sábado, 25 de maio de 2019

DEPUTADO FARRAPA COM SEUS ELEITORES E DEIXOU UMA NÍTIDA IMPRESSÃO QUE PERTENCE AO CENTRÃO...



Deputado federal Fernando Rodolfo, natural de Garanhuns, votou com o Centrão e os partidos de esquerda para tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), da alçada do Ministro Sérgio Moro (Justiça) para submeter o órgão de fiscalização ao ministro Paulo Guedes (Economia).

Decisão do parlamentar dividiu opiniões na cidade e até pessoas do seu grupo político, como o Coronel Campos (PSL), se revelaram decepcionados. “Eu sairia do partido, mas não votaria contra”, chegou a se pronunciar o militar, convencido, como outros, que enfraquecer Moro é fragilizar o combate à corrupção.

Opinião de Campos tem peso, pois se sabe que é um homem sério.

A derrota de Moro foi também uma derrota do Governo Bolsonaro, o que demonstra a insatisfação da Câmara Federal com o presidente da República.

Estiveram com o Governo e Moro os seguintes partidos: PSL, Podemos, Pros, Novo, Cidadania, PV e PSDB.

Votaram contra a permanência do COAF no Ministério da Justiça parlamentares do PT, PSOL, PC do B, PDT, PTB, PP, PR, PSB, PRB, Solidariedade, Avante e MDB.

Curioso, no caso do deputado Fernando Rodolfo, é que o parlamentar esteve com Sérgio Moro mais de uma vez, desde que assumiu o mandato e se comprometeu a apoiar o ministro em sua cruzada anticorrupção.

A verdade é que os partidos de esquerda votaram contra Moro por ideologia, por considerar o ministro e o governo com tendências fascistas, enquanto o Centrão é fisiológico ou movido a interesses financeiros. - (Fonte: Blog de Roberto Almeida).

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - Seria bom que alguém avisasse ao deputado federal Fernando Rodolfo que bandido e ladrão é o Lula e sua corja do PT, não o ex-juiz MORO. o atual ministro da justiça, SÉRGIO MORO, é um gigante da moralidade pública; um monumento à moralidade nacional; um monumento de retidão e virtude; como também carrega em seu bojo uma conduta pessoal  irrepreensível...

quarta-feira, 22 de maio de 2019

GOVERNADOR DEMONSTROU SER UM FROUXO

Foto: Blog Capoeiras.


Por Altamir Pinheiro


Em nossa  região, o governador do Estado já foi bastante adjetivado com frases do tipo: Câmera  lenta... Câmara de gás... O governador da buraqueira e da insegurança...  Agora, não me consta que alguma vez ele fora taxado de frouxo. Pois bem!!! Nesta terça-feira(21), covardemente, ele foi se esconder em Capoeiras com medo de levar uma surra de vaias que Garanhuns tinha lhe preparado. 

Mesmo com aquele jeitinho de  quieto e  com cara de bobinho ele usou da esperteza ou da frouxidão e não compareceu em Garanhuns para participar da  Caravana da Educação e Pactuação de Metas 2019 que estava marcada para ser realizada na ETE - Escola Técnica Estadual Ariano Villar Suassuna. Movimento que estava agendado desde o mês de março e pegou os diretores de escolas de Garanhuns totalmente de surpresa. Teve deles, que só veio a saber ou foi informado, na segunda-feira à noite, através de WhatSapp que o evento seria realizado em Capoeiras na terça-feira(21).   

Toda esta trapalhada do governador teria sido em razão dele ter cometido uma cafajestice explícita(ou então foi sua vice) ao demitir ou ser conivente com a injusta demissão da Diretora da Escola Simôa Gomes, na semana passada, por motivo de pura mesquinhez política a pedido de chefetes e politiqueiros raivosos, só porque a então diretora exerce o cargo de vereadora e faz parte do grupo do prefeito de Garanhuns que é adversário político do governador.  Alias, essa atitude podemos denominá-la, aqui em Garanhuns, como a CAGADA DO ANO de sua excelência. Quer dizer, além de frouxo, cagão!!!

No conclave realizado em Capoeiras(que deveria ter sido em Garanhuns), o governador foi constrangido e ficou com cara de tacho, quando da explanação dos Técnicos da SEPLAG (Secretaria de Planejamento e Gestão
) que cobriu de elogios pelo ótimo desempenho da Escola Simôa Gomes da COHAB II na cidade de Garanhuns à qual  tinha sido demitida, através de um ato de pura safadeza, por capricho de politiqueiros de quinta categoria. A propósito é bom que se diga que, uma fonte segura de dentro da Secretaria Estadual de Educação confidenciou-me que, O SECRETÁRIO(por já ter vindo duas vezes a escola e conhecer  o dignifico trabalho da diretora Andréa Nunes) fincou pé e se recusou a concordar com a tal portaria de demissão, mas foi vencido por FORÇAS ESTRANHAS...

Com a mudança repentina e na calada da noite da  Caravana da Educação e Pactuação de Metas 2019 para Capoeiras,  que estava marcada para ser realizada na ETE - Escola Técnica Estadual Ariano Villar Suassuna em Garanhuns fica-se a se perguntar: por que o governador no apagar das luzes se recusou vir a Garanhuns e foi se esconder em Capoeiras, hein?!?!?! Das duas, uma: FROUXO ou FUJÃO!!!


EX-DIRETORA  DA ESCOLA SIMÔA GOMES - COHAB II - GARANHUNS, ANDRÉA NUNES, QUE FOI DEMITIDA POR PURA ESCROTICE DE UMA CLASSE POLÍTICA E CHEFETES  DE QUINTA CATEGORIAS QUE NÃO TÊM A MENOR CREDIBILIDADE DO POVO DE GARANHUNS.


O CENTRÃO É UMA MALA SEM ALÇAS


Roberto Rachewsky

O que importa se há um movimento organizado ou liderando manifestações populares?

Se as manifestações são populares, basta para elas serem legítimas duas coisas: haver manifestantes do povo e haver sobre o que se manifestar.

No Brasil, esse país de mentalidade coletivista estatista, até para se manifestarem contra o autoritarismo do governo as pessoas comuns querem alguma forma de dirigismo. Haja gosto pela subserviência e aversão ao protagonismo.

Qual a necessidade de se seguir um líder que colocará a cara para bater por você em primeiro lugar? Será covardia? Será timidez? Será baixa autoestima? Quando a manifestação é legítima, uma pessoa sozinha já pode protestar.

Não tenham medo de passar vergonha se forem poucos a defender o que é preciso ser defendido. Vergonha deve ter aquele que fica alheio ao que precisa ser feito.

Numa sociedade imoral como a nossa, organizada coercitivamente como uma economia mista, socialista, a moralidade vem da crítica insistente. Chega de tanta covardia, chega de tanta omissão.

Se alguém convidou o povo para ir às ruas defender o governo que está propondo uma nova previdência, com capitalização, a liberalização da economia, o fim da impunidade, a redução de impostos e sei lá, a proscrição dos partidos políticos envolvidos com a lava jato, principalmente o PT, não espere que alguém vá na sua frente. Escolha a sua pauta, faça o seu cartaz e seja o líder de você mesmo. Vá na frente!

Deixe de ser um indivíduo de segunda mão. Uma sociedade de indivíduos de segunda mão será sempre uma nação de quinta categoria. Pegue a sua bandeira, pegue a sua camiseta, pegue o seu cartaz e vá para as ruas defender o seu autointeresse racional como cidadão. Não pense que você está defendendo o governo X ou Y.

Vá para as ruas, vá para os parques, vá para as avenidas, defender princípios. Defender valores, defender ideias, defender as pautas que farão com que os políticos envolvidos em conchavos corporativistas feitos nos gabinetes de Brasília se sintam párias. Eles precisam saber de quem é a nossa nação, se deles ou do povo brasileiro.

Na realidade, enquanto não separarmos o governo da economia, da educação, da ciência, da cultura, da saúde e da previdência, como temos o governo separado da religião, não deveríamos deixar as ruas vazias, sem manifestações, por nenhum momento.

Não é pelo Jair Bolsonaro, tampouco é pelo Paulo Guedes ou pelo Sérgio Moro, é pelo nosso próprio interesse como indivíduos soberanos que somos.

Não seremos seres humanos livres e independentes se não defendermos a nossa liberdade, a nossa propriedade, para podermos fazer as nossas próprias escolhas morais em busca dos nossos propósitos.

Se Bolsonaro, Moro, Paulo Guedes estão defendendo essas bandeiras, vamos apoiá-los.

Se há deputados federais que estão do nosso lado, vamos apoiá-los também.

Se há deputados que estão resistentes, vamos acordá-los com a nossa voz. Vamos mostrar-lhes a força e a razão da nossa indignação.

Capitalização previdenciária, privatização do sistema de saúde, da educação e das estatais, abertura unilateral do comércio com o mundo, desregulamentação e redução da carga tributária a partir da desvinculação dos gastos tornando-os todos discricionários. Enfim, há pauta para se ficar nas ruas até 2023.

É muita pauta a ser defendida, então que comecemos agora; eu vou para as ruas em 26 de maio, talvez antes, talvez depois, mesmo que eu tenha que ir sozinho.

E tem mais, quem acha que o Bolsonaro é autoritário, mais uma razão para demandar a pauta acima-mencionada, exigindo-se também dele que respeite a nossa posição.

terça-feira, 21 de maio de 2019

ATÉ AS TREPADAS DO LULA QUEM PAGA É O POVO...


A namorada do ex-presidente Lula, Rosângela Silva, a “JANJA”, cuja existência o ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira tornou pública, foi nomeada na estatal Itaipu Binacional sem concurso (ou processo seletivo), em cargo efetivo, logo após a posse do petista que cumpre pena por corrupção. A funcionária acompanhou Lula, como “PRIMEIRA-DAMA”, durante visitação dele no Paraná antes da sua prisão. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Janja e Lula se relacionam desde a “caravana da cidadania”, quando ele percorreu vários estados, antes do primeiro mandato. A nomeação de Janja foi concretizada em 2004 pelo então presidente de Itaipu Jorge Samek, petista “histórico” no Paraná. Janja atuava na área de responsabilidade social e se relacionou com um colega de Itaipu, antes de retomar o namoro com Lula.

AS POCILGAS, CÂMARA & SENADO, ESTÃO ATRAPALHANDO OS PROJETOS DO CAPITÃO BUNDA SUJA...


Jorge Béja

A manifestação que está sendo convocada para o próximo domingo (dia 26) em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, caso aconteça mesmo, não será pacífica, mas extremamente ruidosa, danosa e fará muitas vítimas. Não será igual àquela convocada pelo então presidente Fernando Collor, que pediu ao povo que fosse às ruas vestido de verde e amarelo e o povo foi, mas vestido de preto. E assim, multidões caminharam, pacificamente, pelas ruas das capitais dos Estados e cidades do interior.

Mas a manifestação de domingo próximo, caso venha ocorrer mesmo, pode ser diferente. Muito diferente. Vão se confrontar manifestantes pró-Bolsonaro e contra-Bolsonaro. E o confronto não será de discursos, cartazes, caminhões de som…Nada disso. Vai ser uma guerra.

BLACK BLOCS – Ambos os lados têm os seus “black blocs”, formados de gente disposta e equipada para ataques recíprocos, para a baderna, para o quebra-quebra e enfrentamentos. E as polícias, civil, militar e mesmo o Exército, vão intervir. Pode ser um embate de inimagináveis proporções e que chamará a atenção do mundo.

Parece que este é o propósito do próprio governo: quanto pior, melhor. Pensa o governo que a vitória nas eleições de outubro de 2018 lhe dá respaldo a encher as praças, ruas e avenidas deste país, com manifestações em favor de Jair Bolsonaro. Uma espécie de movimento multitudinário em defesa do governo Bolsonaro. Grande engano.

EXPECTATIVA – E que fique o povo brasileiro na mesma expectativa sofrida da ocorrência de uma tragédia, tanto quanto se encontram os moradores da cidade mineira de Barão de Cocais, com a ameaça iminente do rompimento da barragem da Vale que vai soterrar a pequena cidade e cobrir de lama toda a enorme região adjacente.

LULA & JANJA: AMOR BANDIDO...

Coube ao economista Luiz Carlos Bresser-Pereira comunicar à nação que o ex-presidente Lula pretende se casar logo que deixar a prisão. O petista estaria apaixonado pela socióloga Rosângela da Silva. Lula já conhecia sua futura esposa há muito tempo. Janja, como Rosângela é chamada, vive em Curitiba, mas, segundo amigos do casal, ela é paulista. Os dois mantiveram a amizade durante esses anos, inclusive profissionalmente. Se Bresser Pereira deu com a língua nos dentes ou foi o escolhido por Lula para transmitir a notícia de seu enlace é outra história.


Segundo a revista Época, "O namoro é de conhecimento de petistas há mais de um ano, pois os dois namoravam mesmo antes de Lula ser preso. Rosângela está há 16 anos anos em Itaipu Binacional. Neste período, segundo seu perfil em uma rede social, ela foi cedida para a Eletrobras durante três anos e nove meses. Segundo amigos do casal, Rosângela visita Lula com frequência na cela da PF e tem em torno de 40 anos, portanto é algumas décadas mais jovem do que o ex-presidente". (As informações são da Revista Época).

P.S.: - A imprensa tem informado que o picareta do Lula tem usado uma ALIANÇA na mão direita.  Lamentavelmente, daqui uns dias, quem sabe, o Seboso de Caetés passe a usar uma TORNOZELEIRA na perna direita…



sábado, 18 de maio de 2019

O QUE UM VAGABUNDO DO PT TEM A DIZER À FILHA?!?!?!


O ex-ministro José Dirceu tomou a estrada às 3h da madrugada de sexta (17) para chegar a Curitiba até as 16h, a tempo de se entregar para cumprir pena de 8 anos e 10 meses de prisão. Mas, antes de partir, o sempre glacial líder do PT viveu uma situação extrema: ele se derramou tentando explicar a Maria Antonia, sua filha de 8 anos e seu xodó, por que teria de viajar de repente e ficar longa temporada fora. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Ele está condenado, em segunda instância, a 30 anos pelos roubos na Petrobras e a 8 anos e 10 meses por mais propinas também na estatal. José Dirceu estava solto desde julho do ano passado. Nesses dez meses, percorreu o País fazendo palestras e autografando seu livro. No cárcere, o ex-ministro de Lula vai se dedicar ao segundo volume de suas memórias, que escreve a mão, letra miúda, com poucas rasuras.

A CADEIA É POUCO PARA ESSE BANDIDO DO PT


O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu se apresentou à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, na noite desta sexta-feira, 17. Ele chegou por volta das 21h30 e, portanto, não cumpriu o prazo estipulado pelo juiz federal Luiz Antonio Bonat, que determinou que o petista se apresentasse até as 16h.

Na tarde desta sexta-feira, pouco antes das 17h, Bonat emitiu um despacho autorizando que Dirceu se apresentasse fora do prazo. A defesa do ex-ministro alegou que o “mau tempo” e a “distância” atrasaram a viagem – o petista saiu de carro de sua casa, em Brasília, a caminho da carceragem da PF, em Curitiba, ainda de madrugada.

O ex-ministro do governo Lula vai cumprir pena de oito anos e dez meses de prisão. Ele foi condenado em segunda instância em uma ação da Operação Lava Jato pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

A ordem de prisão foi expedida na quinta-feira 16, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Os desembargadores da Corte rejeitaram, por unanimidade, o recurso da defesa do ex-ministro, que buscava reverter sua segunda condenação na Lava Jato. Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), réus condenados em segundo grau podem ser presos para cumprir pena.

A denúncia que levou José Dirceu de volta à cadeia mostra que executivos da empresa Apolo Tubulars, interessados em celebrar contratos com a Petrobras, solicitaram a intervenção de um operador junto a Renato Duque, ex-diretor da Área de Serviços da estatal, para que a empresa fosse beneficiada.

Os procuradores da Lava Jato afirmam que Duque possibilitou a contratação da empresa mediante pagamento de propinas no valor de mais de 7 milhões de reais. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), 30% dos valores recebidos pelo operador foram transferidos ao ex-ministro, por meio de um contrato com uma construtora e despesas com uso de aeronaves executivas.

Até junho de 2018, José Dirceu cumpria a pena de 30 anos e nove meses de prisão a que foi condenado em primeira e segunda instâncias em outro processo da Lava Jato. Ele ficou detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, por pouco mais de um mês. O ex-ministro foi solto por uma decisão da Segunda Turma do STF, com votos dos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.

Nesta ação, a primeira a lhe render uma condenação na Lava Jato, Dirceu foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência a organização criminosa. Ele foi considerado culpado de receber 15 milhões de reais em propina sobre contratos da Diretoria de Serviços da Petrobras, então comandada por Duque. - Fonte: VEJA -

sexta-feira, 17 de maio de 2019

A MICARETA ESCOLAR


Guilherme Fiuza

A greve contra o corte de verbas públicas para a educação teve a adesão de escolas particulares. Isto seria um desafio à lógica orçamentária se não estivéssemos em outro ramo do conhecimento – a ciência do proselitismo inexato.

Como se sabe, o carnaval fora de época – também chamado de tsunami Lula Livre – contra o ataque do governo à educação foi organizado a partir de uma notícia falsa. Até aí, tudo certo: as fake news servem mesmo para embasar causas de mentira. O que aconteceu de fato foi um contingenciamento (congelamento) de recursos para várias áreas – como quase todo governo faz em início de gestão – mas isso não tem a menor importância. Se você quiser, você transforma contingenciamento de 3% em corte de 30% numa boa, porque a narrativa é sua e ninguém tem nada com isso.

O que impressionou mesmo foi a entrada de escolas particulares na micareta. Como a paralisação de uma instituição privada por uma questão de orçamento público não pegaria muito bem, o pessoal deu aquela perfumada “em defesa da educação” – os milagres da ciência do proselitismo inexato – e ainda encaixou um repúdio à reforma da Previdência.

Você não leu errado: instituições de ensino protestando contra uma reforma que todos os países mais escolarizados já fizeram e cuja finalidade é combater privilégios para que não falte dinheiro, inclusive, para a educação. Nota 10 para o samba-enredo.

E foi assim que surgiu o grande feriado sindical de 15 de maio, mostrando que a educação brasileira não está ameaçada por uma tragédia – ela já se consumou: é a partidarização ampla, geral e quase irrestrita do sistema de ensino, chegando ao ponto de sujeitar pais e alunos de escolas privadas ao seu calendário demagógico. Doravante, crianças e adolescentes estarão autorizados a estudar quando o PSOL, o PT e seus genéricos não tiverem nenhuma panfletagem para fazer.

Agora teste seus conhecimentos, assinalando a resposta correta.

Quem deixa de trabalhar ou estudar para ficar na rua protestando contra um ataque fictício à educação é:

Gênio incompreendido;

Pós-graduado em Mortadela Quântica;

PhD em Vagabundagem Comparada;

Bacharel em Ladroagem Honesta;

Lula Livre.

O gabarito será divulgado no próximo feriado sindical.

VOLTA DO LADRÃO ZÉ DIRCEU A CADEIA... E AGORA TOFFOLI?!?!?!



Josias de Souza

Por ordem do juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, o grão-petista José Dirceu terá de se entregar à Polícia Federal até as 16h desta sexta-feira. Retornará à cadeia após nova condenação em segunda instância por corrupção. A volta de Dirceu ao xilindró potencializa um vexame do Supremo Tribunal Federal, que mandara soltá-lo em junho de 2018. 


Dirceu já arrastava na época a bola de ferro de uma condenação em segunda instância: 30 anos e nove meses de cana. Mas sua cela foi aberta pela Segunda Turma do Supremo. Decisão esquisita, relatada por Dias Toffoli, ex-assessor do PT na Câmara, ex-advogado de Lula no TSE e ex-auxiliar do próprio Dirceu na Casa Civil. 


A defesa de Dirceu alegara, entre outras coisas, que sua pena poderia ser reduzida no STJ. Toffoli enxergou "plausibilidade jurídica" no recurso. Anotou em seu voto: "…É dever do magistrado, se deparando com hipótese que, no seu entendimento, está colocando em risco a liberdade de ir e vir de algum cidadão, de conceder de ofício a ordem de habeas corpus em qualquer juízo, instância ou tribunal". 


Num colegiado de cinco magistrados, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski concordaram com Toffoli. E Dirceu ganhou o meio-fio por 3 votos a 2 —Edson Fachin e Celso de Mello ficaram vencidos.


A "plausibilidade jurídica" de Dias Toffoli é um outro nome para conversa fiada. Na prática, o 3 a 2 da Segundona atropelou o placar de 6 a 5 com que o plenário do Supremo autorizara a prisão de condenados em segunda instância. Lula só continua preso até hoje porque Edson Fachin, relator da Lava Jato, transferiu o julgamento do habeas corpus do presidiário-mor da Segunda Turma para o plenário.


 Solto pela trinca suprema, Dirceu não teve a pena reduzida. Ao contrário, acaba de ganhar mais 8 anos e 10 meses de cadeia. Símbolo da derrocada petista, ao lado de Lula, Dirceu consolidou-se como trilarápio. Reincidente, ele já coleciona três condenações: uma no mensalão e duas no petrolão.


Considerado-se a trajetória de Dirceu, seu ex-subordinado Dias Toffoli deveria se autoincluir no inquérito secreto que mandou abrir em março para investigar ataques contra o Supremo e seus ministros. Poucas iniciativas desmoralizam mais a Suprema Corte do que a mania de soltar corruptos numa época em que a corrupção revelou-se epidêmica.

TEJE PRESO, BANDIDO!!!


O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou recurso de José Dirceu, que pedia prescrição da pena de 8 anos e 10 meses na segunda condenação dele na Lava Jato, em julgamento nesta quinta-feira (16), na 4ª Seção. Após a decisão unânime, foi solicitado “imediato ofício para início do cumprimento da pena ao juízo de primeiro grau”, em Curitiba, no Paraná. Com isso, o ex-ministro será preso. O G1 tenta contato com o advogado de Dirceu, Roberto Podval.

A defesa do ex-ministro havia protocolado, no dia 13 de maio, um pedido para que o TRF-4 reconhecesse a prescrição dos dois crimes aos quais ele responde: corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

PROPINA – Conforme a denúncia, foi constatado recebimento de propina em contrato superfaturado da Petrobras com a empresa Apolo Tubulars, fornecedora de tubos para a estatal, entre 2009 e 2012.

Os advogados usaram as datas dos crimes em seus argumentos. “Em virtude da pena aplicada, referido delito prescreve em 12 anos. No entanto, na data da sentença condenatória de primeira instância, José Dirceu tinha 70 anos (tanto que, inclusive, aplicou-se o redutor correspondente em sua pena), razão pela qual, nos termos do art. 115 do Código Penal, a prescrição ocorrerá em 6 anos”, diz a petição assinada por três advogados: Roberto Podval, Luís Fernando Silveira Beraldo e Viviane Santana Jacob Raffaini.

SEM FUNDAMENTO – Os desembargadores não viram fundamento no pedido. O primeiro voto foi da desembargadora Cláudia Cristofani, afastando a prescrição. Ela foi acompanhada pelos demais colegas.

A pena estipulada na primeira instância, no Paraná, havia sido de 11 anos e 3 meses. Na apelação, a 8ª Turma do TRF-4 decidiu reduzir o tempo para 8 anos e 10 meses, por maioria. Como um dos desembargadores, Victor dos Santos Laus, proferiu um tempo menor de prisão, a defesa entrou com recurso de embargos infringentes, na 4ª Seção do tribunal.

No primeiro julgamento na 4ª Seção, foi negado o pedido para reduzir a pena. Dirceu também tentou anulação ou a reforma da sentença em recurso na 8ª Turma, o que também foi negado.

SOBRE O CASO – Conforme a denúncia, foi constatado recebimento de propina em contrato superfaturado da Petrobras com a empresa Apolo Tubulars, fornecedora de tubos para a estatal, entre 2009 e 2012.

Parte dos valores, que chegaram a R$ 7.147.425,70, foram repassados a Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, e ao grupo político que o sustentava, dirigido por Dirceu.

Para disfarçar o caminho do dinheiro, Dirceu e outro réu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, teriam usado a empresa Credencial para receber valor de cerca de R$ 700 mil, tendo o restante sido usado em despesas com o uso de aeronaves em mais de 100 voos feitos pelo ex-ministro. O ex-ministro teria recebido aproximadamente R$ 2,1 milhões em propinas provenientes de contrato da estatal com a empresa.

OUTROS RÉUS – Luiz Eduardo, que havia sido condenado a 10 anos em primeira instância, teve a pena reduzida para 8 anos e 9 meses. Renato Duque teve pena mantida em 6 anos e 8 meses. Outros dois réus, Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira Macedo, tinham pena de 8 anos e 9 meses e obtiveram redução de sete meses cada. Todos também tiveram recursos negados anteriormente pela 4ª Seção do tribunal.

Dirceu chegou a ser preso em maio de 2018, após esgotados os recursos no TRF-4 sobre sua primeira condenação. No fim de junho, porém, a Segunda Turma do STF decidiu manter o réu solto até que os recursos dele sejam julgados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Nesse primeiro processo, que apura irregularidades na diretoria de Serviços da Petrobras, o ex-ministro teve a pena aumentada de 20 anos e 10 meses para 30 anos e 9 meses no TRF-4 por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Fonte: Tribuna da Internet.

FAÇA-SE JUSTIÇA: TEJE PRESO GUERRILHEIRO CAGÃO!!!


O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou um recurso do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e determinou nesta quinta-feira, 16, a execução provisória da pena de 8 anos e 10 meses de prisão imposta a ele em um processo da Operação Lava Jato. O recurso analisado hoje pela Quarta Seção do TRF4, composta pelos seis desembargadores federais que compõem a Sétima e a Oitava turmas, era embargos de declaração em embargos infringentes sobre uma sentença do próprio tribunal de segunda instância.

A prisão de Dirceu é possível pelo atual entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir que réus condenados em segundo grau sejam detidos para cumprir pena. É o caso, por exemplo, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba desde abril de 2018. Um novo mandado de prisão contra o ex-ministro caberá ao juiz federal Luiz Antonio Bonat, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância no Paraná, depois que o magistrado for notificado sobre a decisão do TRF4.

A denúncia que levou à condenação em segunda instância mostra que executivos da empresa Apolo Tubulars, interessados em celebrar contratos com a Petrobras, solicitaram a intervenção de um operador junto a Renato Duque, ex-diretor da Área de Serviços da estatal, para que a empresa fosse beneficiada.

De acordo com a denúncia dos procuradores da Lava Jato, Duque possibilitou a contratação da empresa mediante pagamento de propinas no valor de mais de 7 milhões de reais. Conforme o Ministério Público Federal (MPF), 30% dos valores recebidos pelo operador foram transferidos ao ex-ministro, por meio de um contrato com uma construtora e despesas com uso de aeronaves. 

A coluna Radar informou hoje que o ministro já esperava uma nova ordem de prisão contra si. Ele se reuniu ontem à noite com cerca de 350 petistas para fazer uma espécie de despedida e, pessimista, disse em discurso que suas chances eram remotas. Toda a bancada do PT na Câmara estava presente em um restaurante, além dos senadores.

Chamado de “nosso comandante” pela ex-senadora Ideli Salvatti, Dirceu atacou o governo Bolsonaro, acha que a esquerda tem culpa por sua eleição e pediu união, que faltou nas eleições de 2018.

Filho do ex-ministro, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) levou a neta para estar com o avô; o senador Paulo Rocha (PA) foi o primeiro a discursar e até cantou o trecho de uma canção; o líder na Câmara, Paulo Pimenta, disse que não iria cantar pois só conhece canções de Fagner, “que virou golpista”. O compositor cearense apoiou a eleição de Jair Bolsonaro.

Habeas corpus

Até junho de 2018, José Dirceu estava preso cumprindo a pena de 30 anos e 9 meses de prisão a que foi condenado em primeira e segunda instância em outro processo da Lava Jato. O ex-ministro estava detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde ficou pouco mais de um mês. Ele foi solto graças a uma decisão da Segunda Turma do STF, com votos dos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.

Nesta ação, a primeira a lhe render uma condenação na Lava Jato, Dirceu foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência a organização criminosa. Ele foi considerado culpado de receber 15 milhões de reais em propina sobre contratos da Diretoria de Serviços da Petrobras, então comandada por Duque. (Veja.com).

quinta-feira, 16 de maio de 2019

O NEORÓTICO E NERVOSO WOODY ALLEN



Por Altamir Pinheiro

Allan Stewart Konigsberg(o polêmico Woody Allen, 83 anos),  cresceu numa casa ortodoxa do Brooklyn, na qual a principal língua era o ídiche, quando não o alemão. Na juventude, sofreu de claustrofobia e agorafobia -MEDO DA MULTIDÃO. Aos 30, era conhecido como um dos melhores comediantes dos Estados Unidos. Em 1997, aos 61, casou-se com a filha adotiva de sua ex-mulher, Mia Farrow. Seu relacionamento com a coreana Soon-Yi tornou-se fonte de polêmica não apenas pela diferença de idade entre os dois (35 anos), mas também por, na sequência, Farrow passar a acusá-lo de ter estuprado sua outra filha adotiva, Dylan, quando ela tinha 7 anos. Nada foi provado.

Bastante produtivo,  Woody Allen  é ao mesmo tempo criticado por produzir NADA INOVADOR.  Seus longas trazem invariavelmente um clichê de um judeu nova-iorquino erudito, inseguro e melancólico. Ao longo de sua carreira no cinema fez dezenas de  filmes, quase todos em Nova York, como sempre, com terapeutas, dramas judaicos e alguns distúrbios sexuais.  E, invariavelmente, o próprio interpreta o personagem ou então alguém que se considera uma segunda versão de si próprio quando é encarnado por outro ator  que é a  semelhança cagada e cuspida dele. Em entrevista,  Allen já confirmou sobre suas fraquezas: disse ser preguiçoso e pouco perfeccionista.

A primeira aparição de Woody Allen na televisão se deu em Tonight Show, sendo então descoberto pelo produtor Charles Feldman, que o encarregou de escrever e estrear em “O Que é Que Há, Gatinha, parodiando um filme de James Bond. Nessa época já mostrava admiração pelo Jazz e começou a tocar saxofone e clarinete. Em 1969, Allen estreou como diretor em “Um Assaltante Bem Trapalhão”. A este se seguiram: “Bananas” (1971), “Tudo Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo, Mas Tinha Medo de Perguntar” (1972), “O Dorminhoco” (1973). Ainda em 1972, protagonizou junto com a atriz Diane Keaton o longa-metragem “Sonhos de Um Sedutor”, de Herbert Ross. A interpretação nessa comédia foi um marco de sua carreira.

Sua  consagração como diretor vem em 1977, quando ele dirige a comédia dramática Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, em parceria com a atriz Diane Keaton, com quem filma diversas produções. O filme ganha diversos Oscars e lança uma bem sucedida série de dramas introspectivos, com diálogos afiados, como Interiores (1978), Manhattan (1979), Zelig (1983) e A Rosa Púrpura do Cairo (1985). Os anos 1980, aliás, trazem alguns de seus maiores clássicos, explorando geralmente seus temas preferidos, como a cidade de Nova Iorque, a religião judaica, a psicanálise e a burguesia intelectual americana. Ele dirige Setembro (1987), A Outra (1988) e Simplesmente Alice (1990). Esta também é a fase em que ele trabalha muito com a atriz Mia Farrow. Com Tiros na Broadway (1994) e Poderosa Afrodite (1995), os anos 1990 começam a marcar uma mudança rumo às comédias paródicas e leves.

Indicado 18 vezes ao Oscar em diversas categorias e vencedor de um prêmio de melhor roteiro (por Hanna e suas Irmãs), Allen nunca havia comparecido a uma cerimônia de Oscar até que em 2002, após os atentados de 11 de setembro, resolveu fazer uma homenagem a Nova York no Oscar. Frasista espirituoso,  eis esta pérola criada por Woody Allen: “A vantagem de ser inteligente é que podemos fingir que somos imbecis, enquanto o contrário é completamente impossível”...  


Não é raro encontrá-lo circulando pelas ruas  em Nova York e, às segundas-feiras, o diretor toca jazz em seu inseparável clarinete, nos hotéis de Nova  York. Primordialmente, Woody Allen  é autor de comédias ácidas e inteligentes, é vencedor de várias premiações do cinema. Allen é autor de vários livros em que mostra seu ácido e inteligente humor como Cuca Fundida(1971),  Sem Plumas (1975), Fora de Órbita (2007), entre outros.

Segundo o jornal o Globo, Após ser colocado na geladeira pela Amazon, A rainy day in New York(Um dia chuvoso em Nova York), filme de Woody Allen rodado no ano passado, será lançado no dia 3 de outubro na Itália. Com a revelação, especula-se que o longa possa ser exibido no Festival de Veneza, em setembro. No entanto, com sua carreira praticamente encerrada por alegações de que molestou sua filha Dylan Farrow há quase três décadas, recentemente, Allen discretamente tentou vender um livro de memórias, de acordo com executivos de quatro grandes editoras, e foi recebido com indiferença ou duras negativas. É o que podemos chamar de fim de carreira de um famoso  cineasta, roteirista, escritor, ator e músico norte-americano. Em que pese está em decadência, Woody Allen é aquele tipo de ator/cineasta que não tem meio termo:   ou você ama ou você odeia... Eu adoro!!!




quarta-feira, 15 de maio de 2019

TEMA DE LARA PARA DOUTOR JIVAGO



Por Altamir Pinheiro


Dr. Jivago, filme que marcou a juventude de muita gente... Linda música para um lindo filme...


Dr. Jivago,  com uma trilha sonora imortal como também uma saga muito linda ou uma narrativa espetacular,  foi filmado em 1965 e conforme nos relata o pesquisador Paulo Telles, para encarnar o papel-título, caracterizado pelo seu desprendimento das coisas, refinamento e nobreza, a escolha recaiu sobre OMAR SHARIF que morreu em 2015 aos 83 anos, ator de grande força e presença. Geraldine Chaplin foi convocada para viver Tonya, esposa de Jivago, mas não demorou, suscitou imediatamente uma onda de comentários maldosos. Segundo as más línguas (e infelizes), o único mérito da atriz era por ser filha de Charles Chaplin e que toda sua arte resumia-se nisto. Contudo, estes boatos (por sinal, burros) foram desmentidos violentamente por David Lean, que afirmou tê-la escolhido pela excelente qualidade de seus testes feitos para o papel antes do contrato.

O filme conta sobre os anos que antecederam, durante e após a Revolução Russa pela ótica de Yuri Zhivago (Omar Sharif), um médico e poeta. Yuri fica órfão ainda criança e vai para Moscou, onde é criado. Já adulto se casa com a aristocrática Tonya (Geraldine Chaplin), mas tem um envolvimento com Lara (Julie Christie), uma enfermeira que se torna a grande paixão da sua vida. Lara antes da revolução tinha sido estuprada por Victor Komarovsky (Rod Steiger), um político sem escrúpulos que já tinha se envolvido com a mãe de Lara, e se casou com Pasha Strelnikoff (Tom Courtenay), que se torna um vingativo revolucionário. A história é narrada em flashback por Yevgraf de Zhivago (Alec Guiness), o meio-irmão de Yuri que procura a sua sobrinha, que seria filha de Jivago com Lara. Enquanto Strelnikoff representa o "mal", Yevgraf representa o "bom" elemento da Revolução Bolchevique.

No filme há uma crítica severa a respeito do regime comunista. O cinéfilo Telles nos alerta para um detalhe importante: “Podemos notar também o discurso de crítica ao sistema socialista nas cenas anteriores e posteriores à revolução. Antes da revolução é mostrada uma Rússia com uma aristocracia rica, belos salões, culta e, até mesmo, despreocupada”. O que é verdade, pois o próprio Jivago é um médico e poeta aristocrata de sucesso. Após a revolução, todo o cenário e a sociedade até então elitista, se empobrecem. Inclusive Jivago, que perde as propriedades e acaba pobre e doente. Este percurso da trama descreve o senso comum de que o socialismo divide a pobreza e a miséria, corroborando ser um método político promotor da desgraça, assim mostra o filme do diretor David Lean.

O filme do diretor David  Lean, em mais de 3 horas de projeção, comprime-se com o volumoso romance  do russo Boris Pasternak, um dos primeiros escritores dissidentes da União-Soviética. Pasternak começou a escrever o romance em 1946 e levou dez anos para concluí-lo. Ao terminar, ficou inseguro se devia publicá-lo, pois a obra contrariava as normas ditadas pelo governo soviético para a literatura. Sem condições de publicar seu romance em terras soviéticas, o livro foi publicado na Itália a 23 de novembro de 1957, conseguindo rápida notoriedade em 1958, quando lhe foi conferido o Premio Nobel de Literatura. Infelizmente, por imposição do Kremlin, Pasternak não pôde aceitar a láurea, pois caso fizesse, isso poderia levá-lo à detenção em um campo de trabalho forçado na Sibéria.

A obra literária foi proibida na União Soviética até 1989, quando a política de abertura de Mikhail Gorbachev liberou a publicação do livro. Somente a partir daquele ano, os russos puderam conhecer a saga de Jivago através da literatura. Boris Pasternak morreu a 30 de maio de 1960 de câncer de pulmão, sem poder assistir ao estrondoso sucesso da adaptação cinematográfica de seu famoso e imortal romance. Na Rússia, Boris é mais conhecido como poeta do que como romancista, em virtude de o livro Doutor Jivago não ter feito sucesso na antiga União Soviética por motivos obviamente políticos.

Deixando o regime totalitário russo de lado, quem já assistiu a essa nobreza de fita deve se recordar de sua beleza plástica, seu elenco, a enormidade de sua história e a música(Tema de Lara), que até hoje ainda se ouve com todo o interesse  de antes acompanhado de    um reconfortante saudosismo. Na década de 1970/80 o filme foi uma febre ao ser lançado nos nossos cinemas, tudo isso, pela fama de sua trilha sonora. Essa exuberante película cinematográfica foi filmada na Espanha, Canadá e Finlândia. A música, composta por Maurice Jarre, assim como o filme, são dois espetáculos muito bem percebíveis pela sensibilidade humana. Transportando-nos ao passado ficamos a imaginar:  quanta  gente nesse mundão de meu Deus não  foi levada ao altar para se casar ao som de TEMA DE LARA...

Ao se ouvir a relaxante melodia, Tema de Lara, os pensamentos flutuam no ar fazendo círculos através de suas notas, descrevendo o frio,  a solidão de terras distantes e da beleza daquelas paragens. Na verdade, o tema  dá um ar de saudades de um lugar que nunca se esteve lá. Pois bem!!! Embale a alma com essa harmoniosa  valsa muito bem orquestrada e tocada no mundo inteiro,  assistindo ao vídeo abaixo à saga de Lara e Yuri com lindas paisagens da Rússia, uma lição ou uma viagem de emoção pela cultura russa, seus poetas,  escritores e sua história milenar...

https://www.youtube.com/watch?v=OHl8Z4t8cwM



segunda-feira, 13 de maio de 2019

MORREU DORIS DAY AOS 97 ANOS




Por Altamir Pinheiro

Nesta segunda-feira(13 de maio), morreu a atriz Doris Day, ícone de Hollywood nas décadas de 1950 e 1960. A cantora e atriz   morreu aos 97 anos, deixando reconhecido legado cinematográfico. Doris Day,  que era  americana,  encantou-se aos 97 anos. Segundo a fundação que leva o nome da artista, ela morreu na manhã desta segunda-feira (13) em sua casa em Carmel Valley, no estado americano da Califórnia. Ela estava cercada por amigos e família. Ao longo da história, a indústria cinematográfica juntou duplas lendárias cuja química arrebatou o público. Entre tantas, destaca-se a dupla formada por DORIS DAY e ROCK HUDSON. Juntos trabalharam em três ótimos filmes: o primeiro se deu há exatamente 60 anos que foi Confidências à Meia-noite (1959). Logo depois vieram Volta Meu Amor(1961) e Não Me Mandem Flores(1964).



Com sorriso, simpatia e cabelos loiros, a atriz foi estrela de sucessos de bilheteria tanto como atriz quanto cantora. Gravou também para trilhas como a de "O Homem que Sabia Demais" (1956), filme dirigido por Alfred Hitchcock. A música era "Whatever Will Be, Will Be (Que Será, Será)". Doris Day era considera pelos críticos de cinema da época como uma versão alternativa (e um pouco mais "inocente") de Marilyn Monroe. Na década de 80 ela diminuiu o ritmo da carreira como atriz e cantora e Passou a se dedicar à proteção dos animais, com a criação de uma fundação. Atitude esta, que levou Brigitte Bardot(hoje com 84 anos) também a se dedicar  e defender  a natureza e os animais. Juntas lutaram muito  pelo final das touradas e das brigas de galo, e pelo fim da criação de animais para a fabricação de casacos de pele.



Apesar de bonita e dona de uma voz incomparável entre as cantoras brancas, a carreira de Doris Day parecia irremediavelmente condenada a filmes regulares ou sofríveis. Em 1953 ela faz um faroeste intitulado, “ARDIDA COMO PIMENTA” não é uma comédia-musical apenas divertida. Doris, com a ajuda de Howard Keel transforma o filme num dos espetáculos mais hilariantes do gênero. A mulher indisciplinada, corajosa, fanfarrona e que atira igual a um homem, como num conto de fadas se torna sensível, meiga e irresistível como uma Cinderela. Conforme nos conta o cinéfilo Darci Fonseca, mesmo vestida com seu ensebado traje de couro cru, quepe da Cavalaria, botas e Colt no cinturão, a Calamity Jane de Doris Day não permite que o espectador deixe de ver nela uma muito atraente mulher.



Doris Day foi uma das maiores artistas, pelo seu talento natural, tanto em comédias, dramas e musicais que atuou. Não reconhecida em sua época. Muitos críticos não a apreciavam, foi prejudicada pelo estúdio, que não lhe davam papéis a altura de sua capacidade interpretativa  e só escolhiam roteiros fracos, não condizente com seu talento. Os filmes (e os discos também), estão todos aí para comprovar o incrível talento de Doris Day. Sem dúvida uma das maiores estrelas do cinema de todos os tempos. E possivelmente a mais versátil. O faroeste-comédia-musical  “Ardida Como Pimenta” foi o melhor filme de Doris Day até então(1953) e seu primeiro verdadeiramente grande sucesso de bilheteria. A canção “Secret Love” vendeu rapidamente um milhão de cópias e o LP  com a trilha sonora do filme teve também grande vendagem.



Dançarina, cantora e atriz, a norte americana, Doris Day,  se destacou na fase áurea de Hollywood, como uma das comediantes mais simpáticas e também como cantora, com uma das vozes mais agradáveis do cinema. Ficou conhecida como uma mulher independente e espevitada. Fez comédias de grande sucesso na década de 60, junto com o ator Rock Hudson. Doris Day atuou em filmes como “Confidências à Meia-Noite” (1959), “Volta, Meu Amor” (1961) e ao lado de James Stewart em “O Homem que Sabia Demais” (1956), de Alfred Hitchcok. Neste, ela cantava uma das músicas mais famosas na sua voz, a clássica “Que Será Será (Whatever Will Be)”.


Durante grande parte de sua carreira, Day reinou como a principal atriz nas bilheterias de Hollywood, era adorada pelo público que pagava para vê-la em musicais, comédias, filmes de suspense e faroestes. A estrela loura, cuja carreira abrangeu quase 40 filmes de 1948 a 1968. A renomada especialista em cinema Molly Haskel já a chamou de “A MAIS SUBESTIMADA E DESVALORIZADA ATRIZ DE HOLLYWOOD”. Os críticos, no entanto, eram menos fascinados pela atriz. Ela recebeu apenas uma indicação ao Oscar, justamente por “Confidências à Meia-Noite”, Estrelado por ela e Rock Hudson.


Seu verdadeiro nome é Doris Mary Ann von Kappelhoff, ela estava reclusa há bastante tempo, quando passou a se dedicar exclusivamente à Doris Day Animal Foundation, organização que trabalha em prol dos animais, a atriz quase não apareceu na mídia nas duas últimas décadas. Apesar de ter provado seu talento nos filmes e nos musicais, ela ficou com fama de “careta” e “conservadora”. A atriz teve quatro casamentos e apenas um filho, Terry Melcher, que morreu em 2004. Após a tragédia, Doris decidiu se afastar dos holofotes.