quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

COM DUAS VITÓRIAS JUDICIAIS CONTRA LULA, EMPRESÁRIO NÃO PERDOA E SOLTA NOVA FAIXA


O empresário Luciano Hang gostou da brincadeira. Não se cansa de soltar faixas sobrevoando as praias catarinenses, com verdades sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem incomodado bastante o ex-detento. A mais recente esboça a seguinte mensagem: “LULA SEM PRAIA E SEM O SÍTIO DE ATIBAIA.” A reação popular é sempre de apoio maciço. Lula, por sua vez, tenta desesperadamente proibir que o empresário prossiga com a iniciativa, mas não tem logrado êxito. O meliante petista já coleciona duas derrotas judiciais. A primeira na Comarca de Navegantes (SC), onde o juiz de direito Fernando Machado Barboni, da 2ª Vara Cível da Comarca de Navegantes (SC), indeferiu a liminar pleiteada. A defesa de Lula recorreu ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para tentar proteger a "HONRA" do ex-presidente. Tudo em vão. O desembargador Zanini Fornerolli negou o agravo de instrumento apresentado, alegando que as faixas têm conteúdo “IRÔNICO”, que Lula está sujeito a críticas por ser figura pública. - Fonte: Jornal da Cidade. - 

OSCAR EM VERTIGEM: PT EUFÓRICO COM INDICAÇÃO


CLEPTOCRACIA EM VERTIGEM: A CORRUPÇÃO QUE COMPRA DOCUMENTÁRIO E OSCAR...



Sérgio Alves de Oliveira -

A cineasta Petra Costa, Diretora do filme “Democracia em Vertigem”, um documentário original da Netflix, foi extremamente infeliz com o título escolhido para a sua obra. Mas na verdade a “democracia em vertigem” não seria exatamente o período pós-2014, a partir do impeachment de Dilma Rousseff, como o filme pretende “enganar”, porém ANTES, de 1985 a 2014, a partir do Governo Sarney, mais fortemente na etapa governada pelo PT (2003 a 2014), porém o próprio filme, que no fundo “inverte” os tempos, tentando fazer do PIOR período da fragilizada democracia brasileira, o MELHOR.

Dar a entender que no período governado pelo PT, de 2003 a 2014, teria havido uma “melhor” democracia do que ANTES ou DEPOIS, é corromper a verdade. Não é possível confundir a “democracia” e a “liberdade” política existentes exclusivamente dentro dos Três Poderes - que no período petista funcionaram na plena “harmonia” da troca de favores, do “toma lá-dá-cá” sem limites - com a verdadeira democracia que tem por fim último o bem comum do povo.

Nesse período de trevas da democracia, da democracia deturpada, degenerada, que teria sido o melhor, na visão do filme, ela foi usada exclusivamente como um FIM para os políticos e todas as demais autoridades públicas, usando para isso o povo meramente como MEIO. O filme inverte os fins e os meios.  Nessa ótica, evidentemente corrompida, os anos compreendidos entre 2003 a 2014, teriam sido o “melhor período da democracia”.

Mas não foi o melhor, e sim o pior período da democracia. Pior até mesmo que no Regime Militar, que durou de 1964 até 1984, onde as limitações da democracia e das liberdades atingiram tão somente os agitadores e subversivos de esquerda, e mais fortemente ainda a criminalidade comum, à   vista das leis penais, e que efetivamente perderam a “democracia” e as “liberdades” para o crime, como passaram a ser toleradas mais tarde.
Nesse “nefasto” período (64 a 84), segundo a deturpada visão da esquerda, e do próprio filme, que “coincidem”, a democracia e as liberdades civis eram muito intensas do que o “paraíso democrático” desenhado no documentário da Netflix.

Na visão corrompida do filme, a democracia brasileira verdadeira teria começado com a eleição de Lula da Silva, em 2003, entrando em colapso, em estado de “vertigem”, após o impedimento de Dilma, em 2014, quando o então vice-Presidente, Michel Temer, tomou o seu lugar.

A visão esquerdista do documentário é manifesta.  Do início do filme até mais ou menos 2/3 do seu tempo de exibição, ele tenta manter um certo distanciamento de favorecer um lado, ou outro, inclusive dando algumas “alfinetadas” nos governos do PT, mas sem jamais esconder alguma preferência pela esquerda.

Mas no “terço” final do documentário, a cineasta Petra Costa “desmunheca” pró-PT. As filmagens reais “in loco” da despedida de Lula lá no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, para ser conduzido à prisão em Curitiba, foi na verdade uma obra de arte na escolha e manipulação das imagens. E se existisse essa modalidade de competição cinematográfica para fins de “Oscar”, o filme realmente mereceria ser premiado. As filmagens reais das pessoas, principalmente mulheres, chorando, ”churumingando”, gritando, tristes, e até entrando em desespero, pela prisão do “deus” Lula, numa dramaticidade jamais vista, podem explicar muito bem as razões que deram origem à concepção de que Lula teria sido na verdade um grande “encantador de burros”.

Ora, é evidente que tanto para a produção do documentário “Democracia em Vertigem”, quanto a sua praticamente certa premiação ao “Oscar” de “melhor documentário”, nos próximos dias, custaram muito dinheiro, alguns milhões de dólares, para quem “investiu” e“ encomendou” essa produção e “premiação”. Mas essa quantia seria absolutamente insignificante, uns meros “trocadinhos”, para os grandes interesses da esquerda, principalmente de retorno ao poder total, em 2022, que certamente estaria “investindo”   somente uma pequena parcela retirada da “poupança” que conseguiu acumular com os 10 trilhões de reais, superior ao valor do PIB brasileiro, que roubou do erário, durante o tempo em que governou.

Fora eu o detentor do direito de premiar o filme com algum “Oscar”, com certeza eu concederia essa “estatueta” pela filmagem real que fizeram do impeachment de Dilma Rousseff, em 2014, no Congresso Nacional. Mas seria o OSCAR da “loucura”, uma nova modalidade. O Congresso mais parecia um “manicômio”, um “hospício”, tomado por “loucos” (furiosos) de toda espécie, com mandatos eletivos, cada qual gritando e querendo “aparecer” mais que o outro. Mas infelizmente esses são os “representantes do povo”.

Mas o filme ainda mereceria outro “Oscar”. Seria o Oscar da “cretinice”, se houvesse. E não poderia ficar por menos, em razão dos dois cartazes isolados, apresentados separadamente, no final do     documentário. Um é que o “bandido” que julgou e condenou Lula, ou seja, o Juiz Federal Sérgio Moro, chegou a assumir o cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública no Governo Bolsonaro. O outro é que a “vítima” e “mocinho”, o corrupto Lula da Silva, continuava, ”absurdamente”, preso. O que nesses cartazes se insinua com certeza é que o juiz Sérgio Moro deveria estar preso, e Lula ser o Presidente da República. É muita cara de pau, para meu gosto!!!


terça-feira, 14 de janeiro de 2020

DILMA VAI AO OSCAR COMO A PIOR ATRIZ COADJUVANTE DA HISTÓRIA...

SENADORES LIVRARAM DILMA DO COICE DA INABILITAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DE FUNÇÕES PÚBLICAS. JÁ OS MINEIROS DERAM VÁRIOS COICES EM DILMA, QUANDO A INCOMPETENTE TENTOU O SENADO POR MINAS!!!

Josias de Souza

No fundo, deve doer na alma de Dilma Rousseff a constatação de que fez o papel de uma rainha inepta, num enredo confuso, em que o protagonista foi Lula e cujo epílogo foi Jair Bolsonaro. Nesse contexto, é natural seu entusiasmo com a indicação do documentário companheiro ‘Democracia em Vertigem’ para o Oscar. Madame enxergou na novidade mais uma chance de se reposicionar em cena.

“A história do Golpe de 2016, que me tirou da Presidência por meio de um impeachment fraudulento, ganha o mundo…”, escreveu Dilma em nota. “O filme é corajoso, por mostrar o jogo sujo que resultou no meu afastamento do poder…”

Um documentário, como o nome indica, deveria retratar com fidelidade documental um pedaço da história. Num filme como o da cineasta Petra Costa, por engajado, certos fatos e documentos não se confundem com fatos e documentos certos. Quando a verdade tem lado acaba virando meia verdade. E o perigo da meia verdade é a pessoa contar exatamente a metade que é mentira.

No dia em que o Senado levou sua cabeça à bandeja, Dilma fez da tribuna uma autodefesa cenográfica. Sabendo-se deposta, teve a pretensão de falar para a história, não para os 81 senadores. Ensaiou suas melhores poses para as lentes de Petra. Sabia de antemão que o último capítulo de sua Presidência estava sendo filmado. Subiu ao palco sob a direção do caos —ou de Lula, que muitos acreditavam ser a mesma coisa.

Quando começa o caos?, perguntavam-se os brasileiros em crises passadas. O que é o caos? Onde fica o caos? Dilma matou, finalmente, a curiosidade coletiva. Seu governo apresentou a nação ao caos. De gestora impecável, Dilma virou uma espécie sui generis de totem. Um totem revestido com papel de moscas, que trazia grudados todos os indicadores de uma administração ruinosa.

Entre 2013 e 2016, a economia brasileira encolheu 6,8%. O desemprego saltou de 6,4% para 11,2%. Foram ao olho da rua algo como 12 milhões de patrícios. A Lava Jato demonstrara que o único empreendimento que prosperava no Brasil era a corrupção. A força-tarefa de Curitiba já havia produzido àquela altura 106 sentenças condenatórias. Juntas, somavam 1.148 anos, 11 meses e 11 dias de cadeia. Em Brasília, encontravam-se sob investigação no Supremo 364 pessoas e empresas.

Diante desse cenário, com a ruína a pino, as causas invocadas para cassar Dilma —o uso de recursos de bancos públicos para pedalar despesas que eram de responsabilidade do Tesouro e a abertura de créditos orçamentários sem a autorização do Congresso— eram pretextos formalmente válidos para condenar uma administradora precária pelo conjunto de sua obra.

Guiando-se por um script que trazia as digitais de Lula, Dilma falava às câmeras de ‘Democracia em Vertigem’ sobre uma crise que foi sempre culpa dos outros. Em timbre emocional, recordava seus tempos de prisioneira da ditadura. Lembrava da luta contra o câncer. E repetia o lero-lero segundo o qual jamais imaginara que teria de pegar em lanças contra outro “golpe”. Dizia isso em pleno Legislativo, num julgamento comandado por Ricardo Lewandowski, então chefe do Judiciário.

No papel de ‘inocenta inútil’, Dilma evocava os 54 milhões de votos que recebera em 2014 para defender seu retorno à poltrona de presidente. Não para governar, mas para convocar um plebiscito capaz de livrar o país dela própria e de Michel Temer simultaneamente. Cética, a plateia se divertia com as palavras de Dilma como quem brincava de roleta russa, na certeza de que a sinceridade que a oradora manipulava estava completamente descarregada.

Em poucas horas, Dilma iria embora. Levaria com ela as lentes de Petra Costa. Mas deixaria a crise, que continua fervilhando até hoje, como uma telenovela sem fim. A mesma Dilma que agora aproveita a cerimônia do Oscar para reencenar como comédia o drama do pseudogolpe negociou em 2016, por baixo dos panos, um acordo que não aparece no hipotético documentário.

Em 22 de agosto de 2016, longe dos refletores, Ricardo Lewandowski abriu uma fenda na sua agenda no Supremo para encaixar uma visita. Recebeu em seu gabinete a senadora Kátia Abreu, à época no PMDB. Autorizada pela amiga Dilma, a quem servira como ministra, Kátia foi conversar sobre a sessão de julgamento do impeachment, que ocorreria dali a nove dias, em 31 de agosto.

Kátia informou a Lewandowski que os aliados de Dilma apresentariam um requerimento inusitado aos 45 minutos do segundo tempo do julgamento do impeachment. Desejava-se votar separadamente a deposição de Dilma e a punição que poderia bani-la da vida pública por oito anos. Confirmando-se a deposição, os aliados de Dilma tinham a esperança de livrá-la do castigo adicional.

A senadora foi à presença de Lewandowski acompanhada de João Costa Ribeiro Filho, um personagem cujo anonimato não fazia jus ao protagonismo que desempenhou no enredo que produziu mais uma jabuticaba brasileira: o impeachment de coalizão, no qual o PMDB, partido do “golpista” Michel Temer, juntou-se ao PT para suavizar a punição imposta à “golpeada” Dilma, preservando-lhe o direito de ocupar funções públicas mesmo depois de deposta.

Partira de João Costa —um advogado mineiro que cresceu em Brasília e entrou para a política no Tocantins— a ideia de fatiar o julgamento do impeachment. Por ironia, o autor da tese que atenuou o suplício de Dilma já pertenceu aos quadros do tucanato. Em 2010, filiado ao PSDB, tornara-se suplente do senador Vicentinho Alves (PR-TO). Em 2011, trocara o ninho pelo PPL, Partido da Pátria Livre. Chegara a assumir a poltrona de senador por alguns meses, entre outubro de 2012 e janeiro de 2013.

Até ser apresentado à tese de João Costa, Lewandowski não cogitava realizar senão uma votação no julgamento do impeachment. Assim pedia o parágrafo único do artigo 52 da Constituição: “Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.”

Quatro dias antes da visita a Lewandowski, Kátia estivera com Dilma, no Palácio da Alvorada. Levara João Costa a tiracolo. Imaginara que a amiga reagiria mal à prosa. Falar sobre dosimetria de pena àquela altura significava admitir que a condenação era mesmo inevitável. Mas Dilma recebeu muito bem a ideia. Autorizou a articulação.

Por sugestão da senadora, organizou-se uma reunião com José Eduardo Cardozo, o advogado petista de Dilma. Que também reagiu com naturalidade. Informado da articulação pela própria Dilma, Lula comentaria mais tarde, em privado, que enxergara sensatez na estratégia de cuidar também da pena que poderia ser imposta a Dilma.

Kátia Abreu cuidou de comunicar os planos ao então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Apresentado ao roteiro, Renan entusiasmou-se. Disse que considerava “certíssimo” livrar a ex-aliada da proibição de ocupar cargos públicos por oito anos.

Na sessão de julgamento, afora os encaminhamentos de praxe —dois senadores a favor e outros dois contra— Renan Calheiros discursou, ele próprio, em defesa do abrandamento da punição de Dilma. “No Nordeste, costumamos dizer uma coisa: ‘Além da queda, coice’. Não podemos deixar de julgar, mas não podemos ser maus, desumanos.”

Foi nesse diapasão que os senadores livraram Dilma do coice da inabilitação para o exercício de funções públicas depois de tê-la derrubado da Presidência da República. Graças à generosidade dos hipotéticos golpistas, Dilma pôde candidatar-se ao Senado. O eleitorado de Minas recusou-se a conceder-lhe um mandato de senadora, devolvendo-a à condição de cuidadora de netos.

Numa das cenas do seu filme, Petra Costa exibe trecho do último discurso de Lula antes de ser preso. Ele declara a certa altura: “Os poderosos podem matar uma, duas, ou cem rosas, mas jamais conseguirão deter a chegada da primavera”. A divindade petista imaginava àquela altura que plantaria mais um poste no Planalto: Fernando Haddad. Deu no que está dando.

Embora não soubesse, Lula e suas perversões haviam se transformado nos principais cabos eleitorais de Jair Bolsonaro. É contra esse pano de fundo que Dilma celebra o sucesso do documentário de Petra Costa.

“A verdade não está enterrada”, escreveu a madame em sua nota, sem se dar conta de que vai à cerimônia do Oscar como MARIONETE de um enredo maquinado por Lula. Não importa o resultado da disputa de melhor documentário de 2020. Dilma já assegurou o título de pior atriz coadjuvante da história.

SABUJICE EM HOLLYWOOD: LIXO IDEOLÓGICO DA ESQUERDALHA CONCORRE A UMA ESTATUETA DO OSCAR



Paulo Polzonoff Jr.

Não vamos dourar a pílula: a indicação de Democracia em Vertigem, de Petra Costa, ao Oscar de Melhor Documentário é, sim, importante. Não à toa, a turma que jura de pés juntos que todo o processo de impeachment não passou de um golpe contra a democracia, personificada em Lula e Dilma, está exultante nas redes sociais e só não solta rojão para não assustar os cachorros. A verdade é que, com a indicação da peça de propaganda política disfarçada de documentário, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood ajuda a consolidar uma narrativa sobre aquele momento histórico: a narrativa petista.

“Ah, mas Oscar não significa nada”, contra-argumentarão alguns. De fato, a premiação, se um dia foi importante, perdeu a relevância depois que passou a premiar sistematicamente os filmes e os profissionais da indústria cinematográfica por seu conteúdo político e ativismo, e não por suas virtudes estéticas e talento, como seria de se esperar. Mas perdeu a relevância para uma minoria esclarecida.

Para milhões que ficam acordados até tarde ouvindo emocionados discursos políticos e entrevistas, e criticando o vestido de uma e o smoking de outro, o Oscar é uma chancela, um carimbo de aprovação com o qual cineastas do mundo inteiro sonham. Ainda que a estatueta dourada do Oscar possa ser vista com desconfiança pelo público esclarecido, o prêmio representa no mínimo um reconhecimento, ou melhor, o maior reconhecimento possível na indústria do cinema. Afinal, querendo ou não o Oscar é uma instituição de mais de 90 anos de tradição. E, embora torça o nariz para instituições e tradições quando lhe convém, a esquerda cultural que produz filmes como o Democracia em Vertigem também adora um selo que ateste que ela está com a razão e do lado “certo” ou “vencedor” da história.

Além disso, a irrelevância do Oscar é uma semiverdade. Tanto é assim que hoje, quando foram anunciados os indicados à premiação do próximo dia 9 de fevereiro de 2020, todo mundo está comentando. Que absurdo Coringa ter recebido 11 indicações! Martin Scorsese merece ganhar como Melhor Diretor. E O Farol, não foi indicado a nada? Não acredito que não tem Meryl Streep na lista deste ano. E assim por diante.

O Oscar, com toda a sua ostentação woke e aquela vulgaridade rococó que por algum motivo chamam de glamour, de alguma forma ainda parece refletir nossas afinidades e repulsas estéticas e, hoje mais do que nunca, políticas. É como se quem acompanha a premiação sentisse que a Academia, no exato instante do “o Oscar vai para...”, tem uma procuração para exaltar ou denegrir as emoções que sentimos diante dessa ou daquela narrativa. Sem falar na nossa consciência social e em nossas discussões políticas no Facebook.

Daí o outro lado da moeda, isto é, a revolta daqueles que veem a indicação de Democracia em Vertigem como uma afronta à verdade histórica do Brasil contemporâneo. Sabemos que não houve golpe, que a democracia não corre o perigo de ser jogada de um precipício, como quis fazer parecer Petra Costa, inclusive alterando digitalmente imagens para retratar a guerrilha urbana de esquerda como um bando de bons moços que lutavam contra a ditatura munidos apenas de uma fita-cassete tocando Imagine sem parar. E essa verdade histórica, por mais que um documentário premiado com o Oscar diga o contrário, não há de mudar por conta disso.

E aqui, com alguma relutância, minto, com muita relutância, evoco o dito de Ben Shapiro que virou quase um lugar-comum: “Os fatos não estão nem aí para seus sentimentos”. Isto é, a alienada elite hollywoodiana que vive o sonho socialista-progressista do alto das colinas californianas onde construiu seus castelinhos à prova de terremotos (mas não de incêndios florestais) pode sentir que a democracia corre perigo no Brasil à vontade. Isso não muda o fato de, como disse o comediante Ricky Gervais na premiação recente do Globo de Ouro, “vocês [atores, diretores, produtores, roteiristas] não estão em posição de ficar dando lição de moral sobre coisa nenhuma. Vocês não sabem nada sobre o mundo real”.

Deixando de lado um pouco a questão da narrativa em si, vale a pena perguntar por que a esquerda brasileira, derrotada nas urnas e com a imagem arranhadíssima por décadas de corrupção, sem falar na inépcia que gerou a maior crise econômica de todos os tempos no Brasil, precisa tanto da chancela de um bando de ricaços entrincheirados em mansões sobre a Falha de Santo André. A própria Petra Costa responde a isso ao se dizer “extasiada” pelo fato de a Academia ter reconhecido “a urgência” de sua peça de propaganda “numa época em que a extrema direita está se espalhando como uma epidemia”.

Trata-se de uma questão não de cinema, e sim de relações-públicas. De alguma forma ainda bebendo na fonte das teorias da ultrapassada Escola de Frankfurt, e se sentindo esquizofrenicamente culpada por gozar de todos os deliciosos luxos do capitalismo, a esquerda brasileira, representada aqui pela milionária Petra Costa, acredita no poder da indústria cultural, com suas limusines, smokings Armani, vestidos Dior, sapatos Loubotin e diamantes (muitos diamantes!) para ajudá-la a se comunicar com a massa de pobres e oprimidos que jura representar.

E, como para a esquerda vitimista e ressentida essa tal de coerência é coisa de pequeno-burguês, não há nada de mau em jogar no lixo todo um passado de luta contra o imperialismo e colonialismo cultural e aceitar de braços abertos, com direito a lágrimas e agradecimentos ao vovô fundador da empreiteira Andrade Gutierrez, o famigerado Oscar, de preferência entregue por Michael Moore. Tudo em defesa da democracia, claro. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original - 

A INDICAÇÃO DO FILME DA DILMA AO OSCAR, PASMEM, TEVE O DEDO DO “NEGÃO” ATOR COMUNISTA MORGAN FREEMAN E AJUDA DA ATRIZ PORNÔ PETRALHA SONIA BRAGA




Renan Santos

Conforme esperado, o documentário Democracia em Vertigem, de Petra Costa, foi indicado ao Oscar em sua categoria. Digo esperado, posto que a Netflix, detentora de seus direitos, já havia apontado a obra como sua “indicação” à Academia, ciosa do papel politicamente correto que tem cumprido aqui nas plagas do terceiro mundo.

É, ainda assim, um caso insólito: o documentário de Petra não cumpriu sua função “documental” — tampouco artística — no retrato falsificado que construiu da realidade brasileira. A tese que defendeu, baseada num “acordo espúrio” das elites políticas contra um partido que, embora tenha cometido alguns excessos (coisa pouca, é da vida…), fez muito pelo Brasil, é conveniente, apenas, para a historiografia petista.

Seu filme não retrata as maiores manifestações políticas do mundo na última década. Volto a repetir: foram as maiores manifestações políticas no mundo, com milhões de brasileiros — voluntários! — ocupando as ruas de mais de duas centenas de cidades a cada convocação feita nas redes sociais.

Ignora, também, o impacto transformador das redes e a ascensão de novos atores políticos que subverteram não apenas a ordem estabelecida — petista — , mas também o jogo arcaico de poder dos supostos “idealizadores” da queda de Dilma Rousseff: Aécio Neves, Gilmar Mendes e o PMDB.

O documentário de Petra é perverso não apenas pelo aspecto fraudulento desta narrativa, mas também por trabalhar, conscientemente, a ideia fatalista de que o brasileiro é passageiro inerte e passivo no bonde da história.

Na obra, a opinião pública é tratada como vítima da manipulação rasteira de Aécio e seus colegas; Lula e Dilma — verdadeiros “legatários da luta democrática” — são os representantes caídos de um povo que desaprendeu a lutar.

A democracia de Petra, nesse sentido, é muito engraçada. Ela é válida para justificar o processo histórico que transformou o PT em força hegemônica; virtuosa quando se entrelaça com a história de sua família — corrupção da empreiteira à parte!; é atacada quando a lei se faz valer diante de seu grupo político; e embriagada, perplexa — em vertigem — quando expressa na força política vencedora de seus adversários ideológicos.

Não me parece coincidência que outra obra patrocinada pela Netflix, a séria O Mecanismo, sucumba dos mesmos males que o filme de Petra. Na peça de Padilha, é também Aécio e os peemedebistas que lideram o processo de queda da presidente; o povo, outrossim, é gado que não merece sequer uma citação.

Para o diretor, ao menos, há a desculpa de que toda sua obra política — basta ver Tropa de Elite 2 — baseia-se na ideia de que há um “sistema”, um “mecanismo”, que opera independentemente da democracia e se perpetua na base de acordos e esquemas.

Independentemente das razões, tanto O Mecanismo como Democracia em Vertigem advogam a mesma tese. O argumento reafirma a falsificação histórica construída pela academia petista, que pinta o processo de impeachment como golpe e a prisão de Lula como perseguição do judiciário.

É sintomático: tão logo o documentário de Petra foi indicado ao Oscar, o ex-presidente petista surge no twitter parabenizando-a. É seguido por companheiros de partido e linhas auxiliares como o PSOL —mobilizando a militância para comemorar a desforra. Tão espontâneo e natural quanto as manifestações vermelhas que defendiam a soltura de Lula.

A Gazeta do Povo, sob a pena de Paulo Pozonoff
Jr., apresentou excelente análise comparativa entre Democracia em Vertigem e “Não vai ter Golpe!” — documentário representando o lado contrário —, dirigido por Alexandre Santos e Fred Rauhl. O ponto mais significativo de seu artigo resume a diferença central de abordagem, tanto estética quanto política, entre as duas obras:


De um lado, tem-se as imagens límpidas de Petra Costa, com o tom choroso, mas muito profissional, e as imagens grandiosas que analisam o evento histórico com aquele tom professoral de quem enxerga o mundo de cima para baixo.

De outro, temos o cinema com cara de vídeo do YouTube de Alexandre Santos e Fred Rauh, com a câmera sempre agitada e ansiosa, mesmo quando estática, certa sem-cerimônia dos atores políticos, opiniões assertivas e graves dos entrevistados, um quê de humor que seria impensável numa peça de propaganda política e os planos baixos de quem não está dialogando com o espectador do alto de um pedestal.

Paulo é certeiro em seu argumento: a linguagem construída pela cineasta é, em resumo, a perspectiva de uma elite distante da realidade — mas ainda em choque com a perda da hegemonia que considerava natural, como dado da realidade.

É a mesma elite que olha de cima para baixo, perplexa, procurando respostas e validação mútua para a realidade paralela que desvanesce a cada impeachment de Dilma, a cada eleição de Trump.

A elite de Petra, da Netflix, da Academia, julgando-se acima, parece ter medo da própria altura. A vertigem com que encaram a realidade — rebelada contra suas certezas e narrativas — não parece lhes fazer bem.

Aplaudir-se mutuamente, legitimando a própria farsa, não irá encerrar a tontura que lhes aflige; encarar a realidade, ainda que tarde, é a única solução para o mal-estar que não sabem — mesmo que tentem — explicar. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original -















FUTURO PRESIDENTE E O SEU GRITO DE ALERTA!!!




Ricardo Brandt E Fausto Macedo

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse que é preciso resolver o que considera “problemas técnicos graves” na figura do juiz de garantias, medida incluída por deputados no pacote anticrime, de sua autoria, e mantida pelo presidente Jair Bolsonaro.

“Muitas questões ficaram indefinidas. É indicativo de que faltou debate, apesar de a Câmara ter sido alertada”, afirmou Moro em entrevista ao Estadão. “Espero que o STF (Supremo Tribunal Federal) ou o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) possam corrigir esses problemas.”

“ANTI-MORO” – A inserção do juiz de garantias, medida apelidada de “anti-Moro”, foi um dos reveses sofridos no primeiro ano como ministro – na lista estão ainda a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para a pasta da Economia e derrotas no projeto de abuso de autoridade. Para ele, isso faz parte do processo político. “Sempre que se envia um projeto de lei, há a possibilidade de que seja rejeitado total ou em parte.”

Nos seus planos para 2020, Moro pretende usar o capital político de ministro mais popular do governo Bolsonaro e quer contar justamente com o Congresso para reverter derrotas causadas também por decisões do Judiciário, como a mudança no entendimento do Supremo sobre o momento da execução de uma pena de um condenado.

“No campo legislativo, por exemplo, queremos ajudar o Parlamento, no que for possível, a restabelecer a execução criminal a partir da condenação em segunda instância”, disse o ministro, ao falar sobre uma das principais bandeiras da Lava Jato.

O SENHOR RECONHECE DERROTAS NA RELAÇÃO COM O CONGRESSO, EM ESPECIAL NO PACOTE ANTICRIME?

Sempre que se envia um projeto de lei, há a possibilidade de que seja rejeitado total ou em parte. Na minha opinião, muitas medidas importantes foram aprovadas no projeto anticrime, como a execução imediata dos veredictos do Tribunal do Júri, o que tem um potencial enorme para a redução da impunidade de assassinatos e, por conseguinte, a diminuição desses próprios crimes. O que não foi aprovado, paciência.

POR QUE O SENHOR É CONTRA O JUIZ DE GARANTIAS, TAMBÉM PARTE DO PACOTE ANTICRIME?

Não é uma questão tão simples ser contra ou a favor do juiz de garantias. Muitas questões ficaram indefinidas. Só vale para primeira instância ou também para as recursais e superiores? Vai ser aplicado às investigações e ações penais em andamento ou não? A falta de solução legislativa expressa dessas questões é indicativo de que faltou debate na Câmara sobre a medida, apesar de ter sido alertada. Tenho ainda presente que, nas comarcas com um único juiz, a medida é inviável.

POR QUÊ?

Não tem como um juiz a distância, por meio eletrônico ou por meio de rodízio, cuidar da investigação ou da ação penal. Então, por exemplo, se o juiz em uma comarca pequena homologar uma prisão em flagrante já não poderá fazer a ação penal decorrente daquele caso. Como poderá um juiz de outro local substituí-lo em toda essa ação penal? A medida, no mínimo, deveria ter sido excepcionada para comarcas com um único juiz. Espero que o STF ou o CNJ possa corrigir esses problemas. O melhor, porém, seria a supressão desta parte da lei para que essas questões fossem devidamente debatidas no Congresso no âmbito do projeto do novo Código de Processo Penal.

COMO O SENHOR VAI SE POSICIONAR EM RELAÇÃO À PRISÃO DE CONDENADOS EM SEGUNDA INSTÂNCIA?

No campo legislativo, por exemplo, queremos ajudar o Parlamento, no que for possível, a restabelecer a execução criminal a partir da condenação em segunda instância.

O SENHOR ESPERA TER MAIS APOIO DO CONGRESSO PARA APROVAR SEUS PROJETOS ESTE ANO?

Tive muito apoio no Congresso e conheci parlamentares fantásticos, muito dedicados. Há também resistência, às vezes até por questões político-partidárias. Penso que, demonstrando o acerto dos projetos e o resultado dos trabalhos, o apoio será crescente. Mas ressalvo que muitas ações executivas relevantes sequer dependem do Congresso.

QUAIS SERÃO SUAS OUTRAS PRIORIDADES PARA ESTE ANO?

Um exemplo é o piloto da redução da criminalidade em municípios com índices elevados de violência, o Em Frente Brasil. Ele entra na fase da implementação das políticas sociais associadas à já implantada intensificação das forças de segurança. Nos cinco municípios escolhidos, houve uma queda de 44% de assassinatos. Com a fase social, esperamos queda mais profunda. Há planos novos, como a criação, ainda em estudo, de um laboratório nacional, em parceria público-privada, contra o crime cibernético, à semelhança do que existe nos Estados Unidos.

NA ÁREA DA SEGURANÇA PÚBLICA, O QUE O SENHOR DESTACA?

A intervenção da força penitenciária em presídios no Pará foi, por exemplo, uma das causas da queda abrupta dos crimes na região metropolitana de Belém. A intensificação da política de combate ao crime organizado, com recordes de apreensão de drogas e bens, além do isolamento das lideranças, sem exceções, nos presídios federais, é também uma das causas da queda da criminalidade violenta. O desafio real é manter e aprofundar a queda da criminalidade.

SEGURANÇA PÚBLICA SEMPRE FOI TRATADA COMO UMA QUESTÃO DOS GOVERNOS ESTADUAIS. O QUE MUDOU?

A partir de 2016, houve uma percepção geral de que os Estados estariam tendo dificuldades de, sozinhos, resolver os péssimos indicadores de segurança pública. Seguimos buscando melhorar a gestão e aprofundar o apoio aos Estados.

ISSO GEROU RESULTADOS?

Os crimes caíram significativamente em todo o País durante 2019. Já haviam caído em 2018, mas os porcentuais de 2019 são mais significativos. Por exemplo, houve uma redução de 22% no número de assassinatos; nos roubos a banco, 40%; nos roubos de cargas em estradas federais, cerca de 40%. Sempre tenho ressalvado que é um mérito conjunto das forças de segurança federais, estaduais e municipais. Não estamos neste trabalho para obter medalha. Mas sendo um fenômeno nacional e considerando as ações realizadas pelo Ministério da Justiça, não posso deixar de admitir que várias de nossas ações têm também refletido nessa queda.

O MODELO FUSION CENTER IMPLANTADO EM FOZ DO IGUAÇU (PR) PARA FRONTEIRA PODE SER REPLICADO PARA OUTRAS ÁREAS? OU MESMO EM OUTROS ESTADOS, COMO RIO E SÃO PAULO?

O Fusion Center é, na prática, uma força-tarefa permanente dedicada a combater certos tipos de crimes. No caso, o Centro Integrado de Operações de Fronteiras irá combater os crimes transnacionais, de fronteira. Nada impede que a experiência seja replicada com outras finalidades, como a criação de um centro dedicado ao enfrentamento do crime organizado em uma região específica. Mas ainda queremos aprender com o modelo de Foz, antes de ampliar a experiência.

COMO SERÁ FEITA A REGULAMENTAÇÃO DOS FUSIONS CENTERS E O QUE SE ESPERA COM A EXPERIÊNCIA DE FOZ?

No Centro Integrado, reunimos agentes da PF, PRF, RF, FA, polícias locais, Coaf, Depen, entre outros. E a lista tende a aumentar. Integramos assim inteligência e bancos de dados de diversas agências. Isso vai incrementar a velocidade de investigações e operações. A legislação existente é suficiente para o centro operar. O centro, apesar de estar em Foz, atenderá todo o país, pois a região da Tríplice Fronteira é estratégica. Será ele o nosso laboratório para integração das agências de aplicação da lei na Justiça e Segurança Pública e acreditamos que é um modelo promissor.

O QUE O SENHOR DIRIA QUE APRENDEU NESTE PRIMEIRO ANO TRABALHANDO COMO MINISTRO DE JAIR BOLSONARO?

A experiência revelou que é preciso aliar trabalho duro e eficiente, como – permito-me dizer – da equipe do ministério, com uma mensagem clara da missão, sem vacilos ou dubiedade. Essa mensagem, na área da segurança pública, é, em síntese: é preciso reduzir a impunidade para reduzir a criminalidade e, assim, aumentar a segurança para o indivíduo e para a sociedade. Isso vale para corrupção, criminalidade violenta e crime organizado. Da parte do Ministério da Justiça e Segurança Pública, essa mensagem sempre foi clara e cristalina. Pode ser ilustrada pelo nossos dois cartões de entrada de 2019: a atuação imediata e intensa das forças federais para auxiliar o Governo do Ceará a debelar a crise de segurança de janeiro e a transferência, com as forças de segurança de São Paulo, e o isolamento das lideranças do PCC em presídios federais, ainda em fevereiro.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

COLUNA DA SEGUNDA-FEIRA



Há quem diga, eu também digo ou quero crer que, o Governador de Pernambuco, Paulo Câmera Lenta seja o governador mais insosso ou chá de chuchu que já apareceu nas cercanias do Palácio do Campo das Princesas. É o chamado político que  nem cheira nem fede!!! Pois bem, será que Paulo Câmara de Gás vai cumprir o que determina a Lei Número 16.811?!?!?! A lei de autoria do deputado estadual Marco Aurélio (PRTB) reza que, prédios públicos alugados em Pernambuco deverão contar com placas informando o valor dos contratos firmados. De acordo com a norma, publicada no Diário Oficial do Poder Legislativo na quinta-feira (9), as placas devem informar o valor da locação, o tempo de duração e o objeto do contrato e se o documento foi feito com um órgão governamental ou particular. A lei determina, ainda, que a placa seja colocada em local visível ao público e conte com manutenção. A placa, informa a norma deverá medir, ao menos, 50 centímetros por 35 centímetros. As informações, diz a lei, precisam ser “atualizadas regularmente”. Vamos aguardar se a lei será cumprida, afinal de contas, No Brasil lei nenhuma funciona, nem a Lady Gaga...

TRAPALHÃO: - O vereador garanhuense Zaqueu Lins(PP) será o responsável direto pela massacrante derrota que  Sivaldo Albino(PSB) irá sofrer  como candidato a prefeito de Garanhuns. Por ser também candidato a prefeito, Zaqueu parece dividir os votos das chamadas esquerdas e vai dar a eleição de bandeja, com açúcar e com afeto, ao futuro prefeito Haroldo Vicente(PSC),  que receberá apoio direto de Izaías Régis(PTB) e indiretamente sem querer querendo  do atual vereador Zaqueu Lins(PP). Sensibilizado, Haroldo agradece!!!

PARECE, MAS NÃO É: - O Givaldo Calado de Capoeiras, Carlos Batata(DEM),  que só vive na mídia e  não decola nem a pau anda atirando a esmo e pregando uma aliança com as esquerdas  daquele município e tentando a todo custo que Luiz Claudino de Souza(DUDU), não saia candidato a prefeito de Capoeiras e o escolhido seja Batata para derrubar o grupo de Neném/Neide, que, juntos vão apoiar a candidatura de Nego do Mercado(PSB). Daqui vai um aviso: Batata, você pode se tranquilizar que Dudu não sairá candidato, pois ele está blefando, haja vista que tá todo enrolado com a justiça eleitoral e proibido de se candidatar. talvez  tenha como  alternativa  seu filho, pois Dudu sofre de uma condenação coletiva imposta pela justiça eleitoral. 

JUCATI: - Naquele município a eleição para prefeito vai ser uma disputa de arrancar rabo. Os candidatos são dois testas de touro:  o atual prefeito que concorre à reeleição, Ednaldo Peixoto e o ex  Gerson Henrique. Um voto naquele município tá valendo uma fortuna. Enquanto isso, em Calçado, Expedito Nogueira já está reeleito antecipadamente e em Terezinha também, Matheus Martins, não tem adversário e vai se reeleger tranquilamente. O mesmo se pode dizer de Saloá, que tudo indica que Wellington Freitas do partido Republicanos  tem tudo para emplacar sua eleição de prefeito quando foi derrotado no pleito passado.  

A NOIVA MAIS SOLICITADA: -  A vereadora Andréa Nunes(PTB), hoje, é a política  mais requisitada ou a cereja do bolo vista pelos candidatos a prefeito de Garanhuns. Todos, sem exceção, estão loucos para adquirir seu passe. Politicamente falando,  a vereadora Andréa tem dono. Ela pertence ao grupo de Izaías/Haroldo e vai marchar junta com os dois. Dona de um potencial de votos invejável, Andréa da COHAB II está com sua reeleição praticamente garantida e deve descambar da casa dos 2 mil votos tranquilamente. Aliás, diga-se de passagem, é uma das melhores parlamentares, hoje, que tem assento na Casa Raimundo de Moraes e merece retornar para colocar em prática bons projetos para a comunidade da COHAB II e, consequentemente, para todo o município de Garanhuns. 

HÉLDER DE GARANHUNS: - Ei Hélder, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver!!! Hélder Carvalho, candidato a prefeito de Garanhuns é feito pé de cobra, quem vê-lo, morre!!! Pense, num candidato desaparecido, sem partido, sem cabo eleitoral,  e   nem sequer aparece nas pesquisas de opinião pública!!! Em que pese ser um candidato Gasparzinho ele tem um eleitor fiel que é o analista político/blogueiro, Altamir Pinheiro,  que vota nele incondicionalmente, haja vista, que dos candidatos a prefeito do município  quem têm o melhor e mais bem elaborado projeto para   governar Garanhuns é, sem sombra de dúvida,  o sumido Hélder Carvalho. 

CARLOS MAGANO: - O músico, cantor e compositor Carlos Magano, também será candidato a vereador por Garanhuns pela legenda do  PSD. Possuidor de uma inteligência privilegiada, Magano sendo eleito, no bom sentido, tocaria fogo naquela Câmara. Desde já, o excelente compositor se destaca como merecedor de uma vaga no legislativo  de Garanhuns e seria uma enorme honra para o tão  esquecido e desprezado Bairro do Magano que ele fosse seu legítimo representante para reivindicar as melhorias  de que tanto  sofre aquele carente bairro. Está mais do que na hora dos eleitores daquelas imediações das ruas  Sete de Setembro, Santa Terezinha, Rua da Areia e adjacências, irmanados,    se unirem e eleger Carlos Magano para representá-los com dignidade na Casa Raimundo de Moraes. 

EXCELENTES OPÇÕES: - Nessa eleição que se aproxima, o município de Garanhuns está com uma safra muito boa de potenciais candidatos aos cargos de vereadores. Podemos destacar aqui, excelentes e capacitadas figuras humanas, como  Luís Leite, Marcelo Marçal,  Rangel, Carlos Magano, Andréa Nunes e tantos outros. Todos nós temos a responsabilidade de escolher bons candidatos a vereador tanto com vigor como também com o máximo de rigor. Esses apontados aí em cima são dignos de exercer um mandato parlamentar e valorizar muito bem e com toda presteza possível   os votos recebidos pelos eleitores conscientes. Para depositar seu voto na urna em  ótimos candidatos não é preciso nenhuma desculpa nem muito menos ginástica mental para escolher bons candidatos a vereador. Eles estão aí, a toda prova!!! É só ter senso de responsabilidade e votar correto em nomes como esses cinco indicados aí de cima. É só querer!!!

QUEM QUER MIJAR? – O prefeito Izaías Régis assumiu um compromisso com a comunidade de Garanhuns ao afirmar que, no banho de loja que vai aplicar na Avenida Santo Antônio, ainda este ano,  existe uma obra que ele não abre mão: CONSTRUIR UM SANITÁRIO DE PRIMEIRO MUNDO, no Espaço Colunata, no centro da cidade.  Neste campo específico que é a construção de um sanitário público em local adequado, o  papel da imprensa de Garanhuns  deve ser o papel da indignação com o que aconteceu nas festas de final de ano em A Magia do Natal com a cidade que se transformou numa lagoa ou canteiro de mijo, o papel da  imprensa é sobre a  cobrança por soluções, da informação criteriosa e discutida, da parceria com a sociedade, da exigência, da perseguição dos resultados e que o prefeito assuma o que disse fazer, que é um sanitário de primeiro mundo.

sábado, 11 de janeiro de 2020

SÉRGIO MORO DEVERÁ SER O PRÓXIMO PRESIDENTE ELEITO DO BRASIL



Ingrid Soares, Renato Souza e Vicente Nunes

Sem alarde, mas com muito empenho, uma parte da ala militar que continua no governo já trabalha pela candidatura do ministro da Justiça, Sergio Moro, à Presidência da República em 2022. Esses militares têm certeza de que Moro vai entrar na disputa pelo Planalto, mesmo que o presidente Jair Bolsonaro concorra à reeleição.

Nada, porém, relacionado a Moro será definido de forma precipitada. O ministro sabe de seu potencial nas urnas, já conversou sobre isso com alguns amigos muito próximos, mas se convenceu de que ainda é muito cedo para falar do assunto. Mais: não quer ser visto como traidor. O tempo, acredita ele, será seu aliado.

MUITO DESGASTE – Entre os militares que veem Moro como opção para a Presidência da República, alguns acreditam que Bolsonaro vai se desgastar muito até o início da campanha, porque não consegue domar sua tendência a gerar polêmicas. Num país com tantos problemas, o ocupante do Planalto deve optar pela sensatez. Moro está mais adequado a esse perfil, acreditam.

Outro ponto importante, segundo os militares: Moro, se candidato e eleito, tenderá a manter Paulo Guedes no comando do Ministério da Economia. Os dois são muito próximos, jantam frequentemente em Brasília. Foi Guedes quem intermediou a aproximação entre Moro e Bolsonaro.

Com a promessa de Guedes no comando da Economia, ressaltam os militares que defendem Moro na Presidência, o ex-juiz terá todo o apoio do mercado financeiro. Há, inclusive, banqueiros trabalhando na mesma direção desses militares para que o ministro da Justiça se jogue de vez na política.

LÍDER ABSOLUTO – Todas as pesquisas de popularidade apontam Moro como o líder mais confiável do país na atualidade. O único a ter índices mais próximos aos dele é o ex-presidente Lula, que os militares querem ver pelas costas. Moro sabe que, com esses indicadores, sai na dianteira de qualquer disputa para o cargo mais importante do país.

Quem transita pelo Palácio do Planalto admite que Bolsonaro está consciente da possibilidade de Moro sair candidato à Presidência da República. Não por acaso, sempre que possível, o presidente faz questão de dar umas estocadas no subordinado. A mais recente, e mais pesada, foi a manutenção dos juízes das garantias no pacote anticrime aprovado pelo Congresso.

Ali, Moro sentiu o baque, tanto que explicitou publicamente seu descontentamento.

VAGA NO SUPREMO – O ministro da Justiça também se conscientizou de que seu sonho de ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) está cada vez mais longe de ser realizado. Bolsonaro resiste em indicá-lo. A próxima vaga será aberta em novembro, com a aposentadoria do ministro Celso de Mello.

Bolsonaro acredita, porém, que pode dobrar Moro, ao tentar convencê-lo a ser vice em sua chapa à reeleição. O presidente já disse, diversas vezes, que ele e Moro numa chapa única são imbatíveis. Essa tentativa de tirar proveito da popularidade do ministro, que é maior do que a do presidente, não sai da cabeça dos aliados de Bolsonaro que estão se regozijando no poder.

O presidente conta ainda com a popularidade do ministro para tirar do papel seu novo partido, a Aliança pelo Brasil, que corre o risco de ficar de fora das eleições municipais deste ano. Sem candidatos eleitos neste pleito, a sigla perde força para emplacar nomes fortes nas disputas majoritárias em 2022.

OUTRO LADO – Procurado pela reportagem, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, afirmou que o governo não difere entre civis e militares entre seus integrantes. Sobre o fato de uma ala da caserna apoiar uma eventual candidatura de Moro ao Planalto, Barros diz que o pleito de 2002 não é assunto de maior importância no momento.

“O presidente Bolsonaro vem acompanhando essas questões da montagem de equipe, e é com confiança que ele administra junto a seus ministros. Quanto a ilações de que militares poderiam participar, em suporte a qualquer outra autoridade em um eventual pleito eleitoral, não tem a menor consideração factual no momento que nós vivemos”, garante.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

BECOS & VIELAS DE GARANHUNS




Por Altamir Pinheiro

O beco é uma rua estreita e curta, muitas vezes sem saída, ou se quisermos analisá-lo numa só palavra, beco é sinônimo de viela. Para se ter ideia da importância dos becos em cidades do mundo inteiro, na secular Lisboa, capital de Portugal, por via de alterações urbanísticas, Lisboa conta nos nossos dias com cerca de 150 becos. O  estudo linguístico e histórico da origem dos nomes empregados nos becos lisboetas caracteriza-se pelo uso das suas peculiaridades, do tipo de artesãos que lá trabalhavam, das referências geográficas próximas como igrejas ou outras instituições passíveis de rápida identificação e  dos nomes dos seus moradores. Lá têm becos pra tudo quanto é gosto: Beco da Moeda, Beco do Recolhimento, Beco dos Galegos,  Beco da Cruz, Beco das Olarias,  Beco do Vigário, Beco das Beatas,    Beco dos Apóstolos e dana-se por aí afora... 

Voltando à terra “BRASILIS”, aqui, no centro de Garanhuns nós temos três conhecidos becos: Beco do Fumo, Beco do Bradesco e Beco do Bispo. A propósito dos becos de Garanhuns, dois são ocupados por negociantes/camelôs que são os do Fumo e do Bradesco. Quanto ao Beco do Bispo continua livre e desimpedido, inclusive é liberado para  os transeuntes e mão única para o tráfego dos automóveis. Como todo nosso povo  tem conhecimento, a cidade de Garanhuns tem como prefeito um ex-camelô que teima em poluir com camelôs as largas calçadas da Avenida Santo Antônio para proteger seus queridinhos comerciantes que não pagam impostos mesmo que com essa atitude desastrosa do senhor prefeito ele não se dê conta que atrapalha e muito o ir e vir dos garanhuenses, além de tirar o brilho das largas calçadas daquela avenida que poderiam servir muito bem para as famílias não ser atropeladas constantemente por essa tuia de camelôs que se arrancham por ali com consentimento do  prefeito, que não tem um pingo de autonomia para tirá-los de lá.

Pois bem, FLANAR é um verbo que quase não se usa mais. Caiu em desuso. Talvez porque quase não se pode mais flanar pelas ruas e avenidas do centro de Garanhuns por estarem empestadas de camelôs.  O verbo flanar vem do francês flâner que tem como sinônimos vagar, vadiar, passear, perambular. Garanhuns JÁ NÃO É MAIS uma cidade para se flanar... Como sugestão ao cabeçudo e teimoso prefeito, Izaías Régis,  que tal prefeito sabe tudo, o senhor se desvincular um pouco de suas origens quando protege seus ex-coleguinhas e jogá-los no Beco do Bispo, aliviando a majestosa Avenida Santo Antônio com seus largos calçadões, hein? Só assim, a população de Garanhuns além de agradecer pela sua bendita tomada de posição voltaria a FLANAR tranquila e folgadamente pelas ruas de Garanhuns. Afinal de contas senhor prefeito, do jeito que o Céu é do Condor, as largas calçadas  da Avenida Santo Antônio pertencem  ao povo de Garanhuns e aos seus respectivos turistas que nos visitam durante todos os anos.