terça-feira, 23 de junho de 2020

EX-DEPUTADO PEDRO CORREIA PERGUNTA PELOS 12 MILHÕES QUE LULA ROUBOU DOS COFRES PÚBLICOS



Em entrevista exclusiva ao blog de Magno Martins, rompendo um silêncio de quase sete anos de prisão, o ex-deputado Pedro Corrêa Neto, também ex-presidente nacional do PP, afirma que a prisão de Lula foi a maior afirmação da justiça brasileira. "Tive sete mandatos de deputado desde a época de Figueiredo, vi muita corrupção e convivi com muitos corruptos, mas nunca assisti tanta roubalheira quanto no Governo de Lula e do PT em geral. Foi o maior assalto aos cofres públicos da história", afirmou.

Corrêa não assume, categoricamente, que Lula é ladrão, mas suspeita do seu patrimônio, dando a entender ser fruto das corrupções em seu Governo. "Ele declarou uma poupança de R$ 12 milhões. De onde veio esse dinheiro? Eu não roubei, o dinheiro que arrecadei foi para campanhas, inclusive de Lula, que foi pobre e mudou de vida muito rápido. Eu venho de uma família rica, diferente dele", afirmou.

Corrêa assume que cometeu ilegalidades ao arrecadar dinheiro da Petrobrás, mas que não estava envolvido da arrecadação do mensalão. Entre as declarações do ex-parlamentar, ele também assume que a sua delação premiada foi fundamental para prisão do ex-presidente Lula.
“Eu digo que ele (Lula) sabia de tudo, pois ele sabia que íamos para a Petrobrás para arrecadar recursos, para poder financiar o partido. Ele sabia que o fundo partidário não dava. Na campanha dele de 2006, nós pedimos dinheiro a ele. E ele falou que "Paulinho" (Paulo Roberto, presidente da Petrobrás) tinha dito a ele que a gente estava bem de dinheiro. Mas o José Janene arrecadava sempre dinheiro e passava pro PT através do Delúbio Soares”, disse.

Perguntado sobre a sua relação e o que achava do ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro, Corrêa diz que ele perdeu o seu respeito ao aceitar o cargo. “Ele condenou Lula, que era o principal opositor de Bolsonaro. Ele foi para um governo que não sabia para onde estava indo. Eu não votaria em Bolsonaro porque ele é assim. Eu sei quem ele é. E Moro saiu mal, saiu batendo no presidente”, afirmou. Veja abaixo a sua íntegra:

O SENHOR SE SENTE INJUSTIÇADO?

Em relação à prisão da lava jato, sim. Não tenho mais nada a ver com a Lava Jato. Estou preso por conta da minha condenação no Mensalão. Fui condenado a 7 anos, dois meses e sete dia e estou preso há 6 anos, seis meses e 17 dias. Eu já deveria estar solto faz tempo, mas por uma incompreensão do ministro Roberto Barroso, que não quer cumprir uma decisão do colegiado do Supremo, que decidiu que o decreto do ex-presidente Temer era constitucional e que ele tinha autoridade para fazê-lo, que me deu o indulto, apesar de eu não ter podido pagar a multa. A multa era de 900 mil reais. Quando o juiz mandou para a vara de execuções, ele corrigiu para 1,6 milhão e hoje está em 3,5 milhão. Se eu tivesse o dinheiro que dizem que eu tenho eu já teria pago.

O SENHOR FOI ACUSADO DE ROUBAR. MAS O SENHOR ROUBOU?

Eu não vou dizer a você que eu não tenha cometido nenhuma ilegalidade. Eu cometi. Eu era presidente do partido e eu arrecadei muito dinheiro da Petrobrás e etc. O Mensalão eu não fazia parte da arrecadação, eu pedi como sempre pedia aos empresários amigos. O pessoal da Lava Jato diz que nós arrecadamos R$ 400 milhões, que não é verdade. Porque esse dinheiro tinha que ter passado em algum banco, em algum lugar... e na verdade não teve isso. O Youssef, que foi preso, que arrecadava dinheiro da Petrobrás nesse caso. Isso era uma coisa comum. A Petrobrás sempre fez isso, em todos os governos. Por ter ligações com usinas, eu fazia parte da bancada do açúcar, então eu arrecadava dinheiro do Sindicato do Açúcar e usineiros.

ESSE DINHEIRO QUE O SENHOR FALA – DE R$ 400 MILHÕES – FOI DESTINADO PARA A CAMPANHA DE LULA TAMBÉM?

Claro. Para todos os partidos. O Youssef arrecadava para todos os partidos. No final, Paulo Roberto Costa queria ser presidente da Petrobrás e queria fazer uma bancada. Então se ligou a vários partidos. Quando nós indicamos o nome dele pra diretoria de abastecimento, foi aceito com muita facilidade, com exceção do presidente da Petrobrás. Pois o ex-diretor dizia que dava "1 milhão e tanto" para o presidente da Petrobrás. E isso ficou provado. E teve uma encrenca grande para nomear o Paulo Roberto. O presidente Lula teve que intervir nessa questão.

O PT CRIOU AQUELA IMAGEM DA ÉTICA E DOS BONS COSTUMES. O SENHOR QUE CONVIVEU DE PERTO, O QUE PODE DIZER?

O PT, como todo partido que foi para a presidência, quis montar uma base aliada para garantir a administração, a partir do Mensalão. O PT não estava preparado para ser Governo. Lula estava, mas o PT, não. Eles acharam que tinham que colocar a companheirada toda deles nos cargos. Aí colocaram gente incompetente. Sindicalistas, gente que não tinha noção de gestão pública. Esse povo gerou essa corrupção tão grande, a maior do País. Se envolveu num mar de lama.

POR QUE OS LULISTAS ACHAM QUE LULA NÃO É CORRUPTO?

É essa coisa de achar que ele é a tábua de salvação. Eles sabem que não tem outra liderança. Haddad e esses outros não existem. Lula está velho, sem saúde e não tem outro. Eles estão com medo de Ciro, que Ciro vá ser o novo Bolsonaro da próxima eleição. Eu pensava que pudesse ser Moro. Mas quando Moro foi ministro ele perdeu o respeito a nação, pois não podia ter sido ministro de Bolsonaro, um governo que ele mesmo ajudou a construir.

DIZEM QUE A SUA DELAÇÃO PREMIADA FOI FUNDAMENTAL PARA A PRISÃO DE LULA. É VERDADE?

É. Tanto é que se você pegar a sentença da condenação de Lula, o Moro usa a minha delação em 25% dela. E se for pegar o TRF4, os desembargadores citam longamente a minha delação. Eu digo que ele sabia de tudo, pois ele sabia que íamos para a Petrobrás para arrecadar recursos, para poder financiar o partido. Ele sabia que o fundo partidário não dava. Eu conversei diversas vezes com ele sobre isso, fazíamos reunião de 15 em 15 dias. Eu, ele e Zé Dirceu falamos várias vezes. Eu me lembro, por exemplo, que na campanha dele de 2006 pedimos dinheiro a ele. E ele falou que "Paulinho" (Paulo Roberto, presidente da Petrobrás) tinha dito a ele que a gente estava bem de dinheiro. Mas o José Janene arrecadava sempre dinheiro e passava para o PT através do Delúbio Soares.

COM QUEM O SENHOR FICOU PRESO E DIVIDIU A CELA?

Zé Dirceu, Delúbio Soares, Pedro Henry, Valdemar Costa Neto, Zé Genuíno... vivíamos todos lá dentro. O banheiro era coletivo, tinha uma cortina e pronto. Isso era na Papuda. Depois fui para o Cotel e depois para Canhotinho. Fiquei até abril e depois fui para a Polícia Federal em Brasília. Em seguida parti para da Curitiba, onde estava Marcelo Odebrecht, esse pessoal todo. Na PF, eu dormia na cama e Marcelo no chão. Era um cara que não tinha nada dessa coisa de rico. O negócio era fazer exercício, era oito horas de exercício.

QUANDO VOCÊS RECEBERAM A NOTÍCIA DA PRISÃO DE LULA?

Eu estava em Recife. Eu saí no dia 1 de março de 2017 porque eu não aguentava mais ficar em pé. Eu me internei quatro vezes. Mas eu já estava em casa quando vi a prisão de Lula. Acho que ele foi preso um ano depois da eleição. E achei justa a prisão dele, porque ele tinha que pagar. Ia ser diferente dos outros? Ele deixou os amigos dele na mão. Deixou Zé Dirceu, Palocci, todo mundo se lascar. E aí botou Dilma e nada chegava nele. Chegou nele e chegou na Dilma. Quando fui fazer minha delação, eu avisei a todo o pessoal o que eu ia falar. Eles disseram que iam prender meu filho, minha nora e minha filha. Então, eu tinha que falar. Fiz delação e ele sabia de tudo. Eu apresentei todos os documentos que eu tinha, de valores, transferências, projetos aprovados Petrobrás, fotos de reunião com o presidente Lula... e outras coisas.

LULA É UM HOMEM RICO HOJE?

Não sei. Mas certamente ele é mais rico que eu. Ele disse que tem R$ 12 milhões numa conta e eu não tenho nem um tostão. Meu patrimônio todo não é nem R$ 6 milhões. Não sei como o dinheiro dele se multiplica tanto. Acho que todo diz um dinheiro dele dá luz a outra nota de cem. Já os filhos, eu não sei.

POR QUE O SENHOR SILENCIOU POR TANTO TEMPO?

Talvez eu escreva um livro. Eu fui deputado por 28 anos. Minha vida foi toda política. E acho que o País precisa de pacificação. Não sei para onde o país vai. Antes existia um acirramento na campanha, mas depois parava. Agora, não sei é porque a esquerda não aceita a vitória a direita, mas tem destruído as pessoas e desestabilizado o governo. Hoje, as pessoas tem medo de tomar atitudes no governo e amanhã estar depondo na Polícia Federal, estar com o rosto estampado nas páginas dos jornais.

NESSE GOVERNO BOLSONARO TEM CORRUPÇÃO?

Eu não sei. Sei que Bolsonaro nunca recebeu nada de Mensalão nem Lava Jato. Jair só recebia uma cota de selo do fundo partidário. O deputado tinha uma cota de 10 mil selos por mês, que naquela época correspondia a R$ 20 mil. Mas Jair queria mandar 500 mil cartas, então não tinha jeito. Mas aí eu arranjava para ele mais 30 mil selos, pelo fundo partidário. Dinheiro vivo, ele não queria. Ele dizia para dar para outra pessoa, pois ele não precisava. A campanha dele era barata, só gastava com selo para mandar santinho.

ENTÃO A OPOSIÇÃO NUNCA VAI PEGAR BOLSONARO EM CASO DE CORRUPÇÃO?

Eu não acredito, pois ele nunca recebeu nada, pelo menos no período que estive à frente do PP.

POR QUAL MOTIVO O SENHOR ESTÁ SEM A TORNOZELEIRA?

Estava ferindo minha perna, pois sou diabético. Tive até que fazer cirurgia. Tem um despacho da juíza autorizando-me a retirar. O dermatologista disse que eu não posso usar em nenhuma das pernas, pois causa ferimento.

O QUE O SENHOR DIZ SOBRE SUPREMO NÃO TER DADO ANDAMENTO AO PROCESSO DE SUA LIBERDADE?

O Supremo não aceita crítica. Acho que essas coisas de dizer que vai estuprar filha de ministro é um absurdo e tem que combater. Mas eles se acham deuses. Ele sequer se adequa ao que decidiram. Eu tive direito a indulto de Dilma e Temer e eles não consideraram. Meu processo foi para as mãos do Barroso, ele perdeu por 7 a 4 no Plenário e mesmo assim ele não cumpre. Ele está sentado em cima do meu processo. Sou diabético, tenho preferência, sou idoso, estou preso e ele não decide. Eu vou entrar com uma medida para mostrar que ele tem que decidir. Isso é abuso de autoridade. Mas aí você vai reclamar do Supremo? Depois do Supremo, só Deus. Os caras são intocáveis.

DEPOIS DISSO TUDO, O SENHOR PENSA EM VOLTAR À POLÍTICA?

Eu não sei, o futuro a Deus pertence. Estou com 72 anos e muitos eleitores meus já morreram (risos).

O SENHOR TEM ALGUMA MÁGOA COM O EX-DEPUTADO ROBERTO JEFFERSON, QUE INCLUIU SEU NOME NA LAVA JATO?

Eu tinha uma ligação estreita com ele, era meu amigo. E quando ele foi acusado de receber aquele dinheiro do funcionário dos Correios, eu estava indo para Brasília com Severino Cavalcanti e tinha um recado que Roberto Jefferson queria falar comigo. E aí fui à casa dele, e ele me pediu pra eu falar com Severino para dar mais tempo a ele, pois ele iria se defender. E eu falei que Severino ia dar esse tempo. Mas eu disse para ele: "Roberto, vê bem o que você falar. Só diga o que você tiver certeza de que é verdade." E ele disse: "Esse filho da p*** do José Dirceu quer me jantar e antes de ele me jantar eu vou almoçar ele". Ele estava com muita raiva do PT. Eu até falei com Zé Dirceu, mas Dirceu disse: "Se der o governo a Roberto, mesmo assim ele não fica satisfeito". E aí estava nessa confusão. Quando foi no outro domingo, eu vi no jornal que Roberto tinha colocado meu nome. Eu quebrei todos os meus sigilos, mas não adiantou. Joaquim Barbosa não aceitou e me meteu na história. Imaginou que eu tivesse uma relação obscura com o PT e foi isso. Então, fiquei com mágoa de Roberto Jefferson e não quero conversa com ele.

O SENHOR FOI CONDENADO E PRESO POR SÉRGIO MORO. É VERDADE QUE O SENHOR FAZIA ELE DESCONTRAIR E ATÉ RIR COM SUAS REAÇÕES INUSITADAS?

Sim. Eu sou um sujeito brincalhão e todo mundo diz que sou simpático. Todo gordinho é simpático. E eu tive duas passagens com Moro. Uma foi em relação a testemunha que era de Limoeiro, um negociante de gado. Só que ele tinha morrido e eu não sabia. Aí chegou na audiência e Moro reclamou do advogado, pois o cara estava morto. Só que eu disse que a testemunha era muito importante para mim. Eu disse que em Pernambuco tinha um pai de santo que iria fazer uma sessão de materialização e a gente ia ouvir a testemunha (risos). Aí Moro deu uma risada que nunca tinha dado. Ele perdeu a compostura. E sempre passou a me cumprimentar. E a outra vez foi que ele mandou um recado dizendo que poderia fazer a audiência com Lula, quando fui ser testemunha contra ele. Foi muita confusão, o advogado me chamava de "meia testemunha" e eu pedi a palavra e disse que não ia aceitar isso e chamei o advogado de "um quarto de advogado". E aí foi o carnaval maior do mundo. Então, o Moro sempre conversava comigo. Agora, perdeu o meu respeito quando ele aceitou ser ministro da Justiça. Ele condenou Lula, que era o principal opositor de Bolsonaro. Ele foi para um governo que não sabia para onde estava indo. Eu não votaria em Bolsonaro porque ele é assim. O pessoal está achando que Jair vai abrir contra o Supremo, mas não vai. Pode vir um trem carregado de dinamite, mas ele não abre. Eu sei quem ele é. E Moro saiu mal, saiu batendo no presidente... tiraram o COAF dele pois os parlamentares não gostam dele. Ele não conseguiu agradar. Ele não aprovou os projetos dele. Não acredito que o futuro político dele tenha sucesso. Pode ser deputado ou senador pelo Paraná, mas mais do que isso, não.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

AL PACINO, O MITO DA INTERPRETAÇÃO EM FILMES DE GÂNGSTERES COMPLETA 80 ANOS



Por Altamir Pinheiro

Pois é, gente, a lenda  Al Pacino já é um idoso: o nova-iorquino  completou  80  anos!!! Como afirma o  próprio Alfredo James Pacino, nascido em  abril de 1040,  “LENDA, EU? Por favor, lenda era Marlon Brando. Claro, o imitei quando era jovem”... Cresceu no Bronx, um dos bairros mais difíceis da Nova Iorque glamourizada. Quando adolescente cometeu alguns delitos e chegou a ser preso aos 20 anos. Sua verdadeira liberdade viria pelo universo da interpretação  quando  começou sua carreira cinematográfica atuando em 1969 no filme “Me, Natalie”, em um papel menor de apoio. A verdadeira estreia em um papel principal foi no drama “The Panic in Needle Park”, de 1971. Ali foi visto pelo grande diretor Francis Ford Coppola, que o levaria a viver o papel que o lançaria à fama mundial, o de Michael Corleone em “O Poderoso Chefão”.

Reverenciado por todos, seu rigor profissional é muito bem reconhecido. Pacino tem sido referência para seus companheiros de profissão, e imagem que garante qualidade e compromisso artístico para o público. A genialidade de Al Pacino também pode ser percebida nas recentes produções de “Era uma vez em Hollywood”, de Quentin Tarantino, e “O Irlandês”, de Martin Scorsese. As duas produções tiveram indicações ao Oscar 2020, mostrando parte do enorme talento do ator. Obra vasta que, para ser melhor entendida, requer um passeio pela trajetória cinematográfica deste grande ator. Um dos poucos atores que já receberam a tríade de prêmios conhecida como “Triple Crown”, usada para definir aqueles que ao longo da carreira ganharam ao menos um Oscar (cinema), um Emmy (televisão) e um Tony (teatro), Al Pacino agora é oitentão.

Incansável e talentoso, além de ser o Michael Corleone de Copolla, ele foi o Tony Montana em “Scarface”, policial, detetive, advogado, ganhou Oscar de Melhor Ator no 65ª Prêmio da Academia por sua atuação como o sedutor Frank Slade do encantador “Perfume de Mulher”, e foi muito premiado, no cinema e no teatro. Antes da vitória como Slade teve outras sete indicações à estatueta de Hollywood. Seu Michael Corleone lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, assim como por seus papeis em “Dick Tracy” e “O Sucesso a Qualquer Preço”. Suas indicações ao Oscar de Melhor Ator incluem “O Poderoso Chefão – Parte 2”, “Serpico”, “Um Dia de Cão” e “E Justiça para todos”.

Em homenagem aos 80 anos da fera, reunimos uma seleção com alguns trabalhos memoráveis do ator para quem quiser assistir nessa quarentena do coronavírus,  desejando-lhe  felicidade por completar 8 décadas de vida, 5 delas dedicadas  ao cinema, teatro e televisão. EIS A SELEÇÃO:  Trilogia O Poderoso Chefão (1972) -  Serpico (1973) - Um Dia de Cão (1975) -  Parceiros da Noite (1980) - Scarface (1983) -  Perfume de Mulher (1992) -  O Sucesso a Qualquer Preço (1992) -  O Pagamento Final (1993) -  Advogado do Diabo (1997) -  O Informante (1999) -  O Irlandês (2019) –  Era Uma Vez em... Hollywood (2019). 



domingo, 21 de junho de 2020

O BRASIL NÃO PRECISA DE FUZIS, MAS DE HONRA, DIGNIDADE E MORAL

BOE faz 54 anos e recebe fuzis de última geração – Rádio Guaíba

Por Altamir Pinheiro

Juridicamente falando, indubitavelmente, o inabalável Sérgio Moro, hoje, é o   maior ídolo dos brasileiros de todos os tempos. Ele, mesmo antes de se eleger presidente, fato que só acontecerá em 2022, mesmo assim,  ficará na história e no coração de todos os brasileiros éticos e sensatos, pois,  LEI TEM NOME E SE CHAMA  SÉRGIO MORO. No tribunal da história, o  futuro presidente, com sua invulgar autoridade moral já entrou, já está ou já faz parte como o maior juiz brasileiro que esta nação já pariu.  Enquanto a posteridade não chega, aguente firme o tranco do presente, porque todos os cidadãos decentes desta nação continuarão do seu lado, doutor!!! nossa gratidão será eterna por você ter jogado na cadeia, sem contemplação, baitas  empresários, homens infinitamente  ricos e elitizados, além de políticos de todos os naipes. A inveja sobre esse cidadão está cercada por todos os  lados tentando massacrá-lo, inclusive o STF. A vaidade, a megalomania, o complexo de onipotência, que caracterizam os ministros do Supremo, principalmente os petralhas rabugentos, jamais aceitaram que um juiz de primeira instância tivesse tirados os holofotes de suas Excelências, de suas autoridades incontestáveis e, de terem sempre, a última palavra porque se acham donos da verdade absoluta. Quebraram a cara!!! 


Do outro lado aparece o gado ou  a manada do BOZO que sempre foi prepotente, inocente, pura e besta. Agora, o que dói é saber que o destino do país, há um ano e meio, foi entregue de bandeja ou mão beijada a essa turma da baixada fluminense, sinceramente,  faz digestão nos intestinos da gente como esse quarteto do gabinete do ódio (PAI & FILHOS) de estatura moral decadentes é de causar uma barriga inchada seguida de caganeira… Todos juntos com Moro ainda vai haver maneira da gente salva o país. Moro, no campo do caráter propriamente dito, é um homem divinizado, um homem íntegro, moderado, educado. Infelizmente ele é só um simples cidadão honesto que no momento não tem como mudar os destinos morais dessa nação.  Já pensou, se fosse presidente!!! Ele é um homem forte talhado para consertar o desarranjo total do país de terras arrasadas praticada pelos sabujos petralhas “incarnados” e, hoje, nas mãos de mercenários da laia de um Queiroz e adjacência.  Ao contrário desses maus elementos,   o ex-ministro Sérgio Moro é contra a safadeza, o abuso, o golpe sujo militar que estava prestes a ser parido  pela pilantraria da caserna e milicianos da baixada do Rio de Janeiro.


Eis  as reflexivas, meditativas e serenas palavras dessa muralha moralista que virou uma  fortaleza de caráter a toda prova:  “A corrupção não tem cores partidárias. Não é monopólio de agremiações políticas ou governos específicos. Combatê-la deve ser bandeira da esquerda e da direita”. - “Perdemos a dignidade, temos dificuldade de encarar a nós mesmos no espelho ou a comunidade internacional num cenário de corrupção sistêmica”. – “É imprevisível [calcular até onde vai a Lava Jato]. Ela começou com investigação de algumas pessoas envolvidas em lavagem de dinheiro em um posto de gasolina. Quando chegou na Petrobrás, o que se tinha era um fiapo, foi puxando aquele novelo e, de repente, tem um monstro”. - “Entretanto, mesmo vista com reservas, não se pode descartar o valor probatório da colaboração premiada. É instrumento de investigação e de prova válido e eficaz, especialmente para crimes complexos”. - “Não podemos tolerar ou conviver com essa naturalização do pagamento da propina”... Pois bem!!! Diante disso, façam o que quiserem fazer, mesmo assim, ele jamais será abatido. Muito pelo contrário, Moro já é uma vitória espetacular de todos nós por ter sido um ousado e atrevido juiz, que impediu a corrupção ser alastrada no Brasil. Portanto, o grande sonho da MANADA MILICIANA   não é só destruir essa muralha de pedra, tijolo e cal alicerçada por um caráter de carne e osso chamada Sérgio Moro. Eles querem mais, querem detoná-lo,  mas  jamais conseguirão!!! Haja vista que, o Brasil não precisa de fuzis, mas de honra, dignidade e moral.









quinta-feira, 18 de junho de 2020

ELEITOR DE CAPOEIRAS TEM TUDO PARA ELEGER UM PREFEITO DE MÃO-CHEIA


Por Altamir Pinheiro

Para todo  o pessoal que forma a comunidade de Capoeiras é comum relatos de algumas colocações como essas: fulana é uma cozinheira de mão-cheia; cicrana é uma costureira de mão-cheia; beltrano é um queijeiro de mão-cheia. Pois bem, esse dito popular está voltando ou já começou a cair na boca do povo e, se eleito, Capoeiras vai ganhar  um prefeito de MÃO-CHEIA. Trata-se do conhecido empresário Nego do Mercado que é pré-candidato a um cargo executivo na terra do queijo e da maior feira de gado  do Agreste Meridional. Nesta eleição quem se predispor ou optar pelo voto livre e soberano em Nego do Mercado vai ter certeza que está votando  num administrador que, na vida empresarial, tudo que fez  deu certo e tem tudo para na vida pública mostrar o que um gestor com senso  de responsabilidade deve fazer com o dinheiro dos impostos arrecadado. 

Para o  empreendedor determinado não há espaço para adiar ou retardar o que se tem para fazer hoje, pois o desejo de realizar aquilo que planejou é tão grande que ele sente prazer em fazê-lo. Mesmo que não saia como esperado, o mais importante é tentar e mostrar que sempre há um impulso novo para realizar algo de outras formas, até que se encontre uma solução eficiente. Este é o modo de proceder e o que Nego do Mercado  pretende implantar, com  uma nova modalidade  de administrar à prefeitura de Capoeiras a partir de 2021, caso consiga derrotar nas urnas os pré-candidatos  da oposição que estão  divididos, desunidos e rachados e devem levar mais uma surra eleitoral e tem tudo para serem  humilhados nas urnas  na eleição vindoura. Assim rezam as estatísticas e as pesquisas eleitorais  de opiniões públicas que já se encontram  nas mãos-cheias do candidato da situação que tem o apoio maciço da atual gestão. 

Por mais que o modernismo não seja o foco do administrador, MUDAR é algo comum entre as características de um bom gestor. Quem é dinâmico e tem visão larga não gosta de ficar parado e isso é essencial para um prefeito em que as constantes mudanças sociais,  naturais e de comunicação  afetam diretamente uma comunidade em qualquer parte do mundo. As redes sociais estão aí para provar. O futuro gerenciador dos destinos políticos de Capoeiras  é possuidor de uma grande  habilidade  em  organizar as coisas antes de agir. Essa é sua   característica maior  que vai ajudar muito na  sua  rotina,  assim que sentar  na cadeira do gabinete da prefeitura. Seus  objetivos e os propósitos  de Nego do Mercado vão bem além do que se imagina. Sua determinação é desde atitudes simples como uma agenda de tarefas em dia, até grandes ações como sua  preocupação com a combalida  infraestrutura do município que está bem longe do ideal e ele pretende tomar o caminho de Brasília para solucionar uma boa parte das carências que são enormes, mas ele pretende enfrentá-las de cabeça erguida para destravar e desatar esse nó cego. 

Além de ser um bem situado empresário na rede de varejo por  preservar a boa qualidade, também na política, Nego do Mercado vem se tornando um articulador  habilidoso, pois ao longo dos últimos dias,   como se vê, ainda há pessoas que buscam participar da política e das campanhas virtuais de forma ativa, de dentro, por acreditar em seu criativo projeto de governo  que ele    vai ofertar a toda  sociedade de Capoeiras.  O projeto de sociedade que Nego do Mercado promete defender vai trazer bons frutos para  toda comunidade que se propõe a  confiar em um futuro governo de  cara nova  que traz em seu bojo a renovação política dos quadros partidários do município. Se o eleitor de Capoeiras vinha se sentindo inseguro, neutro ou indeciso esse temor vai desaparecer por completo nessas eleições. Siga em frente, eleitor!!!  Segura na mão de NEGO  e vai...

quarta-feira, 17 de junho de 2020

SERGIO MORO: “A POPULARIDADE É IRRELEVANTE, COM O TEMPO A VERDADE PREVALECE”

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro, em julho de 2019.

Ex-ministro, que teve imagem desgastada pela Vaza Jato e por sair do Governo, encara resistência em manifestos pró-democracia. Para ele, não há risco de ruptura no Brasil

Quando o ex-juiz Sergio Moro (Maringá, 1972) aceitou seguir o ultradireitista Jair Bolsonaro no Governo fez uma aposta arriscada. Entregava o seu capital político como símbolo anticorrupção a um deputado veterano e incendiário, um nostálgico da ditadura. A lua de mel acabou no fim de abril, como um divórcio ruim, não consensual e uma acusação bomba contra o mandatário: ele queria trocar o diretor-geral da Polícia Federal e interferir na corporação por interesses pessoais. O Supremo Tribunal Federal abriu uma investigação contra Bolsonaro e contra o próprio Moro.

Em uma entrevista por videoconferência desde Curitiba, onde está confinado com a família, por conta da pandemia de coronavírus, Moro critica os arroubos autoritários de Bolsonaro mas diz que não vê riscos de uma ruptura democrática. Perguntado se o vídeo podia ser exibido, negou o pedido, embora tenha feito Lives para outros veículos, e para o movimento Vem pra Rua.

Ele, que já teve bonecos infláveis gigantes com seu rosto exibidos em todo o país, diz que não se importa com sua queda de popularidade. Saiu de uma imagem positiva entre 60% dos entrevistados em maio de 2019 para 42% no mês passado, segundo o Atlas Político. A série de reportagens da Vaza Jato, que revelou bastidores da Lava Jato, e sua saída do Governo, contribuíram para essa mudança de percepção. Moro não vê relação entre a sua atuação como juiz da Lava Jato e o Estado de Direito fragilizado atualmente, como apontam seus críticos. “Ao contrário, o combate à corrupção fortalece o Estado de Direito”, defende. Também revela que depois de quase 24 anos como servidor público, sendo 22 na magistratura federal, terá de se reinventar profissionalmente, provavelmente no setor privado. Já começou a assinar uma coluna na revista Crusoé, ferrenha defensora da Lava Jato.

PERGUNTA: -  O senhor saiu do governo 16 meses após assumir o ministério com ataques ao presidente. Ele o enganou ou o senhor cometeu um erro de avaliação?

RESPOSTA: -  Quando entrei no Governo foi uma decisão difícil, largar a magistratura. O que disse publicamente é a pura verdade. As pessoas às vezes tendem a acreditar em conspirações, motivações ocultas. Minha intenção era ir ao Ministério da Justiça para consolidar os avanços [contra a corrupção] dos últimos anos, além de realizar um trabalho de combate ao crime organizado e à criminalidade violenta. Progressivamente, minha percepção foi que essa agenda, principalmente anticorrupção, não estava tendo a prioridade necessária e ao final, por conta dessa interferência na Polícia Federal… Sou um ex-juiz, temos uma formação, para nós, o rule of law, o estado de direito é fundamental. Para mim foi o momento em que entendi que já não fazia mais sentido minha permanência no Governo. Saí não porque queria prejudicar o Governo em meio à pandemia. Entendi que precisava, que tinha o dever de revelar os feitos que envolviam a minha saída, inclusive para proteger a Polícia Federal.

P. Sente-se decepcionado com o presidente com o compromisso dele de lutar contra a corrupção?

R. Eu permaneci fiel aos compromissos que me levaram ao Governo. Se ele permaneceu ou não é uma questão que tem de ser feita a ele.

P. O senhor se arrepende de ter assumido o Ministério da Justiça?

R. Não. Acho que fui fiel aos meus compromissos. Quando entrei a bolsa [de valores] subiu, as pessoas gostaram. Eu recebi muito apoio. Claro que tinham críticas também, mas em geral foi algo muito positivo. Tivemos queda expressiva em 2019 dos principais indicadores criminais, inclusive de assassinatos, que caíram 19%, algo que nesse percentual não tinha esse precedente histórico. Foi implementada uma série de políticas, mas infelizmente não foi possível ir adiante.

P. A questão dos homicídios dolosos depende dos governos estaduais. O enfrentamento é feito por eles diretamente, não pelo governo federal.

R. Ao contrário. O combate ao crime envolve muito a questão do simbolismo. Boa parte dos homicídios no Brasil, nas periferias, estão relacionados ao crime organizado. Não estou dizendo que não tem o mérito dos Estados e mesmo dos municípios. Tenho certeza se tivesse tido um movimento contrário, um incremento do número de assassinatos a responsabilidade iria se recair sobre o governo federal.

P. Na segunda-feira, ativista bolsonarista Sara Winter foi presa por atos antidemocráticos. Há uma escalada nos conflitos contra o Judiciário. Como os avalia?

R. No Brasil e em algumas partes do mundo vemos uma polarização excessiva, que dificulta o bom funcionamento da democracia, o diálogo, e isso gera falta de tolerância e impede que questões de construção de políticas públicas, por exemplo, sejam tratadas de uma maneira racional. Esses radicais, em particular, representam o extremo dessa polarização. Evidentemente há que preservar a liberdade de opinião. Agora essa liberdade de opinião não abrange a prática de crimes incluindo as ameaças explícitas contra instituições ou pessoas. Foi essa a situação que surgiu e infelizmente o Supremo teve de decretar a prisão pelos excessos cometidos.

P. O senhor se viu como alvo desses extremistas?

R. O que eu vi, principalmente depois da minha saída do Governo, são ataques dessa natureza nas redes sociais. Não sei até que ponto espontâneas ou não.

P. O senhor encarnou um desejo pela ética nas relações políticas. Havia quase uma unanimidade, era um apoio pouco visto para alguém da magistratura. Mas o senhor perdeu popularidade . Está sendo mal compreendido ou vê que alguns pontos de sua trajetória poderiam ter sido diferentes?

R. Minhas opções foram tomadas sob a perspectiva de fazer a coisa certa. Às vezes, fazer a coisa certa envolve consequências. Nunca foi um objetivo a questão da popularidade. Se houve alguma incompreensão dos motivos de minha saída, principalmente por uma parte dos apoiadores do presidente, eu lamento, mas isso não mudaria nada. A popularidade é irrelevante, não estou em concurso de popularidade. Existe também essa rede de desinformação que muitas vezes prejudica a percepção adequada dos fatos por parte das pessoas. Sinceramente não estou preocupado com essa questão. Com o tempo, a verdade acaba sempre prevalecendo.

P. Existem três manifestos em defesa da democracia. Dois deles colocam barreiras ao seu nome. Como se posiciona diante disso?

R. Parte um pouco da incompreensão do que foi a Lava Jato. Ela foi uma grande operação que revelou casos disseminados de subornos no âmbito do Governo federal durante a gestão dos presidentes eleitos pelo PT. Algumas pessoas têm essa visão de que houve um viés político, mas o fato é que se fizeram investigações e foram condenados agentes políticos da esquerda e da direita. Existe esse rancor que vem de longe. Estamos em um momento difícil com essa pandemia, as dificuldades econômicas, não penso que deveríamos estar discutindo defesa da democracia, embora se compreenda porque esteja se fazendo isso. A democracia se tem como pressuposto, é algo que não precisaríamos estar defendendo em um contexto normal.

P. Mas o senhor reconhece que é necessária essa defesa, não?

R. Sim, absolutamente. Considero necessário, mas é lamentável que tenhamos de estar discutindo isso.

P. Aceitaria estar com o ex-presidente Lula, com o PT, se eles quisessem em uma frente pela democracia?

R. Isso é uma questão desnecessária. Eu tenho definido o governo Bolsonaro como populista com arroubos autoritários. Temos uma democracia e instituições sólidas, não acredito que ela esteja de fato ameaçada, mas esse tipo de arroubo evidentemente é indesejável.

P. O presidente Bolsonaro foi deputado por 28 anos. Em várias ocasiões demonstrou esse flerte com o autoritarismo. Achava que ia ser diferente?

R. A grande maioria não pensava que isso ocorreria. Minha entrada no Governo na época foi vista por muitos que seria um elemento de moderação. Também eu teria esse papel dentro do Governo. Como tenho esse histórico de juiz também me via ali como uma espécie de um garante, em certa medida, de que não haveria esses arroubos autoritários. O mais relevante é que há uma reação forte da sociedade e temos instituições que estão reagindo. Em que pese todos os alarmes, temos um Supremo que está atuando com independência. Temos um Congresso que está funcionando normalmente. A democracia brasileira é consolidada, essas turbulências vão passar.

P. Então, não vê risco de uma ruptura constitucional?

R. Não vejo esse risco, mas isso não justifica os arroubos autoritários. Passaríamos melhor sem eles.

P. No ano passado o jurista espanhol Baltasar Garzón expressou críticas sobre sua atuação na condução do processo do ex-presidente Lula e por ter aceito ir ao Governo Bolsonaro. O que diria a ele?

R. Não quero entrar em um debate com Baltasar Garzón. Acho que existe uma certa incompreensão. No caso do ex-presidente eu o condenei em um processo e a sentença foi confirmada em outras duas instâncias. Logo foi condenado em outro processo. Tem toda uma realidade de uma prática sistemática de suborno no Governo dele. Temos a corrupção envolvendo agentes do Partido dos Trabalhadores, antes revelada no julgamento da ação penal 470 (caso Mensalão). Nunca teve nada a ver questão ideológica ou pessoal. É um álibi que foi tentado se vender no exterior em relação ao ex-presidente que ele seria vítima de uma de perseguição política e aí tenta levar para esse lado pessoal. Simplesmente cumpri meu papel como juiz.

P. The Intercept e outros meios, incluindo o EL PAÍS, cobrimos a Vaza Jato em que apareceram algumas movimentações que podem ser levadas na ação de suspeição que o envolve.

R. Essa é outra ilusão. Nada do que foi decidido nos processos, nas provas, nada é afetado por essas situações específicas. Acho que esse episódio aconteceu no passado, tem os hackers que estão respondendo aos processos. Isso não invalida nada do que foi abordado pela operação Lava Jato.

P. Na Lava Jato o senhor tinha uma comunicação estreita com os procuradores. O senhor acha que cometeu alguma falha ali?

R. Temos um modelo brasileiro em que o juiz que atua mesmo na área de investigação quanto na fase de julgamento. Tem gente que critica isso, mas é o que está previsto na legislação. Numa investigação como a operação Lava Jato, falar com o Ministério Público, com os advogados, com a polícia é algo usual. Sem querer reconhecer a autenticidade daquilo [a Vaza Jato], não existe nada que aponte alguma fraude, alguma coisa imprópria ou indevida. Sinceramente, acho que esse assunto é história antiga. 

TEMOS UMA DEMOCRACIA E INSTITUIÇÕES SÓLIDAS, NÃO ACREDITO QUE ELA ESTEJA DE FATO AMEAÇADA, MAS ESSE TIPO DE ARROUBO AUTORITÁRIOS EVIDENTEMENTE É INDESEJÁVEL.

P. Mas a questão é um julgamento do ex-presidente. Há uma corrente na comunidade jurídica que diz que a Lava Jato fragilizou o que o senhor mesmo defende, o Estado de Direito. Essas críticas não lhe...

R. Ao contrário, o combate à corrupção fortalece o Estado de Direito. Tem muita manipulação de discurso. Alguns dizem no Brasil fala que a Lava Jato representou a criminalização da política. Não, o político que comete um crime de corrupção o regular é essa conduta ser punida pelas Cortes de Justiça. Isso não tem nada de criminalização da política.

P. Como ex-juiz, como analisa os indícios, as provas, contra os filhos do presidente? Acredita que há material para levá-los a julgamento?

R. Esse tipo de avaliação entendo que não cabe a mim.

P. O senhor tem mais provas dessa suposta interferência do presidente na PF?

R. Essas questões estão sendo discutidas lá no Supremo.

P. Teme que essa investigação volte contra o senhor, de que se torne o alvo?

R. Não. Eu fiz o que era certo e o que eu disse era absolutamente verdade.

P. O senhor é visto como um nome para a eleição 2022. Onde se encaixa no espectro político?

R. Temos uma pandemia, um problema econômico muito sério com pessoas perdendo o emprego, pessoas sem renda, empresas fechando e acho que é absolutamente inconveniente qualquer debate envolvendo essas questões políticas. Existe uma agenda urgente no país a ser enfrentada e que não permite esse tipo de debate fora de hora. Não tem nenhuma discussão pertinente de esquerda ou direita ou sobre o que vai acontecer em 2022, 2026, 2030 ou eleições futuras. É muito cedo para esse tipo de conversa. Tudo seria especulativo.

P. Quais são os seus planos? Está procurando um trabalho?

R. Como consequência da saída do Governo, tem um período de quarentena jurídica para evitar conflitos de interesses. Nesses seis meses eu preciso me reinventar, provavelmente no âmbito do setor privado. Mas essas questões ainda estão em andamento. Agora, o desejo, de fato, é permanecer contribuindo para o debate público.

P. A ideia é continuar no Brasil?

R. Puxa vida! As coisas ainda estão muito prematuras. Talvez sair. Talvez ficar. Essa pandemia também complica todos os cenários. É uma situação um pouco difícil no momento.

P. Recentemente, o senhor tuitou que o governo Bolsonaro estava criando um ministério da propaganda. Esse é um termo que ficou forte entre nazistas. Crê que a gestão Bolsonaro tenha essa característica?

R. Não. Aí é exagero. Era uma crítica. Houve a transferência da Secretaria da Comunicação e me pareceu que o perfil principal era a área da propaganda. Mas propaganda que, de alguma maneira, todos os governos fazem. Isso não tem nenhum nada a ver com nazismo ou fascismo, necessariamente.

P. O senhor está de acordo com a presença de tantos militares no Governo? Não acha que isso fere um pouco a imagem das Forças Armadas? O tempo todo parece uma gestão de medo. Não vê isso como um elemento que colocou a democracia do Brasil em xeque?

R. A presença de militares no Governo não, necessariamente, é negativa. Eles têm um papel a desempenhar e isso acontece também em outros países sem que se cogite que isso envolva algum risco à democracia. Agora, essas invocações constantes das Forças Armadas e a necessidade de estar reafirmando nossos compromissos democráticos é ruim para o país. Traz instabilidade, afugenta investimento. A minha avaliação é que temos uma democracia consolidada, as instituições estão funcionando, estamos passando por momentos de turbulência.

P. Essa tensão permanente tem aumentado o número de pedidos de impeachment do presidente. O senhor apoiaria um processo de impeachment do Bolsonaro?

R. (Risos, seguidos de negativas com a cabeça). Não me cabe fazer essa avaliação. Veja, eu sou um cidadão comum hoje.

P. Mais ou menos. Uma coisa sou eu, somos nós aqui [entrevistadores] levantarmos uma bandeira. Outra coisa é o senhor. É diferente.

R. Não cabe a mim esse tipo de postura no momento. Essa é uma questão que depende do Congresso, se sim ou se não. O que eu fiz, já me trouxe bastante problemas. Saí do Governo, me expus a uma situação delicada. Perdi, não posso mais voltar para a magistratura.

P. Como o senhor avalia a gestão que Bolsonaro faz da pandemia?

R. Esse foi um dos motivos subjacentes à minha saída do Governo. Não me sentia confortável. Não é a minha área, a saúde, mas causava-me incômodo estar dentro do Governo e o presidente ter essa postura negacionista. Assim como o PT nega a ocorrência dos crimes na Petrobras, o presidente nega a existência de uma pandemia, o que dificulta qualquer política em nível nacional de combate ao vírus. Não se enfrenta a pandemia negando a gravidade dela. Isso faz com que nós tenhamos hoje 43.000 óbitos pelo coronavírus, o que é muito grave. Talvez, parte desses óbitos teria sido evitada com uma política mais racional por parte do Governo federal.

ASSIM COMO O PT NEGA A OCORRÊNCIA DOS CRIMES NA PETROBRAS, O PRESIDENTE NEGA A EXISTÊNCIA DE UMA PANDEMIA


P. Algo que está claro é que o presidente quer armar a população. O senhor era um desarmamentista no Governo?

R. Parte dos apoiadores do presidente defende uma maior flexibilização sobre o porte de armas. É uma reivindicação, em certa medida legítima, mas ela tem de ter os seus limites. Facilitar a posse de armas em casa, já que era uma promessa eleitoral do presidente, não é nenhum absurdo. Agora, tem sempre que se discutir até que ponto se vai. Em alguns momentos esse limite tem sido ultrapassado. Evidentemente, não é aceitável o discurso de armar a população para se opor às medidas sanitárias. Isso não tem como.

P. O senhor falou com o presidente desde que saiu do Governo?

R. Não.

P. Nem com a deputada bolsonarista Carla Zambelli [afilhada de casamento de Moro]?

R. [Risos constrangidos] Não.

FONTE: EL PAÍS.


terça-feira, 16 de junho de 2020

IDEOLOGIA TORNAM AS PESSOAS CEGAS AOS FATOS


Tiago Cordeiro

O que França, Alemanha, Itália, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos têm em comum? Em geral, seus cidadãos não fazem a menor ideia de quantos são, quem são, que religião praticam e quanto ganham os imigrantes legais de seus países. Foi o que concluíram, em 2018, três pesquisadores do Departamento de Economia da Universidade Harvard, Alberto Alesina, Armando Miano e Stefanie Stantcheva.

Utilizando um questionário online desenvolvido especialmente para o projeto, a equipe entrevistou cerca de 24 mil pessoas nos seis países. “Em todos os locais, os entrevistados superestimam o total de imigrantes, consideram que eles são muito distantes em termos culturais e religiosos e têm menor potencial econômico do que de fato possuem. Os cidadãos em geral consideram os imigrantes menos educados, com maiores taxas de desemprego e maior dependência de ajuda do governo do que a realidade aponta”. As pessoas também exageraram o percentual de imigrantes vindos do norte da África e o total de praticantes do islamismo.

No Brasil, na mesma época, a pesquisa Perigos da Percepção, realizada pelo instituto Ipsos, chegou a resultado semelhante: apenas 0,4% da população nacional é formada por imigrantes, mas ainda assim os entrevistados disseram, em média, que 30% dos moradores do país são cidadãos vindos de outros lugares. Os brasileiros também afirmaram que 16% da população é muçulmana. Na verdade, a religião é praticada por menos de 1% do total.

Por que isso acontece? Como é possível que a percepção das pessoas seja tão diferente da realidade? Os três pesquisadores de Harvard realizaram um novo estudo, que abrangia outros temas sensíveis além da imigração. O trabalho foi publicado em janeiro deste ano (no dia 23 de maio, um dos autores, Alberto Alesina, morreu aos 63 anos). E confirma: a ideologia interfere diretamente na capacidade de apreender fatos.

CONSTRUÇÃO DE  NARRATIVAS 

A pesquisa de 2020, chamada The Polarization of Reality, comparou a posição de republicanos e democratas a respeito de temas como imigração, mobilidade social e políticas para tentar diminuir as desigualdades sociais, como um sistema tributário progressivo e a concessão de ajuda financeira da parte do governo. O objetivo era entender como cada entrevistado constrói sua opinião.

Os economistas identificaram que os conservadores são muito mais otimistas sobre as chances de uma pessoa, saindo de classes sociais mais pobres, alcançar classes mais abastadas. Por outro lado, entre quem se identifica com um espectro político mais à esquerda, 37,4% consideram que uma pessoa pobre continuará sendo pobre. Entre os republicanos, esse percentual é muito menor, 29,5%.

De fato, a percepção da economia varia muito de acordo com a visão política do cidadão, como apontou a pesquisa Consumer Confidence Survey realizada em abril de 2019: 80% dos republicanos expressavam confiança na economia sob o governo do presidente Donald Trump, contra 42% dos democratas. E esse tipo de visão da realidade interfere nas opiniões dos entrevistados sobre programas sociais de todo tipo, e até mesmo na posição sobre, por exemplo, a adoção de medidas mais educativas ou mais violentas contra criminosos.

OLHAR ABERTO

Essas diferenças são construídas ao longo dos anos, dizem os pesquisadores, na medida em que as pessoas buscam informações em fontes coerentes com sua visão de mundo. “Muitos assuntos são sujeitos a narrativas políticas. Apresentar fatos que apontem numa direção diferente mudam pouco a visão de mundo das pessoas”. Mudar de ideia fica difícil, afirmam os pesquisadores de Harvard, quando se vive num ciclo em que só se lê aquilo que já confirma sua própria visão de mundo, seja ela qual for.

Adam Berinsky, professor de ciência política do Massachusetts Institute of Technology (MIT), chegou à conclusão parecida quando analisou rumores e boatos na política. Descobriu que, na maioria dos casos, tentar corrigir as fake news só pioras as coisas. “As pessoas usam sua experiência metacognitiva – ou seja, quão fácil é relembrar ou coletar novas informações – como um sinal de veracidade da informação. Ou seja, quando mais uma afirmação é repetida, mais fluida se torna sua apreensão”, concluiu no artigo Rumors, Truths, and Reality: A Study of Political Misinformation. Por outro lado, quando se rompe esse ciclo, a atitude de se manter aberto a novas informações e novas experiências altera até mesmo a percepção visual. 

Foi o que concluiu uma pesquisa realizada dentro das Universidade de Melbourne, na Austrália. “Indivíduos mais abertos a observar um determinado ambiente apresentam experiências visuais diferentes, na medida em que captam detalhes que outras pessoas não percebem”, conclui o trabalho, chamado Seeing it Both Ways: Openness to Experience and Binocular Rivalry Suppression. É possível, portanto, e recompensador, abrir-se para novas informações e novas experiências. 

SÉRGIO MORO CONSIDERA CORRETA A PRISÃO DE RADICAIS QUE AMEAÇAM MINISTROS DO SUPREMO


O ex-ministro da Justiça Sergio Moro se manifestou em suas redes sociais após a prisão da militante bolsonarista Sara Winter e de mais cinco pessoas do grupo “300 pelo Brasil”. Moro afirmou que não se pode, a pretexto de criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçar os ministros da Corte.

“A prisão de radicais que, a pretexto de criticar o STF, ameaçam explicitamente a instituição e seus ministros, é correta. A liberdade de expressão protege opiniões, mas não ameaças e crimes. O debate público pode ser veemente, mas não criminoso”, escreveu o ex-ministro.

JUNTO COM SARA – A militante bolsonarista Sara Fernanda Giromini, autodenominada Sara Winter, foi presa na manhã desta segunda-feira pela Polícia Federal (PF) em Brasília, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A prisão é temporária, com duração de cinco dias. Sara Winter foi levada para a Superintendência da PF em Brasília.

Além de Sara Winter, outras cinco lideranças do grupo “300 do Brasil” foram presas, segundo informa a colunista Bela Megale. Os nomes delas, contudo, ainda não foram divulgados.

As prisões, temporárias, ocorreram no âmbito de um inquérito aberto em abril para investigar a organização de atos contra a democracia. A defesa de Sara Winter disse que a prisão dela foi política. - Fonte: O  Globo. -

domingo, 14 de junho de 2020

MORO LAMENTA INVASÃO A HOSPITAL E DIZ QUE VAI REINICIAR A LUTA CONTRA A CRIMINALIDADE


O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro se pronunciou na noite desta sexta, 12, sobre o grupo que invadiu o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari (zona norte do Rio), unidade de referência no tratamento de coronavírus. Segundo ele, é preciso repudiar e não incentivar ‘a violência e atos tresloucados que colocam outros em risco’.

“É necessário que as pessoas pensem e reflitam sobre suas ações. Compreende-se a dor de uma família que perde um ente querido, mas precisamos repudiar a violência e atos tresloucados que colocam outros em risco. Esse comportamento não pode ser incentivado”, tuitou o ministro.

TUMULTO NO RIO – O problema no Ronaldo Gazolla foi causado por familiares de uma mulher de 56 anos que estava internada e morreu vítima de covid-19. A reação ocorreu logo após serem informados sobre a morte da mulher.

No dia anterior à invasão no hospital do Rio, o presidente Jair Bolsonaro sugeriu que seus seguidores entrassem em hospitais públicos para filmar os leitos de UTI e mostrar se eles estão realmente ocupados.

Em transmissão ao vivo no Facebook, o mandatário afirmou que há “ganho político” em aumento do número de mortes e que ninguém no País perdeu a vida por falta de respirador ou leito.

DISSE MORO – No sábado, Moro volta a cobrar empenho de Bolsonaro no combate à corrupção. Numa live realizada pelo grupo Vem Pra Rua, o ex-ministro disse neste sábado que, se ainda estivesse no governo Jair Bolsonaro, voltaria a apresentar um projeto contra a corrupção.

“O mais difícil de fazer passar [no Congresso] foram as medidas contra a corrupção. Talvez eu apresentasse agora um projeto exclusivamente sobre essas medidas. Mas precisa do empenho junto ao Congresso de todo o poder Executivo. Eu penso que só o Ministério da Justiça estava trabalhando por essa pauta. Se tiver um empenho mais geral, mais forte do poder Executivo… E o governo atual tem essa bandeira. Não importa que eu tenha saído, isso é algo que pode ser retomado durante esse governo. É algo que gera ganhos para a população e para o próprio presidente”, disse Moro. - Fonte: Estadão.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

SÉRGIO MORO LAVA A ALMA DOS SEDENTOS DE JUSTIÇA... QUEM SE ATREVE A DUVIDAR?!?!?!



Por Altamir Pinheiro

Independente da inveja, da ciumeira mesquinha e tacanha, do disse me disse de fuxiqueiros desclassificados  e do que der e vier para com esse fenomenal homem probo e justo, acredita-se que: se a eleição para presidente da República fosse hoje,  o bem avaliado Sérgio Moro alcançaria uma margem de cerca de 60% de todo eleitorado brasileiro do bem.  De um modo geral,  o eleitor desprezou o petismo nojento, mentiroso e desonesto e não suporta mais a maluquice e papagaiada, além das palhaçadas desse bolsonarismo desvairado. A opção do eleitorado que tem os pés no chão, incondicionalmente, é pelo MORALISMO, e esse belo e benfazejo  atributo Sérgio Moro tem de sobra para oferecer ao brasileiro do bem  que clama por justiça e que não é gado e nem mesmo faz parte de manada apenas para mugir por políticos  quadrúpedes que  possuem os pés muito bem postados no chão e as mãos também...

O honrado ex- Juiz Sérgio Moro já se consolidou como a preferência nacional dos cidadãos do bem. Daqui vai um puxão de orelhas  para os babacas da extrema esquerda e extrema direita representadas por aqueles que têm o seu bandido de estimação  e os outros que  são adeptos do Bunda Suja Boca Porca Bolsonaro:  é humanamente impossível  querer desconstruir a imagem do nosso lorde   ou  conde  palatino da justiça, haja vista a formação da personalidade do Dr. Sérgio Moro vem do berço, com foco na doutrina cristã. Humildade, humanidade, princípios éticos e morais. O conhecimento jurídico veio das instituições (escola, faculdade) e, com certeza, de um grande esforço pessoal de aprimoramento. As pessoas no Brasil ainda não entenderam que atacar Moro como também   à  Lava jato é ir contra os brasileiros indignados. A lava jato que tem Sérgio Moro como o seu protagonista maior  é conquista dos brasileiros cansados da impunidade e da corrupção. Moro é a encarnação do espírito de Justiça que não existia no Brasil, até a Lava jato lavar a alma do Brasileiro. MORO LAVA   NOSSA ALMA... QUEM DUVIDA?!?!?!

Por ser uma pessoa digna e decente que tem um modo de proceder exemplar e no campo moral ser nota MIL, em 2022, ele tem tudo para ser presidente com uma votação estrondosa que deve extrapolar  a casa dos 100 milhões de eleitores altamente conscientes e possuidores de uma só vertente: optarem pelo MORALISMO DO MORO. Além de, cada um, abandonar de uma vez por toda  o esquerdismo imundo do PT et caterva, como também   a bagaceira militarista da extrema direita comandada pelo Bunda Suja Bolsonaro que carrega no lombo,  três filhos biológicos marginais de alta periculosidade e, recentemente,  adotou outro ao batizá-lo e ter  registrado  em cartório com o pomposo nome de CENTRÃO. Pode até se dizer que hoje, o carrancudo, porém  digno Sérgio Moro, sem o menor farelo de dúvida e sequer sem pestanejar, seria o nosso implacável e soberano salvador da pátria e da lavoura também... Até porque ou até agora, nada do que disse o ex-ministro moro foi desmentido, muito pelo contrário...  Pense nisso!!!

quinta-feira, 11 de junho de 2020

IMITANDO HITLER, O BUNDA SUJA BOILSONARO RECRIOU O MINISTÉRIO DA PROPAGANDA NAZISTA

Joseph Goebbels, Adolf Hitler, Sergio Moro, Jair Bolsonaro e Fábio Faria

Por Plínio Teodoro

Em guerra com Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro  usou um termo que remete ao Reich, de Adolph Hitler, para comentar a recriação do Ministério das Comunicações, que foi entregue ao deputado Fabio Faria (PSD-RN), integrante do chamado Centrão na Câmara e genro de Silvio Santos, dono do SBT e um dos principais aliados do presidente. “Recriado o Ministério da Propaganda. Quais serão os próximos?”, indagou o ex-juiz da Lava Jato. O termo remete ao ministério comandado por Joseph Goebbels durante o regime nazista e era usado para controlar a imprensa e as artes por Hitler.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

A CIDADE DE CAPOEIRAS VAI FICAR EM LIMPAS E BOAS MÃOS



Por Altamir Pinheiro

Através da INTERNET e tendo  as REDES SOCIAIS como o principal termômetro que vai medir  a temperatura das eleições deste ano, o município de Capoeiras vem de cara nova e  já entrou na  onda de renovação política com um candidato a prefeito que caiu na graça do povo e tem tudo para se eleger prefeito, pois nem bem começou a campanha ele já é o favorito absoluto para renovar a prefeitura da cidade que produz o melhor queijo de  coalho  do Agreste Meridional. Trata-se de uma figura  bastante agradável que é Joaquim Costa Teixeira, popularmente conhecido como NEGO DO MERCADO. Aliás, NEGO   garante que com ele todo o município de Capoeiras   estará em boas mãos.  Diga-se de passagem: "Boas e limpas". 

Na eleição para prefeito de Capoeiras, Nego do Mercado  vai encarar nomes da política tradicional como o ficha suja Dudu e o eterno colecionador de derrotas Carlos Batata. Em condições normais de temperatura e pressão, os dois principais  adversários do  candidato do PSB jamais serão  páreos para enfrentar o bem cotado na bolsa de votos dos capoeirenses, pois os ventos(leia-se votos) sopram ao sabor das circunstâncias e conveniências para uma consagradora vitória nas urnas  de Nego do Mercado que seguramente  coloca como ponto de honra sua  lealdade e a confiança acima de qualquer coisa para com o eleitor consciente  de Capoeiras. 
Nesta eleição de 2020  e especialmente em Capoeiras, as redes sociais, numa progressão impressionante e por óbvio, claro,  terão  um papel decisivo no redesenho da política local  e no resgate da agenda moral, à qual Nego do Mercado se credencia para exercer esse papel. As redes  estão no centro da virada, pois  quase todos os dias ele está  nas manchetes, fazendo LIVE ou  divulgando no Instagram o que tem a oferecer para seu município que o conduzirá à prefeitura, como também  nas páginas de política dos blogs e nas discussões das redes sociais,   NEGO DO MERCADO tornou-se estrela de alta grandeza. Sempre avaliado positivamente ou apoiado pelos internautas, pois continua sendo estrela. Recentemente, num bate papo  informal, ele confidenciou a autor deste artigo o seu positivismo e o grande otimismo que carrega dentro de si para se eleger prefeito de sua cidade ao afirmar categoricamente que: “Tivemos muitos pontos positivos nos últimos oito anos do governo Neide Reino. Mas novos desafios surgem a cada dia que passa. Ao ser eleito prefeito, vamos trabalhar e muito pelo crescimento de nossa querida cidade. Podem ter certeza disso”.  Falou entusiasmado o autoconfiante futuro prefeito de Capoeiras.






QUEM LIVROU O BRASIL DO PT FOI SÉRGIO MORO. BOLSONARO APENAS PEGOU CARONA


O presidente Jair Bolsonaro tem acusado o ex-juiz Sérgio Moro de traição. Em postagem neste sábado no Twitter, Bolsonaro chamou Moro de 'judas' e fez menção ao caso Adélio, que não possui qualquer relação como o depoimento do ex-ministro presta nesta data à Justiça. 


 "O Judas, que hoje deporá, interferiu para que não se investigasse?", questionou Bolsonaro, tentando atribuir a Moro alguma responsabilidade sobre um caso que ele mesmo, através da AGU, não fez questão de recorrer. 

Quando Moro ganhou projeção nacional em 2014 com a deflagração da Operação Lava Jato, Bolsonaro estava no PP, partido da base aliada do PT nos governos Lula e Dilma. Tinha como ídolo o dono do partido, Ciro Nogueira, alvo de algumas investigações da Polícia Federal. 

Bolsonaro era um ilustre desconhecido que ganhou visibilidade nacionalmente durante a votação do impeachment da ex-presidente Dilma rousseff, quando usou os poucos segundos ao microfone para exaltar o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra. 

Posteriormente, Bolsonaro também teve que explicar um cheque de R$ 200 mil da JBS. Segundo o então deputado, ele devolveu o cheque ao partido e recebeu os mesmos R$ 200 mil de volta, via fundo partidário.

Enquanto Bolsonaro tentava explicar fatos embaraçosos como este, Moro dava prosseguimento à sua cruzada contra a corrupção e a impunidade de poderoso, numa jornada que culminaria não apenas no imepachment de Dilma, como também na prisão do ex-presidente Lula. 

Resta saber quem é o verdadeiro Judas nesta história. É fato que foi Moro quem livrou o Brasil do PT.  É fato que Moro saiu do governo Bolsonaro por discordar dos retrocessos no combate à corrupção, por insatisfação com as manobras para blindar lavadores de dinheiro no Coaf e por tentativas de interferência política na Polícia Federal. 

Por mais óbvio que possa parecer, há ainda os que tentam reescrever a história com garranchos que não convencem nem mesmo aqueles que tentam distorcer os fatos. Muitos que se dizem a favor do combate à corrupção são na verdade adoradores de políticos de estimação, assim como os militantes do PT. - Fonte: Imprensa Viva. - 

ATÉ AGORA, NADA DO QUE DISSE O EX-MINISTRO MORO FOI DESMENTIDO, MUITO PELO CONTRÁRIO


Antonio Fallavena
A cada dia, lembro mais e mais, do que o PT dizia de Fernando Henrique Cardoso quando entregou o governo: uma herança maldita! Lembram disso? Na verdade, a herança maldita de FHC a Lula já é muito menor – e bota menor nisso – do que o PT nos legou após seus 16 anos (eles dizem que foram 14 anos, mas é mentira…).
A herança maldita do PT foi um país desorganizado, desorientado, assaltado e por fim, para retirá-los do poder, sobrou-nos eleger Bolsonaro. Nenhum dos outros candidatos demonstrou ter condições de enfrentar a máquina esquerdopata.
PRESENÇA DE OLAVO – Deve-se reconhecer que Olavo de Carvalho muito lutou contra a esquerda. Nos últimos anos, foi o que mais atacou comunistas, socialistas e corruptos. Este mérito não se lhe retira, mas terminou sendo assumido como “guru” pela família Bolsonaro. E isto foi lógico!
Desequilibrado como é, agressivo e compulsivo, Olavo atacou quem queria e lhes disse tudo o que eram ou o que ele pensava que eram. As ações indenizatórias vieram e acumularam-se as penas financeiras. Tudo normal, dentro da sociedade atual.
As perguntas que estão esperando resposta são as seguintes: Quanto Bolsonaro e os filhos devem à Olavo de Carvalho? Se não arrumarem recursos, o que grande “filósofo” fará? Se nada mais acontecer e Olavo de Carvalho permanecer defendendo o governo, é sinal de que valores pretendidos foram alcançados. Se gritar novamente, poderá terminar como o caso Roberto Jefferson/Zé Dirceu!
O CASO MORO  Até aqui, o que o ex-ministro Sérgio Moro disse não foi desmentido, muito pelo contrário! As “bonequinhas de pano”, com mandatos de deputadas passam, quando muito, por “principiantes”. Esquizofrénicos, paranoicos e fanáticos não sabem o que seja política.
Moro foi o primeiro brasileiro a dar uma chance a verdade e a democracia nos últimos 30 anos! Política é coisa séria e não se presta à seitas! Aliás, é bom saber que política é razão e nunca deve ser paixão!
O tempo, senhor das verdades, se encarregará de colocar, um a um, nos seus devidos lugares. Vejam o caso de Lula, um ídolo mundial, que hoje é apenas um presidiário, eternamente um condenado!