terça-feira, 15 de novembro de 2022

TURISMO DE GARANHUNS TÁ "PHUDIDO" E MAL PAGO

 


Por Altamir Pinheiro

Em termos estruturais, o turismo de Garanhuns caminha para um processo  gradual de decadência total, geral e irrestrito, pois falta de um tudo!!!   Sim, faltam politicas públicas de promoção, de segurança turística e de formatação de produtos, gente e especialidades. Falta vontade politica. Falta representatividade politica. Pasmem, até o turismo religioso de Garanhuns caminha a passos largos em plena decadência.   Falta sobretudo interação de todos os setores envolvidos. Menos empulhação e enchimento de saco. Menos discursos e entrevistas e mais ações.


A  coisa tá feia, pois é de fazer pena, é de dar dó. Não vejo mudanças nas lideranças: falta sangue novo com foco no futuro.  Entra ano e sai ano e são quase  as mesmas pessoas que ocupam os cargos públicos, as presidências das associações de elementos que se eternizam nas suas respectivas diretorias ou presidências e querem apenas figuração e não mais trabalhar em prol da mudança. Temos uma ligeira impressão que a Secretaria de Turismo do município anda  literalmente quebrada, dá-nos uma impressão que não tem orçamento anual para investir em políticas públicas no setor,  parece mais um "ÓRGÃO FANTASMA".


A prova é tanta que, recentemente tivemos um Festival de Inverno que superou a expectativa no quesito  gente, mas no que diz respeito ao lado econômico, proporcionalmente, não condiz com a realidade a lucratividade e a circulação de dinheiro teria que ser no mesmo molde da quantidade de gente que circulou na cidade e lotou o Palco da Praça Guadalajara. Na verdade, Garanhuns vive um TURISMO AMADORÍSTICO em que pese sua potencialidade que poderia ser muito bem explorada. Doravante serei  muito desconfiante com nossa atividade. O turismo da Suiça Pernambucana mostra aos poucos sua cara de grude em plena decadência.


O município de Garanhuns e adjacências são possuidores de um potencial enorme para praticar o TURISMO RURAL que é muito bem atrelado ao TURISMO ECOLÓGICO. Esse tipo de atividade valoriza a vida simples do campo, pois é uma pausa na rotina agitada das cidades e também, para muitas pessoas, uma forma de voltar às origens. O que dizer do cadastramento de boas fazendas existentes na região para que o turista sinta à brisa da manhã e provar o leite saindo do peito da vaca, além de degustar os saborosos queijos de coalho e manteiga produzidos em Capoeiras e Venturosa. Mais quem se interessa por isso?!?!



P.S1.: - No FIG tem um fator negativo crônico que ninguém tá nem aí para resolvê-lo. Trata-se dos barraqueiros que se posicionam em torno do Palco da praça Guadalajara. O poder público não monitora nem os preços das barracas nem muito menos quanto o turista paga por cada produto consumido. O barraqueiro paga um valor exorbitante, (e adiantado),  por aquelas gerigonças denominadas de barracas e, logicamente,  o proprietário para cobrir as despesas de aluguel e energia desconta nas costas dos turista elevando o valor do item consumido para os ares. Coitados dos turistas, pois são explorados e não têm a quem recorrer.


P.S2.: - O que se vê é um festival de isopores espalhados pelo chão com aquela massa escapando ou correndo da carestia praticada pelos coitados dos barraqueiros que também são vítimas desse processo do faz de conta ou do vista grossa. Por analogia, o chão da praça fica parecendo mais com o mundiçal remelento, conhecidos por FAROFEIROS, quando se dirigem a uma praia nos feriados e finais de semana. QUEM PODERÁ NOS SOCORRER DE TAMANHA ESCULHAMBAÇÃO, EIS A QUESTÃO?!?!?!


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