domingo, 12 de janeiro de 2014

A PRESIDENTA POSTE ESTÁ CAMINHANDO PARA QUEBRAR O BRASIL NA EMENDA...


A PETEZADA VAI DEIXAR UMA HERANÇA MALDITA. AS ESTATAIS ESTÃO EM FRANGALHOS...

 


O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, critica, de forma sutil, a política econômica atual. Segundo ele, seria o momento de uma correção de rota. "POLÍTICAS ECONÔMICAS CRIATIVAS E INOVADORAS, MAS QUE FRACASSAM, DEVEM SER CORRIGIDAS. A EXPERIÊNCIA HISTÓRICA MOSTRA QUE O MELHOR CAMINHO É ADOTAR POLÍTICAS QUE DERAM CERTO EM GRANDE NÚMERO DE PAÍSES, INCLUSIVE NO BRASIL", afirma. Criacionismo No final da década de 1980, um conhecido economista europeu me fez uma pergunta interessante: por que os brasileiros estão sempre querendo reinventar a roda na economia? Analisando não só as políticas econômicas brasileiras e seus resultados, mas também as reações a elas, conclui que ele tinha razão. Há, de fato, uma visão muito difundida de que governo progressista deve adotar políticas originais e não testadas. O resultado dessa criatividade é negativo. Os períodos de melhores resultados macroeconômicos do país ocorreram quando foram aplicadas políticas já testadas e analisadas em diversos países, com eficácia comprovada. Numa analogia médica, seria como se os médicos brasileiros, para serem bons profissionais, tivessem de refutar tratamentos testados e aprovados na maioria dos países e devessem sempre inventar fórmulas "geniais". Seria muito arriscado para nós, pacientes. Na economia não é diferente. POLÍTICAS ECONÔMICAS COMO EQUILÍBRIO FISCAL, META DE INFLAÇÃO E CÂMBIO FLUTUANTE TÊM EFICÁCIA COMPROVADA EM DIVERSOS PAÍSES, COM ESTUDOS ACADÊMICOS ANALISANDO RESULTADOS EM CASOS SUFICIENTES PARA TER RELEVÂNCIA ESTATÍSTICA. Mas esse contexto é estranho a muitos analistas brasileiros devido à politização do debate econômico. Quando aplicamos, logo no início, um conjunto de políticas testadas e analisadas em diversos países, como sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e superavit primário capaz de assegurar trajetória cadente da dívida pública, fiquei surpreso com análises e críticas de que estávamos "imitando" o governo anterior, como se todas essas políticas tivessem sido "inventadas" na outra gestão. Na realidade, fomos um dos últimos países relevantes a adotar, em 1999, o regime de metas de inflação, criado no final dos anos 1980 na Nova Zelândia. Tampouco fomos pioneiros na parte fiscal ou cambial, e não há nenhum demérito nisto. Política economicamente bem-sucedida é a que faz diagnóstico correto da situação e toma medidas suficientemente fortes para resolver os problemas. Em nossa administração, sempre mantivemos foco nos resultados, não no politicamente correto. Em resumo, é importante que não só aprendamos com nossos erros e acertos, mas que analisemos e aprendamos com a experiência internacional. POLÍTICAS BEM-SUCEDIDAS SÃO RESULTADO DE VÁRIAS EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS, NÃO SÃO PROPRIEDADE DE NENHUM GOVERNO OU PAÍS. Políticas econômicas criativas e inovadoras, mas que fracassam, devem ser corrigidas. A experiência histórica mostra que o melhor caminho é adotar políticas que deram certo em grande número de países, inclusive no Brasil (As manchetes e a imagem não fazem parte do texto original).

Nenhum comentário: