sábado, 9 de fevereiro de 2019

A FARRA DAS INDENIZAÇÕES DA ESQUERDA ROMBUDA, LADRONA E SAFADA



Rudolfo Lago
Dormita em algum escaninho perdido da República o processo de “Concessão de Aposentadoria Especial de Anistiado” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atualmente preso numa sala-cela da Polícia Federal de Curitiba. A ação em exame pela Comissão Nacional de Anistia versa sobre um valor de aposentadoria de R$ 56,7 mil. Não se sabe, porém, se Lula recebe uma pensão nesse valor ou se foi contemplado com esse montante de indenização em uma única vez. Não se consegue na verdade saber nenhum detalhe a mais do processo – uma verdadeira caixa-preta. Tudo porque a Dataprev, que organiza as informações de pensões pagas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), simplesmente informa que não consegue “gerar o arquivo” referente à aposentadoria de Lula. 
O mistério em torno da aposentadoria de anistiado do ex-presidente presidiário é apenas um dos vários pontos obscuros relativos a pagamentos de pensões e indenizações de caráter político a integrantes da cúpula petista. Desde 2001, a concessão e o gerenciamento desses pagamentos é feito pela Comissão Nacional de Anistia. Até o governo Michel Temer, o órgão era subordinado ao Ministério da Justiça. Agora, com o presidente Jair Bolsonaro, ela passou para a alçada do Ministério dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves. “Há uma grande confusão e informações desencontradas a respeito do que foi concedido de indenizações durante os anos que o PT esteve no poder. Nós vamos identificando as distorções para organizar isso tudo e fazer revisões nos critérios. Vou mexer nessa caixinha das indenizações políticas”, prometeu Damares, em entrevista a ISTOÉ.

Nos últimos dias, ISTOÉ teve acesso com exclusividade a relatórios internos com base em documentos da Comissão da Anistia e mergulhou nas informações relativas aos processos indenizatórios. O caso de Lula é mesmo emblemático. O processo envolvendo o petista está arquivado na Comissão de Anistia sob o número 2003.02.24764. Em 1980, Lula era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema. Comandava as históricas greves do ABC, que ajudaram a abalar a ditadura militar nos seus estertores. Naquele ano, o sindicato que Lula presidia sofreu intervenção federal. E Lula teve seus direitos sindicais cassados no dia 24 de abril de 1980. Em 1993, o ex-presidente hoje preso foi declarado anistiado político.
Passou a receber, segundo consta no processo ao qual ISTOÉ teve acesso, uma aposentadoria de R$ 3,2 mil (em valores atualizados R$ 8,9 mil), paga a partir de 22 de novembro de 1990, contado desde 5 de outubro de 1988. A quantia é referente a um tempo de serviço de 32 anos, quatro meses e 24 dias. O Despacho nº 03 do INSS informa, no entanto, ter havido uma autorização para uma “revisão de Aposentadoria Excepcional de Anistiado”, então no valor de R$ 56,7 mil, “atualizado até maio de 1998”. Seria um repasse mensal? Foi efetuado um pagamento só? Ninguém sabe responder. No dia 30 de novembro de 2018, o colegiado cobrou do INSS um extrato de todos os pagamentos feitos referentes ao “benefício NB-58/102.535.870-0, do requerente Luiz Inácio Lula da Silva, filho de Eurídice Ferreira Melo,nascido em 06/10/1945” para esclarecer a questão. Nada obteve. Como inacreditavelmente a própria Dataprev informou que não conseguia acessar os dados, a Comissão Nacional de Anistia ainda não desvendou o mistério. A assessoria de Lula, procurada por ISTOÉ, confirma que ele, de fato, possui uma pensão referente à cassação dos seus direitos sindicais quando deixou o Sindicato dos Metalúrgicos. Informou não saber, porém, qual o valor. Ou seja, nem a Comissão de Anistia, nem o INSS, nem o próprio Lula sabe dizer ao certo quanto tem entrado na conta do petista a título de pensão. Diante da nuvem de mistério, a reportagem procurou a ministra dos Direitos Humanos. “Não é possível que determinados situações não possam ser bem esclarecidas. Não é admissível tal falta de transparência”, bradou Damares, que promete intensificar o pente-fino sobre o setor.



Além do acesso aos relatórios, ISTOÉ obteve a lista completa das indenizações, com seus respectivos valores e nomes de beneficiários. O Ministério dos Direitos Humanos analisa os dados da Comissão da Anistia, desde o dia 30 de janeiro. Uma avaliação preliminar revela indícios de direcionamento para o pagamento de indenizações a pessoas próximas dos governos petistas. Por exemplo, ISTOÉ apurou junto a técnicos que atuaram e ainda atuam na Comissão de Anistia que a regra geral estabelecida pelas gestões do PT era a de conceder as indenizações. Alguns critérios vagos e genéricos atuaram, conforme denunciam os próprios técnicos da Comissão, para facilitar a aprovação dos pagamentos. Eram as “brechas” para que as indenizações fossem concedidas. Por exemplo, toda greve ocorrida durante o período militar, mesmo que fosse de cunho trabalhista, era considerada política só pelo fato de ter ocorrido durante a ditadura. Gerou, assim, toda a sorte de indenizações.
Foi por se deparar com critérios elásticos como esse que o ex-ministro da Justiça de Michel Temer, Torquato Jardim, redefiniu a questão ao julgar um processo referente a uma paralisação de funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT). Imagine: queriam relacionar uma greve eminentemente corporativa a uma suposta perseguição a militantes. Torquato barrou a farra. Também para facilitar as indenizações e pensões, havia também um mecanismo batizado de “perseguição reversa”, que permitia que filhos e até netos de vítimas da ditadura recebessem recursos alegando traumas causados pelas perseguições e torturas de seus parentes. Imagina a festa. O órgão, no início do governo Temer, também aboliu de vez esse mecanismo.
A lista total de pessoas beneficiadas até o final de 2018 inclui 39 mil nomes. Mas houve um salto mais do que considerável após o início dos governos petistas. Especialmente nos dois primeiros anos do primeiro governo Lula. Em 2001, ano de criação da Comissão, foram concedidas 2.970 indenizações. Em 2002, 3.706. Em 2003, após a posse de Lula, o número saltou para 13.237, quase 10 mil processos a mais que no ano anterior. Em 2004, continuou bem mais alto: 9.510. Até que em 2015, o Tribunal de Contas da União (TCU) publicou o acórdão 2.632/2014-TCU-2ª Câmara, determinando maior publicidade e critérios mais objetivos para a concessão dos benefícios. Depois disso, a concessão caiu vertiginosamente. Naquele ano, foram apenas cinco. E depois disso, somente mais duas em 2017.
LIGAÇÕES  COM O  PT
De acordo com a lista obtida por ISTOÉ, a maioria dos beneficiários é composta por nomes desconhecidos do grande público. Há, porém, pessoas claramente identificadas com o petismo e a esquerda. Como Rui Falcão, que recebe R$ 11,7 mil mensais de pensão. Quando não há implicações trabalhistas, o teto de indenização determinado por lei é R$ 100 mil. Nos dois casos, as indenizações autorizadas, ambas em 2005, têm esse valor. Mas esse também é o montante concedido ao ex-presidente do PT José Genoino, detido na primeira leva de guerrilheiros presos do Araguaia. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi outro agraciado: recebeu uma indenização de R$ 66 mil. O ex-ministro dos Direitos Humanos de Lula Paulo Vannuchi levou R$ 54 mil. O PSL, partido do presidente Bolsonaro, já cogita pedir a instalação de uma CPI para investigar os critérios de concessões das indenizações durante a era em que o PT ficou no poder. Desde que a comissão foi criada, as indenizações de caráter político concedidas já somam um total de R$ 9,9 bilhões.

Outro processo que está sob análise da comissão e nas mãos de Damares para deferir ou não diz respeito à ex-presidente Dilma Rousseff, que sofreu processo de impeachment em 2016. Os Estados também têm suas comissões de anistia. Dilma requereu indenizações junto às comissões de quatro Estados: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Em Minas, obteve um pagamento de R$ 30 mil. No Rio, de R$ 20 mil. Em São Paulo, de R$ 22 mil. No Rio Grande do Sul, ela requereu a “reintegração” no cargo de Assistente Técnica da Fundação de Economia e Estatística (FEE) do governo do Rio Grande do Sul, onde trabalhou até 1977 e teria sido “compelida” a pedir demissão por razões políticas, porque seu nome constava de uma Lista Nacional de Subversivos. Em 1990, ela pleiteou junto ao governo do Rio Grande do Sul sua reintegração. Segundo relatório ao qual ISTOÉ teve acesso, Dilma alega, porém, que foi “readmitida”, não “reintegrada”. Ou seja, voltou ao cargo, mas não recebeu valores retroativos pelo tempo em que ficou fora do serviço nem as promoções que poderia ter tido caso tivesse permanecido.
Assim, ela requereu “reparação econômica, de caráter indenizatório, em prestação mensal, permanente e continuada de R$ 10.735,55”. A ação está em análise da comissão, que já fez diligências com relação aos argumentos da ex-presidente. Damares, no entanto, está inclinada a negar o pedido. Em casos semelhantes, o ex-ministro Torquato Jardim indeferiu alegando que a lei impede duas decisões diferentes sobre o mesmo fato gerador. Em nota, Dilma afirma ter direito à indenização. “O que é meu por direito não pode ser negado pela história”, declarou a ex-presidente, depois que valores foram divulgados pelo Antagonista.
Bancada do PSL trabalha pela CPI das Indenizações 

Uma história assombrosa, em termos de valores, da generosidade na concessão envolve o que os técnicos da comissão chamam de caso dos “cabos da FAB”. Antes do golpe de 1964, militares da Força Aérea Brasileira se organizaram numa associação, a Associação dos Cabos da FAB – Acafab. Com o golpe, esse tipo de associação de militares foi considerada proibida. As portarias da Aeronáutica de números 1.103 e 1.104 proibiram a associação e determinaram a expulsão de 11 militares que foram considerados os líderes do movimento. Com a criação da Comissão da Anistia, eles entraram com pedido de reparação. Na esteira, entre 2002 e 2006, diversos outros entraram também com base no mesmo caso. A situação seguiu sem controle, porque a comissão foi autorizando as indenizações. Há mais de três mil ex-militares da Força Aérea Brasileira que pediram reparação. Inclusive 500 que entraram na FAB depois da edição das portarias.Conseguiram o pagamento de uma pensão chamada de Prestação Permanente Continuada (PMPC). Mas exigem pagamentos retroativos. Segundo cálculos da Aeronáutica, em média cada um deles teria a receber cerca de R$ 800 mil. A Advocacia Geral da União recorreu desse pagamento. O caso está no Supremo Tribunal Federal (STF), nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski. Em números desatualizados, a bolada soma R$ 7 bilhões. Com correção monetária, ultrapassa R$ 16 bilhões. Se Lewandowski autorizar a concessão, a Aeronáutica ficará literalmente sem mais um recurso sequer. O Orçamento de todo o Ministério da Defesa para 2019 é de R$ 11 bilhões. “Como vemos, a lei que criou a Comissão Nacional de Anistia criou critérios muito amplos, vagos, subjetivos, para a concessão das indenizações. Além de precisar ser reavaliado, é preciso se estabelecer um momento em que se considere que o trabalho de indenização já foi feito. Um momento para o fim das reparações. Afinal, o regime militar já acabou há quase 35 anos. Isso vai durar para sempre?”, questiona a ministra.
A ministra Damares Alves é polêmica. E, de fato, são polêmicas as suas declarações. Mas ela acredita que o bombardeio que vem sofrendo faz parte de um processo para desmoralizá-la e evitar que ela mexa “nessa e outras caixinhas”. Como se vê, trata-se, de fato, de um vespeiro.

AS ESQUERDINHAS DO SUVACO DE CABELO E GRELO DURO ABANDONAM AS MENINAS DE RUA PARA DEFENDEREM MULHER CUZEIRA E VIADO...

SÍMBOLO DO GRELO DURO!!!


Graças a um projeto de lei sancionado na semana passada em Nova York, homens biológicos que se identificam como mulheres agora têm acesso total a banheiros femininos, vestiários e, sim, abrigos para mulheres maltratadas. Se você ingenuamente espera que organizações como a Organização Nacional para Mulheres façam lobby em nome de mulheres contra essa lei, você está por fora. Quando se trata de todas as causas transgênero defendidas à custa de meninas e mulheres, as mais importantes organizações feministas da América curiosamente ficam bem caladinhas.

O oráculo feminista Planned Parenthood proclama em seu site que "masculino" e "feminino" são cada um apenas um rótulo "que é atribuído por um médico no nascimento." Diga isso para as meninas da equipe de polo aquático da escola secundária de Palm Springs que tiveram de fugir de um homem, na semana passada, que tomava banho no vestiário das mulheres, na piscina da cidade que elas usam para a prática do esporte.

Os treinadores da equipe confrontaram o homem, mas ele disse que tinha o direito de estar lá, já que ele se identificava como uma mulher — mesmo que sua genitália masculina estivesse à mostra. A polícia se recusou a prosseguir com o caso, de acordo com o noticiário local da CBS, sob o argumento de que "nenhuma lei foi violada". 

Regras estabelecidas sob a Lei de Habitação e Emprego da Califórnia concedem aos indivíduos o direito de usar banheiros e vestiários de acordo com a auto-identificação de gênero. A cidade de Palm Springs garantiu aos pais que instalaria divisões entre os chuveiros, além de um chuveiro "unissexo" adicional, próximo aos vestiários para uso transgênero, embora esses indivíduos não tenham obrigação de -los. 

AMEAÇA ÀS MENINAS

A força física desproporcional dos homens é uma das razões pelas quais, desde o século 19, proibimos os homens de entrar nos banheiros das mulheres. Permitir que homens biológicos entrem em espaços fechados com garotas jovens, não significa necessariamente que eles vão atacar. Mas se quisessem, encontrariam garotas e mulheres que não teriam como se defender. E se tal violência de alguma forma nunca ocorresse, ainda não seria despropositado que garotas jovens em tais situações se sentissem ameaçadas, independentemente de quantas cortinas de chuveiro, cada qual a espessura de um cabelo humano, estivessem instaladas. 

Divisores devem ser a resposta, então, os defensores dos trans insistem. Se pudermos colocar um número suficiente delas, as garotas nunca serão traumatizadas, agredidas ou submetidas a um show de anatomia masculina — pelo menos, não em grande número. No caso Joel Doe v. Distrito Escolar de Boyertown, a Justiça pareceu pensar nestes termos quando concluiu que “a presença de estudantes transgêneros nos armários e banheiros não é mais ofensiva do que a presença de outros alunos que não são transgêneros.” O que importa o que a pessoa está fazendo na cabine fechada ao seu lado? Se o inferno são outras pessoas — como Sartre dizia —, talvez não importe se os olhos devoradores são masculinos ou femininos. 

Vamos estipular que a grande maioria das pessoas transidentificadas são cidadãos honestos. Talvez nunca haja um professor de matemática cheio de malícia que vá para casa num verão, corte o cabelo, anuncie que agora é “Jane” e passe a usar o vestiário das meninas. Mas, mesmo que a "mulher" de Palm Springs nunca se torne violenta, essas meninas não encontrarão motivos para se sentirem ameaçadas, confinadas dentro das paredes de um vestiário com uma genitália masculina completa — como fazem 89% das “mulheres” trans, de acordo com a pesquisa do Centro Nacional para a Igualdade Transgênero de 2015? E o ataque à dignidade dessas crianças e adolescentes? 

INJUSTIÇA

Banheiros e atletismo são duas áreas em que os interesses de mulheres e meninas são diretamente contrários aos de garotos e homens. Poucos garotos biológicos têm chance de perder os melhores lugares em competições esportivas ou bolsas universitárias para meninos transgêneros (meninas que passam a se identificar como meninos).

Os esportes separam meninos e meninas justamente para permitir que meninas se superem sem serem injustamente superadas por garotos cuja massa muscular e densidade óssea lhes conferem vantagem inata. Nos esportes de resistência, como natação em mar aberto e maratona, a distância diminui porque o físico feminino não leva tanta desvantagem nessas modalidades. Mas, em geral, permitir que as garotas trans possam competir com garotas biológicas é permitir que a biologia masculina leve leve a melhor. 

Em dezembro passado, a ícone feminista e grande tenista Martina Navratilova se cansou de ver mulheres sendo vencidas implacavelmente por garotas transexuais cuja força muscular e esquelética tornou-as praticamente invencíveis. Ela twittou: "Claramente, isso não pode estar certo. Você não pode simplesmente se proclamar uma mulher e ser capaz de competir contra as mulheres. Deve haver alguns padrões, e ter um pênis e competir como mulher não se encaixaria nesse padrão.”"

Em menos de uma semana, no entanto, ela apagou o tweet, retratou-se e pediu desculpas, prometendo “educar-se melhor sobre o assunto” e que “enquanto isso ficaria de boca fechada.” Qualquer um que seguisse Navratilova na quadra por quase três décadas de grandeza teria dificuldade em vê-la ser calada pela patrulha politicamente correta.

Quando nós, mulheres, decidimos que não seria um problema parar de defender as meninas? Quando decidimos que — porque outro grupo vulnerável ganhou a ribalta — passou a ser aceitável despojar garotas da proteção garantida de possuir suas próprias instalações, suas próprias equipes e bolsas de estudos? Quando passou a ser aceitável retirar delas o sabor da vitória nos esportes? 

RAPOSAS NO GALINHEIRO. MAS ELAS SE IDENTIFICAM COMO GALINHAS.

Aqueles que sofrem de disforia de gênero lutam contra poderosos demônios. Se tais pessoas precisarem de acomodações especiais com seus próprios banheiros, elas devem obtê-lo. Os alunos com deficiências têm banheiros próprios para facilitar suas vidas. Equipes também podem ser formadas para acomodar esses alunos. 

Antes de decidirmos que todas as pessoas que se identifiquem como transexuais possam entrar nos vestiários das meninas ou competir com garotas na luta ou na corrida, devemos ao menos fazer uma pausa para considerar que as garotas sentirão sua privacidade ameaçada, sua segurança física comprometida e suas competições esportivas injustas.

Se esse é o fardo, se decidirmos que as meninas devem suportar tudo isso em nome de uma maior eqüidade, então que não se diga que as feministas permitiram isso sem um debate público e, se necessário, uma luta política. 

Até agora, no entanto, as feministas que alegam proteger as meninas não se dispõem a definir o que é uma “garota” — e o que não é. O Smith College, faculdade de artes apenas para mulheres que sempre foi um bastião feminista, agora admite todas as “mulheres” que assim se identifiquem. Nesta competição por recursos, direitos e dignidades, as meninas biológicas estão ficando para trás. A raposa entrou no galinheiro, como diz o velho ditado, enquanto as organizações de mulheres aderem à ficção de que ambas as espécies são galinhas — só que uma galinha está devorando as outras. - Fonte: Gazeta do Povo. As imagens e a manchete não fazem parte do texto original. - 

 


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

SANDOVAL CADENGUE DE BREJÃO TEM O MESMO DESTINO DO SEBOSO DE CAETÉS: CADEIA...


O todo-poderoso do PSB, Sandoval Cadengue, compadre do ex-governador Eduardo Campos e que já chegou a influenciar na escolha do Procurador Geral de Justiça, acaba de receber sua segunda condenação criminal, pelo Juízo da Comarca de Brejão. Um especialista da área criminal ouvido pelo Blog confirmou que nos dois processos criminais, o somatório das penas chega aos 13 (treze) anos de prisão, em duas ações penais, sendo 08 (oito) anos de detenção no processo 0000350-66.2013.8.17.0330, em razão de acusação da prática de crime previsto no art. 89, caput, da lei 8.666/90 (dispensa de licitação), por duas vezes, e mais uma pena de 05 (cinco) anos de reclusão nos autos do processo 0000031-59.2017.8.17.0330, pela pratica de crime previsto nos artigos 168-A, 337-A e 359-C do CP (deixar de repassar as contribuições previdenciárias descontadas dos servidores e Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro). Com a unificação da penas, o regime inicial de cumprimento da reprimenda penal deverá ser o FECHADO.

O Blog apurou que em sua decisão, o Juiz Rômulo Macedo Bastos, da Comarca de Brejão, negou seguimento à apelação de Sandoval Cadengue, nos autos do processo 0000350-66.2013.8.17.0330, porque a defesa de Sandoval Cadengue foi intimada da sentença condenatória “em 12/01/2018 (sexta-feira), tendo o prazo de cinco dias previsto no artigo 593 do CPP iniciado em 15/01/2018 (segunda-feira) e terminado em 19/01/2018. Ademais, ressalte-se que, de acordo com o entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal, bem como do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (ofício circular nº. 01/2018 CGJ), não se aplica aos processos criminais a suspensão dos prazos processuais entre os dia 20 de dezembro e 20 de janeiro, prevista no artigo 220 do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015)”.

Ressalta, ainda, o Magistrado que “consta nos presentes autos, certidão da secretaria do juízo, fls. 2.168, informando sobre o trânsito em julgado da sentença” e por isso NÃO CONHECEU DO RECURSO DE APELAÇÃO interposto pelo réu Sandoval Cadengue.

Contra a decisão de não conhecimento do recurso de apelação do apenado Sandoval Cadengue, a defesa interpôs Recurso em Sentido Estrito, que foi distribuído à 1ª. Câmara Regional do TJPE, sediada em Caruaru, onde o recurso 0000483-21.2019.8.17.0000 está sob a relatoria do Desembargador Évio Marques da Silva.


O improvimento do Recurso em Sentido Estrito, que é bastante provável, deverá acarretar a imediata prisão de Sandoval Cadengue, vez que eventual recurso não teria efeito suspensivo. - Texto gentilmente roubado lá do Blog da Noelia Brito de Olinda. - 

ESCOLHIDO JUIZ DA LAVA JATO QUE VAI BOTAR NO FURICO DO LULA SEM CUSPE E SEM VASELINA...

André Siqueira

O Conselho do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) nomeou, por unanimidade, na tarde desta sexta-feira 8, LUIZ ANTÔNIO BONAT como o novo juiz responsável pelos processos da Operação Lava Jato na 13ª Vara de Curitiba. Bonat, de 64 anos, vai ocupar o lugar deixado por Sergio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública do governo Bolsonaro. Ele assume no lugar da juíza Gabriela Hardt, que, por ser substituta, não poderia assumir em definitivo. O juiz superou os demais candidatos no critério utilizado para definição do substituto, antiguidade na magistratura com desempate definido pela melhor colocação no concurso público. Bonat nasceu em Curitiba e formou-se em direito na Faculdade de Direito de Curitiba em 1979. Ele ingressou na Justiça Federal em setembro de 1993, na 1ª Vara Federal de Foz do Iguaçu. Também atuou na 3ª Vara Criminal Federal de Curitiba e na 1ª Vara Federal de Criciúma (SC), além de varas previdenciárias. É especialista em direito público pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e um dos autores do livro Exportação e Importação no Direito Brasileiro.

PT PERDE DISCURSO E SE TRANCA NA CELA DE LULA

Igor Gielow   

A nova condenação de Luiz Inácio Lula da Silva deveria servir como um alerta à sigla que ele fundou só para fundir ao seu destino ao longo de quase quatro décadas.
Apesar de ter sobrevivido melhor do que outras agremiações, como PSDB ou o MDB, o PT não encontrou um fio narrativo decente desde que a onda de direita capitaneada por Jair Bolsonaro varreu as urnas em outubro passado.
As condições objetivas do petismo não eram totalmente desastrosas, mas o partido se perdeu. A sigla saiu com a maior bancada na Câmara das urnas e viu Fernando Haddad chegar ao segundo turno e levar quase 45% dos votos.
Apesar de ter entrado no pleito para ser derrotado e topado um papel humilhante de poste assumido, Haddad poderia buscar protagonismo no debate político. Claro, nunca lhe sobrou apoio partidário, mas deixar a bola com Gleisi Hoffmann apenas reforça o que já se sabe: o PT virou uma banca de advogados de defesa de Lula, restando a torcida por um desastre do governo Bolsonaro como discurso inercial.
O ex-prefeito paulistano nunca foi querido em seu partido, mas dedica-se a tuítes e a entrevistas confortáveis desde a derrota. Gleisi, bom, ela segue sendo uma histriônica porta-estandarte do surrado "Lula livre!".
Outros líderes petistas são desconhecidos neste momento, e o histórico ético do partido não transmite muita credibilidade a acusações de que a nova condenação do ex-presidente é um ato político.
Uma saída óbvia para o partido é buscar organizar o que sobrou da esquerda no Congresso para atrapalhar a vida do governo, como ele soube fazer bem nas gestões tucanas de Fernando Henrique Cardoso. Mas os tempos são outros, e antigos aliados olham com desconfiança para quaisquer intenções petistas -Ciro Gomes (PDT) que o diga.
Há chance de sucesso em combates pontuais contra a agenda conservadora de Bolsonaro, mas mesmo assim as chances de vitória são mais midiáticas do que efetivas. Bandeiras autodenominadas progressistas não estão na moda no Brasil de 2019.
Além disso, há a insistência no erro político de agarrar-se sempre a agendas regressivas: note que os slogans petistas são invariavelmente de negação ("Fora Temer", "Eleição sem Lula é fraude", "EleNão"), algo que o próprio Lula abandonou lá no longíquo 2002, quando aprendeu o que tinha de fazer para chegar ao poder.
Torcer por uma debacle econômica, a essa altura e depois do legado do PT no setor, é engano análogo à crítica ao Plano Real em 1994. Claro que Bolsonaro irá desgastar-se sempre com a metade do Brasil que o rejeita, é parte do pacote, mas isso é quase irrelevante politicamente se houver sucesso na seara de Paulo Guedes.
Com tudo isso, PT poderia optar por uma renovação de lideranças, para então afinar um discurso sob a luz do desempenho de Bolsonaro. Só que por ora o partido prefere abraçar-se ao líder preso em Curitiba, trancando-se cada vez mais fundo dentro de sua cela a cada condenação.

LULA E RENAN TOMARAM NO CU!!!




J.R. GUZZO

Onde foi parar o Brasil no qual você morava até uma semana atrás? Ainda dá para lembrar: o senador Renan Calheiros praticamente já estava despachando como o novo presidente do Senado Federal. Com as suas imensas capacidades de gênio político, dono de estoques ilimitados de esperteza e líder indiscutível dos políticos que de repente caíram do caminhão de mudanças com a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, Renan não poderia perder a disputa para presidir o Senado. Segundo mais de 100% dos doutores em ciência política deste país, a chance de qualquer outro senador vencer era a mesma de alguém mudar os 90 graus do ângulo reto. A horrenda rejeição popular ao seu nome era tratada, nos mesmos meios, como uma fantasia de amadores; “pressão de rua” não existe nesses casos, garantiam os entendidos. “Política de verdade”, em seu livro, não tem nada a ver com redes sociais etc. Esse Bolsonaro, os vinte generais do seu primeiro escalão, o ministro Sergio Moro etc. iriam aprender, enfim, que é impossível governar o Brasil sem “ceder aos políticos”, e o sinônimo de política no Brasil era Renan Calheiros. Saiu tudo ao contrário — mais uma vez ao contrário, aliás, como tem acontecido dia após dia.

Pois é: estamos vivendo no mesmo país, mas o país em que vivemos é cada vez menos o mesmo. O Brasil dos Renans, dos “profissionais” da política, das “realidades de Brasília”, está sumindo aos olhos de todo mundo; não existe mais como existia seis meses atrás, e menos ainda como há um, dois ou cinco anos. Não é isso que dizem para você, tanto que há apenas uma semana a vitória de Renan para a presidência do Senado era dada como uma verdade científica. Mas é isso que acontece no mundo dos fatos. Nesse mundo, o único que conta, o que houve foi o seguinte: “Perdeu, Renan. Game over”. E onde foi parar a perigosíssima raposa das raposas, que ainda outro dia estava no primeiro plano da política brasileira? Não havia mais raposa nenhuma, isso sim — ou, então, havia uma raposa cega, surda e aleijada, com prazo de validade vencido e incapaz de notar que estava desfilando nua no meio da rua. Em vez de olhar para a realidade, preferiu acreditar nos especialistas. Acabou virando estopa.

É sempre mais fácil dizer o resultado do jogo depois que o juiz deu o último apito, claro. Mas no caso de Renan daria pelo menos para desconfiar, com trinta minutos corridos do segundo tempo e 3 a 0 no placar para o outro time, que a coisa tinha se complicado horrivelmente. Encantados em medir o tamanho do problema que iriam criar para o governo, Renan e os profissionais que sempre veem tudo, menos o que está acontecendo, não perceberam o tamanho descomunal da resistência ao seu nome. Esse erro de avaliação pode ser fatal, hoje em dia: o político brasileiro padrão está gostando cada vez menos de ficar do lado contrário ao da opinião pública, tal como ela se manifesta na internet ou na rua. Está sendo assim desde o impeachment de Dilma Rousseff; de lá para cá, a palavra “rejeição” se tornou a preocupação número 1 de quem pretende sobreviver na política. O desfecho das eleições de outubro, com o massacre geral das candidaturas que caíram em desgraça na boca do povo, está aí para provar.

Diante disso, na verdade, Renan nem deveria ter lançado sua candidatura. Tendo lançado, deveria tê-la retirado. Não tendo retirado, deveria, pelo menos, deduzir que a maioria dos senadores lhe dera um aviso sério de que sua candidatura estava liquidada, na prática, quando decidiram que a eleição deveria ser feita com voto aberto. Preferiu pedir proteção ao Supremo Tribunal Federal e conseguiu, de fato, preservar o voto secreto — acreditava, junto com os ases da observação política nacional, que, podendo esconder seus votos, os senadores que não queriam votar nele passariam a querer. Não adiantou nada, é óbvio. Se os eleitores têm vergonha de votar em você, não há mais nada a fazer nos dias atuais: peça para sair, porque a sua candidatura foi para o saco. A vida real, naturalmente, anulou em dois minutos a decisão do STF. Os adversários anunciaram que iriam declarar em voz alta em quem votariam e, com isso, forçaram todos a fazer o mesmo. Fim do jogo. Renan acabou tendo uma soma de cinco votos, derrotado por um senador principiante do Amapá do qual ninguém jamais tinha ouvido falar.

O que interessa, uma vez terminada essa comédia, não são os finíssimos cálculos de engenharia política em torno da eleição, as desculpas miseráveis dos autores das previsões erradas ou os habituais atos de delinquência praticados nessas ocasiões, como o delito de furto cometido por uma senadora dilmo-renanzista: achava que roubando um documento da mesa iria “virar o jogo” para Renan. O que interessa é que o Renan Calheiros que podia tudo não existe mais. Acabou-se para ele o conforto de ignorar dez anos de acusações de peculato, uso de notas frias, corrupção passiva, criação de boiadas mágicas e por aí afora, em uma dúzia de processos no STF — o melhor que pode lhe acontecer, agora, é não ir para a cadeia. Sumiu do mapa, em suma, o Renan todo-poderoso de Fernando Henrique, de Lula e de Dilma. Continua aí, claro, e os mesmos que previam sua vitória profetizam agora que ele será um “problemaço” para o governo; revoltado com a derrota, vai se vingar melando “as reformas”. Mas é apenas outra ilusão. Renan nunca mais vai presidir coisa nenhuma. Não manda em nada. Não tem a caneta de presidente do Senado e, portanto, não pode distribuir verbas, empregos e outros negócios em troca de poder. Sem caneta, vira um eunuco político — e isso faz diferença, sim, para o país.

O ocaso de Renan Calheiros oferece mais uma oportunidade para entender outra realidade deste Brasil que está mudando — a agonia, morte e enterro, como força política, da esquerda nacional e do seu líder nos últimos trinta anos. É uma realidade normalmente ignorada, mas ignorar que 2 mais 2 são 4 não faz nenhuma diferença; a soma continua sendo 4. Nada combina tão bem essas duas decadências quanto a mais recente quimera cultivada pelo Complexo Lula-PT-­PSOL-MST-etc. Acredite se quiser, eles achavam que Renan, hoje seu principal amigo de fé, irmão e camarada, iria formar ao redor de si um fortíssimo “polo de poder alternativo” no Brasil; esse prodígio seria capaz de enfrentar o “governo fascista” e dar, afinal, os músculos políticos de que a “resistência” tanto precisa. Como Lula e seu sistema de apoio puderam acabar dando nisso? Resposta: pela obsessão por tomar decisões erradas, escolher companhias ruinosas, de Marcelo Odebrecht a Sérgio Cabral, e recusar-se a admitir o mínimo erro. Aí fica difícil. Se o motor do carro fundiu e você acha que não fundiu, pode esquecer: vai ficar dando no contato pelo resto da vida, e o carro não vai pegar.

Por culpa unicamente de suas decisões, e não de “golpes” imaginários, das “elites” ou da CIA, Lula virou uma espécie de rosca sem fim. Ele e o “campo progressista” se meteram num enrosco esquisito: quanto mais perdem, mais esforço fazem para perder de novo. Seu lema, hoje, parece ser: “Derrota ou morte”. Ficaram com as duas. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original.
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A FARRA DAS INDENIZAÇÕES DA ESQUERDA SAFADA


Rudolfo Lago
Dormita em algum escaninho perdido da República o processo de “Concessão de Aposentadoria Especial de Anistiado” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atualmente preso numa sala-cela da Polícia Federal de Curitiba. A ação em exame pela Comissão Nacional de Anistia versa sobre um valor de aposentadoria de R$ 56,7 mil. Não se sabe, porém, se Lula recebe uma pensão nesse valor ou se foi contemplado com esse montante de indenização em uma única vez. Não se consegue na verdade saber nenhum detalhe a mais do processo – uma verdadeira caixa-preta. Tudo porque a Dataprev, que organiza as informações de pensões pagas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), simplesmente informa que não consegue “gerar o arquivo” referente à aposentadoria de Lula. 
O mistério em torno da aposentadoria de anistiado do ex-presidente presidiário é apenas um dos vários pontos obscuros relativos a pagamentos de pensões e indenizações de caráter político a integrantes da cúpula petista. Desde 2001, a concessão e o gerenciamento desses pagamentos é feito pela Comissão Nacional de Anistia. Até o governo Michel Temer, o órgão era subordinado ao Ministério da Justiça. Agora, com o presidente Jair Bolsonaro, ela passou para a alçada do Ministério dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves. “Há uma grande confusão e informações desencontradas a respeito do que foi concedido de indenizações durante os anos que o PT esteve no poder. Nós vamos identificando as distorções para organizar isso tudo e fazer revisões nos critérios. Vou mexer nessa caixinha das indenizações políticas”, prometeu Damares, em entrevista a ISTOÉ.

Nos últimos dias, ISTOÉ teve acesso com exclusividade a relatórios internos com base em documentos da Comissão da Anistia e mergulhou nas informações relativas aos processos indenizatórios. O caso de Lula é mesmo emblemático. O processo envolvendo o petista está arquivado na Comissão de Anistia sob o número 2003.02.24764. Em 1980, Lula era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema. Comandava as históricas greves do ABC, que ajudaram a abalar a ditadura militar nos seus estertores. Naquele ano, o sindicato que Lula presidia sofreu intervenção federal. E Lula teve seus direitos sindicais cassados no dia 24 de abril de 1980. Em 1993, o ex-presidente hoje preso foi declarado anistiado político.
Passou a receber, segundo consta no processo ao qual ISTOÉ teve acesso, uma aposentadoria de R$ 3,2 mil (em valores atualizados R$ 8,9 mil), paga a partir de 22 de novembro de 1990, contado desde 5 de outubro de 1988. A quantia é referente a um tempo de serviço de 32 anos, quatro meses e 24 dias. O Despacho nº 03 do INSS informa, no entanto, ter havido uma autorização para uma “revisão de Aposentadoria Excepcional de Anistiado”, então no valor de R$ 56,7 mil, “atualizado até maio de 1998”. Seria um repasse mensal? Foi efetuado um pagamento só? Ninguém sabe responder. No dia 30 de novembro de 2018, o colegiado cobrou do INSS um extrato de todos os pagamentos feitos referentes ao “benefício NB-58/102.535.870-0, do requerente Luiz Inácio Lula da Silva, filho de Eurídice Ferreira Melo,nascido em 06/10/1945” para esclarecer a questão. Nada obteve. Como inacreditavelmente a própria Dataprev informou que não conseguia acessar os dados, a Comissão Nacional de Anistia ainda não desvendou o mistério. A assessoria de Lula, procurada por ISTOÉ, confirma que ele, de fato, possui uma pensão referente à cassação dos seus direitos sindicais quando deixou o Sindicato dos Metalúrgicos. Informou não saber, porém, qual o valor. Ou seja, nem a Comissão de Anistia, nem o INSS, nem o próprio Lula sabe dizer ao certo quanto tem entrado na conta do petista a título de pensão. Diante da nuvem de mistério, a reportagem procurou a ministra dos Direitos Humanos. “Não é possível que determinados situações não possam ser bem esclarecidas. Não é admissível tal falta de transparência”, bradou Damares, que promete intensificar o pente-fino sobre o setor.



Além do acesso aos relatórios, ISTOÉ obteve a lista completa das indenizações, com seus respectivos valores e nomes de beneficiários. O Ministério dos Direitos Humanos analisa os dados da Comissão da Anistia, desde o dia 30 de janeiro. Uma avaliação preliminar revela indícios de direcionamento para o pagamento de indenizações a pessoas próximas dos governos petistas. Por exemplo, ISTOÉ apurou junto a técnicos que atuaram e ainda atuam na Comissão de Anistia que a regra geral estabelecida pelas gestões do PT era a de conceder as indenizações. Alguns critérios vagos e genéricos atuaram, conforme denunciam os próprios técnicos da Comissão, para facilitar a aprovação dos pagamentos. Eram as “brechas” para que as indenizações fossem concedidas. Por exemplo, toda greve ocorrida durante o período militar, mesmo que fosse de cunho trabalhista, era considerada política só pelo fato de ter ocorrido durante a ditadura. Gerou, assim, toda a sorte de indenizações.
Foi por se deparar com critérios elásticos como esse que o ex-ministro da Justiça de Michel Temer, Torquato Jardim, redefiniu a questão ao julgar um processo referente a uma paralisação de funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT). Imagine: queriam relacionar uma greve eminentemente corporativa a uma suposta perseguição a militantes. Torquato barrou a farra. Também para facilitar as indenizações e pensões, havia também um mecanismo batizado de “perseguição reversa”, que permitia que filhos e até netos de vítimas da ditadura recebessem recursos alegando traumas causados pelas perseguições e torturas de seus parentes. Imagina a festa. O órgão, no início do governo Temer, também aboliu de vez esse mecanismo.
A lista total de pessoas beneficiadas até o final de 2018 inclui 39 mil nomes. Mas houve um salto mais do que considerável após o início dos governos petistas. Especialmente nos dois primeiros anos do primeiro governo Lula. Em 2001, ano de criação da Comissão, foram concedidas 2.970 indenizações. Em 2002, 3.706. Em 2003, após a posse de Lula, o número saltou para 13.237, quase 10 mil processos a mais que no ano anterior. Em 2004, continuou bem mais alto: 9.510. Até que em 2015, o Tribunal de Contas da União (TCU) publicou o acórdão 2.632/2014-TCU-2ª Câmara, determinando maior publicidade e critérios mais objetivos para a concessão dos benefícios. Depois disso, a concessão caiu vertiginosamente. Naquele ano, foram apenas cinco. E depois disso, somente mais duas em 2017.
LIGAÇÕES  COM O  PT
De acordo com a lista obtida por ISTOÉ, a maioria dos beneficiários é composta por nomes desconhecidos do grande público. Há, porém, pessoas claramente identificadas com o petismo e a esquerda. Como Rui Falcão, que recebe R$ 11,7 mil mensais de pensão. Quando não há implicações trabalhistas, o teto de indenização determinado por lei é R$ 100 mil. Nos dois casos, as indenizações autorizadas, ambas em 2005, têm esse valor. Mas esse também é o montante concedido ao ex-presidente do PT José Genoino, detido na primeira leva de guerrilheiros presos do Araguaia. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi outro agraciado: recebeu uma indenização de R$ 66 mil. O ex-ministro dos Direitos Humanos de Lula Paulo Vannuchi levou R$ 54 mil. O PSL, partido do presidente Bolsonaro, já cogita pedir a instalação de uma CPI para investigar os critérios de concessões das indenizações durante a era em que o PT ficou no poder. Desde que a comissão foi criada, as indenizações de caráter político concedidas já somam um total de R$ 9,9 bilhões.

Outro processo que está sob análise da comissão e nas mãos de Damares para deferir ou não diz respeito à ex-presidente Dilma Rousseff, que sofreu processo de impeachment em 2016. Os Estados também têm suas comissões de anistia. Dilma requereu indenizações junto às comissões de quatro Estados: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Em Minas, obteve um pagamento de R$ 30 mil. No Rio, de R$ 20 mil. Em São Paulo, de R$ 22 mil. No Rio Grande do Sul, ela requereu a “reintegração” no cargo de Assistente Técnica da Fundação de Economia e Estatística (FEE) do governo do Rio Grande do Sul, onde trabalhou até 1977 e teria sido “compelida” a pedir demissão por razões políticas, porque seu nome constava de uma Lista Nacional de Subversivos. Em 1990, ela pleiteou junto ao governo do Rio Grande do Sul sua reintegração. Segundo relatório ao qual ISTOÉ teve acesso, Dilma alega, porém, que foi “readmitida”, não “reintegrada”. Ou seja, voltou ao cargo, mas não recebeu valores retroativos pelo tempo em que ficou fora do serviço nem as promoções que poderia ter tido caso tivesse permanecido.
Assim, ela requereu “reparação econômica, de caráter indenizatório, em prestação mensal, permanente e continuada de R$ 10.735,55”. A ação está em análise da comissão, que já fez diligências com relação aos argumentos da ex-presidente. Damares, no entanto, está inclinada a negar o pedido. Em casos semelhantes, o ex-ministro Torquato Jardim indeferiu alegando que a lei impede duas decisões diferentes sobre o mesmo fato gerador. Em nota, Dilma afirma ter direito à indenização. “O que é meu por direito não pode ser negado pela história”, declarou a ex-presidente, depois que valores foram divulgados pelo Antagonista.
Bancada do PSL trabalha pela CPI das Indenizações 

Uma história assombrosa, em termos de valores, da generosidade na concessão envolve o que os técnicos da comissão chamam de caso dos “cabos da FAB”. Antes do golpe de 1964, militares da Força Aérea Brasileira se organizaram numa associação, a Associação dos Cabos da FAB – Acafab. Com o golpe, esse tipo de associação de militares foi considerada proibida. As portarias da Aeronáutica de números 1.103 e 1.104 proibiram a associação e determinaram a expulsão de 11 militares que foram considerados os líderes do movimento. Com a criação da Comissão da Anistia, eles entraram com pedido de reparação. Na esteira, entre 2002 e 2006, diversos outros entraram também com base no mesmo caso. A situação seguiu sem controle, porque a comissão foi autorizando as indenizações. Há mais de três mil ex-militares da Força Aérea Brasileira que pediram reparação. Inclusive 500 que entraram na FAB depois da edição das portarias.Conseguiram o pagamento de uma pensão chamada de Prestação Permanente Continuada (PMPC). Mas exigem pagamentos retroativos. Segundo cálculos da Aeronáutica, em média cada um deles teria a receber cerca de R$ 800 mil. A Advocacia Geral da União recorreu desse pagamento. O caso está no Supremo Tribunal Federal (STF), nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski. Em números desatualizados, a bolada soma R$ 7 bilhões. Com correção monetária, ultrapassa R$ 16 bilhões. Se Lewandowski autorizar a concessão, a Aeronáutica ficará literalmente sem mais um recurso sequer. O Orçamento de todo o Ministério da Defesa para 2019 é de R$ 11 bilhões. “Como vemos, a lei que criou a Comissão Nacional de Anistia criou critérios muito amplos, vagos, subjetivos, para a concessão das indenizações. Além de precisar ser reavaliado, é preciso se estabelecer um momento em que se considere que o trabalho de indenização já foi feito. Um momento para o fim das reparações. Afinal, o regime militar já acabou há quase 35 anos. Isso vai durar para sempre?”, questiona a ministra.
A ministra Damares Alves é polêmica. E, de fato, são polêmicas as suas declarações. Mas ela acredita que o bombardeio que vem sofrendo faz parte de um processo para desmoralizá-la e evitar que ela mexa “nessa e outras caixinhas”. Como se vê, trata-se, de fato, de um vespeiro.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

ANDRÉA NUNES: VEREADORA DIGNA DE APLAUSOS


Por Altamir Pinheiro
Na primeira reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Garanhuns em 2019,  quarta-feira(06), dirigi-me ao recinto para acompanhar pela primeira vez a  recém-chegada à Casa Raimundo de Morais, Vereadora ANDRÉA NUNES. Por  conhecê-la muito pouco tive a curiosidade de me fazer presente na sua estreia. Sinceramente, surpreendi-me com a sua desenvoltura!!!  De antemão nota-se ser uma figura inteligente que se pronuncia  compassadamente e muito bem, principalmente no sentido gramatical e de domínio da língua, pluralizando adequadamente as palavras e bastante elegante no falar. Por ser uma estreante, em plenário, mostrou ser muito bem articulada, desinibida, aparentando total segurança e "à lá vontè" ao lidar com o microfone. Ficou claro que, com  a chegada da novata Andréa Nunes, ela vai oxigenar àquela casa com bons fluidos.

À primeira vista, além de marcar território, ela chegou muito empolgada para trabalhar e cheia de expectativas e disposição. Mesmo ainda se ambientando com o peso de ser representante do povo(em especial da COHAB II) no Legislativo pela primeira vez, comportou-se  ou adotou como discurso a realização de um pacto em prol da defesa do legislativo para que todos os seus pares trabalhem em conjunto, em busca de uma mudança no atual cenário de descrédito pela qual está   enfrentado à Câmara Municipal. Ou seja,  Andréa Neves  deu demonstração clara e inequívoca que veio para  ajudar seus colegas de parlamento  e agir tanto  no vértice quanto na  base da pirâmide legislativa que vem sendo acusada pelas redes sociais na INTERNET de uma câmara insensível e sem senso de responsabilidade no tocante aos gastos do dinheiro público.

De cara, Andréa Neves  já apresentou um requerimento para melhorar o visual da principal avenida da COHAB II. Diga-se de passagem, na singela opinião deste escriba que ora vos fala ou escreve no teclado do computador ao afirmar com uma certa precisão que considero a COHAB II – GARANHUNS,  como a  mais feia que já conheci por onde tenho andado. Há um descuido total tanto de podas quanto de plantio de árvores, entulhos por toda parte, pinturas de guias e sarjetas ao léu, sinalização e instalações de placas um horror, além de não funcionar a operação tapa buraco e muito menos a troca de lâmpadas queimadas tanto na avenida como à paralela Rosa Mística ou coisa que o valha.

Diante desse quadro de feiura e abandono porque passa àquela avenida,  a vereadora apresentou um requerimento com o seguinte teor em sua justificativa: “Tendo em vista que Avenida Deolinda Silvestre Valença e o bairro propriamente dito conta  com aproximadamente 30 mil habitantes e a população necessita de espaço para o lazer, caminhadas e diversão, afastando assim todo esse pessoal de situações de vulnerabilidade. Portanto, a vereadora exige a construção de uma praça com espaço de convivência na citada avenida. Ao mesmo tempo alega que o bairro tem mais de 50 anos de existência e nenhuma praça ou área verde ou de lazer fora construída para seus respectivos moradores.”, Perfeita sua arguição. Nada a acrescentar e nem a tirar.

Em um curto bate papo informal que mantive com a autora do requerimento fiz vê-la que, o nosso prefeito é viciado em tomar decisões monocráticas e pouco está se lixando para requerimentos de vereador, requerimentos estes que tem como destino traçado: A LATA DE  LIXO...  Quando muito é arquivado em sua pasta adequada e dorme lá o sono dos injustos. Porém,  um fato interessante que me chamou atenção foi a vereadora Andréa Nunes alertar-me para o seguinte: antes de requerer tal benfeitoria para o seu bairro certificou-se com o Sr. Prefeito a viabilidade da obra e seu compromisso com aquela comunidade, donde,  ele deu sinal verde e assumiu o compromisso de edificar uma praça pública na desprezada, comprida e feia Avenida Deolinda Valença. 

Diante da primeira impressão que tivemos com a caloura/debutante causou-nos uma boa impressão. Agora resta saber se ela vai se posicionar como uma vereadora polêmica e com muitas amarras; qualificada e posicionada com denúncias fundamentadas; notada como tendo amplo contato com a sociedade; apesar da pouca experiência parlamentar será uma política correta e disciplinada; uma parlamentar bastante ponderada ou será vista   como uma vereadora mais qualitativa e respeitada. Deduz-se que, lá com os botões do seu tailleur ela siga os ditames  que melhor lhes convier.  resta-nos desejá-la boa sorte!!!

LULA ALÉM DE PERDER O SÍTIO, SEU LARANJA TAMBÉM FOI CONDENADO!!!

Selfie de Fernando Bittar, com Lula, Marisa e Fábio
Além de impor uma segunda condenação ao ex-presidente Lula na Lava Jato no processo do sítio em Atibaia, a juíza Gabriela Hardt mandou confiscar a propriedade rural, a exemplo do que fez seu antecessor. Quando condenou Lula no caso do triplex do Guarujá, o então juiz federal Sérgio Moro mandou confiscar o imóvel, que foi a leilão alguns meses depois.


VEJA ABAIXO O TRECHO EM QUE A JUÍZA MANDOU CONFISCAR O SÍTIO DE ATIBAIA



“Diante disto, não vislumbrando como realizar o decreto de confisco somente das benfeitorias, decreto o confisco do imóvel, determinando que após alienação, eventual diferença entre o valor das benfeitorias objeto dos crimes aqui reconhecidos e o valor pago pela totalidade do imóvel seja revertida aos proprietários indicado no registro.”

Além de determinar o confisco do sítio, a juíza Gabriela Hardt também condenou um dos donos do imóvel na mesma ação penal.  Fernando Bittar, empresário e sócio de um dos filhos de Lula, foi condenado a 3 anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro. Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses pelos crimes de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro. Inprensa Viva. -.

DE CU TRANCADO

Lapa de Corrupto ficará em regime fechado até o final do governo do troglodita Bolsonaro. Em REGIME fechado e de CU trancado.


Se confirmada nas instâncias superiores, a pena imposta a Lula na nova condenação pelo sítio de Atibaia, deverá elevar o tempo do petista no regime fechado de 2 para 4 anos. Somadas, as penas de Lula já alcançam 25 anos (300 meses). A progressão para o regime semiaberto só ocorre após cumprido 1/6 do tempo total (50 meses). Como foi preso em abril do ano passado, pela condenação do tríplex do Guarujá (SP), Lula deverá ficar em tempo integral na cadeia pelo menos até junho de 2022.

“PÓ PARÁ!!!”


Direto da cadeia em Curitiba, Lula ensina o que Bolsonaro deve fazer para salvar o Brasil que o PT quebrou
“Pobre Brasil. Um ministro apresenta um pacote pra combater o crime. Outro promete um pacote que vai aumentar a desigualdade e, por consequência, a criminalidade, que é a Reforma da Previdência. Eles precisam é apresentar um pacote pra salvar o Brasil. Simples: medidas que gerem emprego, renda e educação. Falta a esse governo entender que o Estado precisa entrar nas favelas com política pública e não só com polícia”.
Lula, horas antes de ser condenado a 12 anos e 11 meses no caso do sítio em Atibaia, ainda sem explicar por que o PT passou 13 anos no poder sem apresentar medidas que gerassem renda e educação, sem entrar nas favelas, e de quebra deixando uma herança 13 milhões de desempregados.