Nem mesmo o tradicional El País consegue mais poupar a ex-presidente Dilma Rousseff e sua insignificância política. Segundo a publicação que costuma exaltar o hóspede de uma salinha no quarto andar do prédio da Polícia Federal em Curitiba, Dilma é uma alma penada, uma sombra errante que percorre o mundo, com dinheiro do contribuinte brasileiro, jurando inocência. Obviamente, em suas palestras por antros esquerdistas espalhados pelo mundo, Dilma não menciona que foi eleita com dinheiro roubado da Petrobras, BNDES e Caixa, via amigos como Marcelo Odebrecht e Joesley Batista.
A ilustra convidada de reitores e diretores 'socialistas' de Universidades da Europa e Estados Unidos evita mencionar os repasses de propina no exterior para quitar dívidas com o casal de marqueteiros Monica Moura e João Santana, autores intelectuais do maior estelionato eleitoral protagonizado pela própria Dilma em suas campanhas. Dilma só fala em Golpe, em impeachment e diz que não cometeu crime de responsabilidade, já que todos seus antecessores também extrapolaram a margem das contas públicas. Mas Dilma não menciona que deixou um rombo de mais de R$ 170 bilhões no caixa da União.
Segundo o El País, "Dilma não é judia e nem foi condenada por seu pecado, como na antiga lenda do judeu errante e, no entanto, parece caminhar sem sossego em busca de um destino dentro de seu próprio partido, o PT". A petista tenta assegurar uma vaga no partido para disputar o Senado por Minas Gerais, mas 'depende' de arranjos locais do PT com políticos que votaram a favor do impeachment. Não ficaria bem Dilma dividir o mesmo palanque com aqueles que acusa de 'golpistas'.
O El País destaca que Dilma "parece uma sombra que percorre o mundo proclamando sua inocência política. Uma voz, que parece, no entanto, clamar no deserto de seus companheiros de partido, pois agora, a dois passos das eleições em que poderia tentar reconquistar o poder que lhe arrebataram, parece encontrar as portas fechadas. Até aqueles que viram seu impeachment não como um golpe, mas como um ato constitucional, não conseguem entender a solidão a que parecem estar submetendo Dilma. Pelas notícias publicadas, a ex-presidenta estaria encontrando dificuldades para poder disputar pelo PT até uma eleição para o Senado".
Se Dilma já enfrenta problemas antes das eleições para encontrar um caminho, apos o pleito de outubro pode se tornar uma assombração. Muitos já veem a petista desta forma e acreditam que seu lugar é ao lado do ex-presidente Lula, na prisão. - Imprensa Viva -
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