sábado, 27 de fevereiro de 2021

A TRAJETÓRIA DO ATUAL PRESIDENTE DO BRASIL QUE É TAXADO PELA GRANDE IMPRENSA COMO UM GENOCIDA PSICOPATA


Jair Messias Bolsonaro é o 38º presidente do Brasil. Ele foi eleito pelo PSL, em 2018, e tem como vice Hamilton Mourão, com quem vem se desentendendo. Bolsonaro foi eleito com um discurso de defesa do combate à corrupção e da Lava Jato. Ao chegar ao poder, o presidente descumpriu promessas de campanha e gradualmente cedeu ao Centrão. 


Ele e seus aliados não se mobilizaram para aprovar pautas como a PEC da prisão após condenação em segunda instância e fizeram pressão para que medidas como a CPI da Lava Toga fossem enterradas. O presidente também destoa de boa parte das promessas de campanha no campo econômico. Apesar de ter prometido uma série de privatizações, em mais de dois anos de governo, não concretizou uma sequer.


Bolsonaro é casado com Michelle Bolsonaro e pai de cinco filhos, de três casamentos diferentes: Flávio, Carlos, Eduardo, Jair Renan e Laura, a única filha da primeira-dama com o presidente. Bolsonaro nasceu em 1955, na cidade paulista de Glicério. Em 1977, se formou na Academia Militar das Agulhas Negras, com especialização em paraquedismo.


Enquanto capitão do exército, Bolsonaro foi preso em 1986, quando servia no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista. Ele escreveu um artigo para a revista Veja protestando contra os baixos salários pagos à categoria, o que irritou os superiores e o levou à prisão por 15 dias.


Em 1987, Bolsonaro planejou um atentado com bombas de baixa potência em banheiros da Vila Militar da Academia das Agulhas Negras, em Resende, para novamente reivindicar salários melhores. Ele foi julgado, e o Conselho de Justificação Militar o considerou “incompatível para o oficialato”. O capitão foi para a reserva em 1988.


No mesmo ano, Bolsonaro entrou para a política. Ele foi vereador por dois anos e deputado federal por 27, até assumir como presidente em 2019. No perídodo, aprovou apenas 2 projetos de lei.


No período, Bolsonaro demonstrou ser bastante “eclético” no que diz respeito a partidos, tendo passado por diversas legendas. Além do PDC, ele foi filiado a PPR, PPB, PTB, PFL, PSC, PP e PSL. Bolsonaro apresentou mais de 170 projetos legislativos, mas aprovou apenas dois.


Como deputado, ele ganhou projeção nacional ao defender pautas ligadas a costumes e a segurança pública. A partir de 2014, Bolsonaro esteve em uma espécie de campanha eleitoral informal nas redes sociais de olho nas eleições de 2018. Ele ganhou força com os fatos revelados pela operação Lava Jato, ao manter um discurso mais duro em relação aos crimes cometidos pelo PT.


Hoje, Bolsonaro busca um novo partido para disputar as eleições de 2022. A ideia inicial era criar uma nova legenda, o Aliança pelo Brasil, o que tem ficado cada vez mais distante. 


HISTÓRICO POLÍTICO DE JAIR BOLSONARO 

1988 – Jair Bolsonaro entra para a reserva do Exército com a patente de capitão e inicia sua carreira política ao se eleger vereador da cidade do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão (PDC).

1990 – É eleito deputado federal. Abandona a Câmara Municipal para ingressar na Câmara dos Deputados, em Brasília. Bolsonaro ocuparia o cargo por 27 anos, até 2018.


1993 – O então deputado passa pela primeira mudança de partido, deixando o PDC para ingressar no Partido Progressista Reformador (PPR).


1994 – Bolsonaro é reeleito deputado federal.


1995 – Jair muda de partido mais uma vez. Passa a integrar o então Partido Progressista Brasileiro (PPB), que viria a se transformar no atual Partido Progressista (PP).


1998 – Bolsonaro é eleito para o terceiro mandato como deputado.


2002 – O então deputado é reeleito para o quarto mandato.


2003 – Bolsonaro deixa o PPB para se filiar ao PTB.


2005 – Jair tem uma passagem rápida pelo antigo Partido da Frente Liberal (PFL), que viria a se tornar o atual DEM, e ingressa no PP, partido em que passou a maior parte de sua carreira política.


2006 – Bolsonaro eleito para o quinto mandato como deputado federal. 


2010 – O então deputado se reelege mais uma vez e parte para o sexto mandato.


2014 – Bolsonaro eleito para o sétimo mandato como deputado federal. Chegou-se a especular se Bolsonaro concorreria à presidência na ocasião. Desde então, ele esteve em uma espécie de corrida eleitoral informal pensando no pleito presidencial de 2018, com forte mobilização nas redes sociais. Ao longo dos anos subsequentes, as revelações da Lava Jato viriam a descredibilizar os representantes da “velha política”, criando um lapso de representatividade que viria a ser ocupado por Bolsonaro.


2018 – Jair Bolsonaro ingressa no Partido Social Liberal (PSL) para disputar as eleições presidenciais. Ao longo da campanha, ele desponta como alternativa ao poste de Lula, Fernando Haddad, do PT. Quando já estava à frente nas pesquisas, é esfaqueado em Juiz de Fora, durante comício. Bolsonaro é eleito como o 38º presidente do Brasil. 


Depois das eleições, vem à tona o relatório do Coaf que aponta movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz. As investigações viriam a se desdobrar no escândalo das rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj. Mais tarde, a Crusoé descobriria que Queiroz depositou R$ 89 mil para Jair Bolsonaro por meio da conta de Michelle.


2019 – Bolsonaro deixa o PSL depois de um desentendimento com a presidência do partido. O Presidente promete fundar um partido próprio, Aliança Pelo Brasil, que nunca chegou perto de sair do papel.


QUEM É A MULHER DE JAIR BOLSONARO? 


Jair Bolsonaro é casado com Michelle Bolsonaro desde 2007. A atual primeira-dama do Brasil é natural da cidade de Ceilândia, no Distrito Federal. Ela trabalhou como secretária parlamentar entre 2004 e 2008 na Câmara dos Deputados, onde conheceu o atual marido, na época, deputado federal. 

Michelle é defensora de causas sociais ligadas a pessoas com deficiência e foi responsável por emplacar a figura do tradutor de libras como presença garantida nas aparições públicas do presidente. Em 2019, ao lado de uma tradutora de libras, Michelle foi a primeira primeira-dama a discursar durante uma posse presidencial.


O nome da primeira-dama ganhou o noticiário em agosto do ano passado. Uma reportagem da Crusoé revelou que, entre 2011 e 2016, ela recebeu uma série de cheques de Fabrício Queiroz e sua esposa Márcia Aguiar. Os valores somam R$ 89 mil reais. Queiroz é apontado pelo MP-RJ como operador do esquema de peculato no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj. A revelação dos depósitos de Queiroz proporcionou à primeira-dama o apelido de “Micheque” nas redes sociais e suscitou a pergunta mais repetida de 2020: “Por que o Queiroz depositou R$ 89 mil reais na conta da Michelle?”


O escândalo dos cheques é o elo mais forte entre o esquema de Flávio e Jair Bolsonaro. Em dezembro de 2020, o presidente disse, em entrevista, que eram para ele os cheques, não para sua esposa.


Michelle é a terceira esposa do presidente. Bolsonaro se casou pela primeira vez em 1978, com Rogéria Bolsonaro, com quem permaneceu até 1997. No mesmo ano, ele se casou com Ana Cristina Valle. O segundo relacionamento durou 10 anos.


As duas ex-mulheres do presidente tentaram a vida na política. Rogéria foi vereadora do Rio de Janeiro entre 1992 e 1996. Ana Cristina Valle se candidatou para a Câmara dos deputados em 2018, mas não foi eleita. Durante a campanha, veio à tona a informação de que ela afirmou, em 2011, ter sofrido ameaça de morte de Bolsonaro. Ela disse que o relato não era real. Ana Cristina também atuou em cargos de confiança no PPB e no próprio gabinete de Bolsonaro.


As primeiras esposas de Bolsonaro também fizeram movimentações financeiras no mínimo suspeitas. Em 1996, Rogéria comprou um apartamento no Rio por mais de R$ 600 mil reais em dinheiro vivo em valores corrigidos pela inflação. Entre 1997 e 2008, Ana Cristina comprou 14 imóveis, que somam R$ 5,3 milhões em valores corrigidos pela inflação, sendo 5 imóveis pagos com dinheiro vivo.


QUEM SÃO OS FILHOS DE JAIR BOLSONARO? 



Jair Bolsonaro tem cinco filhos, quatro homens e uma menina caçula. O presidente costuma se referir a eles, em ordem cronológica de nascimento, como 01, 02, 03 e 04, aderindo a uma linguagem militar. A menina fica de fora da contagem.

Em seu primeiro casamento, com Rogéria Bolsonaro, o presidente teve Flávio, em 1981; Carlos, em 1982; e Eduardo, em 1984. Do casamento com Ana Cristina Valle, nasceu Jair Renan, em 1998. A filha mais nova, Laura, nasceu em 2010, fruto do casamento de Bolsonaro com a atual mulher, Michelle.


Flávio Bolsonaro


Flávio Bolsonaro atuou na política desde cedo como um braço do pai. Aos 19 anos, foi nomeado para atuar em gabinetes ligados a ele, em Brasília. Na época, o 01 cursava faculdade no Rio de Janeiro, o que indica que ele tenha atuado como funcionário fantasma.


Aos 22, Flávio foi eleito deputado estadual pelo Rio de Janeiro, cargo que ocupou até 2018, quando se candidatou ao Senado.


O 01, que hoje é filiado ao Republicanos, foi denunciado pelo MP-RJ em novembro de 2020 passado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele e seu ex-assessor são acusados de liderarem um esquema de desvio de dinheiro público em seu antigo gabinete na Alerj por meio de funcionários fantasmas.


O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro deve analisar o caso. Em junho do ano passado, Flávio ganhou um foro privilegiado retroativo da 3ª Câmara Criminal do Tribunal, por isso o caso não pode ser analisado pela Justiça comum. O ministro do STF, Gilmar Mendes, é relator de um recurso do MP que tenta anular o foro do 01.


A investigação contra o filho assusta Bolsonaro profundamente. De acordo com os fatos revelados pela divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril de 2022, o presidente tentou interferir na Polícia Federal para protegê-lo. O presidente conseguiu trocar o diretor-geral da entidade após dizer que não ia “deixar fuder” sua família.


Bolsonaro também movimentou a Abin para blindar Flávio. Como revelado pela Crusoé, o diretor da agência de inteligência enviou relatórios aos advogados do senador dando instruções sobre como anular as investigações contra ele.


Em fevereiro de 2021, o STJ declarou a nulidade das quebras de sigilo de Flávio no caso das rachadinhas. Elas não podem mais ser usadas como provas.


Carlos Bolsonaro


Carlos Bolsonaro entrou ainda mais cedo para a política, aos 17 anos, quando assumiu como vereador no Rio de Janeiro pelo PPB. Ele ocupa o cargo até hoje. Desde então, ele passou por partidos como PTB, PP e PSC até chegar ao Republicanos.

Investigações do MP apontam que Carlos também manteve assessores fantasmas em seu gabinete de vereador.


Apesar de ser vereador, Carlos atua como um assessor informal de Jair Bolsonaro, sendo um dos responsáveis por administrar as redes sociais do presidente. Segundo o próprio pai, Carluxo comandou, desde 2010, todo o marketing eleitoral daquilo que viria a se consolidar como a campanha presidencial de 2018.


Em 2020, a Polícia Federal apontou que o 02 é um dos articuladores de um esquema criminoso de fake news.


Carlos é conhecido por causar intrigas entre membros do governo. Já atuou e foi o pivô de exonerações de ministros, como nos casos de Gustavo Bebiano e General Santos Cruz.


Eduardo Bolsonaro


Eduardo Bolsonaro, assim como seu irmão Flávio, foi nomeado, aos 18 anos, para atuar em gabinetes ligados ao pai em Brasília enquanto fazia faculdade no Rio de Janeiro. O que indica que ele tenha exercido o papel de funcionário fantasma.

O 03 entrou para a política de fato mais tarde que seus irmãos, apenas em 2014, quando se elegeu deputado federal por São Paulo pelo PTB, mesmo sem morar no estado.


Em 2018, já no PSL, ele foi reeleito ao cargo como o deputado federal mais votado da história do Brasil, como um repositório de votos de seu pai, eleito presidente na ocasião.


Eduardo gosta de arrumar problemas internacionais para o Brasil. O 03 já atacou a China diversas vezes. Em uma das oportunidades, o país asiático reagiu e ameaçou dificultar as relações comerciais com o Brasil. Eduardo foi apelidado de “bananinha” depois de uma declaração do vice-presidente Hamilton Mourão sobre os ataques que fazia à China.


O 03 chegou a ser cogitado por Bolsonaro para ocupar a embaixada brasileira nos Estados Unidos, em 2019, mas a repercussão negativa gerou uma mudança de planos. O presidente afirmou na época que vai dar um “filet mignon” para os filhos sempre que puder.


Renan Bolsonaro


Jair Renan Bolsonaro, o 04, completa a prole de Bolsonaro como o único filho que não entrou para a política, pelo menos por enquanto. Aos 22 anos, ele é dono da empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, que tem supostamente como objetivo a promoção e a criação de conteúdo publicitário para eventos

A produtora Astronauta Filmes, que é contratada pelo governo federal, já realizou um trabalho supostamente “gratuito” para a empresa de Renan Bolsonaro, enquanto recebeu mais de 1 milhão e 400 mil reais do governo.


Jair Bolsonaro e as redes sociais


Desde que começou, em 2014, sua campanha informal em busca da presidência, Jair Bolsonaro usou as redes sociais como principal meio de promoção. Durante a corrida eleitoral de 2018, o então deputado tinha poucos recursos e quase nada de tempo de Televisão. Hoje, Bolsonaro acusa os veículos de imprensa de propagarem notícias falsas e prefere as redes sociais para se comunicar.

Twitter

O perfil oficial de Jair Bolsonaro no Twitter tem 6,6 milhões de seguidores. A rede social é a mais ativa do presidente. Em várias oportunidades, Bolsonaro opta por relatar as ações do governo nela, antes de divulgá-las à imprensa. Ele também compartilha vídeos de reportagens de programas jornalísticos passadores de pano, que o defendem a todo custo.

O Twitter do presidente é palco de ataques à imprensa, a adversários políticos e às instituições. Um dos principais alvos é o governador de São Paulo, João Doria. Recentemente, Bolsonaro rejeitou veementemente a compra da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan. Ele disse que não compraria “a vacina chinesa de João Doria”.


A rede social já apagou publicações de Bolsonaro porque elas violavam suas políticas internas. Entre elas, estavam comentários do presidente se posicionando contra o isolamento social e defendendo o uso da cloroquina. O Twitter alegou que os posts poderiam colocar as pessoas em maior risco de transmitir a Covid-19.


Em 2019, o perfil oficial do presidente questionou: “O que é Golden Shower?”. Mais cedo, ele havia publicado um vídeo de um homem urinando em outro durante o carnaval.


Facebook

No Facebook, Jair Bolsonaro tem 10,8 milhões de curtidas. Na rede social, além de replicar os posts do Twitter, o presidente costuma responder comentários de apoiadores.

Em uma dessas respostas, Bolsonaro celebrou a morte de um voluntário da Coronavac que havia se suicidado. Na ocasião, ele escreveu: “Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”. Em outra, o presidente endossou a opinião de um seguidor que chamou a mulher do primeiro-ministro da França, Emmanuel Macron, de feia.


No Facebook, Bolsonaro realiza lives semanais ao lado de ministros para anunciar ações do governo e comentar polêmicas.


Youtube

A conta oficial de Jair Bolsonaro no Youtube tem 3,2 milhões de inscritos. Na plataforma, o presidente também transmite suas lives semanais e replica vídeos de reportagens favoráveis ao governo, alguns da TV Brasil.


Depois que Donald Trump teve suas contas nas redes sociais suspensas, Bolsonaro seguiu o exemplo do então presidente americano e aderiu ao Parler. A rede social tornou-se um reduto da extrema direita internacional.

Whatsapp

Ainda em 2018, surgiu a denúncia de que empresários financiaram disparos de mensagens no Whatsapp para favorecer Jair Bolsonaro na disputa contra Fernando Haddad. Posteriormente, o TSE arquivou as ações que pediam a cassação da chapa do presidente e do vice, Hamilton Mourão, por falta de provas.

Governo Bolsonaro


Apesar de ter sido deputado federal por 7 mandatos consecutivos, tendo passado por 9 partidos, Jair Bolsonaro foi eleito com um discurso contrário à “velha política”. Em um primeiro momento, assim que assumiu, em 2019, o presidente não buscou coalizões com o Congresso e não procurou formar uma base aliada majoritária estável de parlamentares.


No entanto, Bolsonaro foi cedendo gradualmente ao Centrão para se blindar de possíveis investigações. O presidente entregou ministérios ao bloco partidário e apoiou as candidaturas de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco às presidências da Câmara e do Senado. Ambos foram eleitos. Lira é réu por corrupção.


Economia

Em 2019, o governo conseguiu aprovar a reforma da previdência, uma das principais promessas de campanha. A medida foi promulgada em novembro do primeiro ano da gestão Bolsonaro.

O texto aprovado deixou de fora uma série de pontos planejados pela equipe de Paulo Guedes. Com isso, a projeção de economia proporcionada pela reforma foi menor.


Um dos elementos que permitiu que a proposta fosse desfigurada foi o próprio Jair Bolsonaro, que cedeu à pressão às reivindicações de corporações como as polícias e o Exército.


O andamento da agenda de reformas econômicas do governo não caminhou a passos largos em 2019 até que, o ano de 2020 trouxe a pandemia de coronavírus, que impossibilitou a aprovação das medidas esperadas.


O pagamento do auxílio alavancou a popularidade do presidente entre as camadas mais pobres e marcou uma guinada populista do governo. Bolsonaro, que antes chamava o Bolsa Família de “Bolsa Farelo”, passou a cogitar que o auxílio se tornasse permanente.


No período, Bolsonaro se rendeu ao Centrão, que tanto criticou durante a campanha. O presidente nomeou como líderes e vice-líderes do governo no parlamento deputados e senadores de partidos do bloco e recriou o Ministério das Comunicações para abrigar Fábio Faria. Hoje, Bolsonaro cogita se filiar a partidos do Centrão.


Nos dois anos de governo, o governo não concretizou nenhuma privatização, como prometido em campanha e reiterado diversas vezes pelo ministro Paulo Guedes. Até o momento, as reformas administrativa e tributária foram apresentadas apenas de forma parcial.


Combate à corrupção

Ainda no primeiro ano de governo, o ministro da Segurança Pública, Sergio Moro, apresentou um projeto para endurecer os mecanismos de combate à corrupção e ao crime organizado, o pacote anticrime. A proposta não contou com grande mobilização do governo para que fosse aprovada.

No Congresso, o texto foi desfigurado por parlamentares e várias medidas que iam contra a ideia inicial de Moro foram embutidas. A mais famosa delas foi o juiz de garantias, que cria a figura de um juiz responsável por atuar somente na fase de investigação criminal de um processo, enquanto outro atua no julgamento. Até hoje, não se sabe como a medida pode ser colocada em prática. Uma liminar de Luiz Fux suspendeu sua implementação.


Bolsonaro e seus aliados não se mobilizaram para aprovar pautas que fortaleceriam o combate à corrupção como a PEC da prisão após condenação em segunda instância e fizeram pressão para que medidas como a CPI da Lava Toga fossem enterradas. O presidente sabotou a operação Lava Jato nomeando o petista Augusto Aras para a PGR, que destruiu a Força Tarefa da operação e fez uma série de ataques aos procuradores.


Em outubro de 2020, o presidente foi encarregado de nomear um ministro para o STF com a aposentadoria de Celso de Mello. Bolsonaro escolheu Kassio Marques, o candidato do Centrão e de Gilmar Mendes. Nos primeiros meses no Supremo, Kassio deu votos a favor de Lula e contra a Lava Jato.


Pandemia de Covid-19

Desde o início da crise sanitária, Bolsonaro se posicionou contra o isolamento social e minimizou os riscos trazidos pela Covid-19. Por não concordar com orientações médicas, o presidente demitiu 2 ministros da Saúde e nomeou o militar Eduardo Pazuello para o posto. Bolsonaro promoveu aglomerações, incentivou o uso de medicamentos sem comprovação científica e sabotou a vacinação. O Brasil ultrapassa as 250 mil mortes em decorrência da doença.

Questão ambiental

O governo Bolsonaro também é marcado pelo avanço do desmatamento. No segundo semestre de 2020, o Brasil teve um surto de queimadas no Pantanal que destruiu centenas de milhares de hectares de vegetação. Chefes de estado de potências internacionais chegaram a ameaçar impor sanções comerciais ao Brasil.


O Ibama chegou a paralisar combate a incêndios alegando falta de caixa. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou na reunião ministerial de 22 de abril que o governo deveria aproveitar a comoção da mídia com a pandemia para “passar a boiada” no que diz respeito a afrouxar normas de preservação ambiental.


O QUE FOI FEITO NO GOVERNO BOLSONARO 


2019

Janeiro – Jair Bolsonaro assume como 38º presidente do Brasil. Ele reduz o número de ministérios de 29 para 22. Durante a campanha ele havia prometido que seriam apenas 15.

Fevereiro – Ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebiano, deixa o governo após desentendimento com a família Bolsonaro. Após a revelação de reportagens sobre um esquema de laranjas envolvendo o PSL, Jair e Carlos Bolsonaro passam a fritar Bebiano até a exoneração. Essa foi a primeira crise interna do governo.


Governo envia ao Congresso texto da Reforma da Previdência, uma das principais promessas de campanha de Bolsonaro e de sua equipe econômica. Texto do Pacote anticrime também é enviado, mas fica em segundo plano.


Março – Jair Bolsonaro posta um vídeo de sexo explícito em público, em que um homem urina em outro e questiona: “o que é golden shower?”


Avançam investigações sobre Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que também está envolvido no caso dos Laranjas do PSL.


Julho – Governo libera saques de parte dos recursos do FGTS, como forma de estimular o consumo. Os trabalhadores ganharam a oportunidade de sacar até R$ 500 por conta.


Agosto – Câmara dos Deputados conclui votação da reforma da previdência. Texto vai ao Senado.


Setembro – Senadores do PSL, Juíza Selma, Major Olímpio e Soraya Thronicke assinam CPI da Lava Toga e são pressionados por Jair Bolsonaro e Flávio a retirarem suas assinaturas. A Comissão pretendia investigar os ministros do STF, uma das principais bandeiras da campanha eleitoral do presidente.


Jair Bolsonaro nomeia o petista Augusto Aras para o comando da PGR.


Outubro – Jair Bolsonaro se recusa a comparecer à posse do presidente eleito da Argentina, o kirchnerista Alberto Fernández. Bolsonaro diz que os argentinos escolheram mal.


Senado conclui votação da previdência.


Novembro – Jair Bolsonaro rompe com o PSL e promete criar seu próprio partido, o Aliança pelo Brasil, que nunca chegou perto de sair do papel.


Congresso promulga reforma da previdência. A proposta foi desidratada ao longo do ano. O Texto final prevê uma economia de cerca de R$ 800 bilhões em 10 anos, abaixo do R$ 1 trilhão prometido pelo governo.


Dezembro – Pacote anticrime é aprovado. Texto original de Sergio Moro é desfigurado e são inseridos dispositivos que dificultam o combate à criminalidade, como o juiz de garantias. Governo não se mobiliza para defender proposta original.


Ao longo de 2019, governo promove uma redução histórica da taxa básica de juros, que atinge a marca de 4,5%, a menor desde a implementação do regime de metas.


2020

Março – Brasil começa a sentir os efeitos da pandemia de Covid-19. Começam a ser impostas as primeiras medidas de isolamento social. Jair Bolsonaro inicia uma escalada de negacionismo, com uma série de declarações no sentido de menosprezar a periculosidade do vírus e incentivar aglomerações.

Abril – Jair Bolsonaro demite o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, por discordâncias sobre a orientação a respeito do isolamento social. O presidente nomeia Nelson Teich.


Jair Bolsonaro tenta interferir na Polícia Federal, provocando a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. O Presidente tenta nomear o amigo da família Alexandre Ramagem para o comando da PF, mas é impedido por Alexandre de Moraes. 


André Mendonça assume como novo ministro da Justiça e Rolando Alexandre passa a comandar a PF.


Ministério da Economia propõe auxílio emergencial de R$ 200 para auxiliar trabalhadores informais e os que ganham até dois salários mínimos durante a pandemia. Congresso amplia proposta e valor final das parcelas fica em R$ 600.


Maio – Jair Bolsonaro se desentende com o novo ministro da Saúde. O presidente defendia o uso da cloroquina contra a Covid-19, mesmo sem comprovação científica. Nelson Teich deixa o governo após quase um mês no cargo. General Eduardo Pazuello é nomeado ministro da Saúde. Brasil atinge 10 mil mortes por Covid-19.


Vídeo da reunião ministerial de 22 de abril é divulgado, comprovando interferência de Jair Bolsonaro na PF.


Junho – Jair Bolsonaro recria Ministério das Comunicações para abrigar o integrante do Centrão, Fábio Faria.


Brasil atinge a marca de 50 mil mortes por Covid-19. Bolsonaro segue desrespeitando o isolamento social e defendendo o uso da cloroquina.


Julho – Jair Bolsonaro contrai Covid-19 e toma cloroquina. Presidente exibe caixa do medicamento a uma ema.


Agosto – Jair Bolsonaro indica o expoente do Centrão Ricardo Barros como líder do governo na Câmara.


Brasil atinge marca de 100 mil mortes por Covid-19.


Setembro – Governo substitui vice-líderes do governo na Câmara. Saem os bolsonaristas fanáticos e entram os nomes do Centrão.


Pantanal vive uma onda de incêndios florestais que destruiu centenas de milhares de hectares de vegetação. Chefes de estado de potências internacionais chegaram a ameaçar impor sanções comerciais ao Brasil.


Outubro – Jair Bolsonaro nomeia o indicado do Centrão e de Gilmar Mendes, Kassio Marques, para a vaga de Celso de Mello no STF, o presidente participa de convescote na casa de Dias Toffoli para selar a nomeação.


Dezembro – Kassio Marques dá votos favoráveis a Lula e contra a Lava Jato e Bolsonaro diz que concorda integralmente com o ministro.


2021

Janeiro – Governo Bolsonaro apoia os representantes do Centrão Arthur Lira e Rodrigo Pacheco na disputa pelas presidências da Câmara e do Senado. Ambos são eleitos. Lira é réu por corrupção.

Brasil atinge marca de 100 mil mortes por Covid-19.


Fevereiro – Jair Bolsonaro intefere na Petrobras, substituindo o presidente da estatal pelo general Joaquim Silva e Luna. Ações da empresa despencam na bolsa.


Governo tenta convencer o mercado de que, apesar disso, é liberal e envia ao Congresso propostas de privatização da Eletrobrás e dos Correios. Até hoje, governo não concretizou nenhuma privatização. - Texto gentilmente roubado lá do Blog O Antagonista. - A manchete não faz parte do texto original. - 




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

80 ANOS DO NASCIMENTO DE MESTRE DOMINGUINHOS

 


Por Altamir Pinheiro

José Domingos de Moraes nasceu no interior de Pernambuco, na cidade de Garanhuns, em 12 de fevereiro de 1941. Oriundo de família humilde, seu pai, mestre Chicão, era um conhecido sanfoneiro e afinador de sanfonas. O garanhuense Mestre Dominguinhos  teria completado 80 anos no último dia 12, caso ainda estivesse vivo. O músico, exímio sanfoneiro, cantor e compositor, nos deixou em julho de  2013, quando foi  morar juntinho de  Marinês,  Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, como costuma afirmar o jornalista Roberto Almeida.  teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira, assim como sua   formação musical recebeu influências do baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz. O músico faleceu após perder uma batalha que durou 6 anos contra um câncer de pulmão.


Conforme nos conta o jornalista Mauro Ferreira que escreve sobre músicas nos principais jornais do país, Dominguinhos expandiu o legado do proclamado Rei do baião, tanto no toque inventivo da sanfona como na composição de boleros, choros, fados e valsas. Em Baião violado (1976), tema instrumental de autoria do artista, o músico mostrou como se tocava o baião com a influência do jazz, em mais uma prova de que o universo musical de Dominguinhos sempre extrapolou as fronteiras da nação nordestina. Dominguinhos soube ir além de Luiz Gonzaga sem jamais ter renegado as lições do mestre que lhe estendera a mão no início difícil da trajetória artística no Rio de Janeiro.


Seguidores de estrelas da MPB sabem que é impossível ouvir a doída canção Contrato de separação (Dominguinhos e Anastácia, 1979) sem dissociá-la do canto de Nana Caymmi. Ou escutar o xote Eu só quero um xodó (Dominguinhos e Anastácia, 1973) sem pensar no canto de Gilberto Gil, de quem Dominguinhos virou parceiro quando Gil pôs letra na melodia de Lamento sertanejo (1973), tema originalmente instrumental. Se Elba Ramalho imortalizou De volta pro aconchego (Dominguinhos e Nando Cordel, 1985), Maria Bethânia caiu nos braços da paz e do povo ao gravar Gostoso demais (Dominguinhos e Nando Cordel, 1986).


Parceiro de Chico Buarque (em Tantas palavras e Xote de navegação, músicas lançadas em 1984 e 1998, respectivamente) e de Djavan (em Retrato da vida, composição de 1998), Dominguinhos construiu obra fonográfica que merece mais atenção de quem acredita que o legado do artista está concentrado nos sucessos e discos mais populares. Afirma o crítico de músicas, Mauro Ferreira, que o canto de Dominguinhos  nem sempre acabou tudo em baião à moda de Luiz Gonzaga e, na certa por isso mesmo, Seu Domingos está eternizado no panteão da música brasileira como compositor e instrumentista de identidade própria.


Na última quinta-feira(18), essa Lenda da sanfona brasileira, foi  homenageado na terceira edição do Festival Toca, que promoveu  uma live  para celebrar os 80 anos de nascimento do cantor e compositor pernambucano. O encontro foi transmitido do palco do Teatro Riachuelo/Rio de Janeiro, no YouTube. Intitulada de “Instrumental sanfônico”, a primeira parte do show teve apenas músicas instrumentais de Dominguinhos, executada pela Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro. 

https://www.youtube.com/watch?v=PhT9JhKrzig







sábado, 13 de fevereiro de 2021

PREFEITO DE PETROLINA GOVERNA UMA CIDADE DE PRIMEIRO MUNDO



Por Altamir Pinheiro


Miguel Coelho, jovem advogado com apenas 30 anos de idade, tratado carinhosamente como o “Galeguinho” de Petrolina,  governa um pujante município pernambucano  com uma população de 350 mil habitantes tendo como desafio uma gestão pública bem avaliada (eleito em 2014 com 60 mil votos e em 2020 com o dobro), os indicadores  dos seguimentos estratégicos como Educação, segurança, saúde, saneamento e sustentabilidade a deixa entre as 100 maiores cidades do Brasil e com a melhor nota entre todos os municípios do Nordeste, inclusive à frente das capitais. Dados esses fornecidos  pela empresa Macroplan  e, recentemente, divulgados pela revista Exame. 


Há poucos dias, o excelente jornalista pernambucano Magno Martins, sertanejo de boa cepa de Afogados da Ingazeira, analisou essas informações identificadas pela empresa de consultoria Macroplan com sede no Rio de Janeiro ao  fazer  uma referência  no tocante à gestão pública e qualidade de vida quando expôs e apontou a formosa e gigante   Petrolina como a cidade que detém, hoje, disparado,  o selo de melhor qualidade de vida do Nordeste. Na entrevista prestada ao nobre jornalista o gestor petrolinense afirmou o seguinte: “Petrolina tem a melhor gestão do Estado e não sou eu que estou dizendo, é a Sudene e a Macroplan”, diz, com o peito estufado de orgulho. o jovem prefeito.


Outro destaque a olhos vistos que realça muito

bem em   quase toda  zona urbana da cidade,  foi a opção de transferir os sinais de trânsitos por rotatórias que é um recurso de engenharia cujo objetivo é evitar o encontro de fluxos que se cruzariam, dispensando também o excesso de semáforos. Com uma frota de veículos que já ultrapassa os 150 mil, entre automóveis, motos e carros pesados causando transtornos principalmente e nos horários de pico, às 06h, às 12h e às 18h, a solução para um melhor alívio do trânsito da cidade sertaneja  foram as rotatórias, pois, entre vários controles e cuidados, o condutor ao invadir a faixa de pedestres é infração gravíssima  com multa e perda de sete pontos na carteira. Com a criação das rotatórias, percebe-se uma maior fluidez,  segurança de tráfego e uma razoável atenuação  dos atrasos.


Quanto à redução dos atrasos fez com que  as velocidades médias estimadas  para a rotatória sejam  maiores que as obtidas para a interseção semaforizada. Segundo a  engenharia  de trânsito,  as velocidades médias estimadas  para a interseção controlada por semáforo variam  entre 10 e 27 km/h e, para a rotatória , variam  entre 37 a 43  km/h. Em média, existe um aumento de 95% da velocidade estimada  para a rotatória em relação à interseção semaforizada. Como é do conhecimento geral de cada brasileiro, o trânsito nas cidades pelo país afora  virou um caos total  de cada dia. Parece que dirigir respeitando as normas de trânsito reverteu ou rebelou  motivo para reprovação. Em Petrolina, através das rotatórias pelo menos os palavrões de trânsito,  a desordem e os atrasos  foram amenizados.


O município de Petrolina que fica  encravado no alto sertão do São Francisco destaca-se como a primeira cidade do Nordeste em qualidade de vida. Agora, em se tratando de nossa aldeia,  em que pese Garanhuns (região do agreste de Pernambuco) não possuir o potencial econômico de Petrolina, mesmo assim, quem a conhece  sabe muito bem  que, pela indústria do turismo e seu clima privilegiado (média anual: 21 graus), a propalada  Suíça pernambucana, é sim, uma ótima cidade, também,  para se morar por possuir  um clima  privilegiado agregada a terminais de água mineral em profusão ou fartura e uma boa rede particular de ensino  com 4 excelentes colégios, faculdades municipal e estadual, além de uma universidade federal, tudo isso,  reúne condição satisfatória de uma boa qualidade de vida na cidade serrana de Garanhuns. 


É isso. De acordo com o levantamento, Maringá (PR) é o melhor entre os 100 maiores municípios do Brasil. Em comparação ao Centro/Sul, A cidade governada por Miguel Coelho desbancou ou suplantou cidades possantes como Petrópolis, Juiz de Fora, Anápolis, pelotas e Guarujá.     No que diz respeito ao Nordeste bateu cidades tradicionais como Caruaru, Campina Grande,  Vitória da conquista, Feira de Santana e todas as capitais da região.  Daí, chega-se à  conclusão que  é  através de um gestor arrojado ou de visão larga do naipe do “Galeguinho” de Petrolina,  pois, de vez em quando, ainda surge uma luz no final do túnel à qual nos move uma força interior repleta de crença e credibilidade a nos deslumbrar que, apesar dos pesares,  o Nordeste tem Cura!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

CODEVASF TRANSFORMA O AGRESTE MERIDIONAL EM UM CANTEIRO DE OBRAS HÍDRICAS

 


Por Altamir Pinheiro

Para quem não tem conhecimento o que é um poço artesiano, o hidrogeólogo Ricardo Hirata nos abastece de informação quando afirma que é um poço perfurado com diâmetro pequeno, grande profundidade e um detalhe importante: a água jorra do solo naturalmente, porque sua própria pressão basta para levá-la à superfície. ““Quando essa pressão não é suficiente, temos de utilizar uma bomba”. O precioso líquido chega, através da zona subterrânea onde os espaços entre os grãos de cascalho, areia, argila ou rocha estão preenchidos por grandes veias  d’água, sendo que através de uma válvula é controlada a vazão natural ou o bombeamento, donde,  muitos desses poços, para felicidade da comunidade,  jorram água mineral pura!!! 


Pois bem, a região do agreste meridional está sendo privilegiada e muito bem assistida pelos projetos de acumulação d'água que tem a caneta firme e forte do senador Fernando Bezerra Coelho e o deputado federal Fernando Filho, obras essas que são executadas através da CODEVASF. Os municípios de  Capoeiras, Palmeirina e Garanhuns, nessa primeira etapa tem os projetos do pai e filho da região sertaneja e mais precisamente de Petrolina com presença marcante na região do agreste meridional, como também, especificamente em Capoeiras,  o deputado federal Fernando Rodolfo tem conseguidos  poços artesianos para algumas localidades. São obras estruturadoras, comunitárias, que esses políticos pernambucanos estão despejando em toda essa redondeza nos anos 2020/2021.


Atendendo pedidos do Senador Fernando Coelho e do filho Deputado, o superintendente da Codesvaf, Aurivalter Cordeiro,  não tem medido esforços para se fazer presente, através de seus técnicos e equipes especializadas de campo  na área rural da região agreste. Um fato inovador e de grande relevância que se tornou rotina, aqui, na região do agreste meridional é a   instalação de poços artesianos totalmente movidos a energia solar. A perfuração e a instalação de poços, por esse criativo  sistema,  têm sido uma das ações mais praticadas pela Codevasf em Pernambuco na busca pela convivência com a seca sazonal da região.


A propósito,  foi uma das soluções inovadoras da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) para promover segurança hídrica à região sem custo algum para as comunidades  beneficiadas.  Por meio da superintendência regional em Petrolina (PE), os engenheiros e técnicos especializados da empresa usam painéis fotovoltaicos para converter o calor armazenado em energia para o bombeamento da água. De antemão, toda a região Agrestina agradece por esse belo trabalho que vem sendo executado pela Codevasf em nome do seu superintendente Aurivalter Cordeiro que não mede esforços para beneficiar os ruralistas e comunidades quilombolas em boa parte do Agreste Meridional de Pernambuco. 

TRAPÉZIO: O AMOROSO SALTO TRIPLO NA MAGIA DO CIRCO

 


Por Altamir Pinheiro


A película cinematográfica do ano  de 1956 intitulada Trapézio  traz à tona a monumental  Gina Lollobrigida no auge da sua beleza. Pena que o tempo é implacável. Hoje está com 93 anos de idade, mas ainda bonita!!! e para completar mais ainda  essa beleza circense que é Trapézio, toda  projeção nos mostra um dos melhores filmes  de Burt Lancaster e de Tony Curtis. O filme conta uma bela história do filho de um trapezista que  tenta aprender com um famoso trapezista que sofreu um acidente no passado ao executar o triplo mortal. Gradativamente ganha a confiança do mestre, mas a amizade entre eles é ameaçada quando uma bela trapezista desperta a atenção dos dois. Emoção  não falta nesse longa-metragem que já faz 65 anos de lançado. Bom roteiro, boa direção, boas atuações e cenas fortes tornam Trapézio uma boa opção em qualquer tempo.


O interessante do filme, como relata  a crítica de cinema e doutora  em comunicação, Armanda Aouad, é que  a história é centrada nos bastidores, tirando muito do glamour do picadeiro e mostrando o quanto é difícil o jogo para se manter em cena. O filme já começa impactante. Burt Lancaster é o trapezista Mike Ribble, único capaz de fazer o salto triplo no trapézio. Ele se prepara, salta e cai. Não apenas na rede, mas no chão. Há uma passagem de tempo e o jovem Tino Orsini, vivido por Tony Curtis, aparece no circo a sua procura. Ribble(Burt Lancaster) agora é apenas um montador, ficou com um defeito na perna, mas o rapaz(Tony Curtis) quer que ele o treine, pois pretende aprender o salto triplo. O embate dos dois se passa nos bastidores de um teste onde o empresário do circo irá comprar alguns números que serão apresentados no espetáculo. É nesse jogo de articulação para se dar bem que surge Lola, a interesseira vivida por Gina Lollobrigida.


Este filme tem uma história maravilhosa, com uma ótima atuação das estrelas e do elenco de apoio e a fotografia das acrobacias aéreas que tem uma qualidade notável. Faz o espectador ver o filme como se tivesse ido ao circo pessoalmente. Lancaster, que antes de chegar ao estrelato no cinema se apresentou em circos como acrobata, faz uma performance imponente. Curtis e Lollobrigida têm o melhor papel dramático neste filme e na época ela era uma artista muito subestimada em seu tempo. Na verdade, Gina dá um show de interpretação. Em “Trapézio”, Burt Lancaster finalmente volta às suas raízes como um acrobata de circo. Quando ele, Tony Curtis e Gina Lollobrigida voam pelo ar é uma coisa linda de se ver. Sua trama, baseada num romance de Max Catto, é muito bem construída, fazendo com que o filme se encontre entre os melhores que tratam do mundo circense.


Retratando mais uma vez é bom que se  diga que,  “Trapézio” é adaptado do romance “The Killing Frost“, publicado em 1950. Este gira em torno de um triângulo amoroso entre os artistas circenses Mike Ribble (Burt Lancaster), Tino Orsini (Tony Curtis) e Lola (Gina Lolobrigida). Ribble é um ex-trapezista que ficou manco depois de um acidente e único capaz de executar um salto triplo. Ganhando a vida nos bastidores do espetáculo circense, a vida de Ribble toma novo rumo quando chega ao circo o jovem Tino Orsini, filho de artistas de circo e que sonha em aprender o salto triplo de forma a se tornar o melhor trapezista do mundo e, para isso, convence Ribble a formarem uma dupla. Após exaustivos treinos, o experiente e amargurado Ribble e o impetuoso Tino começam a ajustar a personalidade divergente de ambos e a estabelecer não apenas os papéis respectivos de mentor e aprendiz, mas de amizade. Esta será severamente testada com a chegada de Lola, ambiciosa artista que não medirá esforços para alcançar as alturas do sucesso. Esta se envolverá com ambos, o que trará consequências para o destino dos trio.


Como dizem os especialistas e tem todo  meu aval, O cinema sempre bebeu muito da fonte circense, assim como do teatro e da literatura, do circo veio a mágica de tantos diretores ou até mesmo o  grotesco de Fellini e o espetáculo de tantas outras produções que se valeram de malabarismos, palhaçadas e brincadeiras para provocar as mais diversas reações no público... No mundo encantado dos espetáculos circenses vai aqui uma pergunta audaciosa agregada a curiosidade: Quem está mais sensual em espetáculos diferentes, se Gina Lollobrígida, em TRAPÉZIO OU Claudia Cardinale, em O MUNDO DO CIRCO?!?!?!

https://www.youtube.com/watch?v=n_tnyAeQBTc


 

 

 


domingo, 31 de janeiro de 2021

O CIRCO MACABRO DO BUNDA SUJA BOLSONARO MATOU 222 MIL PESSOAS DE COVID-19: ALEGRIA DE PALHAÇO É VER O CIRCO PEGAR FOGO...

 


Quando armou a lona do circo, em 2018, Jair Bolsonaro trombeteou ao respeitável público que reduziria para 15 as atrações ministeriais. Era marmelada. Já são 23 ministérios que podem aumentar para honrar os cachês de novos figurantes que cobram alto para impedir o fechamento do circo. A bufonaria atual inclui diversas atrações estapafúrdias: ilusionistas, palhaços, malabaristas, domadores, piromaníacos, contorcionistas, anões e outros personagens burlescos. Além da quantidade, chamam a atenção a baixa qualidade e a indigência mambembe do elenco. Encenam sempre a morte: das pessoas, das instituições, da democracia, dos direitos fundamentais, da ciência e da civilidade.


No centro do picadeiro sombrio, o general Eduardo Pazuello ostenta as estrelas mais reluzentes da inépcia e opera o globo da morte. O enredo é trágico. Terceiro ministro da Saúde nesse governo, empilha desastres e cadáveres. O colapso atual derruba a fama imerecida de trapezista da logística. Ao assumir o cargo, as mortes pelo coronavírus eram 14 mil e os casos 218 mil. Decorridos 9 meses, Pazuello vagueia em uma necrópole com mais de 9 milhões de infectados e mais de 220 mil mortes, muitas vítimas da incompetência e do escárnio. O Brasil é o pior país no enfrentamento da pandemia. Como reforço escalou o “hipnólogo”, Markinhos Show, como novo astro do espetáculo encarregado de mais pirotecnias. Não se sabe se a logística é hipnotizar o vírus ou a sociedade.


O sobrenome Pazuello brilhará fúnebre nos palcos da desonra, conspurcando o “braço forte, mão amiga”, já armado no passado para massacrar os compatriotas. Seus descendentes herdarão a infâmia. Fez coro ao charlatanismo e à medicina ilegal, enaltecendo remédios ineficazes, estocou cloroquina para 18 anos e faltou oxigênio no pulmão do mundo. O Brasil assinou apenas 1 pré-acordo para vacinas. “Para que essa ansiedade, essa angústia?”, perguntou à plateia de quase 210 milhões de brasileiros em dezembro de 2020. A resposta está sufocada, abaixo de 7 palmos em mais de 200 mil vozes silenciadas. O morticínio gerou um inquérito, investigações no TCU e há ainda os tribunais internacionais. A história mostra que, acuado, o capitão sempre sacrifica os seus soldados. 15 deles já tombaram.


A logística funesta também condenou o país ao atraso na vacinação. Pazuello brilhou na farsa da politização. Não teve a dignidade de bater em retirada após ser desautorizado na compra de 46 milhões de doses da Coronavac e desprezou 70 milhões de vacinas da Pfizer. Doloso? A tardia rendição à vacina do Butantan, na falta de outro imunizante, não o isenta. Tampouco as escusas hierárquicas: “um manda e outro obedece”. Há ordens indefensáveis, que rebaixam um general da ativa sendo ventríloquo de um capitão mal intencionado. O STF constrangeu Pazuello a dar publicidade aos dados oficiais e a montar um plano de imunização. Fica a lição de Mark Milley, chefe da milicada nos EUA, após uma foto ruim com o palhaço Donald Trump: “Eu não deveria ter estado lá”.


Ernesto Araújo é o chanceler terraplanista, com a corpulência e comportamento de bufão. A inexperiência nas ardilosas arenas da diplomacia, transformou o Brasil em uma Nação proscrita. A pantomima está marcada pelo desprezo ao multilateralismo e à reciprocidade, mantras sagrados no mundo do pragmatismo diplomático. Araújo engrossou a charanga do servilismo aos EUA e criticou, aberta ou veladamente, a China, nosso maior parceiro comercial. Dispensaram vistos, cederam a base de Alcântara, aumentaram a importação de etanol para favorecer Trump, apoiaram o comando dos EUA no BID e afastaram o Brasil da América Latina e do BRICs. O Brasil foi preterido na OCDE e, em 2020, teve o pior saldo comercial com os EUA em 6 anos. Trump foi enxotado da Casa Branca e Joe Biden foi hostilizado por Bolsonaro, que endossou até a tentativa de golpe no Capitólio. A terra é redonda e dá voltas.


A fanfarronice amadora na diplomacia apresentou a fatura. O isolamento, ofensas racistas à China e esvaziamento do BRICs tornaram o Brasil um pária mundial. O saldo é trágico. Brasileiros estão sendo barrados pelo mundo. Estamos brigados com as duas maiores potências do planeta e com risco de calote nas embaixadas. No colapso do oxigênio, o socorro veio da inimiga Venezuela depois do governo brasileiro ter apoiado um golpe fracassado. Ernesto Araújo foi alijado das negociações com a China e está na corda bamba. Fábio Marzano, nome dele para delegado da ONU em Genebra já foi rejeitado no Senado. Pelo mesmo risco, Bolsonaro não indicou o ‘carequinha’, Eduardo Bolsonaro, para embaixador nos EUA.


Paulo Guedes é a estrela galáctica da caravana chinfrim. Em dois anos de ilusionismo faz jus ao estrelato como mágico, com capa, cartola e uma varinha tímida. Das 19 metas prioritárias, apenas duas evoluíram no período da lua de mel, que acabou. A promessa de zerar o déficit no primeiro ano era cortina de fumaça. Outros truques do prestidigitador também malograram. Nenhuma empresa foi privatizada, não se mudou o regime de exploração do petróleo, nem foram criados novos marcos para ferrovias, setor elétrico e outras promessas. As PECs (fundos públicos, emergencial e pacto federativo) seguem levitando.


Nos compartimentos secretos também sumiram a autonomia do Banco Central, a certificação digital, a mudança na lei de concessões, a alteração na lei de finanças públicas, a privatização da Eletrobrás e a simplificação do câmbio. Evoluíram o marco do saneamento, na contramão do mundo que reestatiza o setor, e a reforma da previdência, amadurecida ainda na administração de Michel Temer. As prometidas reformas administrativa e tributária permanecem como ilusões para entreter seus parceiros do mercado, que não costumam ser ludibriados.


Guedes perdeu auxiliares que o assessoravam nos truques econômicos e seu número foi interrompido várias vezes pelo capanga da caravana. Após 2 anos de tablado, com as luzes acesas, eis o balanço solar da economia: inflação ressurgiu, o desemprego explodiu, o capital fugiu, o real inexistiu, a dívida pública foi para os píncaros. O fim do auxílio emergencial, que maquiou um ‘pibelho’, irá contribuir para ampliar a fome e a miséria. O casamento com o ‘Centrão’ irá encarecer as metas de Paulo Guedes, inclusive a CPMF que ele chamou de “merda”, se rendendo à vulgaridade escatológica rotineira sob a lona.


Abraham Weintraub, o trauma da má Educação, é o domador das pulgas, invisíveis como seu legado. Escapuliu para os EUA homiziado na imunidade diplomática do cargo de ministro. Fugiu depois de babar valentia na reunião ministerial de abril de 2020, xingar os ministros do STF de “vagabundos” e defender a prisão arbitrária dos integrantes da Corte. A história registrará um ministro de histórico escolar sofrível, que cometeu erros crassos de português e o economista que não sabe fazer contas com chocolates, que deram a doce vida a Flávio Bolsonaro. Carlos Decotelli o substituiu na camarilha, mas foi expelido por fraudes no currículo. O atual titular da pasta da Educação, Milton Ribeiro, é o mímico. Fala pouco e quando fala decepciona. Deveria seguir calado. O Enem 2021 foi caótico e racista.


Ricardo Salles é o piromaníaco, o cuspidor de fogo. Incensa as chamas dos incêndios que devastaram a Amazônia e o Pantanal. O ministro defende o meio ambiente, ou seja, não precisa ser o ambiente inteiro, apenas a metade do que é hoje. O desmonte dos órgãos de fiscalização facilitou a propagação das labaredas e a passagem da boiada. A incandescente imagem brasileira no exterior vem da complacência com o desmatamento. Ricardo Salles foi condenado por improbidade pela Justiça de São Paulo, acusado pelo Ministério Público de cometer fraude na elaboração do plano de manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do rio Tietê. Recorreu, mas segue chamuscado.


André Mendonça, jurista sem expressão, faz as vezes do domador. De olho no STF, arreganha as presas autoritárias para defender o chefe. Para tanto, abusa da autoridade. A adulação ao capitão pretende adestrar, quem sabe enjaular, os críticos do espetáculo. Os alvos são jornalistas, advogados, professores, intelectuais e demais oponentes. Já levou uma chicotada do STF depois que o Ministério da Justiça xeretou ilegalmente a vida de 579 pessoas qualificadas como integrantes do “movimento antifascismo”. Pareceu indolor. Depois disso já abriu vários inquéritos contra jornalistas. O último alvo foi um advogado crítico do governo, com base na Lei de Segurança Nacional, que nem sequer foi recepcionada pela Constituição. Mendonça foi novamente encoleirado e o inquérito será trancafiado no arquivo.


Marcos Pontes, o astronauta, o homem do mundo da lua, é o equilibrista entre a ciência e o negacionismo. Pousou na serragem da terra plana com uma revolução em 23 de outubro de 2020. “Dá para ter uma noção do que estamos anunciando aqui hoje, né? Nós estamos anunciando algo que vai começar a mudar a história da pandemia”, jactou-se sobre o uso de Annita. Naquele dia eram 156 mil mortos e 5 milhões de infectados. Agora são mais 220 mil cadáveres e mais de 9 milhões de casos. Pontes veio da ciência, mas optou pelo curandeirismo. O antiparasitário, como a cloroquina, não mudou a história da pandemia. A nova missão do astronauta, dada pelo faquir institucional, é desenvolver a vacina brasileira. Não se sabe quantas luas e mortes até lá.


Augusto Heleno, general da reserva, é a marionete do circo. Ele comanda uma tenda que não inspira nenhuma segurança institucional, apesar dos ‘soquinhos’ na mesa e ameaças. Sob sua vigilância o avião presidencial foi usado para traficar cocaína e currículos de ministros foram falsificados. Anda enrolado com um ensaio, onde a Abin é suspeita de auxiliar a defesa de Flávio Bolsonaro, denunciado por corrupção. Seu esquete mais famoso foi a fanfarra golpista diante da possibilidade de o STF apreender o telefone do titeriteiro. Isolado, encenou arrependimento por ter insinuado romper os cordéis democráticos. Disse que não quis dizer o que escreveu. Nos camarotes do show de horrores tem lugar cativo, apesar de quase se enforcar nas cordas do mamulengo.


Damares Alves é uma das poucas presenças femininas na companhia de quem considera mulheres uma “fraquejada”. Pelo exotismo, especialmente no debate sobre gêneros, é a mulher barbada da trupe, tão improvável quanto um unicórnio. Viu Jesus na goiabeira, tem uma adoção nebulosa e ostentou títulos acadêmicos inexistentes. Vive catequizando sobre azul para meninos e rosa para meninas e outras bizarrices medievais. Está sendo investigada por tentar impedir um aborto legal de uma criança de 10 anos estuprada pelo tio durante 4 anos no Espírito Santo. Melhor colocar as barbas de molho.


Onyx Lorenzoni é o malabarista, da ética. Foi relator das 10 medidas contra a corrupção. Falou grosso. É investigado pelo crime de caixa dois e fala fino. A “anistia” de Moro não passou de uma cambalhota retórica. Os delatores da JBS apontaram dois repasses a Onyx, um de R$ 100 mil em 2014 e outro de R$ 100 mil em 2012. Onyx já admitiu em uma entrevista ter recebido R$ 100 mil da JBS em 2014 e pediu desculpas, afirmando que deveria “pagar pelo erro”. Mudou de posto e hoje ocupa o trailer pilotado anteriormente pelo quiromante fracassado Osmar Terra, que já profetizou o fim da pandemia mil vezes.


Marcelo Álvaro Antônio, ex-ministro do Turismo e deputado, é o contorcionista da caravana. Denunciado pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais sob acusação de envolvimento no esquema de laranjas do PSL se retorceu para ficar no cargo no governo que diz combater a corrupção. Só deixou o circo bolsonarista depois de escancarar os métodos fisiológicos em um grupo de conversa de ministros nas redes sociais: “Não me admira o Sr. Ministro Ramos ir ao PR pedir minha cabeça, a entrega do Ministério do Turismo ao ‘Centrão’ para obter êxito na eleição da Câmara dos Deputados”, escreveu Álvaro Antônio. A cabeça do contorcionista só rolou após o sincericídio.


O mestre de cerimônia desse circo de horrores é um anão institucional, protagonista rudimentar da trampolinagem e saltos mortais contra a Democracia. Escarnece do respeitável público, ensaia espetáculos autoritários, venera o globo da morte, enaltece os homens-bala da milícia, macaqueia carniceiros e torturadores, açoita avanços civilizatórios, pipoqueia a ignorância e incensa a barbárie com seus micos amestrados no cercadinho do Alvorada. A rede de proteção sob o trapézio vai se dissipando e afetando o equilíbrio. Sua arquibancada vai se cingindo ao ‘Centrão’, feras da sobrevivência que não hesitam em atirar presidentes aos leões, como sabem Dilma Rousseff e Fernando Collor. O Brasil está na lona, o trabalhador sem pão e padecendo diante de um circo macabro. Alegria de palhaço é ver o circo pegar fogo?

@@@ - Artigo escrito por   Weiller Diniz, além de suprimido,  a manchete e a imagem não fazem parte do texto original.

sábado, 30 de janeiro de 2021

GOVERNO DO BUNDA SUJA BOCA DOCE GASTA 1 MILHÃO DE REAIS COM ALFAFA

 



Flávia Boggio

Os gastos com alimentos do governo federal, que somaram mais de R$ 1,8 bilhão, entraram na mira da oposição.

Para justificar a lista nababesca, o presidente já convocou alguns de seus melhores assessores autores de pronunciamentos como “é só uma gripezinha” e “a vacina da Pfizer só causaria frustração aos brasileiros”.

O que chamou a atenção foi o valor gasto com leite condensado. Já é sabido que o presidente possui o paladar infantil, além do nível intelectual. E a inteligência emocional. E o senso de humor. Mas R$ 15 milhões foi um pouco demais.

Especula-se que o ministro da Ciência e Tecnologia, o astronauta brasileiro, tenha sido encarregado de projetar um novo travesseiro feito de pudim, mais confortável que o da Nasa.

Com tanta comoção causada pelo produto, outros produtos da lista de gastos acabaram esquecidos.

Como se trata de dinheiro público, a coluna investigou cada um dos itens e seus possíveis usos.

R$ 1,3 milhão em pó para refresco: artificial e prejudicial à saúde, esse item tem a cara do governo Bolsonaro. Certamente, nossas relações internacionais estariam melhores se servissem um suco decente.

R$ 5 milhões em uvas passas: considerando que 98% da população não gosta do alimento, seriam necessários 457 Natais para agradar os integrantes do governo amantes da iguaria. Sem dúvidas, um desperdício.

R$ 14 milhões em café: com essa quantidade de cafeína, o governo teria acordado para a pandemia, o que não aconteceu.

R$ 8,6 milhões em mandioca: e reclamavam quando a Dilma saudava a mandioca. Pelo menos ela fazia isso sem gastar dinheiro.

R$ 2,5 milhões em vinhos para o Ministério da Defesa: para suportar um presidente que declara guerra aos Estados Unidos, só com muito goró.

R$ 6,7 milhões em chuchu: claramente esse valor foi superfaturado, pois ninguém gosta de chuchu. É só ver o que aconteceu com Alckmin.

R$ 2,2 milhões em sagu: considerando que ninguém consome esse produto desde 1984, foi um pedido do presidente, um grande apreciador de rimas ruins, para quando os repórteres perguntarem o motivo da compra.

R$ 1 milhão em alfafa: leguminosa muito consumida pelo gado, certamente foi comprada para alimentar os 27% que ainda aprovam Bolsonaro.


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - NÃO DÁ PARA ENTENDER UM GASTO DE 1 MILHÃO DE REAIS QUE O BUNDA SUJA BOCA DOCE(EXCESSO DE CONSUMO DE LEITE MOÇA) GASTOU COM ALFAFA. ATÉ PORQUE ISSO É ALIMENTO DE GADO E VACA DÁ LEITE, ENQUANTO ISSO FORAM GASTOS 15 MILHÕES NA COMPRA DE LEITE CONDENSADO...