido de ANTONIO PALOCCI nas planilhas do departamento de propinas da construtora. De acordo com os investigadores, Palocci atuou como COLETOR DE PIXULECOS para o PT enquanto foi ministro da Fazenda de Lula. Beliscou pelo menos R$ 128 MILHÕESFoi sucedido no ministério e nas planilhas da Odebrecht por Guido Mantega, o “PÓS-ITALIANO”.

Se a Era do PT no Poder fosse um filme de James Bond, o serviço secreto britânico descobiria uma caverna nos subterrâneos da pasta da Fazenda. Dentro dela, PROTEGIDA POR PAREDES DE AÇO, um sofisticado centro tecnológico de gerenciamento de interesses espúrios e captação deVERBAS TÓXICAS. No comando, uma dupla de personagens satânicos de vida dupla. Nos porões, eram gênios do mal, dedicados a comprar o PMDB e assemelhados, para dominar o mundo. Na superfície, não passavam de ministros inocentes, empenhados em defender os cofres da República.
Por azar, a realidade brasileira superou qualquer ficção. Faltou à nação petista um 007 capaz de explodir com uma caneta a laser a caverna instalada sob a Fazenda antes que os vilões transformassem o sistema político nacional numa PROPINOCRACIA PÓS-IDEOLÓGICA. Num filme, Bond exterminaria os vilões e livraria a humanidade de suas ameaças. No Brasil real, o PMDB cavalga a Presidência de Michel Temer como se não tivesse nada a ver com o governo comprado pela Odebrecht. E Lula é candidato a um terceiro mandato. Talvez um quarto. Quem sabe um quinto… O QUE DIFERENCIA O BRASIL DA FICÇÃO É QUE A AMEAÇA DURA MUITO MAIS DO QUE O INTERVALO DE UM FILME.


Nenhum comentário: