quarta-feira, 25 de abril de 2018

A PRINCIPAL FONTE DE INSEGURANÇA JURÍDICA NO PAÍS HOJE É O TRIO INFERNAL GLT(G ilmar, L ewandowski, T offoli) DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. O TRIO INFERNAL VEM ATUANDO COMO QUINTA COLUNA DO LULOPETISMO



Vera Magalhães

Dia após dia, a Corte apresenta ao País um cardápio de decisões que têm base não na Constituição, por cuja aplicação tem o dever de zelar, mas em “sentimentos” ou “evoluções” de pensamentos de seus ministros ao sabor das circunstâncias.

Foi assim, sem maiores preocupações com decisões recentes de sua própria lavra, que os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes justificaram a reviravolta de ontem na Segunda Turma, quando decidiram tirar de Sérgio Moro a possibilidade de usar provas advindas das colaborações de oito delatores da Odebrecht concernentes a dois processos contra o ex-presidente Lula.

Dias Toffoli, autor do voto que abriu a porteira para a virada de mesa, começa a peça lembrando que os embargos da defesa de Lula contestam decisão unânime da própria Turma – que, por sua vez, confirmara decisão monocrática do relator, Edson Fachin.

“O inconformismo deve ser acolhido”, acha, agora, Toffoli. Foi seguido por Lewandowski e Gilmar. O último, por sua vez, chegou à sessão, atrasado, para desempatar a questão. Isso depois de aventar, em evento da revista Veja, em São Paulo, outras duas brechas que poderiam levar à melhora da situação judicial de Lula.

Disse Gilmar ao fim da sessão da Turma que não sabia a extensão das implicações da decisão que acabara de tomar (!), mas reconheceu que ela dá margem a novos recursos da defesa de Lula para retirar de Moro não só o acesso às provas, mas os próprios processos.

Caminho, diga-se, que o advogado Cristiano Zanin já anunciou que vai percorrer. Para ele, a decisão de três ministros da Segunda Turma comprova “o que sempre foi dito” pela defesa de Lula: que o caso do ex-presidente nada tem a ver com a Lava Jato.

A decisão da Segunda Turma não abre brecha: escancara a porta para tentar passar essa tese. Que pode ter implicações, inclusive – e certamente Gilmar Mendes não ignora isso – sobre a condenação de Lula no caso do triplex.

Se faltava à defesa uma nulidade processual a ser alegada – e os nove advogados do petista gastavam laudas e laudas no palavrório da perseguição política e tribunal de exceção justamente pela falta desse caminho – agora não mais.

Basta dizer que a sentença de Moro, confirmada pelo TRF-4 e mantida pelo STJ e pelo STF, se baseou em provas que agora o próprio Supremo, por meio da trinca da Segunda Turma, manda suprimir de Curitiba. E a decisão de ontem é tão mal ajambrada que, depois de ver cabimento no “inconformismo” da defesa, Toffoli fica no meio do caminho e não tira de Moro os processos contra o petista. Só os esvazia das provas. 

Se isso não significa abrir uma fenda de insegurança jurídica capaz de ameaçar todo o legado da Lava Jato, o que significa então? O tribunal que tem como missão uniformizar os entendimentos judiciais ignora suas próprias decisões e as das demais instâncias e promove um fuzuê no caso que mais mobiliza o País.

Diante da perda de força da tese de rever a prisão após condenação em segunda instância, com o voto dado por Rosa Weber no sentido de que é cedo para se rever jurisprudência tão recente, os ministros da Segunda Turma resolveram abrir outras formas para reverter a prisão de Lula.

Conseguiram encaçapar uma bola capaz não só de soltá-lo, mas de abalar os alicerces da Lava Jato. Não por acaso, a jogada mira a testa do símbolo da operação: Moro. Ao negar a relação entre delações como a da Odebrecht e o petrolão – ainda que essa ligação esteja amplamente confirmada em depoimentos em vídeo de nomes como Marcelo Odebrecht –, a Segunda Turma abriu a porteira para tentar estancar, finalmente, a sangria da Lava Jato. - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original - 

OS RADICALOIDES DA SEITA PETELÂNDIA



Augusto Nunes

A Folha de S.Paulo reuniu dez moradores da capital paulista para tentar descobrir o que vai pela cabeça do eleitorado cativo de Lula. Publicado neste domingo, o resumo da ópera informa que o que restou do PT deixou de ser um partido. Tornou-se uma seita, que tem em Lula seu único deus e no juiz Sergio Moro o Grande Satã.

Para o grupo de entrevistados, por exemplo, a Operação Lava Jato é uma conspiração financiada pelo imperialismo ianque, sempre de olho nas fabulosas jazidas do pré-sal, que agrupa a elite golpista, a mídia reacionária e magistrados infiltrados em todas as instâncias do Judiciário e do Ministério Público.

Todos recitam que “eleição sem Lula é fraude”, que o camelô de empreiteira é um preso político castigado pela erradicação da fome e da pobreza, que nunca antes neste país houve um estadista com tamanha visão histórica. Por isso e por muito mais, Lula será candidato em outubro, apesar da Lei da Ficha Limpa, e transferido sem escalas da cadeia para o Palácio do Planalto.

O grupo se recusa a aceitar que Lula se tenha metido em bandalheiras. E todos deixam claro que, caso tivesse ocorrido alguma ladroagem, deveria ser tratada como miudeza irrelevante. Que importância tem um punhado de delinquências confrontado com o mundaréu de proezas bíblicas que incluem o milagre da multiplicação do Bolsa Família?

“O que pensam os eleitores de Lula”, diz o título da reportagem. O texto informa que Lula não tem eleitores. Tem devotos ─ e devotos não pensam. Gente assim não tem conserto. Não há o que fazer com quem julga ouvir a palavra do mestre sempre que o velho vigarista começa mais uma discurseira de botequim.

Os fins justificam os meios, berram nas entrelinhas os declarantes. Não existe pecado no caminho que leva ao paraíso socialista. Não há diferenças entre um partido e uma quadrilha, e seus integrantes estão autorizados a praticar impunemente qualquer torpeza, até arrombar o cofrinho da irmã caçula ou tungar a poupança da avó.

Os devotos de Lula são incuráveis. Gente que acha que vale tudo não vale nada. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original -

Lula, o presidiário, custa caro ao País: 125 vezes a média nacional. Ou seja, Gasto de 3 dias com Lula equivale a 1 ano com qualquer preso



Causou espanto o custo diário de cerca de R$10 mil, para a Policia Federal, na manutenção do ex-presidente Lula. ESSE GASTO É 125 VEZES MAIOR QUE O CUSTO MÉDIO NACIONAL PARA MANTER QUALQUER OUTRO PRESO. Segundo dados do Ministério da Justiça, o gasto médio por preso no País é de R$ 2,4 mil mensais, quatro vezes menor que o custo diário do detento Lula: em apenas duas semanas já foram gastos R$150 mil. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Além do aparato de segurança custar caro, Lula tem regalias negadas a qualquer outro preso, como BANHO QUENTE, TV e BANHEIRO PRIVATIVO. Mesmo quando comparado ao Amazonas, Estado com o maior gasto médio do país (R$ 4,1 mil), o “custo Lula” é 72,6 vezes superior. São Paulo tem a maior população carcerária e um dos menores gastos: R$1.450 mensais por preso. LULA CUSTA 207 VEZES MAIS. O “CUSTO LULA” é bem maior: só a Petrobras perdeu R$12 bilhões no maior esquema de corrupção da História, que, para o MPF, ele chefiou.



REMÉDIO EM EXCESSO FAZ MAL : Lula e seus advogados comemoram decisão de Toffoli, Lewandowski e Gilmar Mendes de livrar o petista das mãos de Sérgio Moro




O Lula e seus advogados estão em festa com a vitória garantida ao petista pelos ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira, 23.

Por três votos a dois, a Segunda Turma decidiu retirar das mãos do juiz federal Sérgio Moro parte das delações da Odebrecht contra o ex-presidente Lula envolvendo processos nos quais o petista responde como réu por corrupção e lavagem de dinheiro, como nos casos do do triplex no Guarujá, Sítio em Atibaia, Instituto Lula e Usina de Belo Monte.

Como a defesa de Lula não conseguiu livrá-lo dos processos na base da argumentação e apresentação de documentos contestando as acusações, a mãozinha dos colegas no STF foi providencial. O Advogado Cristiano Zanin Martins distribuiu nota comemorando a decisão da 2ª turma do STF que remeteu para São Paulo a competência do processo. Segundo Zanin, “a decisão confirma o que sempre foi dito pela defesa do ex-presidente Lula”. Confira a nota.

“A decisão proferida hoje pela 2ª. Turma do STF confirma o que sempre foi dito pela defesa do ex-presidente Lula. Não há qualquer elemento concreto que possa justificar a competência da 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba nos processos envolvendo o ex-Presidente. Entendemos que essa decisão da Suprema Corte faz cessar de uma vez por todas o juízo de exceção criado para Lula em Curitiba, impondo a remessa das ações que lá tramitam para São Paulo”.

Segundo os ministros do STF, os casos não tem relação com os crimes cometidos pelos réus envolvendo desvios na Petrobras, mesmo tendo conhecimento que os cúmplices de Lula nos crimes, como Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro e Antonio Palocci confirmaram que todo o esquema de corrupção e vantagens indevidas repassadas a Lula envolviam contratos superfaturados com a Petrobras.

Agora só falta anular a ação do triplex do Guarujá para que Lula seja solto. Os ministros do STF abriram a possibilidade para a defesa do petista arrastar todos os processos contra o petista nas mãos de Sérgio Moro para a Justiça de São Paulo recomeçar tudo do zero. O próprio ministro Gilmar Mendes reconheceu que a decisão da Segunda Turma do STF a defesa de Lula poderá entrar com recursos para retirar do juiz federal Sérgio Moro processos contra o ex-presidente alegando que não envolvem fatos diretamente relacionados ao esquema de corrupção instalado na Petrobrás. - Imprensa Viva - 


terça-feira, 24 de abril de 2018

LULA, PT E O TRIO INFERNAL GILMAR MENDES, DIAS TOFFOLI E LEWANDOWSKI AMEAÇAM NÃO APENAS A JUSTIÇA OU AS ELEIÇÕES LIVRES, MAS TAMBÉM A DEMOCRACIA E A ESTABILIDADE DO PAÍS.


Mesmo preso, o ex-presidente Lula, através de sua influência junto a ministros do Supremo Tribunal Federal, ainda representa uma grande ameaça para a democracia do Brasil. O criminoso condenado e seus subordinados ainda se sentem donos do país e parecem dispostos a inviabilizar as eleições de outubro, com a conivência de ministros do Supremo, dispostos a tirar o ladrão da prisão e colocá-lo na eleição. 

O primeiro golpe contra a Lava Jato e o juiz Sérgio Moro após a prisão de Lula foi desferido nesta terça-feira, 24. Por maioria de três votos a dois, os ministros da 2ª Turma do STF decidiram enviar para a Justiça Federal de São Paulo os trechos da delação da Odebrecht que tratam do sítio em Atibaia (SP) atribuído a Lula e também sobre a compra de um terreno pela empreiteira para sediar o Instituto Lula.

Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram para retirar os trechos da delação da Odebrecht das mãos de Moro e remeter todo o material à Justiça de São Paulo, sob a alegação de que os casos não possuem relação com os crimes cometidos na Petrobras. 

Este pode ser apenas o primeiro passo não apenas para livrar Lula dos processos do sítio em Atibaia e no relacionado a recebimento de vantagens indevidas da Odebrecht, como também anular o processo do triplex que levou o criminoso para a cadeia. 

Na outra ponta, o PT insiste em tensionar o processo sucessório e já anunciou que vai registrar a candidatura de Lula à Presidência nas eleições de outubro. O próprio Lula já havia declarado que o Brasil corre o risco de não ter eleições em 2018, numa ameaça velada ao processo democrático  em curso no país. 

É estranho ainda o movimento dos ministros do STF sobre as chamadas fake news. Caso exista uma conspiração de forças de esquerda, meios de comunicação, setores do Judiciário e outros grupos saudosos dos governos do PT para favorecer o retorno de Lula ao poder, a mobilização da sociedade nas redes sociais representaria a maior ameaça à estes planos.  - Imprensa Viva - 

SAFADEZA PARA TIRAR LADRÃO DA PRISÃO E COLOCAR NA ELEIÇÃO ESTÁ EM CURSO



O ex-presidente Lula foi efetivamente condenado e preso pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, sem que houvesse qualquer comoção social, contrariando a previsão catastrófica do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello. Poucos dias antes da prisão de Lula, o ministro afirmou que a prisão do petista incendiaria o Brasil. "Eu duvido que o façam, porque não é a ordem jurídica constitucional. E, em segundo lugar, no pico de uma crise, um ato deste poderá incendiar o País", ameaçou o ministro que está se coçando para rever a prisão de condenados em segunda instância na Corte.

O golpe na Lava Jato e no juiz Sérgio Moro desferido na tarde desta terça-feira, 24, pelos ministros da Segunda Turma do STF, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar mendes acende um sinal de alerta, fortalece a perspectiva de que a prisão de Lula não representa o fim da carreira do ladrão. Os três ministros simplesmente retiraram das mãos de Moro uma série de depoimentos de executivos da Odebrecht, inclusive em relação ao caso do triplex do Guarujá, e ordenaram a remessa dos depoimentos para a Justiça de São Paulo, sob a alegação que os fatos não possuem qualquer relação com a Petrobras.

Isto na verdade pode ser apenas o início de um golpe para livrar Lula da cadeia, mesmo diante da confissão do cúmplice direto no caso, Léo Pinheiro. O ex-presidente e ex-amigo de Lula, que chegou a citar favores de sua empresa ao ministro Dias Toffoli em sua delação, confirmou ao juiz Sérgio Moro que reservou o triplex para o ex-presidente em contrapartida por contratos superfaturados entre a Petrobras e a OAS. Além de retirar de Moro os depoimentos relativos ao triplex, os três ministros do STF também ordenaram a remessa para a Justiça de SP depoimentos relativos ao sítio em Atibaia, ao terreno onde seria erguida a nova sede do Instituto Lula e até mesmo os depoimentos sobre superfaturamento na Usina de Belo Monte.

Mais cedo, o ministro Gilmar Mendes afirmou que a análise do recurso apresentado pela defesa do de Lula no STF pode ter sido prejudicada "Eu acredito que já esteja prejudicado, porque o Tribunal (TRF-4) negou o recurso", afirmou o ministro. Gilmar Mendes foi além e ainda questionou a condenação de Lula, sugerindo que a condenação do petista pode ser revista , restando apenas a imputação por corrupção - e, neste caso, a lavagem de dinheiro considerada uma ação feita no contexto da corrupção passiva. “É preciso discutir se os dois crimes a que ele foi condenado são realmente dois crimes”, afirmou Gilmar Mendes. "Se, eventualmente, o entendimento for de que houve apenas um crime, a pena do ex-presidente poderá ser reduzida" opinou.

No mesmo evento, o ministro Luiz Fux voltou atrás de suas declarações de meses atrás e admitiu a possibilidade do ex-presidente Lula registrar sua candidatura nas eleições de outubro. Fux afirmou que uma das tarefas do TSE é preservar a Lei da Ficha Limpa, mas admitiu a hipótese do presidente Lula ter sua candidatura à Presidência da República registrada. “A lei prevê que o acesso ao judiciário é uma cláusula pétrea. Evidente que se o Supremo Tribunal Federal deferir uma liminar, e o TSE vem abaixo dele, manda quem pode obedece quem tem juízo.”, disse. “Se o Supremo emitir uma ordem eu terei que, necessariamente, cumprir”, alegou Fux, tirando o corpo fora.

O fato é que, mesmo diante do repúdio da população, do entusiasmo da sociedade com os avanços no combate à impunidade representada pela prisão de Lula, a sensação de que os ministros do STF possuem um rabo muito grande preso nos pés do petista persiste. Ainda mais após as declarações e ações perpetradas sorrateiramente contra a Lava Jato e o juiz Sérgio Moro nesta terça pelos ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Está claro que todos estão empenhados em livrar Lula da prisão e colocá-lo na eleição. Retirar de Moro parte dos depoimentos do caso do Triplex pode ser uma manobra para anular todo o processo e livrar Lula da prisão. Ai sem, os ministros do STF vão ver o que é incendiar o país. - Imprensa Livre - 

SEBOSEIRA DO STF TENTA SALVAR O SEBOSO DE CAETÉS


Os ministros  da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes acabam de retirar das mãos do juiz federal Sérgio Moro uma série de depoimentos de executivos da Odebrecht contra o ex-presidente Lula relativos aos processos do triplex do Guarujá, do Sítio em Atibaia e de repasses para o Instituto Lula.


A decisão do STF pode abrir caminho para que a defesa de Lula conteste a condução dos processos pelo magistrado. A Procuradoria-Geral da República (PGR), contrária ao recurso, lembrou, em documento protocolado em fevereiro no STF, justamente da existência dessa ações penais para defender a manutenção dos depoimentos com Moro.

Os ministros aceitaram um recurso da defesa do petista, no qual pediam para tirar de Moro um processo que teve origem na delação da Odebrecht.

Além das citações ao triplex, ao sítio e ao Instituto Lula, Toffoli destacou ainda que os fatos narrados na delação dizem respeito, entre outras coisas, a supostos crimes cometidos em Cuba (Porto Mariel), na Venezuela e relacionados a hidrelétricas do Rio Madeira. Nada disso tem ligação com a Petrobras, cujas irregularidades são o foco da Operação Lava-Jato, tocada por Moro.

— Não diviso por ora nenhuma imbricação dos fatos descritos com desvios de valores na Petrobras — afirmou Toffoli, acrescentando: — Deve ir para Justiça Federal de SP, onde teriam ocorrido a maior parte dos fatos.

ELE AINDA REBATEU A PGR: 

— Ainda que o Ministério Público possa considerar que pagamentos teriam origem em fraude na Petrobras, não há demonstração desse liame nos autos.

Na mesma sessão, também por três votos a dois, a Segunda Turma retirou de Moro outro processo com origem na delação da Odebrecht. O caso diz respeito à refinaria Abreu e Lima, localizada em Pernambuco. Assim, foi decidido que a investigação deve ficar a cargo da justiça estadual local.

Votaram contra o envio dos depoimentos para a Justiça de São Paulo os ministros Edson Fachin e Celso de Mello, que compõem a Segunda Turma do STF com Toffoli, Lewandowski e Gilmar Mendes. - Imprensa Viva - A manchete não faz parte do texto original - 

DEPUTADO MALOQUEIRO DO PT, PAULO PIMENTA, VAI METER O PÉ NA PORTA DA POLÍCIA FEDERAL PARA VER LULA


O Brasil espera ansioso o momento em que deputado Paulo Pimenta (RS), vai meter o pé na porta da Polícia Federal em Curitiba para ver o ex-presidente Lula nesta quarta-feira, 24. Pelo menos foi o que prometeu o o líder do PT na Câmara na noute anterior, quando desafiou uma determinação judicial e disse que manterá a inspeção da Comissão Externa da Câmara dos Deputados à sede da Polícia Federal em Curitiba. O grupo formado por 12 deputados pretende fiscalizar as condições de encarceramento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas teve o acesso negado pela  juíza Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba.

“Na qualidade de coordenador da Comissão Externa", diz Pimenta que comunicou aos presidente da Câmara que a inspeção está mantida para amanhã, terça-feira (24), às 11h, com o objetivo de verificar in loco as condições em que se encontra detido o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, garante Pimenta na nota em que desafia uma decisão judicial.

Segundo o parlamentar, em nenhum momento a Comissão solicitou à juíza autorização para a inspeção, pois se trata de prerrogativa constitucional da Câmara dos Deputados formar comissões externas para verificar condições carcerárias em todo país.

“A Comissão comunicou à juíza a data da realização da inspeção e lhe solicitou providências junto à Polícia Federal para viabilizar o acesso da delegação parlamentar”, ressaltou Paulo Pimenta. “A juíza não poderia invadir prerrogativa da Câmara dos Deputados, definida pela Constituição Federal, e tampouco lhe caberia negar um pedido que não foi feito pela Comissão”, completou.

Na decisão de hoje, a juíza Carolina Lebbos também negou pedidos feitos pela ex-presidente Dilma Rousseff, pelo pré-candidato pelo PDT à Presidência da República Ciro Gomes, pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), pelo vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT-SP), entre outros.

A juíza destacou que apenas parentes e advogados estão autorizados a visitar presos custodiados na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, medida adotada diante da “limitação de cunho geral relativa a visitas na carceragem”, uma vez que os presos se encontram no mesmo edifício onde se realizam outras atividades corriqueiras da PF, inclusive com atendimento ao público.

Resta saber se Pimenta vai ter peito de entrar na marra na sede da PF em Curitiba, ou se trata de mais uma conversa fiada do petista para chamar a atenção da imprensa para para que Lula se mantenha em evidência, mesmo na prisão.  - Com informações da Agência Brasil.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

OS QUADRILHEIROS PETISTAS CONTINUAM SENDO EXTREMAMENTE PERIGOSOS



Luiz Felipe Pondé

O PT é uma praga mesmo. Ele quer fazer do Brasil um circo, já que perdeu a chance de fazer dele seu quintal para pobres coitados ansiosos por suas migalhas. Nascido das bases como o partido de esquerda que dominou o cenário ideológico pós-ditadura, provando que a inteligência americana estava certa quando suspeitava de um processo de hegemonia soviética ou cubana nos quadros intelectuais do país nos anos 1960 e 1970, comportou-se, uma vez no poder, como todo o resto canalha da política fisiológica brasileira.

Vale lembrar que a ditadura no Brasil foi a Guerra Fria no Brasil. Quando acabou a Guerra Fria, acabou a ditadura aqui. E, de lá pra cá, os EUA não têm nenhum grande interesse geopolítico no Brasil nem na América Latina como um todo (salvo imigração ilegal). Por isso, deixa ditadores como Chávez e Maduro torturarem suas populações, inclusive sob as bênçãos da diplomacia petista de então.

O PT apenas acrescentou à corrupção endêmica certo tons de populismo mesclado com a vergonha de ter um exército de intelectuais orgânicos acobertando a baixaria. Esses fiéis intelectuais, sem qualquer pudor, prestam um enorme desserviço ao país negando a óbvia relação entre as lideranças do partido e processos ilegítimos de tráfico de influência. Esse exército vergonhoso continua controlando as escolas em que seus filhos estudam, contando a história como querem, criando cursos ridículos do tipo “golpe de 2016”.

Qualquer um que conheça minimamente os “movimento revolucionários” do século 19 europeu, e que também conheça o pensamento do próprio Karl Marx (1818-1883), sabe que mentir, inventar fatos que não existem ou contá-los como bem entender fazia parte de qualquer cartilha revolucionária.

Acompanhei de fora do Brasil o “circo do Lula” montado pelo PT e por alguns sacerdotes religiosos orgânicos, na falsa missa. Esses sacerdotes orgânicos do PT envergonharam a população religiosa brasileira, fazendo Deus parecer um idiota. Estando fora do país, pude ver a vergonhosa cobertura que muitos veículos internacionais deram do circo do Lula, fazendo ele parecer um Messias traído por um país cheio de Judas.

Eis um dos piores papéis que jornalistas orgânicos fazem: mentem sobre um fato, difamando um país inteiro. Esculhambam as instituições como se fôssemos uma “república fascista das bananas”. Nossa mídia é muito superior àquela dita do “primeiro mundo”.

A intenção de fazer do Lula um Jesus, um Mandela, um Santo Padim Pade Ciço é evidente. Para isso, a falsa missa, com sacerdotes orgânicos rezando para um deus que pensa que somos todos nós cegos, surdos, estúpidos e incapazes de enxergar a palhaçada armada pelo PT foi instrumento essencial para o circo montado.

A própria afirmação de que Lula não seria mais um mero humano, mas uma ideia, é prova do delírio de uma seita desesperada. Um desinformado pensaria estar diante de um Concílio de Niceia (325) perdido no ABC paulista. Se nesses concílios tentava-se decidir a natureza divina e humana de Jesus, cá no ABC tentava-se criar a natureza divina de Lula. Lula, humano e divino, o redentor. Essa tentativa, sim, é típica de uma república das bananas.

Penso que em 2018 o país tem a chance de mostrar de uma vez por todas que não vai compactuar com políticos que querem fazer do Brasil um circo para suas “igrejas”. A praga em que se constituiu o PT pode ser jogada na lata de lixo da história neste ano.

Ninguém aqui é ingênuo de pensar que apenas o PT praticou formas distintas e caras de tráfico de influência. Todas elas são danosas e devem ser recusadas em bloco nas eleições deste ano. Mas há um detalhe muito importante no que se refere ao PT como um tipo específico de agente único de tráfico de influência sistemático no Brasil. Você não sabe qual é? Vou te dizer.

O PT é o único partido que é objeto de investigação por corrupção a contar com um exército de intelectuais, artistas, professores, diretores de audiovisual, jornalistas, sacerdotes religiosos, instituições internacionais, apoiando-o na sua cruzada de continuar nos fazendo escravos de seus esquemas de corrupção. Esse exército nega frontalmente a corrupção praticada pelo PT e destruirá toda forma de resistência a ele caso venha, de novo, a tomar o poder.

No ano de 2018 o país pode, de uma vez por todas, lançar o PT à lata de lixo da história e amadurecer politicamente, à esquerda e à direita.

JUÍZA VETA VISITA DA VACA PEIDONA DILMA E DOS DEPUTADOS MARGINAIS DO PT AO LADRÃO LULA




Após as declarações polêmicas do líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta, que declarou que visitaria Lula na prisão e que uma juíza não poderia barrar a ida de uma   “comissão externa” da Câmara para visitar Lula na cadeia, a juíza Carolina Lebbos vetou a visita do grupo de petistas.

A magistrada negou nesta segunda-feira (23), todos os pedidos de visita a Lula na prisão e barrou a ida dos deputados que afirmaram que fariam vistoria na Superintendência da PF (Polícia Federal) em Curitiba, onde o petista está detido desde 7 de abril.

A juíza Carolina Lebbos  destacou que em duas semanas, chegaram "requerimentos de visitas que abrangem mais de uma dezena de pessoas, com anuência da defesa, sob o argumento de amizade com o custodiado". Entre os pedidos, havia solicitações da ex-presidente Dilma Rousseff e da senadora Gleisi Hoffman, presidente nacional do PT, informou o UOL.

A juíza refutou as alegações do deputado petista e disse que não há ilegalidade na decisão. "Analisa-se, no caso em exame, limitação de cunho geral relativa a visitas na carceragem da Superintendência". Apenas familiares são autorizados a visitar os detentos, sem prejuízo do acesso aos advogados". Paulo Pimenta chegou a ameaçar responsabilizar a juíza de primeira instância, caso a comissão de petistas fosse impedida de vistar Lula na cadeia.

Para Carolina, "o alargamento das possibilidades de visitas a um detento, ante as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais".

Deve, neste momento, ser observado o regramento vigente, o que inviabiliza o acolhimento dos pedidos de visita deduzidos
Carolina Lebbos, juíza federal

Comissão de deputados
No mesmo pedido, a juíza também barrou uma vistoria de uma comissão de deputados na Superintendência, que aproveitaria para ver Lula.

O MPF já havia se posicionado contra dizendo que "o objeto da visita parece ser inadequado". "A inspeção ou fiscalização, tal qual pedida, é afeta às Comissões Permanentes, em especial às de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Direitos Humanos e Minorias, conforme o Regimento Interno da Câmara dos Deputados".

Além da ex-presidente Dilma Rousseff, também foram barrados os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), André Figueiredo (PDT-CE), Bebeto (PSB-BA), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), José Guimarães (PT-CE), Ivan Valente (PSOL-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP), Paulo Teixeira (PT-SP), Wadih Damous (PT-RJ) e Weverton Rocha (PDT-MA). - Imprensa Viva -  A manchete não faz parte do texto original.

APÓS SEQUÊNCIA DE FRACASSOS, PT E ARTISTAS DESISTEM DE CONVOCAR ATOS EM FAVOR DE LULA PELO PAÍS




Nos últimos dias, nem o PT nem os subordinados do ex-presidente Lula, incluindo políticos do partido, aliados de esquerda como o PSOL e PCdoB, artistas de esquerda, sindicalistas e jornalistas de aluguel ousaram convocar ato em defesa do condenado.

O PT e grupos associados estão mantendo a duras penas o pouco que restou do acampamento em um terreno próximo ao prédio da Polícia Federal onde o ex-presidente está preso. A vigília já não atrai mais a atenção da imprensa e o número de militantes pagos para dar bom dia para Lula é cada vez menor, mesmo após o apelo dramático do ex-presidente. Na semana passada, Lula declarou que valeria a pena morrer pelos poucos figurantes e membros do MST que ainda resistiam lá fora.

Diante da baixa adesão a tudo que esteja relacionado com Lula e o PT, os subordinados do petista deram um tempo na convocação de atos em favor do preso. O Temor é o de que os fiascos dos atos podem contribuir de forma negativa para as narrativas de Lula e do partido.

O último fracasso registrado ocorreu no centro de São Paulo, em plena Av. Ipiranga. A passeata em pró LulaLivre não conseguiu reunir nem 50 militantes da CUT, PT e MST. Nem mesmo os tradicionais figurantes remunerados estão dispostos a sair nas ruas para pedir a liberdade do ladrão. 




O JUIZ SÉRGIO MORO É UM MODELO EXEMPLAR PARA O RESTO DO MUNDO, DIZ VARGAS LLOSA



Que Lula, o ex-presidente do Brasil, tenha dado entrada em uma prisão em Curitiba cumprindo uma pena de doze anos de prisão por corrupção, e originado protestos organizados pelo Partido dos Trabalhadores e homenagens de governos latino-americanos tão pouco democráticos como os da Venezuela ou da Nicarágua, era algo previsível. Mas é menos previsível que tantas pessoas honestas, socialistas, social-democratas e até mesmo os liberais tenham considerado que foi cometida uma injustiça contra um ex-mandatário que muito se preocupou em combater a pobreza e realizou a proeza de tirar, aparentemente, cerca de 30 milhões de brasileiros de extrema pobreza quando esteve no poder.

Aqueles que pensam assim estão convencidos, aparentemente, que ser um bom governante tem a ver apenas com a execução de políticas sociais avançadas, e isso o isenta de cumprir as leis e agir com probidade. Porque Lula não foi levado à cadeia pelas coisas boas que fez durante seu governo, mas pelas más, e entre estas figura, por exemplo, a corrupção espantosa da companhia estatal Petrobrás e de seus empreiteiros, que custou ao castigado povo brasileiro nada menos que três bilhões de dólares (dois bilhões deles em subornos).

Além disso, aqueles que têm Lula em tão alta consideração esquecem o papel feio de alguém “que corre de um canto para outro levando fofocas” que atuou como um emissário e cúmplice em várias operações da Odebrecht – no Peru, Peru, entre outros países – corrompendo com milhões de dólares presidentes corruptos e ministros para que favorecessem essa transnacional com contratos multimilionários de obras públicas.

É por este motivo e outros casos que Lula tem não um, mas sete processos por corrupção em curso e que dezenas de seus colaboradores mais próximos durante seu governo, como João Vaccari ou José Dirceu, seu chefe de gabinete, tenham sido condenados a longas penas de prisão por roubos, golpes e outras operações criminosas. Entre as mais recentes acusações que recaem sobre ele, está a de ter recebido da construtora OAS, em troca de contratos públicos, um apartamento de três andares em uma praia do Guarujá (São Paulo).

Os protestos pela prisão de Lula não levam em conta que, desde a grande mobilização popular contra a corrupção que ameaçava sufocar todo o Brasil, e em grande parte graças à coragem dos juízes e promotores liderados por Sérgio Moro, juiz federal de Curitiba, centenas de políticos, empresários, funcionários públicos e banqueiros, foram presos ou estão sendo investigados e têm processos abertos. Mais de cento e oitenta já foram condenados e há várias dezenas deles que o serão em futuro próximo.

Nunca na história da América Latina havia acontecido algo semelhante: um levante popular, apoiado por todos os setores sociais, que, a partir de São Paulo, se espalhou pelo País, não contra uma empresa, um caudilho, mas contra a desonestidade, as más ações, os roubos, os subornos, toda a corrupção gigantesca que gangrenava as instituições, o comércio, a indústria, a prática política, em todo o país. Um movimento popular cujo objetivo não era nem a revolução socialista nem derrubar um governo, mas sim a regeneração da democracia, para que as leis deixassem de ser letra morta e fossem verdadeiramente aplicadas a todos igualmente, ricos e pobres, poderosos e pessoas comuns.

O extraordinário é que esse movimento plural tenha encontrado juízes e promotores como Sérgio Moro, que, encorajados por essa mobilização, deram-lhe um canal judicial, investigando, denunciando, mandando para a prisão uma série de executivos, empresários, industriais, parlamentares, funcionários, homens e mulheres de todas as condições, mostrando que é viável, que qualquer país pode fazê-lo, que a decência e a honestidade são possíveis também no terceiro mundo, se houver vontade e apoio popular para fazê-lo. Sempre cito Sérgio Moro, mas seu caso não é único, nestes últimos anos, temos visto no Brasil como seu exemplo foi seguido por inúmeros juízes e promotores que se atreveram a enfrentar os supostos intocáveis, aplicando a lei e devolvendo pouco a pouco ao povo brasileiro uma confiança na legalidade e liberdade que quase tinha sido perdida.

Existem muitas pessoas admiráveis no Brasil; grandes escritores como Machado de Assis, Guimarães Rosa ou minha querida amiga Nélida Piñon; políticos como Fernando Henrique Cardoso, que, durante sua presidência, salvou a economia brasileira da hecatombe e fez um modelo de governo democrático, sem jamais ser acusado de ação punível; e atletas e desportistas cujos nomes deram a volta pelo mundo. Mas se eu tivesse que escolher um deles como um modelo exemplar para o resto do planeta, não hesitaria um segundo para escolher Sérgio Moro, este modesto advogado natural do Paraná, que, após sua formatura, entrou na magistratura por concurso, em 1996.

Segundo comentou, o que aconteceu na Itália na década de noventa, o famoso processo Operação Mãos Limpas, deu-lhe ideias e entusiasmo para combater a corrupção em seu país, usando instrumentos semelhantes aos dos juízes italianos de então, ou seja, a prisão preventiva, a delação premiada e a colaboração da imprensa dos meios de comunicação em troca da redução da sentença. Eles tentaram corrompê-lo, é claro, e é certamente um milagre que ainda esteja vivo, em um país onde os assassinatos políticos não são, infelizmente, excepcionais. Mas lá está ele, fazendo parte de uma verdadeira – embora ninguém a tenha chama disso – revolução silenciosa: o retorno à legalidade, ao império da lei, em uma sociedade na qual a corrupção generalizada a estava desintegrando impedindo de o “grande país do futuro” que sempre foi ao ser o grande país do presente.

A corrupção é o grande inimigo do progresso latino-americano. Faz estragos nos governos da direita ou da esquerda e um grande número de latino-americanos chegou a acreditar que é inevitável, algo como os fenômenos naturais contra os quais não existe defesa: terremotos, tempestades, relâmpagos. Mas a verdade é que existe e de fato o Brasil está demonstrando que é possível combatê-lo, se há juízes e promotores arrojados e responsáveis, e, claro, uma opinião pública e os meios de comunicação que os apoiam.

Por isso, é bom, para a América Latina, que pessoas como Marcelo Odebrecht ou Lula da Silva tenham sido presos depois de terem sido processados, concedendo a eles todos os direitos de defesa que existem em um país democrático. É muito importante mostrar em termos práticos que a justiça é a mesma para todos, os pobres diabos que são a imensa maioria e os poderosos que estão no topo graças ao seu dinheiro ou suas posições. E são precisamente estes últimos que têm maior obrigação moral de obedecer a lei e para mostrar, em suas vidas diárias, que não são necessárias transgressões para preencher essas posições de prestígio e poder que eles têm alcançado, pois isso é possível dentro da legalidade. É a única maneira pela qual uma sociedade acredita em instituições, rejeita o apocalipse e as fantasias utópicas, sustenta a democracia e vive com o sentimento de que as leis existem para protegê-la e humanizá-la mais a cada dia. /Tradução de Claudia Bozzo

LULA SE DESESPERA COM SUA IMAGEM: PARECE MAIS UM CACHORRO VIRA LATA...




Pouco antes de ser condenado na Lava Jato, o ex-presidente Lula publicou um vídeo em seu Facebook, no qual manifesta sua indignação pelo fato de ter sido desmascarado perante o mundo durante as investigações que culminaram em sua prisão no início do mês de abril.

No vídeo abaixo, Lula se queixava do estrago que as investigações da Força-tarefa da Lava Jato haviam provocado em sua imagem no exterior e ataca o juiz Sérgio Moro. Lula não menciona o fato do magistrado ter defendido naquele mesmo dia a publicidade para os crimes contra os cofres públicos.

Moro falou sobre o direito da sociedade a transparência da Justiça durante uma palestra sobre "Corrupção Sistêmica e Justiça Criminal" para desembargadores, juízes e funcionários da Justiça Estadual do Paraná. O magistrado afirmou que dar publicidade a processos que envolvem crimes na administração pública é um "mandamento constitucional" e que a sociedade tem o direito de "escrutinar" governos e os trabalhos da Justiça que envolvam crimes com dinheiro público.

No vídeo, Lula alega que as investigações contra ele afetavam a imagem do Brasil no exterior e se queixa da transparência da Operação Lava jato e da determinação do juiz Sérgio Moro em seguir os princípios constitucionais da publicidade sobre crimes de agentes públicos. Visivelmente irritado, Lula bate na mesa várias vezes e chega afirmar que 'é pouco inteligente' agir de forma transparente e permitir que a imprensa tenha acesso as informações de interesse da sociedade. Lula não se conformava com o fim dos processos sigilosos, e lamentava o fim dos tempos em que era possível comprar juízes e a sociedade sequer chegava a saber o que ocorria nos bastidores da Justiça.

Lula se queixou da repercussão negativa que a publicidade sobre seus crines estavam acarretando à sua imagem no exterior, mas em momento algum deixou de tentar destruir a imagem do juiz Sérgio Moro no Brasil e no exterior. Com sua campanha de difamação internacional, o petista esperava intimidar autoridades no país, de modo a evitar sua prisão.

Hoje, Lula está na cadeia e não pode mais postar vídeos no Facebook reclamando da destruição de sua imagem no exterior. Até mesmo por que a maior parte da população mundial sabe muito bem que o petista contou com amplo direito de defesa, teve recursos para pagar advogados caros e recorrer com processos dispendiosos nas mais altas cortes do país. Lula foi condenado em um processo justo, de acordo com as regras vigentes em um Estado Democrático de Direito, em observância à Constituição e as Leis do país, informaram as principais agências de notícia do mundo, logo após a prisão do petista.

Apesar de ter se notabilizado mundialmente por defender a aplicação da Lei a corruptos poderosos com o mesmo vigor com que ela costuma ser aplicada no país aos mais pobres, Moro apenas cumpriu exemplarmente seu dever de zelar pela Lei e pela Democracia no Brasil. De acordo com a Constituição, ninguém está acima da Lei.

Lula não pode mais exigir que parem de divulgar informações sobre seus processos criminais. Não faz mais sentido. Já está preso, após ter sido condenado na primeira, de sete ações penais. - Imprensa Viva - 

sábado, 21 de abril de 2018

ONDE VOCÊ PRETENDE PASSAR AS FÉRIAS ESTE ANO? APROVEITE. A LIBERDADE É UM LUXO QUE SÓ A HONESTIDADE PODE PROPORCIONAR




As tentações do mundo representam forças que desafiam as virtudes que residem em cada cidadão. O  caráter é forjado justamente nos momentos em que a virtude prevalece sobre as tentações. A consciência que melhor se acomoda na verdade e na honestidade não se permite o desconforto de conviver com o errado, pois a mentira tem pernas curtas e quem valoriza a paz interior não se sujeita a colocar em risco a tranquilidade e serenidade com que desperta a cada nascer de dia.

Enquanto a mentira se torna um fardo cada vez mais difícil de suportar, as virtudes representam a energia da bem-aventurança, pois a Verdade, além de libertadora, é energética e mão de todas as virtudes.

Enquanto a ganância permite acumular mais frutos que se pode consumir, a honestidade representa uma árvore robusta e longeva que provém ao espírito o alimento sagrado que sustenta regularmente a disposição daqueles que escolheram zelar pelo caráter. E quando os frutos podres acumulados pelo ganancioso começam a apodrecer sob o sol do meio dia, e o fedor se impregna em seu suor, em seus pulmões e em suas vestes, a árvore do justo lhe fornece o perfume das flores, a sobra fresca para se refugiar do calor e os galhos secos para se proteger do frio das tentações noturnas.

Quando a mentira, a cobiça e a impostura ocupam o lugar da verdade no coração do homem, a arrogância, a soberba e a prepotência expulsam de seus gestos a gentileza, o carinho e o afeto. Expulam de seu entorno aqueles que genuinamente poderiam amá-lo e atrai aqueles que anseiam por espoliá-lo.

Aqueles que escolhem ornamentar suas vidas com paciente regularidade de verdades e virtudes, não precisam olhar para trás e temer o passado. Seus olhos sempre brilham quando contemplam o futuro. Por mais singelo que este possa ser, nele há sempre a liberdade.

Ser honesto é um gesto solitário, silencioso, porém repleto de fundamentos nobres. Ser honesto não rende aplausos, mas garante tranquilidade, paz e liberdade. Persevere, trabalhe e prospere. Zele com honra por seu abrigo e pelos seus. Eles saberão distingui-lo.

Ah, e procure tirar férias. Os justos podem ir a qualquer lugar, sempre que desejarem. - Imprensa Viva - 

sexta-feira, 20 de abril de 2018

IMPRENSA CRITICA O GOVERNO ATÉ POR BAIXAR JUROS DA CASA PRÓPRIA E POR DEVOLVER DINHEIRO DO CIDADÃO NO PIS/PASEP



Que o presidente Michel Temer que sofreu o mais covarde ataque dos meios de comunicação em todos os tempos, não há qualquer dúvida. Ainda mais levando em conta que a Operação Lava Jato não identificou absolutamente nenhum caso de corrupção em seus dois anos de governo. Um contraste inexplicável com a forma que a imprensa, o Judiciário e o Ministério Público Federam tratam a ex-presidente Dilma Rousseff, apontada por vários delatores como cúmplice nos desvios bilionários na Petrobras.

A imprensa se associou ao ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para promover a farsa montada pelo ex-PGR com os criminosos da JBS para derrubar o governo a qualquer custo. De fato, os maiores meios de comunicação do país, sobretudo a Rede Globo, participaram com entusiasmo daquilo que teria sido a mais vergonhosa conspiração da história da República para derrubar um governo. Não conseguiram, mesmo com o suporte vergonhoso do Supremo Tribunal Federal, que acolheu um acordo de delação de Joesley Batista, apontado como chefe de organização criminosa. Este pequeno detalhe viola a Lei de Delação Premiada, na qual são vetados benefícios para agentes criminosos nesta condição.

Mas os ataques dos dilmistas se acirraram ainda mais. Bastou Temer cogitar concorrer à Presidência em 2018, e o ministro do STF, Luis Roberto Barroso, rompeu mais uma barreira histórica e determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de um presidente da República em exercício. Não acharam nada. O pedido ocorreu no âmbito de um processo que já foi prorrogado dezenas de vezes ao longo do último ano, envolvendo o suposto envolvimento de Temer em esquemas ilícitos no porto de Santos. Normalmente, inquéritos são prorrogados quando não se encontra nenhuma prova. Até o momento, nada foi apresentado contra Temer no tal inquérito.

Como nada foi comprovado contra o presidente, nem durante o exercício do cargo ou ao longo de seus 50 anos de vida pública, a imprensa resolveu criticar as medidas positivas do governo sob o ponto de vista do cidadão.

O Estadão publicou uma matéria criticando o gesto do governo de liberar saques do PIS/Pasep para todas idades e permitir que demissionários saquem seu dinheiro no FGTS. Temer está devolvendo ao cidadão o seu dinheiro como forma de reaquecer a economia e gerar mais empregos. Segundo o Estadão, trata-se agora de um "pacote de bondades". A reportagem omite que o governo tem adotado esta política desde 2016, quando Temer assumiu a Presidência em meio à pior recessão da história.

Ainda segundo o Estadão, Temer estaria de olho na reeleição ao propor reduzir os financiamentos com juros mais baixos para a compra da casa própria. A iniciativa, que tem o mesmo propósito de aquecer o mercado da construção civil, gerar emprego, aproveitando o bom momento para o mercado, é criticada pelos economistas do Estadão. A matéria, no entanto, omite que o governo promoveu a maior queda de juros da história do país e que uma das consequências naturais desta queda seria repassá-la para os financiamentos de imóveis.


Segundo o Estadão, a liberação de saques e a redução de juros coloca em risco o fundo do FGTS. Por meio da sua assessoria, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, disse não ver problemas em liberar o FGTS para quem pede demissão, desde que a medida não coloque em risco a sustentabilidade do próprio fundo.

Tem sido comum tentar responsabilizar Temer por problemas crônicos herdados de Dilma e Lula, como a questão das moradias, problemas na saúde, segurança pública e o desemprego. Temer também foi criticado pela intervenção federal no Rio, por ter cortado mais de 1 milhão de fraudadores do Bolsa Família, ter cancelado auxílio-doença de 180 mil fraudadores do INSS, por ter acabado com o famigerado imposto sindical obrigatório e por ter atacado os altos salários e privilégios vergonhosos do Judiciário e Ministério Público Federal. Até ai, é compreensível que os setores afetados manifestem sua insatisfação com o governo. Não cabe à imprensa exercer o papel da oposição.

Criticar o governo por medidas positivas, tanto para a população quanto para o mercado, é uma comprovada manifestação de má fé por parte da imprensa. Só falta terem a coragem de criticar a queda da inflação que financiava os ricos, rentistas, especuladores e donos das grandes fortunas no país, como é o caso da maioria dos donos dos meios de comunicação. - Imprensa Viva -