segunda-feira, 7 de setembro de 2015

ATRAÇÃO DO DESFILE DE 7 DE SETEMBRO EM BRASÍLIA, VAI SER PIXULECO & PIXULECA: SUCESSO DE CRÍTICA E PÚBLICO...





Em 6 de setembro de 2011, Dilma Rousseff falava sorridente à nação, em seu primeiro pronunciamento como presidente da República para celebrar o Dia da Independência: "O mundo enfrenta os desafios de uma grave crise econômica e cobra respostas novas para seus problemas. Os países ricos se preparam para um longo período de estagnação ou até de recessão. Mas a crise não nos ameaça fortemente, PORQUE O BRASIL MUDOU PARA MELHOR". Quatro anos depois, Dilma abriu mão de discursar em rede nacional de rádio e televisão por ocasião do Dia da Pátria: alvo de três grandes protestos populares por sua saída e imersa em uma crise política sem precedentes, a presidente está sitiada no Planalto. Sua desastrada gestão da economia mergulhou o país na recessão, colocou em risco as conquistas sociais das últimas décadas e, de fato, mudou o Brasil - para pior.

Na economia, o governo Dilma acumula recordes preocupantes: em doze meses, a inflação acumulada chega a 9,56% (maior índice desde novembro de 2003). O Produto Interno Bruto (PIB)recuou 1,9% no segundo trimestre e a previsão é de deterioração na atividade econômica do país tanto em 2015 como em 2016. Analistas do mercado esperam uma queda no PIB de 2,26% ao fim deste ano e de 0,40% no próximo. Se confirmada a projeção para 2015, ESTE SERÁ O PIOR RESULTADO DO PIB EM 25 ANOS - em 1990, a economia brasileira encolheu 4,35%. Em um movimento inédito, o governo apresentou ao Congresso uma proposta deOrçamento para 2016 com previsão déficit de 30,5 bilhões de reais. Foi a primeira vez que o documento trouxe uma previsão de gastos maior que a de receitas. E pior: parlamentares dizem que o déficit pode passar de 60 bilhões de reais.

Líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB) afirma sobre a situação: "Não há nada a comemorar, apenas a reafirmação da luta que o povo brasileiro está travando contra a corrupção, a incompetência e a crise econômica provocada pelo governo. É um dia de luta pela real independência do povo para que o Brasil fique livre sobretudo da corrupção. A projeção é que essa crise vai se estender enquanto a presidente Dilma estiver conduzindo esse desgoverno. MAIS UM ANO CHEGAMOS A UM SETE DE SETEMBRO SEM TER O QUE CELEBRAR".

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 8,3% no segundo trimestre, maior patamar da série histórica iniciada em 2012, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. De janeiro a julho, o país perdeu quase 500.000 vagas com carteira assinada - e analistas não descartam que esse número dobre até o final de 2015. Sem dinheiro, o governo foi obrigado a comprometer programas que serviram de vitrine eleitoral para a presidente: repasses para o Pronatec foram reduzidos - e atrasados -, O PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO (PAC) PERDEU QUASE 26 BILHÕES DE REAIS E O MINHA CASA, MINHA VIDA TERÁ UMA REDUÇÃO DE 30% NOS INVESTIMENTOS em 2015.

Sem apoio - Associada à derrocada econômica, está a grave crise política que levou o fantasma doimpeachment de volta para o Planalto: Dilma amarga um índice de aprovação inferior ao de inflaçãoe, como reconheceu o vice-presidente Michel Temer em encontro com empresários na última quinta-feira, terá dificuldades para se manter no poder pelos próximos três anos com tamanha rejeição. "A SITUAÇÃO É GRAVE, O GOVERNO TEM BAIXÍSSIMA POPULARIDADE, mais do que isso, o governo hoje não tem uma base política sólida, por erros do próprio governo", afirmou na sexta-feira o senador Romero Jucá (PMDB-RR), sobre a postura do vice. "Ou o governo dá um cavalo de pau, muda radicalmente, e consegue passar outro tipo de expectativa para sociedade ou vai ter muita dificuldade"

A presidente não perdeu apenas o apoio das ruas, mas também o do Congresso e de seu partido. Antigo desafeto de Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rompeu oficialmente com o governo em julho. E desde então tem aumentado a sequência de constrangimentos ao Planalto na Casa. Até mesmo o sempre comedido Temer tem adotado uma postura de independência em relação à petista: abandonou as Relações Institucionais e criticou abertamente a desastrada articulação do Planalto para tentar recriar a CPMF. Pemedebistas não descartam o rompimento oficial do partido com o governo no congresso da legenda, em novembro. PTB E PDT JÁ ROMPERAM COM A ALIANÇA GOVERNISTA E ANUNCIARAM POSIÇÃO DE INDEPENDÊNCIA. Juntas, as bancadas dos dois partidos têm 44 deputados

"ESSA É UMA DATA EM QUE A POPULAÇÃO VAI SE CONSCIENTIZAR DE TANTA INCOMPETÊNCIA E CORRUPÇÃO NO PAÍS. O 12º ANO DA ERA PT É A CARACTERIZAÇÃO DO CAOS ADMINISTRATIVO E DA CORRUPÇÃO INSTALADA EM TODOS OS NÍVEIS DO GOVERNO. O único alento que nós teremos acontecerá se as lideranças assumirem as suas responsabilidades e promover uma antecipação da eleição no país. Do contrário, são apenas frases soltas, como a do vice Michel Temer, dizendo o óbvio sem apresentar nenhuma alternativa, mesmo vendo o agravamento do quadro político, econômico e social", afirma o senador Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM na Casa.

Protestos - Diante do quadro, novamente uma parcela da população se prepara para sair às ruas nesta segunda. Lideranças regionais do movimento Vem Pra Rua pretendem realizar protestos no interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Palco do desfile que receberá a presidente, a capital federal deve ser o grande palco dos atos anti-Dilma neste feriado. Um protesto diante do Museu da República já foi convocado por movimentos anti-governo.

Embora negue oficialmente preocupação com protestos nesta segunda-feira, o governo tem monitorado as redes sociais para avaliar o risco de manifestações contra a presidente - e dá como certo que Dilma ouvirá vaias durante o desfile de Sete de Setembro. PARA EVITAR MAIORES PROTESTOS, A ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS SERÁ FECHADA NA ALTURA DA CATEDRAL DE BRASÍLIA. A PARTIR DALI, NÃO SERÁ POSSÍVEL SEGUIR COM BANDEIRAS, FAIXAS OU BONECOS - UMA FORMA DE EVITAR QUE O PERSONAGEM LULA INFLADO, OU PIXULEKO(E AGORA TEM A COMPANHIA DE UMA PIXULEKA), DIVIDAM COM A PRESIDENTE O PROTAGONISMO NO DESFILE. Como informou a coluna Radar, de Lauro Jardim, o tapume que ficará perto do palanque das autoridades aumentou de tamanho: o governo quer evitar que cartazes anti-Dilma sejam filmados pelas câmeras de TV. (Veja.com).



DESFILE 7 DE SETEMBRO: NUMA MÃO UMA PLACA ESCRITA "INFLAÇÃO 10%" NA OUTRA "DOLAR 5 REAIS" E NA TESTA “POPULARIDADE: 6%"


















































"NUNCAANTESNAHISTÓRIADEÇEPAÍS".


É uma vergonha escrachada, em pleno 7 de setembro, a Esplanada dos Ministérios está totalmente cercada por um muro de chapas de aço para esconder Dilma da fúria do povo brasileiro, que não aguenta mais a roubalheira do PT. Isso é uma vergonha e não existe caso igual em lugar algum do mundo. Hoje é o Dia da Independência do país. E Dilma Rousseff trata o povo brasileiro como se fosse uma colônia dominada por bandidos e corruptos. A Esplanada dos Ministério  será notícia mundial por receber uma decoração extra para este 7 de setembro. Placas de aço de mais de 2 metros de altura. A intenção da "nova decoração" é isolar a governANTA das possíveis manifestações que ocorrerão.


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - NESTE 7 DE SETEMBRO DONA ANTA TONTA VAI ARDER NAS LABAREDAS DO INFERNO QUE ELA PRÓPRIA CRIOU, QUE ASSE E VIRE CARVÃO...


domingo, 6 de setembro de 2015

JARBAS: "A saída de Dilma é inevitável"



DEPUTADO DO PMDB ACREDITA QUE PERMANÊNCIA DE DILMA FICARÁ INSUSTENTÁVEL COM A CHEGADA DO PAÍS AO FUNDO DO POÇO. PARA SAIR DA CRISE, ELE DEFENDE UM GOVERNO DE UNIFICAÇÃO NACIONAL CONDUZIDO PELO VICE MICHEL TEMER

ISTOÉ - Fabio Brandt e Izabelle Torre
Aos 73 anos, 45 de vida pública, o experiente deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) já viu de tudo na política brasileira. Nada comparável à crise atual que, segundo ele, compõe um quadro de degradação e incertezas que jamais vivenciamos. “Na década de 70, tivemos muitos momentos de apreensão e inquietações. Mas nem naquela época vivemos um momento parecido com esse. Sabemos e sentimos que o Brasil está às vésperas de mudanças importantes, mas ainda não é possível saber quais”, avalia.
Para ele, embora o imponderável prevaleça, a saída da presidente Dilma Rousseff é o caminho natural, quando a crise político-econômica, que ainda não atingiu o seu ápice, se aprofundar. “Até gente que compõe o governo sabe que as coisas estão insustentáveis. Ela está com a popularidade baixa e segue errando. Por isso, ou ela vai para a renúncia, ou para o impeachment. Não há outras opções no cenário atual”. Para Jarbas, no entanto, só um governo de unificação nacional pode tirar o Brasil do atoleiro.
Em sua avaliação, o mais talhado para conduzir o País para águas mais serenas é o vice-presidente, Michel Temer. Mas se Dilma não optar pela renúncia, um processo de impeachment só poderá seguir adiante depois que Eduardo Cunha for apeado da cadeira de presidente da Câmara, entende o parlamentar. “Ele (Cunha) pisoteou a moral e a ética da Câmara. Como vamos ter uma figura dessas comandando o processo? Antes de pensar em sucessão e na saída efetiva da Dilma, a gente tem de resolver primeiro a saída do Cunha”. 

COMO O Sr. AVALIA O ATUAL CENÁRIO DO PAÍS? 
JARBAS VASCONCELOS - Eu faço política há 45 anos. Fui senador, governador, prefeito, deputado estadual e três vezes federal. Eu posso garantir que nunca vi nada parecido. Na ditadura, fui um dos poucos com condições de denunciar prisões e torturas. Na década de 70, tivemos muitos momentos de apreensão e inquietações. Mas nem naquela época vivemos um momento parecido com esse quadro de degradação e incertezas que vivenciamos agora. Estamos em um processo que está chegando ao final. 
O que vai acontecer?
JARBAS VASCONCELOS - Não consigo responder nem quando nem o quê. É um cenário imponderável. Estamos sem perspectivas, sem saber o caminho e o desdobramento das coisas. Em 1964, a gente sabia que haveria um golpe de Estado e que seria de esquerda ou de direita. Agora não. Sabemos e sentimos que o Brasil está às vésperas de mudanças importantes, mas ainda não é possível saber quais.
O impeachment ou a renúncia são probabilidades reais e viáveis?
JARBAS VASCONCELOS - Tenho certeza que sim. Acho que ela não tem formação para um gesto de grandeza como a renúncia, mas acredito que, embora difícil, isso possa acontecer.  Minha impressão é que mais cedo ou mais tarde a ficha dela vai cair. Até agora, quando Dilma fala, parece que está no mundo da lua. Nos últimos dias eu a vi repetir que a crise é passageira. Ela sabe que não é! Não chegamos ainda ao fundo do poço, mas estamos bem próximos. 
O País vive o aumento dos impostos, a volta da inflação e retorno do desemprego. Pode ficar pior?
JARBAS VASCONCELOS - O fundo do poço chegará quando a inflação aumentar ainda mais, quando o desemprego atingir taxas incontroláveis e quando as medidas de aumento dos tributos se mostrarem ineficientes para cobrir as despesas. Nesse momento, quando as coisas piorarem ainda mais, pode ser que a ficha dela caia e ela veja que não pode ficar onde está. As pessoas próximas a ela já podiam falar que estamos chegando ao final. Aí, ela renunciaria ao mandato e livraria o País desse processo desgastante que é o de impeachment.
O sr. fala como se a saída da presidente fosse inevitável... 
JARBAS VASCONCELOS - Acredito que é inevitável a saída dela. O Collor perdeu o mandato com quase dois anos de governo. Dilma acabou de completar oito meses de mandato e já vive essa crise política. O governo Dilma apodreceu antes mesmo do tempo de uma gestação.  É por isso que eu acredito que a gente caminha para a sua saída. 
Nas conversas privadas, qual é o sentimento dos parlamentares com quem o sr. tem conversado? 
JARBAS VASCONCELOS - Há muita inquietação. Até gente que compõe o governo sabe que as coisas estão insustentáveis. Entendimento com Dilma é uma coisa fora de cogitação. Ela está com a popularidade baixa e segue errando. Por isso, ou ela vai para a renúncia, ou para o impeachment. Não há outras opções no cenário atual. Nessas duas hipóteses, o denominador comum é Michel Temer. Acho que todos os partidos têm o compromisso de unir forças e ajudar nessa mudança, nessa travessia. 
Esta travessia ocorreria com a economia pior ou melhor do que está?
JARBAS VASCONCELOS - Dilma renunciando ou Dilma sofrendo um impeachment, no outro dia, o País seria outro. Os setores iriam pensar positivamente. Chegamos a essa situação porque o conjunto da sociedade foi atingido. Hoje você tem a insatisfação do dono da casa até a empregada doméstica. Essa coisa ainda não explodiu e se concretizou porque estamos no Brasil. 
Mas o processo de impeachment seria conduzido inicialmente pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de corrupção. O que isso pode acarretar?  
JARBAS VASCONCELOS - A Câmara está comandada por uma pessoa, no mínimo, confusa. Acho que o atual presidente da Casa tentou usar a chefia da Câmara para se proteger das denúncias de corrupção. Eu sabia que ele era lobista. Mas votei nele porque achei que o mal maior era entregar a Casa ao PT. Entretanto, confesso que não esperava tanta suspeitas em torno dele. Eu li as 80 páginas de denúncias contra ele e asseguro que são coisas escabrosas, vergonhosas.  Ele pisoteou a moral e a ética da Câmara e ficou sem condições de presidi-la. Imagina se a Dilma insiste em ficar no cargo e esse cenário desemboca no processo de impeachment? Como vamos ter uma figura dessas comandando o processo? Antes de pensar em sucessão e na saída efetiva da Dilma, a gente tem de resolver primeiro a saída do Cunha. Estamos trabalhando no manifesto que defende sua saída. 
Por enquanto, o manifesto possui menos de 50 assinaturas. É um mau sinal?
JARBAS VASCONCELOS - O passo importante é haver o manifesto. Conseguimos o apoio desses deputados poucos dias depois de divulgá-lo. O Eduardo Cunha ainda mantém certo poder. Isso porque todos os postos-chaves da Câmara, das CPIs às comissões, estão sob seu controle. A CPI da Petrobras tem feito chantagens com os envolvidos a mando do Eduardo Cunha. As ameaças de convocar a família do Alberto Youssef são recados mandados pelo Eduardo Cunha. Ele usa CPIs e cargos a serviço dos próprios interesses. 
O que ainda sustenta o Eduardo Cunha?
JARBAS VASCONCELOS - A votação expressiva que teve entre os deputados. Ele tenta convencer de que é o Planalto e o PT que estão por trás dessas denúncias contra ele. Isso termina confundindo um pouco as pessoas que não gostam do governo. Mas essa sustentação vai acabar quando o Supremo acolher a denúncia contra ele e abrir a ação penal. 
A partir daí o impeachment começaria a ser discutido oficialmente?
JARBAS VASCONCELOS - Sim. Primeiro é preciso mudar o comando da Câmara e colocar alguém capaz de conduzir esse processo. Depois partiríamos para a nova fase de mudanças. 
Um impeachment dependeria também da disposição do presidente do Senado. Mas Renan Calheiros tem dado demonstrações de alinhamento ao governo. 
JARBAS VASCONCELOS - O Renan já fez várias travessias. Do jeito que ele vai para o governo, ele abandona. No primeiro semestre, a maior oposição foi feita por ele. Eduardo Cunha faz uma oposição desgovernada, Renan não. Ele devolveu uma medida provisória, que é coisa rara. Como ele fez essa travessia em direção ao governo, acredito que ele pode retornar para reforçar o impeachment. 
Qual será o papel do ex-presidente Michel Temer nesse cenário? 
JARBAS VASCONCELOS - O Temer terá um papel importante se perceber a dimensão do momento. Parece que ele já iniciou esse processo. Quando ele dá por exaurida a missão dele nas negociações do ajuste fiscal, acho que ele abre espaço para fazer uma coisa importante. Isso não é fácil, pois ele tem os compromissos assumidos pelo cargo de vice-presidente. Acredito que quando ele começar a conversar com as pessoas do partido que, como eu, são da ala mais afastada dele, vai perceber que estamos dispostos a nos unirmos. Eu votei contra ele duas vezes nas últimas eleições. Mas agora estou disposto a ajudá-lo. 
Como seria o PMDB no poder? 
JARBAS VASCONCELOS - Se for um governo do PMDB, já começaria errado. Para dar certo, teria de ser um governo de coalizão nacional. 
O sr. sempre foi um critico do PMDB. Em 2009, chegou a ser ameaçado de expulsão porque afirmou que a legenda era composta por pessoas corruptas. Por que nunca saiu? 
JARBAS VASCONCELOS - Não deixei o partido porque fundei o MDB e o PMDB. Não tenho natureza ou espírito tucano.
 Mas o sr. é mais afinado com os tucanos.
JARBAS VASCONCELOS - Sim, eu votaria em Aécio. Mas acho que mexer em calendário eleitoral não faz sentido e pode atrapalhar a discussão importante que é a saída do Cunha e da Dilma. Depois dessa etapa é que poderíamos pensar nas próximas. 
Qual é o papel do PSDB nesse cenário?
JARBAS VASCONCELOS - Teria de unificar o discurso. O PSDB não pode chegar para discutir o impeachment com duas ou três correntes internas. O maior partido de oposição não pode querer discutir um tema tão complexo estando dividido.   
Como senador, o sr. participou de sabatinas dos procuradores-gerais. Como vê o arquivamento do pedido de investigação das contas de Dilma Rousseff logo após a recondução de Rodrigo Janot ao cargo?

JARBAS VASCONCELOS - Não foi uma coisa boa. Ele não pode ter dois pesos e duas medidas para conduzir investigações. Isso é coisa que dá para apurar. Teria de ter mandado apurar as contas porque o Ministério Público não pode ficar protegendo Dilma. Ele tem de saber que não deve favor a ela. Dilma simplesmente indicou quem encabeçava a lista do Ministério Público porque obteve mais votos dos próprios colegas. Fez o que há muito tempo os presidentes fazem por coerência. Indicá-lo não foi um favor. 

sábado, 5 de setembro de 2015

Não sei como a Dilma dorme...



RECÉM-CHEGADO AO CONGRESSO, O CANTOR-DEPUTADO 
SÉRGIO REIS TENTA SE ADAPTAR AOS COSTUMES DA CASA, CRITICA O EXCESSO DE BUROCRACIA E ATACA O GOVERNO



Prestes a completar 75 anos, o cantor SÉRGIO REIS voltou a ser um aprendiz. Há quatro meses batendo ponto em Brasília como deputado federal por São Paulo, ele ainda está descobrindo como se comportar na Câmara. O parlamentar do PRB, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, se queixa do barulho do plenário mas aprova a experiência - tanto que já pensa em reeleição. Em entrevista ao site de VEJA, Sérgio Reis critica o governo e diz que o Congresso precisa ser mais produtivo.


COMO É A ROTINA DO SENHOR? Eu chego a Brasília sempre terça-feira no início da tarde. Vejo como está o plenário e passo no meu apart-hotel para me organizar com roupa, essas coisas. Às vezes eu venho vestido do jeito que eu estou. Dá menos trabalho. Na quinta, pego o avião de volta.

O SENHOR CONTINUA FAZENDO SHOWS? Faço dois por semanas, às vezes três. Chegando a dez por mês está bom demais. Está ótimo.
E NÃO SE CANSA? Não. Isso não é novidade. São 50 anos cantando, imagine. Tem que ter paciência nos aeroportos, porque tem gente de todo o Brasil. Aí conversam comigo, querem saber como foram as novelas que eu fiz. E é bom porque o tempo passa e você não sente. O povo fica feliz. Tem artista que vai para a sala vip, se esconde. Eu não sou tatu para me esconder.

O SENHOR HAVIA SIDO CONVIDADO A SE CANDIDATAR JÁ ANTES DE 2014. POR QUE SÓ AGORA ACEITOU? Eu pensei melhor e fiz um balanço da minha vida como artista: só recebi coisas boas. Cinquenta e tantos anos cantando, o povo só me deu carinho. Falei: "Puxa, está na hora de devolver alguma coisa para esse povo, não é só cantar bonito para eles". Resolvi dedicar quatro anos da minha vida a ajudar os parlamentares a criar leis boas, fazer coisas boas para o povo. Então eu vim para devolver um pouquinho de tudo isso que o povo fez comigo. Está na hora de eles terem um representante digno, um cara sério como eu, porque comigo eles sabem que não tem malandragem.

O SENHOR NÃO FOI CRITICADO POR ESSA ESCOLHA? Toda hora que eu encontro alguém a pessoa diz: "Você é louco, vai no meio daquele bando de ladrão". E não é assim. Eu ainda falo: "Não pensa que é moleza lá, não. A gente entra às vezes 11 da manhã no plenário e sai às duas da madrugada". É muito barulho. Os microfones são fortíssimos. As vezes o presidente da Mesa não deixa alguém falar e os outros ficam: "Oh, senhor presidente". Aí fica um daqui, um de lá, é uma mulher que quer falar, mistura as vozes. Hoje de manhã estava uma loucura. É estressante e exige muita responsabilidade. Mas eu estou muito feliz. O pessoal é super carinhoso comigo. Ninguém me chama de Serjão. É "deputado". É "vossa excelência". No começo eu estranhei. Até o Júlio Delgado, que é meu amigo há 30 anos, diz: "E aí, deputado, está bom?". Eu me sinto importante, rapaz. (risos)

O PLENÁRIO TAMBÉM TEM A TURMA DO FUNDÃO? Tem. O pessoal conversa, fica de conversa fiada. Eu não. Eu quero prestar atenção, gosto de saber qual é o assunto. Quero saber por quê.

E A FAMA DE QUE TODOS OS POLÍTICOS SÃO DESONESTOS INCOMODA? O povo de fora acha que quem está aqui em Brasília é ladrão. E não é assim. Eu conheço o Alvaro Dias desde quando ele tinha 22 anos. Alvaro Dias é um senador mas é uma pessoa hiperdecente. Ele é meu amigo. Quando ele assumiu o governo do Paraná ele acabou com todas as licitações que ele viu que estavam erradas e os caras foram lá para comprar ele. Eu vi ele pôr dois advogados para fora na porrada da casa dele. Eu fui fazer um show em Curitiba e depois fui jantar na casa dele. Quando chegamos no portão dentro do quintal da casa dele ele estava dando porrada nos dois advogados: "Fora daqui, bandidos! Vocês não me compram". Aí ele me disse: "Está tudo bem. Vai lá tomar um uísque que eu já venho". Ele tomou um banho, estava todo arranhado. Ele tinha rolado com os caras no meio das roseiras. Depois disse: "Serjão, é brincadeira. O povo não tem vergonha na cara". Estavam oferecendo 10 milhões de dólares para ele.

MUITOS PARLAMENTARES ESTREANTES SE SENTEM FRUSTRADOS QUANDO VEEM QUE TÊM POUCO PODER SOZINHOS. O SENHOR TAMBÉM? É assim mesmo, tem que encarar. Eu crio alguns projetos para ver se passam. Eu entrei com um projeto obrigando as empresas de ônibus e aviação a ter uma pessoa para cuidar dos passageiros. É uma judiação deixar esses velhinhos aí. No aeroporto é muito comum, às vezes não sabem nem onde é que entra. Outro dia estávamos lá discutindo o problema do INSS na Comissão de Seguridade. Um deputado que é médico contou: "Tem um rapaz que eu atendi, ele se enfiou embaixo de um caminhão com o carro e teve que amputar as duas mãos. Ele pediu aposentadoria. O INSS não aceitou, disse que ele tem capacidade para trabalhar". Tem prótese, mas quanto custa uma prótese dessa? Custa 45 mil reais e o INSS não dá. Então, tem que pegar esse diretor do INSS e falar: "Vem cá, vou cortar suas mãos para ver o que você vai fazer".

EXISTE UM EXCESSO DE BUROCRACIA EM BRASÍLIA? É a burrocracia .Tudo aqui é devagar. E eu, como sou muito prático, não gosto de atraso. Então é duro: hoje estavam discutindo uma tese que é de 1995. O que é isso? Onde nós estamos? Agora é que estão votando. Pelo amor de Deus, põe fogo em tudo e começa tudo de novo. Tem que ser assim: entrou o projeto, vota. Rejeita ou aceita, mas vota na hora.

A CÂMARA PRODUZ POUCO CONSIDERANDO O CUSTO DE FUNCIONAMENTO? Deveria produzir mais, com certeza. Ou então ter dois plenários desses de 500 deputados. Põe 1000, mas sai. Só que encarece tudo.

ALÉM DA IMPRODUTIVIDADE, O QUE INCOMODA O SENHOR? O que mais cansa aqui é aquele pessoal que vem pedir: "Sérgio, assina aqui". É um tal de assina aqui, assina lá. Eu digo que a última vez que eu assinei sem ler, eu casei. (risos). Nós tivemos uma reunião do nosso partido lá embaixo, onde é o nosso escritório central. O Celso Russomanno disse: "Olha, vocês não votem nem impeachment da Dilma e nem CPI da Petrobras". Eu peguei e falei: "Celso, acabei de votar lá fora". Ele respondeu: "Você não podia fazer isso". Ele continuou: "Você não devia". Eu finalizei: "Devo".

O SENHOR ESTÁ DIZENDO QUE ASSINOU O REQUERIMENTO DE CRIAÇÃO DA CPI? É. Fui o primeiro da lista. Aí ele me chamou a atenção e eu falei "Celso: vocês têm coligação com o PT, eu não tenho nada com isso. Eu voto naquilo que eu achar bom para o meu povo. Eu quero saber onde está o meu dinheiro. Esse dinheiro é meu, é teu, é de todos aqui. Tiraram aquela tia lá da Petrobras, puseram o cara do Banco do Brasil que também tem a vida suja, e cadê o dinheiro? Ninguém vai trazer o dinheiro de volta? Mas o Celso falou: "Serjão, toda vez que vier para você assinar desses aí, fala: 'O meu líder assinou?' O que eu não assinei você não assina'". Agora eu faço isso.

JÁ SABE QUANDO FARÁ O PRIMEIRO DISCURSO EM PLENÁRIO? Não tenho previsão, não tenho pressa. O pessoal vai lá para o plenário porque eles querem mostrar para o povo deles que eles estão trabalhando. E eu estou cansado de trabalhar em televisão (risos). O povo já sabe quem sou eu.

O QUE O SENHOR PENSA SOBRE A PROPOSTA DE REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL? De forma geral, a lei é muito frouxa. Acho que nós deveríamos olhar para os Estados Unidos e aproveitar alguma coisa deles. Lá, se o menor matar vai para a cadeia, não tem conversa. Não tem negócio de idade. Se ele tem força para puxar um gatilho vai para a cadeia. Aí entram os direitos humanos. Mas na hora em que um bandido desses matar um filho de um senhor dos direitos humanos, quero ver o que ele vai fazer. Vai ver como dói no coração. Vai ver se é bom deixar bandidos soltos. Nós não vamos ter espaço para tanto preso, mas tem que construir. Pode começar já. Não uma cadeia fechada, mas algo para eles trabalharem e se recuperarem.

A CORRUPÇÃO AUMENTOU NOS ÚLTIMOS ANOS OU É A PERCEPÇÃO DAS PESSOAS QUE MUDOU?  É difícil medir. Como a gente iria adivinhar que esse pessoal do esporte mundial mexia com tanto dinheiro? O Ricardo Teixeira movimentou 464 milhões. É brincadeira, né amigo? Ainda o Pelé vai lá e fala bem dele. Pô, Pelé, acorda! Ele está la dentro e não sabe? Não pode ficar fazendo média com amigo. Se o amigo roubou vai pra a cadeia. Como é que você vai apoiar um cara que rouba o próximo, do jeito que está o país. É aí que eu não sei como é que o Lula dorme, a Dilma dorme, como é que esse pessoal do PT que administra o país dorme. Eu estava vendo uma reportagem sobre uma cidade lá no interior do Piauí que nunca viu luz elétrica. Não cabe no século XXI ter o dinheiro que nós temos e a moça passando o ferro como minha avó passava 80 anos atrás, com carvão. Não é um ser humano quem administra o Brasil assim. Desculpem, mas um ser humano normal não deixaria acontecer uma coisa dessas. E isso acontecia mesmo antes do PT.

O SENHOR VAI TENTAR A REELEIÇÃO? De repente eu busco a reeleição. Por que não? E venho morar aqui. A Ângela (mulher do deputado) adora Brasília, eu estou gostando também. Aí mudo de vez, eu vendo o que nós temos lá e venho para cá. Termino minha vida de velho aqui. Eu nunca gostei de Brasília porque falava: "Aqui tem muito homem de preto para o meu gosto". E agora eu estou de preto. Paguei a língua. – Revista Veja.



ZÉ DIRCEU: ROUBOU MUITO, MAS NÃO PODE GASTAR. VAI TIRAR UMA CADEIA DE MAIS DE 30 ANOS...





DIRCEU: 129 ATOS DE CORRUPÇÃO ATIVA, 31 DE CORRUPÇÃO PASSIVA E 684 DE LAVAGEM DE DINHEIRO. É A ACUSAÇÃO DO PROCURADOR, QUE DIZ ESPERAR CONDENAÇÃO SUPERIOR A 30 ANOS…



Por Laryssa Borges

Ministério Público Federal defendeu nesta sexta-feira que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, denunciado por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro, seja condenado A MAIS DE 30 ANOS DE PRISÃO por ter montado um esquema de arrecadação de propina junto a empreiteiras a partir de contratos simulados de consultoria. A Polícia Federal não descarta que ex-ministro possa estar envolvido em OUTROS CRIMES e possa, no futuro, ser novamente denunciado. As suspeitas são que Dirceu recebeu 11,8 milhões de reais em propina.

“Nossa expectativa é que uma pessoa que tenha praticado crimes tão graves tenha, sim, uma pena superior a 30 anos. Temos uma pessoa que foi a número dois do país envolvida no esquema de corrupção. Foi um CAPITALISMO DE COMPADRIO”, afirmou o coordenador da força-tarefa do Ministério Público Deltan Dallagnol. De acordo com as investigações, o esquema de José Dirceu na Lava Jato movimentou cerca de 60 milhões de reais em corrupção e 64 milhões de reais em lavagem de dinheiro. Ao todo, o MP calcula que houve 129 atos de corrupção ativa e 31 atos de corrupção passiva entre 2004 e 2011, além de 684 atos de lavagem de dinheiro entre 2005 e 2014.

“A investigação é sempre baseada em fatos. Nada impede novas denúncias sobre a atuação dele em várias outras áreas de atuação. Essa é uma parte importante da investigação, mas temos que considerar que a cada dia estamos avançando por áreas diferentes de contratação de serviços públicos e se trata do ex-ministro da Casa Civil”, explicou o delegado Igor Romário de Paula.

Os investigadores que atuam na Operação Lava Jato consideram que DIRCEU É UM CRIMINOSO REINCIDENTE, porque praticou crimes depois de o processo do mensalão já ter sido concluído. É possível que a Justiça imponha ao petista também o AGRAVANTE DE MAUS ANTECEDENTES, já que, segundo o procurador da República Roberson Pozzobon, ele praticou crimes de corrupção e lavagem de dinheiro pelo menos desde 2006, quando passou a receber dinheiro sujo de empreiteiras. A REINCIDÊNCIA E OS MAUS ANTECEDENTES são fatores considerados pela Justiça para aumentar a pena do suspeito em caso de condenação. Além da penalização pelos crimes, os procuradores pedem o ressarcimento de 60 MILHÕES DE REAIS.

Segundo Dallagnol, as evidências apontam ter havido um “CAPITALISMO DE COMPADRIO” envolvendo a Petrobras para benefício de empresas e enriquecimento de pessoas. “HOUVE O EXERCÍCIO DO PODER PARA FINS PARTICULARES. José Dirceu representou por muitos tempos os ideais de muitos. Não julgamos as pessoas por vidas, mas por fatos e atos concretos. Não está em questão o que José Dirceu fez pela consolidação da democracia, e sim se ele praticou crimes em contextos determinados”, disse. “A corrupção sistêmica existe no nosso país. A cura para esse problema que sangra a democracia é mais democracia. SOMOS EXPLORADOS PELA CORRUPÇÃO”, concluiu.


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - A ESQUERDA PETRALHA,  PSICOPATA HEREGE COMUNISTA, TOMOU NO CU!!!