Desde o ano de 2016, a ex-presidente Dilma Rousseff vem protagonizando uma sequência de desventuras que marcaram definitivamente a sua biografia. Após ter seu mandato cassado em um processo de impeachment, a petista amargou uma trágica derrota nas urnas, quando tentou disputar uma vaga ao senado por sua terra natal, Minas Gerais. A petista chegou a se mudar para Belo Horizonte na esperança de usar a capital mineira como ponte para um mandato em Brasília e um foro privilegiado de oito anos.
Na sequência, sem foro privilegiado, Dilma tornou-se ré na Justiça Federal de Brasília. O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, acolheu denúncia e determinar a abertura de processo criminal contra a petista, acusada de integrar uma organização criminosa durante os governos do PT.
Além de Dilma, tornaram-se réus na mesma ação penal o ex-presidente Lula, apontado como chefe da organização criminosa, os ex-ministros dos governos petistas Antonio Palocci (Casa Civil e Fazenda), Guido Mantega (Fazenda) e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Há ainda o temor entre os apoiadores de Dilma sobre a possibilidade da petista se tornar alvo de processos a partir de 2019, com base no tenebroso acordo de delação do ex-ministro Antonio Palocci. Caso seja condenada em qualquer ação penal, a petista deve encerrar sua trajetória política do mesmo modo que outros companheiros do PT: atrás das grades. - Imprensa Viva -
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