terça-feira, 13 de novembro de 2018

HALLOWEEN SUPREMO EM NOVA YORK: Hotel de luxo, charutos, carro do Itamaraty, jantar em mansão, vinhos e compras no animado feriadão de ministros de tribunais superiores brasileiros...


A mansão de 12 milhões de dólares que sediou o convescote noturno das excelências: o anfitrião era um advogado estrelado
Um homem de terno acende um cigarro embaixo da marquise do Plaza Athénée, luxuoso hotel a dois quarteirões do Central Park, em Nova York. Ele está sob o toldo da fachada. O segurança pede, com um “please”, que ele saia dali e vá para perto de um cinzeiro a céu aberto. É a lei da cidade, explica. “Oh, you donʼt like me here? You donʼt have to like!”, diz o fumante, com sotaque brasileiro: “Você não gosta de eu estar aqui? Não tem que gostar mesmo!”.

O concierge sai do hotel para apaziguar a pequena confusão. Mas, antes que o climão se resolva, um veículo utilitário para na frente do hotel. É um carro oficial do Consulado do Brasil, dirigido por um funcionário cujos salários são pagos pelo contribuinte brasileiro. Dele desembarcam Gilmar Mendes e sua mulher, Guiomar, acompanhados de uma assessora. “Vamos trabalhar, ministro?”, diz, em português, o homem que estava fumando, também ele uma figura ilustre no Brasil: é Luís Felipe Salomão, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a segunda mais alta corte do país. Enquanto isso, o concierge ajuda a desembarcar as malas do casal Mendes.

O casal Mendes chega em carro do Itamaraty.
É quinta-feira, dia 1° de novembro de 2018. O ministro do cigarro, assim como Gilmar, integrava uma comitiva de duas dúzias de pessoas que passaram quatro dias em Nova York. O motivo da viagem foi profissional: ministros do Supremo Tribunal Federal e do STJ, além de outros magistrados, funcionários de tribunais e advogados viajaram para a cidade no feriado de Finados, a convite, para participar de um seminário organizado pela Fundação Getúlio Vargas e pela Universidade Columbia, com apoio do jornal Financial Times, da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos e da CLS Brazil, uma associação de brasileiros que estudam ou já estudaram na prestigiosa instituição universitária americana.

Além de Gilmar Mendes, ficaram no Plaza Athénée, cuja diária parte de 500 dólares (cerca de 2 mil reais), o presidente do STF, Dias Toffoli, e os ministros João Otávio de Noronha, Ricardo Villas Bôas Cueva, Luis Felipe Salomão e Mauro Campbell Marques, do STJ. Cada ministro levou um acompanhante ou dois – eram familiares ou assessores.

MALA DE VINHO

O único compromisso marcado para a quinta era o jantar de abertura do evento. Então, menos de meia hora depois da chegada da comitiva, os brasileiros já saíam. Estavam livres para bater perna. As famílias dos meritíssimos aproveitaram o veranico que na quinta- feira deixou Nova York com 20°C de temperatura em pleno novembro, quando a média fica abaixo de 10°C. Mulheres, filhos e filhas e sobrinhos dos ministros saíram do hotel à tarde e voltaram só à noite – com muitas sacolas, claro.

Já na manhã de sexta, o início do seminário atrasa. O ministro João Otávio de Noronha, presidente do STJ desde o fim de agosto, chegaria apenas às 9 horas, quando a mesa de que participaria, marcada para as 8h30, já havia começado.

Enquanto esperam, participantes brasileiros conversam no fundo do auditório. “Suas compras chegaram no hotel?”, pergunta um deles. “Chegou quase tudo, falta uma coisinha ou outra. Os vinhos chegaram todos.” O animado servidor do Judiciário reservou até uma mala especial para transportar garrafas. “Cheia de compartimento. Não quebra.” Um assistente de ministro conta que teve de pagar 512 dólares na Alfândega, em viagem recente, porque tinha comprado três telefones. O outro saca do bolso o seu aparelho e passa para os interlocutores, que constatam ser um iPhone XS Max, modelo lançado semanas antes, que custa de 1.099 a 1.449 dólares. “Mas o seu é diferente, né? É coisa fina”, diz a colega, mostrando o seu iPhone 8, que já há algum tempo deixou de ser de última geração.

O evento começa. Enquanto um juiz americano fala, um brasileiro na plateia usa o livreto com a programação do evento e um lápis para fazer contas. Um outro pede a programação emprestada. Folheia e diz: “Não vai fazer muita conta, hein?”. O dono do papel ri e se explica: “Tô calculando quanto vai ter que pagar de imposto. Deu duzentos e poucos [dólares]”.

Nas poltronas distribuídas no pequeno palco, os palestrantes discutem a judicialização da medicina no país. Dias Toffoli diz que se sente tentado a começar o discurso saudando menos pessoas, como fez o médico Claudio Lottenberg, presidente do grupo UnitedHealth, sentado a seu lado. “Imagina se o médico chega na sala de operação e diz ‘excelentíssimo anestesistaʼ, ‘excelentíssimo instrumentadorʼ. O paciente já morreu antes de ele terminar.”

Era a segunda vez de Dias Toffoli e de Lottenberg no evento. A primeira edição do seminário Law and Economics se deu no feriado de 12 de outubro de 2017. E contou com vários dos mesmos participantes: os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Villas Bôas Cueva. O médico-empresário Lottenberg, interessadíssimo no que pensam as excelências sobre as questões que dizem respeito aos negócios que comanda, também estava lá na edição do ano passado. Em 2017, a programação completa do evento foi publicada na internet, incluindo os dois jantares de recepção. Já em 2018, o site da faculdade de direito de Columbia apenas indicava que “vários juízes” brasileiros participariam do evento.

As palestras preenchem toda a sexta, 2, em que no Brasil se comemora o Dia de Finados, com pausa de uma hora e meia para almoçar. Gilmar Mendes é o primeiro a voltar, depois do almoço. O ministro se senta sozinho na primeira fileira. Logo se forma uma pequena fila de estudantes e de outros participantes que querem dar uma palavra. Esse tipo de evento, explica um advogado presente, serve para ensejar uma aproximação com os juízes supremos do Brasil. “É um networking que não tem preço.”

Se a excursão tivesse um guia, ele seria Sidnei Gonzalez. Diretor de mercado da FGV, Gonzalez supervisiona a viagem. Enquanto os ministros palestram, fica em pé no fundo do salão filmando com seu celular. Gonzalez é figura repetida nesse tipo de evento. Figura muito bem relacionada nas cortes superiores, ele se encarrega de organizar seminários e congressos assim de tempos em tempos. Desde 2010, a FGV e o IDP, de Gilmar Mendes, já realizaram ao menos onze eventos conjuntos. Gonzalez e Gilmar, por sinal, compraram apartamentos no mesmo prédio em Lisboa. Em junho, quando O Antagonista publicou a notícia, o diretor da FGV afirmou que a proximidade dos imóveis, avaliados em 600 mil euros cada um, não passava de coincidência. Sobre seu amigo do Supremo, ele disse: “A relação com o ministro Gilmar é 98% profissional”.

“BENEFÍCIO COLATERAL”

O seminário termina perto das 20 horas. Na noite de sexta, há só um integrante da comitiva comendo uma salada de 34 dólares no restaurante do Plaza Athénée. A maioria está num jantar ali perto.

No número 10 da rua E 62 fica uma mansão construída em 1910. O prédio de três andares tem duas salas — os ornamentos das paredes de uma delas são em talha dourada, como nos palácios europeus. O valor de mercado da casa beira os 12 milhões de dólares (cerca de 42 milhões de reais). Até 2015, ela estava registrada em nome de uma offshore. Depois, foi transferida para outra empresa, cujo nome não é revelado em documentos públicos americanos. Em sites imobiliários, seu aluguel é estimado em 60 mil reais mensais.

É nessa casa que acontece o jantar da turma que organiza o evento com os convidados especiais do Judiciário. Três chefs com chapéus de mestre-cuca cuidam da comida — massas, canapés e uma opção de carne. Uma trupe de garçons abre as garrafas de vinho, da adega da casa. A música ambiente é ao vivo, tocada por um trio com violão, violoncelo e percussão.

A comitiva brasileira está em peso no evento. Os últimos saem às 23h20 e esquecem a porta da frente aberta. Alguns decidem percorrer os dois quarteirões até o hotel a pé. Outros chamam carros do Uber. Um dos últimos a sair é o advogado Marcus Vinícius Furtado Coelho, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), dono de uma requisitada banca de Brasília e amigo do peito de ministros de tribunais superiores.

Três homens se referem ao encontro noturno como “o jantar do Arnoldo”. Arnoldo é Arnoldo Wald, um dos advogados tributaristas mais conhecidos (e caros) do país, que estava na platéia do seminário e fora mencionado em uma das mesas.

O “jantar do Arnoldo” é mencionado como parte imperdível da programação. Na verdade, imperdíveis são seminários e convenções como esse, quase sempre em feriados, e quase sempre uma oportunidade para as excelências confraternizarem com advogados e viajarem com as famílias sem ter que gastar com passagens e hospedagens – os custos, normalmente, são bancados pelos organizadores. Um dos presentes disse a Crusoé, pedindo para não ser identificado, que os promotores de seminários assim “não pagam honorários” pelas palestras, mas em contrapartida custeiam a viagem.

“É o que a gente chama de benefício colateral”, diz um funcionário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal que, desta vez, não estava entre os convidados. Uma funcionária do STF confirma que os seminários são um “plus” para magistrados, familiares e assessores — algo que não é salário, mas vem embutido com alguns cargos relevantes na estrutura das cortes.

O tal benefício colateral está em todas as esferas do Judiciário. Em 2016, ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Superior Tribunal de Justiça participaram de um seminário numa sexta-feira no Hotel Jatiúca, em Maceió. O evento foi curto. Durou apenas uma sexta, apesar do nome longo: “Os Efeitos da Desconsideração da Personalidade Jurídica à Luz dos Entendimentos Consolidados nos Tribunais Superiores”.

Em março de 2017, Luiz Fux emendou dois eventos nos EUA, com três dias de distância um do outro. O ministro participou de um jantar em sua homenagem oferecido pelo Council of the Americas, em 21 de março. No dia 24, esteve no seminário “Direito e Economia: Diálogos Brasil x EUA”, na Faculdade de Direito de Harvard.

Outros encontros acontecem nos dois meses de férias dos supremos juízes, em janeiro e julho. O seminário “Cidadania em um Mundo de Transição”, por exemplo, ocorreu em julho e levou uma dúzia de ministros a Coimbra, em Portugal. O vice-presidente do STJ, Humberto Martins, foi para palestrar. Do STF, Ricardo Lewandowski e Dias Tofolli estiveram lá para realizar o que a programação classifica como “intervenções”. O quórum de ministros foi alto nas férias: a lista de participantes incluía ainda Marco Aurélio Mello e, do STJ, João Otávio de Noronha, Mauro Campbell, Humberto Martins, Jorge Mussi, Marco Buzzi, Raul Araújo, Marcelo Navarro, Sebastião Reis, Benedito Gonçalves e Rogério Schietti.

CHARUTO E BAGAGEM

O voo de volta da maioria dos convidados ilustres brasileiros está marcado para as 16h30 do domingo. O que não os impede de aproveitar a última manhã do passeio em Nova York. Ao meio-dia, o ministro Luís Felipe Salomão sai sozinho do Plaza Athénée de gorro – esfriou e a temperatura está abaixo dos 10°C. Ele anda três quarteirões, passando pela boutique do estilista Roberto Cavalli, e entra no Club Macanudo.

O ministro deixa a charutaria depois de três horas.
O “clube” é, na verdade, uma das melhores charutarias do mundo, e permite a entrada de não-sócios, desde que respeitem a norma estampada em uma placa dourada na entrada: “temos um código indumentário”. O ministro passa. Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York e atual advogado do presidente Donald Trump, já disse em três entrevistas que vai ao salão de mogno escuro sempre que pode. Há consumação mínima de apenas 15 dólares em charutos para cada pessoa que entra. Mas, evidentemente, a conta costuma passar disso.
Trinta minutos depois do ministro, outros dois brasileiros entram no Macanudo. Salomão gastou três horas por lá. Ele sai da charutaria ainda fumando. Anda até o hotel, a duas quadras. Abre, ele mesmo, a porta para entrar – à diferença dos protocolos de Brasília, em que poderosos não precisam colocar a mão na maçaneta.

As excelências brasileiras talvez não fossem a maior preocupação do hotel. O Plaza Athénée havia hasteado a bandeira da Arábia Saudita para uma comitiva bem mais numerosa que a dos magistrados e seus acompanhantes: membros da elite saudita haviam reservado a suíte presidencial e alguns dos quartos mais exclusivos. Estavam na cidade para uma festa de casamento realizada no The Plaza, outro hotel estrelado a três quarteirões dali.

Salomão não teve oportunidade de se despedir do colega Mauro Campbell Marques, que saiu para o aeroporto mais cedo do que ele. No porta-malas da SUV que foi buscar o ministro amazonense do STJ e sua família, há uma grande sacola com o nome Rebag. A grife, na Madison Avenue, é um brechó de bolsas de luxo. Uma Chanel modelo Bi Coco Flap, pequena e (pouco) usada, custa 2.330 dólares na loja. O chofer bate a porta e o carro leva Campbell e seus acompanhantes para o aeroporto JFK, de onde voariam para o Brasil a tempo de dar expediente na terça. Acabou o feriado. Agora só restam outras 87 folgas para os ministros do Judiciário brasileiro – algumas, certamente, com convescotes semelhantes ao marcado para a semana do Halloween na Big Apple. - Fonte: Blog do Orlando Tambosi. -

O FIM MELANCÓLICO DO ACAMPAMENTO MARISA LETÍCIA...

O acampamento de apoiadores do ex-presidente Lula foi desmontado às vésperas de seu novo interrogatório na Justiça Federal do Paraná. Alegando poucos recursos e entusiasmo da militância após a derrota do PT nas eleições de outubro, os organizadores do acampamento montado nas imediações do prédio da superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desistiram da resistência. Até mesmo a vigília na porta da sede da PF onde o petista se encontra preso perdeu a consistência e o tradicional 'Bom dia Lula" é apenas um eco nos ouvidos da vizinhança que penou cerca de seis meses com os inconvenientes que os grupos de petistas causavam no local.

É um fim melancólico, sobretudo para aqueles que depositaram suas esperanças nas listinhas de nomes da 'resistência' do PT e disseram que só arredariam o pé do local com após Lula ser libertado. Pelo andar da carruagem, Lula não só não será libertado tão cedo, como corre o sério risco de ser condenado nas próximas semanas em mais uma das ações penais  em que figura como réu na Lava Jato. - Imprensa Viva. - 


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

ZUMBIS VERMELHOS VÃO BAIXAR A CRISTA


Os radicais de todas as cores e quadrantes estão pintados para a guerra nas dezenas de pontos dos cardeais, norte, sul, leste, oeste, centro-oeste, nos horizontes, na estratosfera. O pensamento acadêmico, os subintelectuais e os artistas de meias tigelas estão infestados pelos micróbios vermelhos.
Os zumbis vermelhos, os vikings, os novos bárbaros, carcarás,  lobisomens e serpentes destilam venenos. Os vampiros, escorpiões, trogloditas e outros insetos espalham brasas. São as brasas do ofício.   
Os lobos e os cordeiros se digladiam. Todos se transformam em feras, pois “o homem que nesta terra miserável/ mora entre feras sente inevitável/ necessidade de também ser fera”, no dizer do abençoado poeta Augusto dos Anjos, dos arcanjos e dos pecadores.     
Quem irá apascentar o coração do Brazil? Bezerros desmamados entram em fúria. As glândulas mamárias vermelhas vertem lágrimas.
Chamar adversários de fascistas é acusação infame e injusta, nada a ver com a direita conservadora do Brazil. As instituições garantem o Estado de Direito Democrático. Fascismo é sinônimo de assassinatos, terrorismo e tortura. Fascitoides são os esquerdopatas que financiaram e ainda hoje aplaudem os ditadores assassinos Nicolas Maduro na Venezuela e Daniel Ortega na Nicarágua.
Chora, menino pra comer pitomba! Vai começar a entressafra das pitombas vermelhas. Os zumbis roubaram as pitombas dos nossos quintais, roubaram as pitombas da Petrobras, do BNDES, dos fundos de previdência. Deixaram na indigência o fundo de Previdência Postalis, que distribuía pitombas com os funcionários dos Correios.  
Os zumbis da seita vermelha rebelam-se contra a vitória do Capitão Marvel e prometem resistência nas ruas, nas universidades, na mídia, nos movimentos sociais. Vão além, prometem sabotar o governo. Aí já muda de patamar.
Os bezerros serão desmamados das glândulas mamárias de ONGs chapas brancas, de sinecuras governamentais, da Lei Rouanet  e de estatais. O Governo Michel Temer manteve as mamatas a pretexto de não promover caça às bruxas, mesmo sendo  esculachado, chamada até de arroz doce.
Mais que transição de um governo, será a transição de um ciclo de 16 anos, a transição do mar vermelho de corrupção e patifarias. Aí os caboclos mamadores começam a berrar de antevéspera.
As universidades são autônomas para garantir a liberdade de pensamento. Ok. Liberdade de pensamento também de exercita em colégios e jardins de infância. Mas, universidades não são repúblicas independentes da República Federativa do Brazil.
Promover vandalismos e depredações não se enquadra no capítulo da liberdade de pensamento. A toda ação corresponde uma reação. Oposição democrática de rochedo, sim, bandoleiros do MST e congêneres vão ter que aguentar o rojão. Criminalizar os movimentos sociais? Os bandoleiros eles próprios se criminalizam.


A seita dos zumbis vermelhos não desiste jamais. Faz parte da natureza dos fanáticos. A casa caiu, la maison est tombée, a fonte secou. Os bezerros desmamados vão ter que baixar a crista. Alvíssaras, Capitão!   

MORDOMO DE VAMPIRO & RECRUTA ZERO: TRANSIÇÃO DE GOVERNO MAIS TRANSPARENTE DA HISTÓRIA DO BRASIL

Quando milhões de brasileiros tomaram as ruas do país para pedir o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, vários políticos, ministros do STF, jornalistas e artistas afirmavam que isto não seria possível, que a petista era inocente e que sua remoção do poder poderia abalar as estruturas da jovem democracia brasileira.

A petista, que se elegeu com dinheiro roubado da Petrobras, havia praticado o maior estelionato eleitoral da história nas eleições de 2014, e conseguido manter o PT no poder. Dilma se reelegeu ocultando um rombo bilionário nas contas pública, o que fez com que o país fosse rebaixado pelas agências internacionais de classificação de risco.

O Brasil foi então mergulhado na maior crise econômica de sua história. Milhões de trabalhadores perderam seus empregos, centenas de milhares de empresas faliram, investidores fugiram do país e a inflação e os juros quase bateram na casa dos 15%.

Alheios ao desespero de milhões de brasileiros que pediam a saída da petista e de seu partido do governo, os representantes da velha elite que prosperou durante os anos de corrupção do PT defendiam a permanência de Dilma na Presidência.

Apesar da enorme pressão de setores do Judiciário, do forte lobby de empresas corruptas que despejavam milhões em publicidade nos meios de comunicação, a população persistia nas ruas, exigindo a saída da estocadora de vento. Pairavam ameaças constantes sobre a Operação Lava Jato e os acordos para mutilar a maior investigação contra a corrupção no país eram do conhecimento de todos.

Coube ao presidente Michel Temer usar sua influência política no Congresso e desafiar os poderosos para remover Dilma e o PT do poder. O custo foi alto. Atacado por setores do Judiciário, Ministério Público dilmista e empresários descontentes com a remoção do PT do poder, Temer, que foi um corajoso defensor da voz do povo nas ruas, foi sabotado pela imprensa e instituições, acusado de golpista por artistas petistas e envolvido em uma trama diabólica engendrada nos bastidores da Procuradoria-geral da República pelo ex-procurador-geral, Rodrigo Janot e o empresário Joesley Batista.

A empreitada patrocinada por meios de comunicação financiados por especuladores do mercado financeiro e grupos que tinham a JBS como maior cliente tinha por objetivo derrubar Temer e acabar com a Lava Jato. Apesar de sofrer ataques de todos os lados, inclusive por parte da população que defendeu, Temer resistiu. Por meio de mecanismos legais e constitucionais, desafiou instituições e grupos poderoso a removê-lo do governo. Teimou em manter a Lava Jato livre de influências políticas, período em que caciques de seu partido caíram nas garras da Lei.

Garantiu autonomia às instituições, numa gestão que culminou na prisão do ex-presidente Lula, apontado com chefe da organização criminosa que mergulho o país na pior recessão da história. Como se não bastasse remover o PT do poder, Temer quebrou as pernas do MST, acabou com o famigerado imposto sindical que alimentava um exército à serviço de Lula e do PT, acabou com a mamata de artista na Lei Rouanet, acabou com as indicações políticas em estatais como a Petrobras, recuperou a empresa que estava praticamente falida, acabou com a inflação, reduziu os juros para o patamar mais baixo da história, gerou cerca de 3 milhões de empregos com carteira assinada, atraiu novos investimentos e tirou o Brasil do buraco.

Sem a coragem de Temer, Dilma ainda estaria no poder, Lula provavelmente estaria solto e daria um jeito de manter o PT no poder por longos anos. O Brasil dificilmente teria se visto livre dessa gente, as eleições de 2018 poderiam ter sido contaminadas, a Democracia estaria sob ameaça e os poderosos corruptos ainda estariam rindo da cara do Povo.

Temer está sendo apontado agora como o presidente responsável pela transição de governo mais transparente da história do país, assegurando aos integrantes da equipe de transição do presidente eleito, Jair Bolsoanro, total acesso aos dados do governo. A contribuição de Temer para o destino democrático do Brasil representa uma passagem da história que ainda será contada com o devido respeito. - Imprensa Viva. - 

DEPOIS DAS ELEIÇÕES, ONDE O PT FOI HUMILHADO, LULA NÃO PASSA DE UM ZÉ NINGUÉM. ATÉ O ACAMPAMENTO EM TORNO DA CADEIA FOI DESATIVADO POR FALTA DE MORTADELA...


O ex-presidente Lula não conseguiu se safar da prisão, não conseguiu vencer a eleição e está prestes a encarar mais uma condenação. Parece que tudo na vida do petista rima nos últimos meses. RIMA COM TRAGÉDIA. 

O homem que teve a chance de se tornar o maior líder político da América Latina está preso sob forte esquema de segurança na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após ter sido condenado por crimes vulgares como corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo um apartamento no litoral paulista.

Lula se queixava de perseguição política por parte do juiz federal Sérgio Moro, que deixou a magistratura para ocupar o cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro. Mas nem mesmo a despedida do mago da Lava Jato representou uma boa notícia para o condenado.

Na semana passada, vários ex-amigos de Lula o detonaram perante a juíza substituta, Gabriela Hardt, e confirmaram vários crimes do petista em outros processos em fase final de conclusão, como no caso do sítio em Atibaia.

A sequência de desventuras do petista teve início justamente com a deflagração da primeira fase da Operação Lava Jato, há mais de quatro anos. Desde então, Lula perdeu o posto de grande líder político e passou a figurar nas páginas policiais como um dos maiores bandidos que o mundo já conheceu.

Ficou-se sabendo que Lula usou o cargo de presidente, e o dinheiro do povo, para se beneficiar pessoalmente com vantagens vergonhosas como obras em imóveis, contratações de fachada para palestras fajutas, financiamentos de campanha e até mesmo o roubo de objetos do acervo da Presidência da República.

O petista se tornou réu em inúmeras ações penais, teve seu milhões e outros bens bloqueados pela Justiça, foi julgado, condenado e teve que se entregar à Polícia Federal no mês de abril. Desde então, Lula cumpre uma pena de mais de 12 anos de prisão em regime fechado. Foi de dentro de sua cela que o presidiário tentou manipular o processo eleitoral, desafiou as autoridades do país impondo sua candidatura, mesmo sendo um condenado em 2.º grau e devidamente enquadrado na Lei da Ficha Limpa que ele próprio assinou.

Lula levou sua candidatura até o limite legal apenas para usar a estrutura partidária, a imprensa e seus subordinados no PT para exaltar sua figura caricata. Não adiantou usar máscara de presidiário. O poste escolhido por Lula na última hora para disputar as eleições presidenciais, Fernando Haddad, foi derrotado, assim com vários candidatos ao senado e aos governos dos estados que se fiaram na figura do condenado.

Dias após a derrota nas urnas e às vésperas de uma possível nova condenação na Lava Jato, o acampamento mantido pelo PT no entorno da Sede da PF em Curitiba foi 'desmobilizado'. A impressão geral é a de que nem mesmo o partido de Lula está mais disposto a queimar vela com defunto ruim. Nem mesmo os desocupados que se revesavam na vigília de solidariedade ao presidiário na porta da cadeia acreditam mais na possibilidade de obter alguma vantagem em terem seus nomes na lista do 'Lula Livre'.

Lula perdeu relevância política após a revelação de crimes a ele atribuídos e a queda de sua relevância vem se acentuando a cada nova derrota, como a prisão e o fracasso na eleição. Se vem ai mais uma condenação, já há sinais de debandada antecipada por parte de muitos que já jogaram a toalha com o condenado. - Imprensa Viva - 

LULA & MARISA SÓ FALTARAM MESMO ROUBAR OS PANOS DE PRATO E OS TAMBORETES DO PALÁCIO DA ALVORADA...




Por mais que o ex-presidente Lula e o PT se esforcem para tentar minimizar os estragos na imagem do petista no exterior, é pouco provável que consigam vender narrativas ilusórias aos cidadãos de qualquer parte do mundo que esteja mais atento aos fatos noticiados pela imprensa internacional. No exterior, também circulou a notícia de que Lula levou centenas de objetos de altíssimo valor do acervo público ao deixar a Presidência da República, ao final de 2010.

O ex-presidente Lula pode continuar alegando perante a comunidade internacional que é um perseguido político, vítima da imprensa local e das instituições judiciárias. Mas por mais que se esforce, JAMAIS conseguirá convencer a maioria das pessoas de que é uma pessoa honesta.

Quando deixou a presidência em 2010, Lula levou vários objetos pertencentes à União e usou DOCUMENTAÇÃO FALSA  para transportar os itens. Os procuradores do Ministério Publico Federal, MPF, descobriram que o documento foi falsificado "para dele constar que se tratava de armazenagem de materiais de escritório e mobiliário corporativo de propriedade da construtora OAS". A mesma OAS pagou aproximadamente R$ 1,3 milhão pelo transporte e armazenagem dos objetos retirados por Lula, que contou com a conivência de servidores petistas que deveriam zelar pelo patrimônio público.

A lei determina que presentes dados por representantes de outros países em cerimônias oficiais ficam com a União. Estes podem permanecer no Palácio do Planalto, em Brasília, ou serem direcionados para o Arquivo Nacional e o Museu da República, no Rio de Janeiro.

Lula levou todos os presentes, incluindo joias, objetos de ouro cravejados de diamantes e outras obras de valor inestimável. O petista escondeu tudo em um cofre secreto do Banco do Brasil, numa agência de São Paulo, em nome de sua esposa, Marisa Letícia.

Os bens foram apreendidos durante as investigações da Lava Jato durante a Operação Aletheia, em março. Durante as buscas no apartamento de Lula em São Bernardo, os agentes descobriram documentos que levaram ao gigantesco cofre secreto, onde foram encontradas 23 caixas lacradas com itens pertencentes à União. Parte dos objetos foi recuperada por uma força tarefa designada pela Presidência da República. Quase 400 itens foram encontrados em um depósito no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. Os itens devem se somar a outros objetos apreendidos no cofre do Banco do Brasil, que devem ser incorporados ao acervo presidencial.

A auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que 4,5 mil itens do patrimônio da União haviam desaparecidos. Segundo entendimento do TCU, não apenas os presentes feitos per chefes de estado pertencem à União, mas qualquer objeto que não seja de uso pessoal, como roupas, documentos e fotos, o que não é o caso de Lula.

Ainda segundo o órgão de controle, mesmo no caso de troca de presentes entre Lula e qualquer outra pessoa, seja um empresário, político ou entidade, caracteriza que houve uma contrapartida. Se Lula presenteou qualquer pessoa com dinheiro do contribuinte, o presente que recebeu em troca também pertence ao contribuinte e deve ser incorporado ao acervo público.

Lula está preso em Curitiba por conta de esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a reserva de um triplex no Guarujá, cidade do litoral paulista. Mas a imprensa internacional também deu conta dos objetos do povo levados pelo petista e escondidos em cofres, contêineres e na sede do sindicato que presidiu. - Imprensa Viva. - 

domingo, 11 de novembro de 2018

TRÊS EX-AMIGOS DETONARAM O SEBOSO DE CAETÉS...

O ex-presidente Lula enfrentou a pior semana do ano na Lava Jato com os depoimentos de seus ex-amigos à juíza Gabriela Hardt, que substituiu o juiz Sérgio Moro nos processos da 13.ª Vara Federal de Curitiba.


Os empresários Emílio Odebrecht, Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro confirmaram na Lava Jato que as obras bancadas por suas empresas no sítio de Atibaia eram do conhecimento de Lula e teriam sido feitas como contrapartida a vantagens obtidas junto ao petista em contratos governamentais.

Em seu depoimento à juíza Gabriela Hardt, Marcelo Odebrecht afirmou que as obras no sítio de Atibaia eram para ‘pessoa física de Lula’.

Seu pai, Emílio Odebrecht disse que não podia negar reforma de sítio por causa dos mais de 20 anos de amizade e favores obtidos junto a Lula.

Nesta sexta-feira (9), o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, disse que Lula pediu pessoalmente por reformas no sítio, que o ex-presidente nunca perguntou sobre quanto seria gasto e detalhou encontros e conversas que manteve com Lula.

Pinheiro disse ter encontrado com Lula em três ocasiões para falar sobre a reforma. "Eu tive com ele e com dona Marisa no sítio e na casa, na residência dele em São Bernardo. Eles que determinaram tudo o que devia ser feito" afirmou Léo Pinheiro à juíza Gabriela Hardt.

São três depoimentos devastadores de ex-amigos e cúmplices de Lula nos crimes em que ele é investigado no processo que está em fase final. Diante de provas e confissões tão contundentes, aliados de Lula consideram que o petista não escapará de mais uma condenação na Lava Jato. - Imprensa Viva - 

EM MINAS GERAIS A PETEZADA VAI PRO OLHO DA RUA. VAI HAVER DEMISSÃO EM MASSA!!! E HAJA CHORO E RANGER DE DENTES...


O governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, promete fazer uma devassa na administração pública e demitir milhares de petistas que "LOTAM OS ARMÁRIOS" do governo mineiro. Segundo Zema, o atual governador Fernando Pimentel, do PT, abriu espaço para milhares de petistas de todo o país, a ponto de mudar o termo de "CABIDE DE EMPREGOS" para armários completos repletos de petistas.

Interlocutores do PT afirmam que esse aparelhamento monstruoso não tem impacto na economia de um estado, mas ao que tudo indica, tem sim. A disposição do governador Romeu Zema não se limita a cortar milhares de apaniguados petistas ocupantes de cargos comissionados. Zema quer enxugar a máquina pública e pretende transformar o Palácio das Mangabeiras, residência oficial do governador, em um  “Museu das Mordomias para que todo mineiro veja como vive o imperador de Minas Gerais”.

Neste momento, vários petistas que recebiam salários de mais de R$ 10 mil estão devolvendo apartamentos e carros que compraram financiados. Desde a derrota do governador Fernando Pimentel, vários ocupantes de cargos comissionados se anteciparam e procuraram credores para o renegociamento de dívidas futuras. Segundo um servidor, a situação dos petistas no governo do Estado é crítica e já houve até mesmo casos de separação entre casais. - Imprensa Viva -


O BONDE DO LULA CHEGOU AO FIM DA LINHA E LEVOU O BRASIL PARA O ABISMO




O ex-presidente Lula começou sua caminhada rumo ao poder tendo como mapa cartilhas empoeiradas do comunismo e a grana de empresários dispostos a manipular os movimentos sindicais do Brasil visando o controle das massas de trabalhadores. Investiram na liderança de Lula justamente por se tratar de um SUJEITO CONIVENTE. 

Na medida em que Lula puxava o bonde da história, financiado por uma elite invisível, oportunistas sem brilho próprio ou propósitos nobres passaram a orbitar sua figura, cientes de que, cedo ou tarde, o sindicalista que se apropriava de todas as bandeiras das massas chegaria ao poder.

Lula percorreu o Brasil  durante décadas. Por onde passava, era recebido por gente influente que apostava em suas chances de chegar ao poder. Influente, o petista procurava fazer favores, indicar apaniguados e fazer pequenas 'graças' com pobres diabos.

A caravana do petista pelo país lhe permitiu ampliar seu leque de influência em todas das regiões, de modo que passou a ter o poder de influenciar vitórias eleitorais que lhe garantiam mais poder de indicar aliados. Quando finalmente chegou à Presidência a partir da eleição de 2002, todos já sabiam que Lula não costumava deixar 'aliados' na mão. Valendo-se de recursos públicos, Lula destinava dinheiro a rodo para projetos concebidos apenas para drenar os cofres públicos. Ao longo de décadas, Lula distribuiu bilhões do dinheiro do contribuinte para ampliar seu raio de influência, irrigando campanhas eleitorais, empresas e projetos de aliados.

Dava para tirar vantagem em tudo. Programas como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, Luz Para Todos, Empréstimos para aposentados, seguros do INSS, empréstimos para empresas como a JBS-Firboi, obras para Odebrecht, OAS e outras dezenas de empreiteiras investigadas na Lava Jato, investimentos na Petrobras, repasses do BNDES a países governados por corruptos, como Angola, Venezuela, Cuba, Argentina e até mesmo sobre o acervo da Presidência da República. Lula multiplicou em milhares de vezes sua esfera de influência com o dinheiro público, abriu centenas de frentes de apoiadores apaniguados em cargos na administração da União, Estados, Municípios, estatais, etc.


Praticamente toda a esquerda brasileira, que se vendia como zelosa pelos interesses da nação e dos mais necessitados, embarcou no bonde de Lula, sem se preocupar com o destino da composição. Outros espectros do campo político também embarcaram em 'vagões' dos bancos públicos, estatais e ministérios, sem medo de ser feliz. Lula conseguiu lotar composições inteiras com membros do Judiciário, Ministério Público e outras instituições movidas a vapor de propina, privilégios e salários estratosféricos.

Ao longo de uma década e meia, o bonde de Lula passou a contar com tantos vagões lotados de sangue-sugas, que a economia do Brasil já não suportava mais alimentar a máquina de corrupção comandada pelo chefe do sindicato de ladrões.

Os passageiros desta viagem do absurdo não estavam preocupados se no final da linha havia um abismo. Apesar de terem quebrado o Brasil, praticamente todos se se quebraram no grande crash da locomotiva petista. Fraturas foram expostas nas urnas nas eleições de outubro. Nem com muita fisioterapia, os passageiros do bonde de Lula vão conseguir reerguer suas carcaças. Quem embarcou no bonde errado da história que aguente as consequências. - Imprensa Viva - 

sábado, 10 de novembro de 2018

LULA JÁ TRAMBICAVA COM NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS DESDE OS ANOS 90...




Todas as investigações e processos que pesam contra o ex-presidente Lula na Lava Jato envolvem alguma operação com imóveis. O petista, que parece ter uma verdadeira obsessão por negócios imobiliários, foi condenado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, mas ainda responde por supostos crimes relacionados ao sítio de Atibaia, uma cobertura em São Bernardo do Campo, ao lado de seu apartamento, e ainda uma operação envolvendo a compra de um terreno onde seria erguida uma nova sede para o Instituto Lula.

Mas os negócios imobiliários obscuros fazem parte da vida de Lula desde os anos 90. O petista, que tentou se promover nacionalmente como um homem pobre, esteve relacionado com várias transações imobiliárias suspeitas ao longo das últimas décadas. Lula acabou preso por conta de seus negócios com imóveis. Apesar de tardiamente, a casa literalmente caiu para o petista.

O nome do advogado Roberto Teixeira está por trás de praticamente todas as transações imobiliárias do ex-presidente Lula. Há indícios que levantam suspeitas de órgãos de fiscalização em praticamente todas as transações.

O escândalo da CPEM ficou conhecido como o primeiro grande esquema de corrupção e desvio de recursos públicos para financiamento partidário no PT. A Consultoria para Empresas e Municípios, Cpem, tinha um poderoso aliado no partido na década de 90 que facilitava a obtenção de contratos com prefeituras administradas pelo PT: o advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula e padrinho de seu filho mais novo.


Na época, as prefeituras petistas no interior paulista sofriam pressões para contratar a CPEM  para pagar-lhe valores exorbitantes por serviços não prestados. Após dois anos de denúncias infrutíferas aos dirigentes máximos do PT, um integrante da legenda, Paulo de Tarso Venceslau, tornou público o esquema de favorecimento ilícitos à CPEM.

Teixeira se defendeu em nota, afirmando que "sim, o sr. Luiz Inácio Lula da Silva, cuja amizade muito me orgulho, e com o qual mantenho relações familiares (...). O sr. Luiz Inácio Lula da Silva, diante dos argumentos apresentados, disse que a empresa deveria procurar as prefeituras petistas, apresentando diretamente as propostas, o que foi feito com o meu eventual auxílio".

Na época, Lula tentou negar o apoio a Teixeira e chegou a chorar, numa reunião do diretório nacional do PT, alegando não ter influenciado as contratações da Cpem. Afirmou que se limitou a recomendar Teixeira a procurar as prefeituras sob comando do partido.

Como resposta ao escândalo vazado para a imprensa, o partido se viu forçado a tomar medidas e submeteu o assunto a uma Comissão Especial de Investigação presidida por Hélio Bicudo, que culpou Venceslau por vazar um assunto interno para a imprensa burguesa.

A Comissão acabou decidindo pela expulsão de Paulo de Tarso Venceslau, reconhecido como um dos militantes mais honestos do partido. O relatório foi assinado por Bicudo, Paul Singer e José Eduardo Cardozo. A mesma comissão decidiu ainda que o amigo de Lula e militante do PT, Roberto Teixeira, deveria ser julgado por corrupção.

Lula não se conformou com a decisão e ameaçou deixar o PT, caso fosse instaurado tal procedimento contra Teixeira –que era seu compadre e lhe fornecia um apartamento de cobertura em São Bernardo do Campo para morar de graça com sua família .

A direção partidária optou, então, por desconsiderar o parecer da Comissão, expulsando Venceslau e mantendo Teixeira impune.

Teixeira emprestou uma casa para Lula quando ele disputou pela primeira vez a Presidência da República. Entre 1996 e 2001, Teixeira ajudou Lula a adquirir três imóveis em São Bernardo do Campo. Em todos os casos, há o envolvimento de empresas em situação falimentar para as quais Teixeira prestou serviços advocatícios. Lula teve de se explicar à Polícia Civil e ao MP.

A atual moradia oficial dos Lula da Silva, o apartamento de cobertura no edifício Green Hill, foi comprado por sugestão de Teixeira. Ele trabalhava para Dalmiro Lorenzoni, dono da empreiteira que fez o prédio.

Em 1998, o Ministério Público abriu um inquérito para apurar um suposto crime de sonegação fiscal envolvendo Lula, Teixeira e a empresa. Na oportunidade, suspeitou-se que a incorporadora foi beneficiada por uma decisão da prefeitura de São Bernardo do Campo, anos antes, em 1991, quando administrada pelo PT. Então prefeito interino, Djalma Bom (PT) revogou a desapropriação de uma área de 3,3 mil metros quadrados da empresa de Dalmiro.

Quatro anos depois, parte da área legalizada foi comprada pelo então vice-presidente nacional do PT, Luiz Eduardo Greenhalgh. Um ano depois, em 1996, Lula comprou um apartamento em construção pela mesma Construtora Dalmiro Lorenzoni Construções

Aberto a pedido do Ministério Público em 1998, o inquérito policial só foi encerrado em 2003, quando Lula já havia tomado posse como presidente da República e Greenhalgh era deputado federal. Por conta disso, os autos foram remetidos para o Supremo Tribunal Federal.

Um ano depois, a Procuradoria-Geral da República solicitou o arquivamento e o STF atendeu ao pedido. Em 2005, o caso foi arquivado. Nem Teixeira nem Lorenzoni sofreram ações.

Veja abaixo um vídeo da época dos escândalos envolvendo Lula e seu amigo Roberto Teixeira:

O SEBOSO LULA E A HOJE DEFUNTA MARISA EXIGIRAM A REFORMA DO SÍTIO DE ATIBAIA, CONFIRMA LÉO PINHEIRO À JUÍZA GABRIELA

Em depoimento à juíza Gabriela Hardt nesta sexta-feira, 9, o empresário Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS, confirmou que o ex-presidente Lula lhe pediu pessoalmente favores relacionados à obras que deveriam ser realizadas no  sítio de Atibaia. O ex-amigo de Lula disse ainda que o petista se comportava como o proprietário do sítio e como real beneficiário das obras que a empreiteira realizou no imóvel localizado no interior de São Paulo.


Segundo o empresário, que já havia confirmado em depoimento ao juiz Sérgio Moro que o triplex do Guarujá finalizado por sua empresa havia sido reservado para o ex-presidente, foi o próprio Lula quem o chamou para conversarem sobre as obras do sítio.

Léo Pinheiro afirmou ainda que Lula nunca demonstrou qualquer preocupação em saber detalhes dos valores empenhados. Ele estima que a empreiteira desembolsou entre R$ 350 mil e R$ 450 mil nas obras de melhorias da área – apenas a cozinha ficou em R$ 170 mil.

Preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Léo Pinheiro respondeu todas as perguntas da juíza Gabriela Hardt, sucessora de Sérgio Moro na condução dos processos criminais da Operação Lava Jato no Paraná.

No fim do depoimento, a defesa fez três perguntas a Léo Pinheiro. Na primeira, a advogada do ex-presidente da OAS quis saber. “Em algum momento, o ex-presidente Lula te questionou acerca de valores dessas obras realizadas no sítio, em algum momento ele perguntou como deveria ser ressarcidas essas despesas gastas?”. “Não, nunca”, respondeu o executivo. “As atitudes que o ex-presidente Lula tomou frente ao sítio, me refiro às obras especificamente que a OAS fez no sítio, deixaram dúvida ao sr de que ele era o real proprietário do sítio?”, perguntou a defesa. “Nenhuma dúvida”, afirmou Léo Pinheiro. “Deixaram dúvida de que ele seria o real beneficiário dessas obras?”, questionou o advogado. “Nenhuma dúvida”, disse o ex-presidente da OAS.

“Ele me explicou que queria fazer uma reforma grande no Sítio de Atibaia, na sala e na cozinha, e também no lago. E se poderia mandar uma equipe. Eu disse que gostaria de ir pessoalmente”, afirmou.

Pinheiro comentou ainda que Lula lhe pediu discrição, pois não queria que os operários fossem identificados como funcionários da OAS.

Acompanhe abaixo o depoimento do ex-amigo de Lula que pode resultar em mais uma condenação do petista na Lava Jato: