quarta-feira, 28 de março de 2018

É TÃO FOFO... TÃO MEIGO... PRESENCIAR A PUTADA PETRALHA REVOLTADA COM A VIOLÊNCIA...


ATENTAI BEM para o que aconteceu em agosto de 2015 quando a Vaca Peidona da  Dilma desgovernava o país. ATENTAI BEM!!! Ao receber, no Palácio do Planalto,  representantes de sindicatos e movimentos sociais. Um deles, Vagner Freitas, presidente da CUT, discursou: os movimentos sociais “IRÃO ÀS RUAS COM ARMA NA MÃO, SE QUISEREM TENTAR DERRUBAR A PRESIDENTE DILMA''. A anfitriã não repreendeu o companheiro. Nessa época, parecia bem menos preocupada com a “RADICALIZAÇÃO”.


P.S1.: - Costumeiramente, eis o que o Seboso de Caetés costuma vomitar através do seu comedor de lavagem: ''Também sabemos brigar, sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele nas ruas''.

P.S2.: - Quer ver a peste é ter que aturar um cafajeste da laia do Stedile, pousando de general de tropas da putada petralha, sob ameaça vulgar: ''Aqui vai o recado para a dona Polícia Federal e para a Justiça: não pensem que vocês mandam no país. Nós, dos movimentos populares, não aceitaremos de forma nenhuma que o nosso companheiro Lula seja preso''.

P.S3.: - E o que dizer da AMANTE E COXA Gleisi Hoffmann que atocha gaia no marido, O BUNDÃO Paulo Bernardo: ''Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente”.




O “ATENTADO DE ARAQUE” À BALA, AO LULA, ATINGIU O ALVO DO PERIGOSO TERRENO DA GALHOFA...


MEU DEUS DO CÉU, GENTE!!! VAGABUNDOS PETISTAS MATARAM UM PREFEITO DO PRÓPRIO PARTIDO DELES!!! VOCÊS NÃO “DESCONFIAM” QUE ELES MESMOS PODEM TER SIDO OS AUTORES DO TIRO NO ÔNIBUS?!?!?!


Dois dos três ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram atingidos por tiros, segundo pessoas que estavam dentro dos veículos. Os ônibus teriam sido alvos dos disparos quando deixaram a cidade de Quedas do Iguaçu, e seguiam para Laranjeira do Sul, ambas no Paraná. Segundo os relatos, o veículo que levava jornalistas convidados pela comitiva tem a marca de um tiro na lataria e ainda uma espécie de arranhão no vidro que teria sido provocada pelo projétil que ricocheteou. Ninguém saiu ferido. O outro ônibus, ainda segundo o PT, apresenta a marca de um tiro na lataria, pouco abaixo das janelas. O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, informou que telefonou para o ministro da Segurança  Pública, Raul Jungmann, cobrando providência a respeito do episódio. O ônibus que foi atingido não transportava Lula. 

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - ELES VÃO EXPLORAR ISSO COMO FIZERAM COM AQUELE CADÁVER DA  VEREADORA DO RIO, MARIELLE DO CABELO DE ARAPUÁ. SÃO NECRÓFILOS E ESCROTOS. SE ALIMENTAM DA ESCROTICE E DE CADÁVERES.

P.S1.: - É SÓ FAZER EXAME DE BALÍSTICA!!!

P.S2.: - Que estranho, não!!! O Lula fez todo o percurso de helicóptero ou de avião...

P.S3.: - A elite quer matar o Lula porque ele colocou “comida(?)” na mesa do pobre...

P.S4.: - Calma, gente!!! Os petistas são assim mesmo: sempre EXAGERAM, seja na mentira, seja na propina…

P.S5.: - Armação... Encenação... disse-me-disse...  Que nada, é safadeza mesmo!!!

terça-feira, 27 de março de 2018

COMÍCIO SEM POVO, COMÍCIO SEM OVO


O ex-presidente Lula fingiu ignorar os fiascos de seus atos recentes nas cidades de Foz do Iguaçu,  Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná, nesta terça-feira, 27. Os atos foram marcados pela presença maciça de policias no entorno e apenas uns poucos militantes do MST diante dos palanques. O número de manifestantes contrários à sua presença na região só foi reduzido nesta na etapa final da caravana graças ao reforço na segurança do petista. Os policiais chegaram a usar bombas de gás lacrimogênio para manter os manifestantes bem longe do ex-presidente.

Apesar do fiasco dos últimos atos, Lula está se sentindo aliviado com o fim de sua caravana pela região Sul do país, onde foi duramente hostilizado nos últimos dias.  A caravana da ovada termina oficialmente nesta quarta (28), em Curitiba, com ato público às 17 horas na Praça Santos Andrade (UFPR). Após tantas ovadas ao longo da caravana, o condenado não vê a hora de voltar para casa.

"Eu nunca tinha assistido a uma selvageria de pessoas que eu não sei quem são para evitar que a nossa caravana chegue no lugar marcado", disse. "Em todas as cidades tinha trator, tinha caminhão, tinha pau e tinha pedra.", disse o petista na cidade de Quedas do Iguaçu nesta terça-feira. - Fonte: Imprensa Viva - 


O SUPREMO VIROU UM E.T. (EXTRATERRESTRE) E SUA NAVE ESPACIAL SUMIU DO ESPAÇO SIDERAL


Jorge Oliveira

De quatro, o STF arrasta-se como uma instituiçãozinha qualquer de uma tal republiqueta de bananas.  Se não der um freio de arrumação para recuperar a imagem que vai se dissolvendo em um lamaçal, a vaca vai literalmente para o brejo. O povo brasileiro assistiu ao vivo e a cores seus ministros tentando escamotear as suas paixões e tendências com retóricas vãs para acobertar um julgamento de cartas marcadas que deixaria o Lula fora da cadeia. Se, de fato, o ex-presidente for favorecido por esse habeas corpus casuístico no próximo dia 4, é a pá de cal que falta para sepultar o trabalho da Lava Jato e tirar da cadeia todos os bandidos – empresários e políticos - que participaram do maior assalto aos cofres públicos do país. Por enquanto, por covardia, o Supremo Tribunal Federal adiou a decisão que decretaria a prisão do ex-presidente. 

Na última sessão convocada para decidir se o tribunal iria ou não aceitar discutir o habeas corpus preventivo que suspenderia a prisão de Lula, o tribunal acovardou-se e recuou. Seus membros usaram de metáforas e eufemismo jurídico para um julgamento kafkiano. Isso mesmo, nem eles mesmo sabiam, no final da reunião, o que realmente estava ocorrendo no plenário. A solução encontrada foi aprovar a liminar que impediria a prisão de Lula sob o pretexto de que ele seria injustiçado porque o habeas corpus não fora julgado naquela sessão. 

Se um extraterrestre desavisado desembarcasse em Brasília ficaria doidão se fosse lhe dado a oportunidade de conhecer como funcionam atualmente os três poderes na terra dos tupiniquins. Deixaria o nosso planeta levando má impressão dos homens públicos que compõem o Legislativo, o Judiciário e o Executivo. Por exemplo: o ET não entenderia como um ministro iria se retirar do plenário do tribunal para atender uma agenda no Rio de Janeiro deixando para trás um julgamento que mexe com a estabilidade do país. Ficaria perplexo ao saber que outro ministro pretende estar ausente da próxima sessão para cumprir uma agenda em Portugal de um instituto privado que ele dirige. 

O ET – que estaria igual biruta no plenário – iria atrás de gente ilustrada para entender melhor o que se passa no tribunal. Saberia, afinal, que o STF,  que em tese deveria defender a Constituição do país, jogou a Carta Magna no lixo por conveniências de seus integrantes. Ou seja: o que se decide hoje ali, amanhã não vale mais nada, pois seus ministros não estão dispostos a contrariar seus interesses pessoais. Eles, portanto, mudam tão facilmente de opinião que parece que a Constituição foi aprovada numa assembleia de pipoqueiros. 

Mesmo nessa confusão que envolve interesses pessoais e paixões ideológicas não devemos fechar os olhos para a posição de duas mulheres: a presidente do STF, Cármen Lúcia e Raquel Dodge, procuradora-geral da República. Mesmo diante das pressões, essas duas senhoras vêm procurado dignificar os seus cargos. Defendem abertamente que a lei é para todos e que, portanto, o ex-presidente Lula é alcançável às penalidades pelos crimes de corrupção. Em nenhum momento elas se curvaram diante das pressões de seus colegas de tribunal e da patrulha ideológica dos que querem ver o Lula fora da cadeia, mesmo condenado em segunda instância. 

O ET também ficaria invocado ao saber que os ministros mudam de opinião como quem trocam de roupa. Descobriria, sobressaltado, que eles já haviam decidido por 6X5 que o réu julgado em segunda instância vai direto para a cadeia. E aquela sessão que ele assistia era para anular a votação anterior para beneficiar o Lula. O ET, coitado, já com a cabeção fundida, pensou: ainda bem que nesse país não existe a pena de morte, pois muitos inocentes iriam para a cadeira elétrica com esse tribunal indeciso. O ET, ainda baratinado, descobriria que a principal Corte, hoje, espalha insegurança jurídica, pois os seus membros deixaram de ser os guardiães da Constituição para se transformarem em guardiães de seus interesses inconfessáveis. 

E o ET, de ouvidos grandes e olhos esbugalhados, infelizmente, iria concluir, depois de deixar o plenário naquele dia, que o povo brasileiro não deveria esperar muita coisa de suas instituições, pois o seu tribunal maior não difere em nada dos outros poderes, seus irmãos delinquentes. Mas a decepção do ET com Brasília ainda estava por vir: ao deixar o plenário constatou que sua nave havia sumido da Praça dos Três Poderes. - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original - 

DEPOIS DOS OVOS



Foto meramente ilustrativa 


Marcelo Aiquel
Com a crescente demonstração pública contra o “verdadeiro deboche” do condenado Lula da Silva, que tenta posar de vestal – repetindo, em total desrespeito às decisões condenatórias que já sofreu, o surrado mantra “EU SOU INOCENTE E ESTÃO ME PERSEGUINDO” – é chegada a hora do Brasil decente (que é enorme!) imitar os sulistas que saíram da sua “ZONA DE CONFORTO”.

Neste próximo sábado 31 de março, faça sol ou chuva, todo o brasileiro que “NÃO DANÇA A MÚSICA DO PT” tem a obrigação de sair às ruas e juntar-se à multidão que defende o fim da roubalheira e da corrupção desenfreada. Porque, de nada adianta ficar fuxicando atrás de um teclado, e covardemente, não mostrar a cara na rua. Ah, tem receio de violência? Então fique em casa até que a “violência” bata na porta. Ou invada pela janela! Os GAÚCHOS de Bagé e outros municípios, assim como os CATARINENSES e PARANAENSES, já nos ensinaram qual o modo de enfrentar estes esquerdopatas fantasiados de civilizados e democratas.

“Eles” ameaçam pegar em armas; usar o “exército do Stédile”; tudo para continuarem no poder, com a chave do cofre. Só que terão que enfrentar um povo decente. Povo que só quer estar ao lado da razão e da moralidade. E aí, nem fraudando urnas eletrônicas irão vencer. Vamos todos demonstrar a nossa indignação. Juntos, somos muito fortes. E a nossa bandeira? Jamais será vermelha!


O JUIZ NOTA DEZ DO BRASIL, SÉRGIO MORO, CRITICA A “MANIA” DOS BRASILEIROS DE PROCURAR UM SALVADOR DA PÁTRIA...



Demonstrando tranquilidade, o juiz federal Sérgio Moro concedeu uma entrevista inédita na noite desta segunda-feira, 26, ao programa Roda Viva, da TV Cultura. Falando ao vivo, o magistrado abordou vários temas relacionados a política nacional e criticou “mania” dos brasileiros de procurar um “salvador da pátria, um DOM SEBASTIÃO que vai vir e expirar nossos pecados”, observou o magistrado, em referência aos candidatos populistas que se apresentam em todas eleições. Moro reconheceu que existem bons e maus candidatos que pretendem concorrer nas eleições presidenciais em 2018 e recomendou que os eleitores cobrem de seus candidatos a possibilidade de reinstituir a prisão provisória por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC).




O JUIZ MORO É A PERSONALIDADE MAIS IMPORTANTE E DIGNA QUE ESSE PAÍS JÁ TEVE NO SÉCULO XXI.

SEBOSO FICHA SUJA

LULA VAI FICAR 8 ANOS PENDURADO NO PINCEL


Cláudio Humberto
A condenação em definitivo do ex-presidente Lula por corrupção e lavagem de dinheiro, no âmbito da segunda instância, nesta segunda-feira (26),  levará o petista a ser considerado ficha-suja pela Justiça Eleitoral, impedindo que ele se candidate novamente à Presidência da República.

A decisão unânime da Oitava Turma encerra a fase de recursos suspensivos na ação penal relativa ao caso do triplex do Guarujá (SP) e libera o juiz federal Sérgio Moro para a execução da pena – que agora depende da análise do HC pelo Supremo. Lula foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Na avaliação de advogados e juristas, somente a Justiça Eleitoral terá competência para tornar o ex-presidente inelegível, a partir do momento em que ele registrar sua candidatura – o prazo para esse registro expira em 15 de agosto. Depois disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá até 17 de setembro para analisar o caso, a três semanas da eleição.

“A lei fala que o candidato pode seguir até o trânsito em julgado”, afirma o advogado Alberto Rollo, professor de Direito Eleitoral na Universidade Presbiteriana Mackenzie. “O TSE, que analisa ordinariamente as candidaturas de presidente, não poderá analisar ou modificar o mérito da ação criminal”, observou Karina Kufa, coordenadora do curso de Direito Eleitoral da Faculdade do IDP-São Paulo. “Lula poderá, no entanto, a partir do momento do pedido de registro, efetuar todos os atos de campanha. Além disso, ele terá a possibilidade de pedir substituição até 20 dias da eleição caso não consiga o deferimento.”

A decisão já repercutiu entre os políticos e presidenciáveis. “Pela legislação brasileira, ele (Lula) está inelegível. Agora, se vai continuar recorrendo, se vai fazer o registro independente da lei e em posições divergentes a isso, aí é um problema dele. É um direito dele”, disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também pré-candidato ao Planalto.


segunda-feira, 26 de março de 2018

LULA FORA DAS ELEIÇÕES 2018. SÓ FALTA SER PRESO...




 Ricardo Noblat

Pelos próximos oito anos, pelo menos, Lula não poderá disputar eleições, PRESO ou SOLTO. Foi o que acabou de estabelecer, E DE UMA VEZ POR TODAS, o tribunal de Porto Alegre ao confirmar sua condenação a 12 anos e um mês de cadeia. Assim será tão logo a decisão for publicada. Só o Supremo Tribunal Federal impede, por ora, que Lula seja preso. A essa altura, ele já estaria se preparando para ser preso se o Supremo, na semana passada, não tivesse decidido nada decidir sobre o pedido de habeas corpus para impedir a prisão de Lula. Mas decidiu conceder-lhe um salvo conduto para permanecer em liberdade até que o Supremo, no dia 4 de abril, decida decidir sobre o habeas corpus. Os ministros ENTRARAM DE FÉRIAS POR MAIS DE 10 DIAS a pretexto de que esta é a Semana Santa. Para os brasileiros comuns só haverá um feriado esta semana – a próxima sexta-feira. Para os servidores públicos mais bem pagos do país – sim, eles, os ministros de tribunais superiores -, não. Se lhes cabe interpretar ou mudar as leis, POR QUE NÃO PODERIAM FAZER O MESMO COM O CALENDÁRIO?



sábado, 24 de março de 2018

NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS



Por Altamir Pinheiro

No ano de 1939, lá se vão 80 anos, o jovem diretor, JOHN FORD, aos 44 anos, mas com uma bagagem de 20 filmes nas costas, foi ousado ao inovar no faroeste que já dava sinais ou começava   a entrar em decadência, pois ele segurou a peteca  ao  arriscar todas as suas fichas em um jovem ator para interpretar o papel de um bandido   procurado pela justiça. Pois bem, o ator chamava-se JOHN WAYNE(32 anos) e a película cinematográfica intitulava-se No Tempo das Diligências... Diga-se de passagem, a primeira obra prima do faroeste na longínqua década dos anos trinta!!!  Começava ali a mais brilhante carreira de um ator no cinema norte-americano, John Wayne,  e para sorte nossa, um ator de faroestes. Obrigado por isso, John Ford!!!

A  sinopse nos conta que, um grupo de estranhos viaja em uma diligência para o Novo México: uma prostituta  e um bêbado, expulsos da cidade por uma "liga da moral"; um banqueiro, um cavaleiro do Sudeste; a esposa grávida de um oficial da cavalaria; o vendedor de uísque; o delegado Curly; e o condutor, Buck. No meio do caminho eles encontram o cowboy Ringo Kid (John Wayne), fugitivo da cadeia. O delegado não tem escolha senão prender Kid e mantê-lo algemado sob custódia. Mais à frente eles encontram um destacamento militar, que lhes avisa que os apaches estão no caminho. A grávida começa a passar mal, mas os passageiros resolvem seguir em frente. Quando os índios surgem, o delegado solta Ringo Kid para ajudar na luta. Haverá mortes entre os passageiros, até se chegar ao desfecho final.

O cinéfilo Darci Fonseca relata muito bem o cenário onde se desenrolou toda a filmagem  de uma fita que se tornou obra prima do faroeste norte-americano que tinha o título de Diligência nos Estados Unidos, A Cavalgada Heroica em Portugal e no Brasil foi gravado com este nome:  No Tempo das Diligências. O que mais marca o espectador em “No Tempo das Diligências” é o esplendoroso cenário no qual aparentemente transcorre a maior parte da história. Este western foi o primeiro filme com sequências filmadas no Monument Valley, para onde John Ford retornaria inúmeras vezes para filmar outros westerns nos próximos 25 anos.

O diretor John Ford era tão caprichoso que não ficou satisfeito com a entrada de Ringo Kid em cena, achando-a fraca. Após o filme concluído, Ford convocou John Wayne para refazer a cena à frente de um cenário em back-projection. Foi quando teve a ideia de Ringo Kid rodar seu rifle criando um impacto visual que nunca mais seria esquecido. Inesquecível também a participação do dublê Yakima Canutt em duas sequências da perseguição à diligência. A primeira quando ele como um apache salta sobre os cavalos e acaba caindo entre as parelhas. A segunda espetacular cena de ação é quando Ringo Kid (John Wayne substituído pelo dublê Yakima) salta da boleia sobre as parelhas para deter a diligência desgarrada. Segundo o cinéfilo paulista,  “No Tempo das Diligências” é um faroeste com brilhantes sequências de ação, mas nunca antes e poucas vezes depois o gênero produziu um filme que expusesse de forma tão admirável e profunda tantos personagens em admiráveis interpretações.

É curioso pensar que este filme, que ressuscitou o filão num momento onde o western era visto como um gênero ultrapassado e pouco comercial, tenha sido o responsável por revelar ao mundo a maior estrela da história dos filmes de faroeste, a encarnação do cinema de bang bang em pessoa: John Wayne que se transformou no Papa dos filmes de faroestes.

Conforme assegura o expert em faroeste Juliano Mion, até então um ator de filmes pouco expressivos, Wayne já havia tido suas incursões no cinema, mas nada o alavancou mais do que esta produção. Aqui se consolidaria de forma definitiva a parceria entre Wayne e o diretor John Ford, que viu naquele rapaz um tanto rude e explosivo a personificação do caubói destemido. Wayne serviu de exemplo, de padrão de herói norte-americano, do homem simples e de personalidade forte, que doma o imaculado território estadunidense como um vaqueiro domestica seu gado.

Para os profundos conhecedores de todo ou o maquinário de filmagem, Em 1939 ainda não havia o formato Cinemascope, que permitia ao cinema a configuração  widescreen, com sua grande amplitude horizontal. Ford compensa isso nos diversos enquadramentos que faz nas pradarias do Monnument Valley, na divisa entre os estados de Arizona e Utah. Para compensar o formato até então quadrado do cinema, preenchia quase todo o quadro com o céu e a paisagem natural, reservando um pequeno espaço na base  para o solo, um recurso que foi utilizado inclusive no final de O Vento Levou, após o discurso inflamado de Scarlett O’Hara.

Com isso Ford conseguiu dar uma noção visual da dimensão e da vastidão e complexidade que é o território norte-americano, com suas disputas entre homens e índios, bandidos e mocinhos. As colinas de arenito do Monnument Valley viraram símbolos do próprio faroeste. Talvez por sua perenidade, por sua capacidade de resistir ao tempo e registrar toda a história de uma nação e de um cinema – algo que No Tempo das Diligências representa. E mais: o plano em que Ford enquadra  o rosto de John Wayne com apenas 32 anos é como quem anuncia o nascimento de um mito. Este filme foi um divisor de águas e o  início de uma longa parceria, a primeira das muitas colaborações entre John Ford e John Wayne.


Talvez a maior contribuição de No Tempo das Diligências para a sétima arte,  seja no que se refere a sua linguagem cinematográfica. Ford era antes de mais nada um preservador da estética, um homem que conseguia fazer cinema de autor dentro de propostas comerciais do sistema de gêneros imposto pelos estúdios. Para se ter ideia, Orson Welles, quando questionado quais seus três diretores favoritos, respondeu categoricamente: John Ford, John Ford e John Ford.

Venha conosco nesta grande aventura através de uma paisagem de enormes formações rochosas, donde,  Cinéfilos de filmes faroestes do mundo inteiro visitam anualmente o MONUMENT VALLEY que fica na divisa ou faz fronteira com os Estados do Arizona-Utah, cenário dos famosos filmes do diretor John Ford e do ator John Wayne. Nessa enorme extensão que é uma das maravilhas da natureza há enormes dunas de areia, trilhas rochosas, vestígios históricos visitado por um grupo de pessoas lideradas por guias turísticos,  montando seus cavalos que é alugado aos turistas que se propõem cruzar o cenário mais conhecido dos filmes de faroestes do velho oeste americano.







TRIBUTO A JOHN WAYNE, O ÚLTIMO PISTOLEIRO QUE SE DESPEDIU DA VIDA COM UMA PISTOLA NA MÃO





















Por Altamir Pinheiro

Costumeiramente,  neste Blog, sempre postamos textos de faroestes relatando a carreira das grandes estrelas de Hollywood. Mais uma vez vamos prestar  um magnífico tributo ao grande cowboy que foi John Wayne, e para atingir tal proeza, através de uma minuciosa pesquisa, entre tantas,  procuramos nos  socorrer do papa dos cinéfilos dos filmes da modalidade bang bang, cowboy ou faroeste. Trata-se do paulista Darci Fonseca que é nota dez sem comentários a respeito do assunto. Em pauta vamos tratar do derradeiro filme protagonizado por John Wayne(morreria 3 anos  após as filmagens). Logo ele, que era símbolo, por excelência. Pois John Wayne foi  melhor que qualquer outro ator que personificou o íntegro, destemido e aparentemente indestrutível homem do Oeste norte-americano. O filme  chama-se O Último Pistoleiro(que eu recomendo assisti-lo) foi quando Wayne se despediu da vida com uma pistola na mão.


Para dirigir o  derradeiro, real e doloroso embate cinematográfico de John Wayne a Paramount contratou Don Siegel(faleceu em 1991, aos 88 anos), cujo nome foi aprovado por Wayne, principalmente pela bem sucedida ligação de Siegel com Clint Eastwood(está com 88 anos de idade). Wayne e Eastwood se admiravam mutuamente. A bem da verdade, talvez houvesse  dezenas, talvez centenas, de atores melhores e com mais talento dramático que o cidadão Marion Robert Morrison, conhecido por John Wayne(morreu em 1979 aos 72 anos). Não é difícil fazer uma lista. Mas por tudo que ele significou para a indústria, para a bilheteria, para o cinema, para a imagem americana, para o western e para os fãs ele foi, e é, o MAIOR de todos eles.

O filme foi rodado no ano de 1976, porém, havia dois problemas com John Wayne: em 1975 ele já deixara de frequentar a lista dos TOP-TEN MONEY MAKING STARS, pois já não era mais uma grande atração de bilheteria; o segundo problema era a saúde dele que não ia nada bem e era impossível esconder dos jornalistas que em seus últimos filmes Wayne atuava com a desagradável companhia de um cilindro de oxigênio para compensar sua dificuldade respiratória. Hollywood sempre pensou em primeiro lugar em dinheiro e John Wayne, aos 69 anos de idade, significava altíssimo risco para investimentos em produções por ele estreladas.  Tendo sido dada a palavra final  pelo produtor Dino De Laurentiis que foi taxativo: “Ninguém melhor para um western que John Wayne”.

A atriz escolhida para fazer pareia com o conservador republicado John Wayne foi  Lauren Bacall, esposa do liberal Humphrey Bogart, que repudiava as posições políticas reacionárias de Wayne. Já haviam trabalhado juntos,  mas o  reencontro de Wayne com Bacall  foi frio e em poucos dias os dois mal se falavam. Além das posições políticas antagônicas que faziam com que Wayne permanecesse sempre irritado e de mau humor com seus colegas, O ator ficou internado por duas semanas, o que o levou quase ao desespero, ele que sempre foi inimigo maior daqueles que, geralmente por ataque de estrelismo, atrasavam as produções. Durante a ausência de Wayne, Don Siegel fez o que pode para não atrasar as filmagens, filmando todas sequências possíveis sem a presença do ator ou utilizando um dublê para ele. 

Em plena filmagem, certa manhã Wayne não apareceu para trabalhar pois teve que ser levado às pressas para o hospital.  Quase sempre, Wayne era acometido de crises violentas de tosse, tendo chegado a se agachar e sentar no chão desesperado com os acessos. Muitas sequências tiveram que ser interrompidas devido a essas crises nas quais Wayne muitas vezes expelia sangue misturado ao catarro. Temia-se que  não pudesse terminar as filmagens. Pensando assim, a equipe rumou para os  estúdios da Warner Bros. Situada a 185 metros de altitude, acreditava-se que John Wayne reagiria melhor quanto ao problema respiratório, mas isso não aconteceu. Uma das causas óbvias era o cigarro que ele não conseguia abandonar, ainda que o vício tenha sido reduzido para dois ou três maços por dia, a metade do que Wayne fumava em seus tempos saudáveis.


O organismo do gigante e aparentemente indestrutível John Wayne cobrava os excessos do tabagismo e das incontáveis garrafas de tequila e uísque consumidos ao longo da vida. O ator Richard Boone seu grande amigo que trabalha no filme e os dois travam   um bom  duelo   conta que encontrou um Duke diferente durante as filmagens. Mais reservado, falando quase nada, diferente do John Wayne entusiasmado e sempre cheio de projetos de outros tempos. Pareceu a Richard Boone que o amigo sabia que aquele seria seu último trabalho como ator. E não podia ser de outra forma pois ninguém melhor que John Wayne conhecia os inúmeros outros problemas de saúde que tinha, além da inseparável companheira que era a tosse.

O excelente faroeste O Último Pistoleiro(no Brasil) e O Atirador(nos Estados Unidos), se passa no ano de 1901, na cidade de Carson City em Nevada. De um certo modo é um filme que podemos chamá-lo de moderno. É uma película  toda outonal, sobre uma época que está acabando, que a rigor, a rigor, já acabou – a época da colonização do far West, do distante Oeste, a época sem lei e sem alma, a época dos pistoleiros, dos atiradores. Já há luz elétrica, água encanada, telefone e bondes – ainda puxados por cavalos, mas às vésperas da eletrificação.  A projeção começa JB Books – interpretado, é claro, pelo velho Duke(apelido de John Wayne na infância), entrando em Carsom City em pleno começo do Século XX(1901). Cabelos grisalhos, uma barbicha grisalha, rugas no rosto tão conhecido de todos nós, aos 69 anos de idade.

As pessoas na rua olham para aquele senhor e o chamam de velho cansado. Um garoto que o vê logo que ele chega usa essa expressão: velho cansado. Logo depois, JB Books, o garoto e o espectador ficarão sabendo que se trata de Gillom Rogers, o filho da própria senhora Rogers, que aluga quartos em sua ampla casa (e é interpretada por Lauren Bacall). O garoto  é interpretado por Ron Howard,   um ator com uma cara assim meio de bobo, mas que de bobo não tem nada, e nos anos seguintes se imporia como um dos grandes diretores de Hollywood. O personagem JB Books(John Wayne) vai pegar o bonde várias vezes – inclusive quando nos aproximamos da última sequência do filme, em que ele sai da casa da senhora Rogers com sua melhor roupa, recém lavada a seco, cabelo cortado, barba feita, para enfrentar seu destino.

O drama que foi atuar em  O Último Pistoleiro “The Shootist” chegou ao final no dia 5 de abril de 1976, quando as filmagens foram completadas. A saúde de John Wayne deteriorou-se implacavelmente tendo ele sofrido diversas internações até sucumbir em 11 de junho de 1979 com diagnóstico de câncer no pulmão e no estômago. O que se vê na tela ao assistir ao filme(que eu recomendo) é o drama de um pistoleiro que percebe que sua vida chegou ao fim, personagem interpretado por um ator que sabia que seus próximos anos de vida também seriam de dor e de sofrimento. Outros atores passaram por situação parecida, atuando mesmo cientes que tinham seus dias contados, mas nenhum interpretou, como John Wayne, um personagem – John Bernard Books – tão próximo a ele próprio: o último grande pistoleiro.

Quem quiser assistir esta magistral película, na íntegra  e com uma  formidável dublagem, eis aqui o endereço eletrônico:
 https://www.youtube.com/watch?v=Ltribefd0Rc