quarta-feira, 16 de abril de 2008

FESTIVAL DE INVERNO EM GRAVATÁ
Altamir Pinheiro

Brevemente, um grande percentual de garanhuenses, ao chegar o mês de julho, estará se preparando e se organizando para marcar presença no famoso Festival de Inverno de Gravatá, que outrora era a coqueluche de Garanhuns e considerado o mais famoso do Nordeste e o terceiro melhor Festival de Inverno do Brasil. Isso mesmo, Festival de Inverno de Gravatá, naquela belíssima cidade pernambucana com seus chalés suíços e um clima quase parecido com o nosso. Se Garanhuns continuar com esse tal de Luiz da Farmácia comandando o nosso município, não temos a menor sombra de dúvidas que isso vai acontecer e é pra já. Esse rapaz, pode até ser um bom vendedor de cachete, mas de festival não entende patavina nenhuma. É um despreparado, raciocina sob o ângulo da mesmice do nada, vezes nada ao quadrado, multiplicado por zero à esquerda. Aliás, diga-se de passagem, que os melhores festivais de inverno que Garanhuns já teve, foi quando Bartolomeu Quidute, governou o nosso município. Foram quatro Festivais nota 10. -Nem o Prefeito Silvino que é considerado por unanimidade como o melhor prefeito da história de Garanhuns conseguiu tal proeza- Por incrível que pareça, o Prefeito Quidute, conseguiu o impossível que foi tirar o título de Zé Inácio que até então era considerado o pior prefeito da história de nossa cidade e levou para Flores nos idos de 92 a 96 esse desprezado troféu. Agora, justiça seja feita, mesmo tendo sido um prefeito desastrado, no que diz respeito a festival de inverno ninguém superou o barbudinho festeiro Bartolomeu Quidute. Pois bem, já estamos no 18º e na pisada que vai não chegaremos ao 20º Festival se essas pestes que aí estão governando Garanhuns não forem imediatamente enxotados, chutados no traseiro e colocados pra fora – democraticamente, claro – daquela prefeitura. Essa patota responsável pela realização da festa, vê o FIG do mesmo jeito que o avestruz. Este animal que tem mania de enfiar a cabeça dentro de um buraco e ficar de bunda pra cima, sem saber ou dá a mínima importância do que está se passando ao seu redor.
Metida na armadura da arrogância e do saber tudo e não consultar ninguém, a imprestável secretaria de turismo se submete aos caprichos da FUNDARPE, onde a autoridade do prefeito ou seu secretário é aquela mesma do pequeno réptil conhecido em nossa região pelo nome de calango ou catenga que fica em cima de estacas o tempo todo balançando a cabeça. Ou seja, concordando com tudo o que os “competentes” técnicos da FUNDARPE diz e afirmam impositivamente. Isso, no meu entender é puro e simplesmente sujeitar-se o pescoço à canga. Têm-se notícias que, geralmente, nas reuniões de trabalho, a incompetente Secretaria Municipal de Turismo se comporta como manequim de funerária ou múmia paralítica: Não fala porra nenhuma. Cumpre rigorosamente o famoso adágio popular: “MANDA QUEM PODE, OBEDECE QUEM TEM JUÍZO””. Quer dizer, segue uma linha de pensamento conhecida como “MARIA VAI COM AS OUTRAS”, acarretando com isso a teoria do efeito dominó. Daí, deduz-se que, o seu desaparecimento está a caminho. É questão de tempo, de pouquíssimos anos, é o fim é a morte definitiva do nosso querido festival. Que os governantes do nosso município gostem ou não, aceitem críticas construtivas ou não, informamos com pesar que, o FIG está sofrendo de uma doença degenerativa, crônica e contagiosa: a mesmice.
Como solução imediata propõem-se que logo após o término de um festival, a Secretaria de Turismo forme uma equipe permanente de pessoas habilitadas, sanas e comprometidas para formular boas mudanças e agradáveis idéias e não conviver com a mesmice de sempre com alguns intrusos dando pitacos saídos de algum estábulo ou galinheiro. Existem saídas viáveis sim! Afinal de contas, quando se quer fazer bem feito, independente da coisa ser pública ou privada, se faz. É só querer! Existe a necessidade de uma reformulação quase que total dos quadros de atrações que se apresentam anualmente no FIG. É preciso conquistar apresentações que estejam na crista da onda e ao mesmo tempo sejam diferenciadas, jamais conviver com o trivial. Existe toda uma gama de alternativas e execuções viáveis. E, por incrível que pareça temos bons exemplos. Senão vejamos:
--Através de convênio e negociações com o respectivo promotor do evento, trazer para Garanhuns, para aqui ser realizado, o Concurso Anual de Miss Brasil;
--Conseguir uma mostra do Festival de Cinema realizado anualmente nas cidades de Gramado e Fortaleza;
--Após acertos com a confederação e com os atletas, efetuar no calçadão da Praça Guadalajara, uma rodada do Campeonato Brasileiro ou mundial de Vôlei de praia masculino e feminino;
--Com a construção de uma simples pista ou trilha lá pras bandas do aeroporto, patrocinar um campeonato com atletas brasileiros de Bikecross, Motocross e jipeiros;
--Realizar uma exposição de carros importados das marcas Ferrari, Bosch, BMW e tantas outras, paralelamente seria feito uma de marcas usadas, mais conhecida como desfile de carros antigos. Inclusive, já existem esses automóveis em Recife, todos eles com os seus devidos seguros de veículos legalizados;
--Contactar com os lojistas, representantes diretos e autorizados das famosas marcas de materiais esportivos dos clubes de massa no Brasil, como Flamengo, Corínthians, Cruzeiro, São Paulo, Internacional, Fluminense, Santos, Palmeiras, Botafogo e os nossos queridos Santa Cruz, Náutico, Sport, Aga e Sete de Setembro para expor ao público suas marcas;
--Patrocinar em plena calçada da Avenida Rui Barbosa a maior feira de sebo/livros usados ao ar livre do mundo, durante os dez dias de festival;
--Formular proposta ao grupo empresárial Beto Carreiro, para instalar um mini-parque de diversão para abrilhantar o festival e fazer a festa da criançada. Inclusive, convocar a garotada das capitais dos estados vizinhos para se fazer presente juntamente com seus respectivos pais;
--Contratar os ex-jogadores da seleção brasileira, mais conhecida como seleção de masters ou dos veteranos, para uma partida futebolística no Estádio Gigante do Agreste contra o Sete ou até mesmo uma seleção de Garanhuns ou do Agreste Meridional;
--Criar o GARANHUNS FASHION FESTIVAL, com um exuberante desfile de modas, apresentando modelos da região e das capitais nordestinas circunvizinhas, trazendo uma de nome nacional para se apresentarem principalmente ao público feminino;
-Ser rigoroso no que diz respeito à cervejaria que se propõe a patrocinar o festival. Exigir cerveja de marca. Afinal de contas o turista não está disposto a se submeter aos caprichos da FUNDARPE e beber mijo de vaca;
--O Festival precisa, Garanhuns merece e os turistas agradecem.
Tal providência a ser tomada é de caráter de urgência, urgentíssima. É agora ou nunca. Do contrário, decepcionados, com a derrota estampada no semblante de todos nós e percebendo o seu final melancólico o remédio seja muito amargo e sem serventia e venhamos a nos conformar com a perda do festival e com a lamentável transferência para a européia cidade de Gravatá. E tem mais: por gravidade ficaremos feito meninos bochudos a chupar dedos choramingando nos cantos de parede bebendo no cálice da amargura e balbuciando em coro o famoso ditado popular: “AGORA INÊS É MORTA”. Outra alternativa angustiante seria se contentar com uma visita anual ao túmulo, levando flores fúnebres ao cemitério na cerimônia de adeus e como consolo ler na lápide fria e gélida da catacumba a famosa frase em latim: “JAZ AQUI O FIG”. Ou então, quem sabe, um dia, quando tivermos tempo choraremos por sua morte.








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