quinta-feira, 1 de outubro de 2015

NETOS DE FêHáCê TINHAM BANCO E VIRARAM SEM-BANCO; FILHOS DE LULA, O SOCIALISTA, REVELAM INCRÍVEL TALENTO PARA ENRIQUECER...



Reinaldo Azevedo


Há verdades que são inelutáveis, que têm de ser ditas com toda a clareza, sem subterfúgios, e que não admitem contestação. Há, entre muitas outras, uma infinidade delas, uma diferença fundamental entre FHC e Lula. E ela diz respeito, vamos dizer assim, AO FUTURO DA LINHAGEM. Quando o tucano chegou à Presidência, seus netos eram herdeiros de um dos maiores bancos do país: o Nacional. Quando ele terminou seu segundo mandato, seus netos eram como a esmagadora maioria de nós: pertenciam ao MSB, o Movimento dos Sem-Banco.


Com Lula, a coisa é diferente. Quando ele chegou ao poder, Lulinha, seu filho mais velho,  formado em biologia, era MONITOR DE JARDIM ZOOLÓGICO.  Se alguém não achava o caminho das zebras, das raposas e dos jumentos, ele indicava.


Logo no segundo ano de governo do pai, em 2004, o mesmo Lulinha já podia ser considerado um milionário: RECEBEU R$ 5 MILHÕES DA EMPRESA DE TELEFONIA TELEMAR — ATUAL OI —, da qual o BNDES era sócio. Mais: empresas desse setor são bastante reguladas pelo poder público. Alguns anos depois, Lulão, o pai, mudou a legislação só para permitir que a Oi comprasse a Brasil Telecom, de Daniel Dantas.


E Lulinha não parou mais de prosperar. Referindo-se certa feita ao talento do filho para fazer negócios — descoberto depois que o genitor virou presidente —, LULA AFIRMOU QUE NÃO PODIA FAZER NADA SE ERA PAI DE UM RONALDINHO DOS NEGÓCIOS…


Ocorre que a família Lula da Silva, embora formada na cultura SOCIALISTA, se dá muito bem no CAPITALISMO. Reportagem do Estadão evidencia que uma MP que favoreceu o setor automobilístico em 2009, assinada por Lula — que prorrogava incentivos fiscais até 2015 — foi objeto de um frenético lobby de alguns escritórios de advocacia e afins, com pagamentos de R$ 36 milhões a intermediários — R$ 4 milhões teriam sido enviados para pessoas do PT.


Um dos escritórios que atuaram no lobby, o Marcondes & Mautoni, vejam que coincidência, pagou R$ 2,4 milhões para a LFT, a empesa de marketing esportivo de Luís Cláudio da Silva, o irmão de Lulinha, o outro filho de Lula, o seu outro Ronaldinho — O SEU NEYMAR, QUEM SABE…


Esses repasses só vieram a público porque a Marcondes & Mautoni está na mira da Operação Zelotes, que apura esquema de corrupção no Carf, realizada conjuntamente pela Polícia Federal, Receita Federal, Ministério Público Federal e Corregedoria do Ministério da Fazenda.


O escritório, que trabalha há muitos anos com o setor automotivo, não explicou que tipo de serviço a empresa de marketing esportivo de Luiz Cláudio prestou, mas nega qualquer irregularidade. Certo! A empresa tem o direito de dar a sua versão. Mas vamos convir: em matéria de despautério, no Brasil, a realidade sempre sai ganhando mesmo da pior versão.








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