segunda-feira, 4 de maio de 2020

SÉRGIO MORO: A ANATOMIA DE UM JUIZ HONRADO

Sergio Moro defende que Congresso autorize prisão em 2ª instância ...

Por Altamir Pinheiro

Muitas nações ao redor do mundo que dão uma “IMPRESSÃO”  de ser  possuidoras de uma sociedade formada por pessoas  rudes, amundiçadas e desonestas, como também desiguais e injustas como fazem “PARECER”, assim, países tipos Dinamarca, Alemanha, Suécia, Canadá, França, Suíça e até um Zé Povinho da laia dos lordes ingleses adorariam muito se tivessem em suas fileiras um personagem com a honradez exemplar feito Sérgio Fernando Moro ou então, tê-lo como Juiz em suas respectivas comarcas  para jogar na cadeia os trombadinhas, pilantras, ladrões de celulares e eleitores escrotos que há aos borbotões naquelas paradas. O mesmo não se pode dizer sobre nós, pois, Moro só serve mesmo aqui pra gente em razão de sermos uma sociedade aliada a ética, o respeito mútuo e aos bons costumes, coisas ou atributos  de gentalha, diga-se de passagem. A bem da verdade, isso é o que podemos chamar de inversão de valores...

Trazendo à tona o real caráter desse cidadão que engrandece em muito um país chamado  Brasil que tanto nos vangloria, há magistrados no Supremo Tribunal Federal que sequer calçam as chuteiras do  eterno  juiz Moro. Aliás, tratando-se de Supremo vou pegar aqui um bigu ou carona  nos escritos do jornalista Carlos Ribeiro para relatar que não há a mínima comparação do modo de proceder de Sérgio Moro com os imorais Gilmar Mendes, Toffoli,  Lewandowski e outras catraias que vagam naquele ambiente tenebroso, por serem   um bando de egocêntricos apátridas embriagados pelo poder, psicologicamente imaturos, e que não tem grandeza moral para desempenharem o papel de juízes. Eles são aproveitadores das benesses e das carcaças de um país apodrecido pela corrupção, cujos políticos ladrões são amparados pelo foro privilegiado, pela lentidão planejada da justiça, e pela fraqueza moral que impera principalmente naquela corte. São coadjuvantes da destruição de uma jovem  democracia, como também são  hipócritas de um teatro macabro e porque não dizer,  vassalos da criminalidade que campeia por aí afora. 

Enquanto nós temos o nosso  eterno juiz  que preza pela  hombridade, altivez e bravura, há pessoas que defendem governos tanto  desonestos quanto psicopatas por  serem seres de honestidades duvidosas que se ocupam a  uma perseguição implacável a Moro, tentando transformá-lo numa figura negativa. É claro que nunca conseguirão destruí-lo, porque sua dignidade é maior do que esse escândalo fabricado aos pedaços pela chamada cambada de imprestáveis que estão contaminados NÃO pelo covid-19, mas pela doença fanática da dissonância cognitiva chegando ao ponto de soltar  loas, lorotas e intrujices   a um dirigente com sintomas de psicopatia cavalar. Nada vai apagar o que Moro fez em prol da luta contra a corrupção e de dirigentes malucos. Seu futuro,  fora do governo está garantido. Não vai faltar partido dando legenda para ele concorrer nas  eleições presidenciais. Não que o ministro seja um santo, porém os que o atacam estão cometendo, para dizer o mínimo uma ofensiva no espaço vazio da impunidade.

Fazendo um paralelo entre o que representa Sérgio Moro para os brasileiros do bem e esse Supremo dos 11 imprestáveis,  essa corte é o próprio retrato de Sodoma e Gomorra, chegamos ao fim dos tempos. Depois de Lula, eles vão libertar Cabral, Cunha, Geddel, Palocci, Beira-Mar, só para mencionar uns poucos. Quem sabe eles não usem de um pouco de lucidez(se é que têm!!!), e mandem acorrentar àquele maluco juntamente com os três  filhos e os levem para um manicômio... Diferente de Moro esses cabras da capa preta ao  invés de guardiães da Constituição como se arvoram, são os prostitutos constitucionais, estafetas da imoralidade e da desesperança, gigolôs do poder absoluto da contravenção, e dos seus defensores feitos milionários pelo dinheiro do crime vindo dos cofres públicos. Esses lenientes doentios, pretensos artistas eruditos de televisão, consumidos por uma vaidade injustificada com tintas de psicopatia avançada como o próprio presidente da República que não passa de um maluco, são os torpedeadores da esperança nacional, esperança essa que o povo depositou nas tintas de Sérgio Moro e ele não decepcionou, pois continua firme e forte ao lado do brasileiro do bem.

Nunca antes na história desse País um Juiz de Direito foi tão atacado. Nunca antes na História desse País um Juiz de Direito se viu sob um fogo de artilharia tão cerrado. À esquerda, ele é bombardeado pelos asseclas do PT. À direita, ele é atacado por uma cambada de fanáticos que arreiam as calças a um doido varrido e seus três “bruguelos”. O Juiz Sérgio Moro parece a Polônia de 1939: À Leste, invadida pela URSS; à Oeste, invadida pela Alemanha. O Juiz Sérgio Moro está cercado por todos os lados, sendo atacado por todos os lados. Cada lado com seus patrões inconfessáveis. Do Lado do Moro somente o brasileiro do bem. O eterno juiz Moro fez e faz história no Brasil. Com ele, cadeia deixou de ser lugar para os três P (preto, pobre e puta). No tribunal da história, Juiz SÉRGIO MORO, já entrou como o maior juiz brasileiro — e a cambada de petralhas ladrões, como réus e os bolsonaristas como defensores de malucos. Enquanto a posteridade não chega, aguente firme o tranco do presente, porque todos os cidadãos decentes desta nação  continuarão  do seu lado. Nossa gratidão será eterna. E haja honradez desse eterno juiz!!!

sexta-feira, 1 de maio de 2020

BOLSONARO SERÁ ATROPELADO POR UM TANQUE DE GUERRA CHAMADO SÉRGIO MORO


Quando Sergio Moro decretou as primeiras prisões da Operação Lava-­Jato, em 2014, ninguém imaginava que começaria ali uma revolução de consequências históricas para a política, a economia e o combate à corrupção no Brasil. Em quatro anos, as investigações revelaram a existência de uma monumental estrutura que tinha como membros ativos as maiores empreiteiras do país, altos dirigentes de empresas estatais e políticos de todos os quilates — de deputados a presidentes da República. Todos se nutrindo da mesma fonte de um esquema que, durante anos, desviou mais de 40 bilhões de reais dos cofres públicos, dinheiro convertido em financiamento de campanhas eleitorais e propina. O caso fulminou biografias, quebrou empresas, arrasou partidos políticos e desmascarou muita gente que se dizia honesta. A histórica impunidade dos poderosos levou uma surpreendente rasteira — e abriu caminho para que um outsider chegasse à Presidência da República. Com a eleição de Jair Bolsonaro e a nomeação de Sergio Moro para o Ministério da Justiça, muitos apostaram que a corrupção sistêmica sofreria o golpe de misericórdia no país — UMA TREMENDA ILUSÃO, SEGUNDO O PRÓPRIO  MORO. 

“O combate à corrupção não é prioridade do governo”, revela o agora ex-­ministro da Justiça, que foi descobrindo aos poucos que embarcara numa fria. Ele estava em casa na madrugada da sexta 24 quando soube que o diretor-geral da Polícia Federal fora demitido pelo presidente. Mas o episódio foi a gota d’água de uma relação tumultuada. Havia tempo o presidente não escondia a intenção de colocar no cargo alguém de sua estrita confiança. Bolsonaro frequentemente reclamava da falta de informações, em especial sobre inquéritos que tinham como investigados amigos, correligionários e parentes dele. Moro classificou a decisão do presidente de pôr um parceiro no comando da PF de uma manobra para finalmente ter acesso a dados sigilosos, deu a isso o nome de interferência política e, na sequência, pediu demissão. Bolsonaro, por sua vez, disse que a nomeação do diretor da PF é de sua competência e que as acusações de Moro não eram verdadeiras. O Supremo Tribunal Federal mandou abrir um inquérito para apurar suspeitas de crime.

Em entrevista exclusiva a VEJA, Moro revelou que não vai admitir ser chamado de mentiroso e que apresentará à Justiça, assim que for instado a fazê-lo, as provas que mostram que o presidente tentou, sim, interferir indevidamente na Polícia Federal. Um pouco abatido, o ex-ministro também se disse desconfortável no papel que o destino lhe reservou: “Nunca foi minha intenção ser algoz do presidente”. Desde que deixou o ministério, ele passou a ser hostilizado brutalmente pelas redes bolsonaristas. “Traidor” foi o adjetivo mais brando que recebeu. Mas o fato é que Bolsonaro nunca confiou em Moro. Sempre viu nele um potencial adversário, alguém que no futuro poderia ameaçar seu projeto de poder. Na entrevista, o ex-ministro, no entanto, garante que a política não está em seus planos — ao menos por enquanto. Na quarta-feira 29, durante a conversa com VEJA, Moro recebeu um alerta de mensagem no telefone. Ele colocou os óculos, leu e franziu a testa. “O que foi, ministro?” “O presidente da República anunciou que vai divulgar um ‘vídeo-bomba’ contra mim.” “E o que o senhor acha que é?”, perguntamos. Moro respirou fundo, ameaçou falar alguma coisa, mas se conteve. A guerra está só começando. Acompanhe nas próximas páginas os principais trechos desta conversa.

“O COMBATE À CORRUPÇÃO NÃO É PRIORIDADE DO GOVERNO”

O ex-ministro Sergio Moro recebeu VEJA em seu apartamento em Brasília. Na entrevista, que durou duas horas, ele lembrou que aceitou o cargo de titular da Justiça diante do compromisso assumido por Bolsonaro com o combate à corrupção. Aos poucos, porém, foi percebendo que esse discurso não encontrava sustentação na prática do governo — e ficou bastante incomodado quando viu o presidente se aproximar de políticos suspeitos:

“Sinais de que o combate à corrupção não é prioridade do governo foram surgindo no decorrer da gestão. Começou com a transferência do Coaf para o Ministério da Economia. O governo não se movimentou para impedir a mudança. Depois, veio o projeto anticrime. O Ministério da Justiça trabalhou muito para que essa lei fosse aprovada, mas ela sofreu algumas modificações no Congresso que impactavam a capacidade das instituições de enfrentar a corrupção. Recordo que praticamente implorei ao presidente que vetasse a figura do juiz de garantias, mas não fui atendido. É bom ressaltar que o Executivo nunca negociou cargos em troca de apoio, porém mais recentemente observei uma aproximação do governo com alguns políticos com histórico não tão positivo. E, por último, teve esse episódio da demissão do diretor da Polícia Federal sem o meu conhecimento. Foi a gota d’água”.

O senhor acusou o presidente Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal. Tem provas disso? O presidente tem muito poder, tem prerrogativas importantes que têm de ser respeitadas, mas elas não podem ser exercidas, na minha avaliação, arbitrariamente. Não teria nenhum problema em substituir o diretor da PF Maurício Valeixo, desde que houvesse uma causa, uma insuficiência de desempenho, um erro grave por ele cometido ou por algum de seus subordinados. Isso faz parte da administração pública, mas, como não me foi apresentada nenhuma causa justificada, entendi que não poderia aceitar essa substituição e saí do governo. É uma questão de respeito à regra, respeito à lei, respeito à autonomia da instituição.

E quais eram as motivações políticas? Reitero tudo o que disse no meu pronunciamento. Esclarecimentos adicionais farei apenas quando for instado pela Justiça. As provas serão apresentadas no momento oportuno, quando a Justiça solicitar.

“NÃO POSSO ADMITIR QUE O PRESIDENTE ME CHAME DE MENTIROSO”

O presidente Bolsonaro rebateu as acusações do ex-ministro. Ele negou que houvesse tentativa de interferência política na Polícia Federal e acusou Sergio Moro de tentar negociar a demissão do diretor da PF em troca de sua nomeação para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Moro conta por que divulgou uma mensagem trocada entre ele e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e outra entre ele e Bolsonaro:

“Eu apresentei aquelas mensagens. Não gostei de apresentá-las, é verdade, mas as apresentei única e exclusivamente porque no pronunciamento do presidente ele afirmou falsamente que eu estava mentindo. Embora eu tenha um grande respeito pelo presidente, não posso admitir que ele me chame de mentiroso publicamente. Ele sabe quem está falando a verdade. Não só ele. Existem ministros dentro do governo que conhecem toda essa situação e sabem quem está falando a verdade. Por esse motivo, apresentei aquela mensagem, que era um indicativo de que eu dizia a verdade, e também apresentei a outra mensagem, que lamento muito, da deputada Carla Zambelli. O presidente havia dito uma inverdade de que meu objetivo era trocar a substituição do diretor da PF por uma vaga no Supremo. Eu jamais faria isso. Infelizmente, tive de revelar aquela mensagem para provar que estava dizendo a verdade, que não era eu que estava mentindo”.

Na mensagem, Bolsonaro cita uma investigação sobre deputados aliados e afirma que aquilo era motivo para trocar o diretor da PF. O que exatamente queria o presidente? Desculpe, mas essa é uma questão que também vai ter de ser examinada dentro do inquérito que foi aberto no Supremo Tribunal Federal para investigar esse caso. Reitero a minha posição. Uma vez dito, é aquilo que foi dito. Não volto atrás. Seria incoerente com o meu histórico ceder a qualquer intimidação, seja virtual, seja verbal, seja por atitudes de pessoas ou de outras autoridades.

O senhor sofreu algum tipo de ação intimidatória após as revelações que fez? Atacaram minha esposa e estão confeccionando e divulgando dossiês contra ela com informações absolutamente falsas. Ela nunca fez nada de errado. Nem eu nem ela fizemos nada de errado. Esses mesmos métodos de intimidação foram usados lá trás, durante a Lava-­Jato, quando o investigado e processado era o ex-presidente Lula.

“NUNCA FOI MINHA INTENÇÃO SER ALGOZ DO PRESIDENTE”

Depois das denúncias de Moro, o Supremo Tribunal Federal determinou que fosse aberto um inquérito para apurar se o presidente tentou de fato aparelhar a PF para fins políticos. Em seu parecer, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que também fossem investigados os crimes de denunciação caluniosa e contra a honra — ilícitos que, em tese, podem ter sido praticados por Moro:

“Entendi que a requisição de abertura desse inquérito que me aponta como possível responsável por calúnia e denunciação caluniosa foi intimidatória. Dito isso, quero afirmar que estou à disposição das autoridades. Os ataques mais virulentos vieram principalmente por redes virtuais. Não tenho medo de ofensa na internet, não. Me desagrada e tal, mas se alguém acha que vai me intimidar contando inverdades a meu respeito no WhatsApp ou na internet está muito enganado sobre minha natureza”.

O senhor recebeu mais críticas ou apoios por se demitir do cargo e acusar o presidente? A opinião pública compreendeu o que eu disse e os motivos da minha fala. É importante deixar muito claro: nunca foi minha intenção ser algoz do presidente ou prejudicar o governo. Na verdade, lamentei extremamente o fato de ter de adotar essa posição. O que eu fiz e entendi que era minha obrigação foi sair do governo e explicar por que estava saindo. Essa é a verdade.

Qual é hoje a sua opinião sobre o presidente Bolsonaro? Pessoalmente, gosto dele. No governo, acho que há vários ministros competentes e técnicos. O fato de eu ter saído do governo não implica qualquer demérito em relação a eles. Fico até triste porque considero vários deles pessoas competentes e qualificadas, em especial o ministro da Economia. Espero que o governo seja bem-sucedido. É o que o país espera, no fundo. Quem sabe a minha saída possa fomentar um compromisso maior do governo com o combate à corrupção.

“NÃO QUERO PENSAR EM POLÍTICA NESTE MOMENTO”

Em todas as grandes manifestações dos apoiadores do presidente, a figura do ex-ministro da Justiça sempre ocupou lugar de destaque. Após sua demissão, ele passou a ser tratado nas redes sociais como traidor e oportunista que estaria tirando proveito político em um momento de fragilidade do governo:

“Lamento ter de externar as razões da minha saída do governo durante esta pandemia. O foco tem de ser realmente o combate à pandemia. Estou dando entrevista aqui porque tenho sido sucessivamente atacado pelas redes sociais e pelo próprio presidente. Hoje mesmo, quarta, ele acabou de dar declarações, ontem deu declarações. Venho sendo atacado também por parte das pessoas que o apoiam politicamente. Tudo o que estou fazendo é responder a essas agressões, às inverdades, às tentativas de atingir minha reputação”.

O que o senhor pretende fazer a partir de agora? Estou num período de quarentena. Tive 22 anos de magistratura. Deixei minha carreira com base em uma promessa não cumprida de que eu teria apoio nessas políticas de combate à corrupção. Isso foi um compromisso descumprido. Não posso voltar para a magistratura. Eu me encontro, no momento, desempregado, sem aposentadoria. Tudo bem, tem gente em situação muito mais difícil que a minha. Não quero aqui ficar reclamando de nada. Pedi a quarentena para ter um sustento durante algum tempo e me reposicionar, provavelmente no setor privado.

Não pensa em entrar definitivamente na política? Minha posição sempre foi de sentido técnico. Vou continuar buscando realizar um trabalho técnico, agora no setor privado. Não tenho nenhuma pretensão eleitoral. Não me filiei a partido algum. Nunca foi meu plano. Estou num nível de trabalho intenso desde 2014. Quero folga. E não quero pensar em política neste momento.

“PODE EXISTIR UM MANDANTE DO CRIME”

Um dos motivos do desgaste de Sergio Moro e da direção da PF foi a investigação do atentado que Bolsonaro sofreu durante a campanha. O presidente não acredita que o garçom Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho. Crê numa conspiração política patrocinada por adversários. A polícia nunca encontrou nenhuma prova concreta disso. Questionado sobre o assunto, o ex-ministro diz que a hipótese não é absurda:

“Existe uma forte suspeita de que o Adélio tenha agido a mando de outra pessoa. A Polícia Federal fez a investigação. Como o presidente é vítima neste caso, nós fizemos uma apresentação no primeiro semestre de 2019 no Planalto. Os delegados apresentaram todo o resultado da investigação até aquele momento. Pende para o final da investigação um pedido de exame do aparelho celular de um advogado do Adélio. A polícia buscou esse acesso, e isso foi obstado pelas Cortes de Justiça, e ainda não há uma decisão definitiva. Depois do exame desse celular, o inquérito poderá ser concluído. Esse é o conteúdo de inquérito que foi mostrado ao presidente, não é ilegal, já que ele é a vítima e tem, como vítima, a meu ver, o direito de ter essas informações. Não é nenhuma questão só do crime em si, mas um caso de segurança nacional. A suspeita de que pode existir um mandante intelectual do crime não pode ser descartada. Enquanto não se tem a conclusão da investigação, não se pode ter um juízo definitivo”.

O senhor tem medo de sofrer algum atentado? Certamente. Sigo tendo a proteção da Polícia Federal. Não gosto de falar muito nesse assunto. Isso é algo que assusta pessoas próximas a mim.

Foi por isso que, antes de aceitar o cargo, o senhor pediu ao presidente uma pensão caso lhe acontecesse algo? Achei engraçado algumas pessoas dizerem que seria um crime da minha parte. O que aconteceu foi o seguinte: como eu larguei a magistratura, perdi a aposentadoria e a pensão. E, como eu sabia que nós seríamos firmes contra a criminalidade violenta, contra o crime organizado e contra a corrupção, o que externei ao presidente foi um desejo de que, se algo me acontecesse durante a gestão, como eu havia perdido a pensão, minha família não ficasse desamparada. Certamente teria de ser analisada juridicamente a viabilidade disso, e a aprovação através de uma lei. A condição para que a pensão fosse paga seria a minha morte. Só externei que, caso eu fosse morto em combate, fosse garantida uma pensão integral à minha família, correspondente aos vencimentos de ministro.

O senhor se arrepende de ter largado a magistratura para entrar no governo Bolsonaro? Não. A gente tem esse espelho da Operação Mãos Limpas, na Itália. Foi feito um trabalho fantástico lá pelos juízes, mas houve um retrocesso político na Itália naquela época. Eles lamentavam muito. Embora soubesse que minha ida para o governo seria controversa, o objetivo sempre foi continuar defendendo a bandeira anticorrupção, evitando retrocessos. Não, não me arrependo. Acho que foi a decisão acertada naquele momento. Agradeço ao presidente por ter me acolhido. Assumi um compromisso com ele que era muito claro: combate à corrupção, ao crime organizado e à criminalidade violenta. Eu me mantive fiel a esse compromisso.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

BOLSONARO, A DILMA DE SAIA... E DAÍ?!?!?!



Por Altamir Pinheiro

Quedo-me a divagar (esta foi ótima!!!) aos  amáveis amigos e desagradáveis ranzinzas  fubânicos que, a extrema esquerda e a extrema direita andam  mugindo nas redes sociais, blogs e no breu  das tocas, como também  falando alto pelos botecos uma enxurrada de incoerências e    asneiras  impublicáveis. Na verdade,  o que se vê é que todos nós   não conseguimos segurar na boca a baba do ódio... Para se ter ideia do extremismo praticado por nós todos, eis o que um boi de canga bolsonarista vomitou, recentemente, a respeito de Sérgio Moro: “Outrora um juiz respeitado por uma grande parcela da população brasileira conseguiu a proeza de desconstruir em apenas um ato, todo o seu conceito de respeito, credibilidade e confiança”... Pode isso, Arnaldo?!?!?!


Analisando o que se passou no terrível mês de abril que se deixou  embaçar  por densas nuvens negras, o  governo de Jair “Bessias” Bolsonaro virou uma verdadeira esculhambação a céu aberto. Em que pese ser   uma figura inteligente,  perspicaz  e afoita, além de se estabelecer como  relativamente honesta e uma pessoa que pensa o país.  só que, naqueles dias... Em período menstrual certo momento quando abre o seu comedor de lavagem, torna-se numa  verdadeira Dilma de saia, por ser totalmente  destrambelhado e,  ao falar,  não sabe onde bota as ventas e ainda por cima está longe de possuir talento, o indispensável equilíbrio, além do verniz de uma pessoa de comportamento compatível com o cargo que exerce ao assumir a responsabilidade de 57 milhões que o  colocaram na corte palaciana. Por isso, o dito cujo consegue ser danoso à nação tanto quanto o próprio coronavírus.


Ninguém  não conseguiu ainda,  definir se esse governo é formado por personagens loucas ou idiotas... A prova é tanta que, os três PITBULL, filhos do  Recruta Zero, marginais de alta periculosidade são parasitas do ambiente virtual  tendo como hospedeiro o GABINETE DO ÓDIO – uma espécie de ministério clandestino – Pois bem, com a demissão desastrada e intempestiva do Moro, todos hão de convir que acabou o que já tinha acabado.  Pois o dirigente maior da nação,  Capitão Caverna,   não se ligou que a altíssima  credibilidade de Moro, impondo o que a lei lhe  facultara, contribui bastante com  o chute  nos músculos glúteos da Dilma, prendeu Lula e implodiu o governo do pai dos três pirralhas. Mesmo que o famigerado CENTRÃO carregue o Bunda Suja na “cacunda” seu governo jamais será o mesmo, pois seu comandante mor  vai vagar por aí, sem lenço e sem documentos feito um zumbi no breu da escuridão de uma tenebrosa trovoada sertaneja. Mas, voltando a governantes desequilibrados, há quem diga que, os loucos, às vezes, têm cura. Os idiotas, nunca!!!


57 milhões de votos  que  caíram no bornal do Bunda Suja são   números que  pedem humildade. Quem acha que pode se tornar no  salvador da pátria sozinho, revela-se incapaz de tal proeza. Agora, a partir do momento que está fazendo conchavos com o  CENTRÃO, mostra-se capaz de tudo. Finalmente, pelo que se vê, seria de bom alvitre frisar que:  se o nosso presidente daqui em vante não botar uma tramela naquela língua ferina temos tudo para esbarrar numa encruzilhada dos seiscentos diabos e, por falta de alternativas, o brasileiro vai aceitar de bom grado ou bovinamente, um MOURÃO em 2020, MORO 2022 e MOURINHO no lugar de Tite...



O BUNDA SUJA BOLSONARO É UM GROSSO... E DAÍ?!?!?!




Pedro do Coutto

O presidente Jair Bolsonaro não está atravessando uma boa fase em matéria de colocação de temas, formas de se expressar e tampouco em matéria das decisões que pretende colocar em prática. Incrível o que ele fez ao receber uma indagação sobre a política voltada para combater o Coronavírus. A pergunta incluía como ele encarava as mais de 5 mil mortes. Demonstrando uma mistura de quase um deboche com uma ironia banal, respondeu que só era Messias no nome e devolveu a pergunta, dizendo? “E daí, eu também vou morrer um dia”.

A repercussão foi enorme através dos telesjornais e das redes sociais e da manchete principal de O Globo, nesta quarta-feira, reportagem de Renato Grandelle. A opinião pública respondeu com perplexidade à divulgação de fato ao mesmo tempo marcado pela grosseria e pela comparação absurda.

NÃO HÁ CULPA – Ninguém atribuiu culpa da pandemia a ele, portanto, não poderia se julgar agredido com a pergunta sobre o assunto, que inclusive já gerou a substituição do ex-ministro Henrique Mandetta pelo médico Nelson Teich.

Vale frisar que a atuação do novo titular da Pasta está marcada por uma inibição de enfrentar a realidade do desafio. O ministro Nelson Teich, que deixou de trabalhar como médico e se tornou consultor, não demonstra até agora a emoção necessária para combater o vírus e suas consequências, limitando-se a dizer que está pesquisando informações para montar seu plano. Mas esta é outra questão.

Bolsonaro demonstrou desconhecer o maior desafio da espécie humana, que está centrado no dilema entre existência e eternidade. Por isso é que a morte não é assunto para aplicação de ironias, tampouco pode ser tratada como um tema de menor importância, porque exige respeito e um posicionamento decoroso, que conduz ao silêncio.

Em qualquer país procede-se assim, mesmo que mortos tenham causado em vida dissabores ou até agressões maiores. Diante da morte, guarda-se o silêncio e o respeito. Afinal de contas, descem as cortinas para uma etapa que terminou.

A ANTIPOSSE DE RAMAGEM – O dia de ontem não foi efetivamente bom para o presidente da República e seu governo. A posse não se realizou porque o ministro Alexandre de Moraes, acolhendo recurso do PDT, sustou-a por nela identificar um caráter de intimidade entre Ramagem e a família Bolsonaro.

Ramagem assim transformou-se no personagem que era diretor da PF sem nunca ter sido. O presidente da República, na tarde de ontem, ao empossar o novo ministro da Justiça, no final de seu discurso disse que o sonho tanto dele quanto de Ramagem para ocupar a Polícia Federal terminará se realizando em breve.

Não sei porque Bolsonaro faz uma profecia no tempo. Ele ontem mesmo anulou o decreto que havia nomeado Ramagem e foi sustado pela liminar de Alexandre de Moraes. Anulando o decreto, o Supremo Tribunal Federal não poderá julgá-lo e o remeterá a mais um arquivo da história do país. E o veto à nomeação continuará valendo.


quarta-feira, 29 de abril de 2020

MINISTRO DO SUPREMO DESMORALIZA BOLSONARO

Notícias STF :: STF - Supremo Tribunal Federal

Bruno Boghossian

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para diretoria-geral da Polícia Federal feita um dia antes pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A posse estava marcada para a tarde desta quarta-feira (29). Moraes atendeu a um pedido do PDT.

“Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do decreto [de nomeação] no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal”, diz a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal.

UMA SÉRIE DE AÇÕES – Após a saída de Sergio Moro do governo sob a alegação de interferência política na Polícia Federal, a nomeação do novo diretor-geral da corporação pelo presidente Jair Bolsonaro virou alvo de uma série de ações na Justiça e de resistência no Congresso.

Bolsonaro oficializou no Diário Oficial da União desta terça-feira (29) os nomes do advogado André de Almeida Mendonça, 47, para substituir Moro no Ministério da Justiça, e do delegado Alexandre Ramagem, 48, para a vaga de Maurício Valeixo na Diretoria-Geral da PF.

A nomeação de Ramagem, amigo do clã Bolsonaro que era diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), motivou uma ofensiva judicial para barrá-la, tendo em vista os interesses da família e de aliados do presidente em investigações da Polícia Federal.

SAÍDA DE MORO – O plano de troca da chefia da PF foi estopim da saída de Moro. O ex-ministro disse que Bolsonaro queria ter uma pessoa do contato pessoal dele no comando da corporação para poder “colher informações” e “relatórios” diretamente.

Diante da nomeação de Ramagem, partidos e movimentos políticos entraram com ações judiciais para tentar impedir a posse, marcada para as 15h desta quarta (29). Eles alegam “abuso de poder” e “desvio de finalidade” na escolha.

No final da tarde desta terça, havia ao menos seis processos pedindo a suspensão da nomeação de Ramagem, alegando que Bolsonaro praticou “aparelhamento particular” ao indicá-lo para a função. A base dos pedidos é a denúncia de Moro alegando interferência do presidente da República na Polícia Federal.

DELEGADOS IAM REAGIR – Diferentemente dos elogios ao nome do novo ministro da Justiça, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que Ramagem terá “dificuldade na corporação, na forma como ficou polêmica a sua nomeação”.

“A gente sabe que a Polícia Federal é uma corporação muito unida, que trabalha de forma muito independente. Qualquer tipo de interferência é sempre rechaçado. A gente viu em outros governos que foi assim. Mas eu não conheço [Ramagem]”, disse à Band o presidente da Câmara.

Ramagem se aproximou da família Bolsonaro durante a campanha de 2018, quando comandou a segurança do então candidato a presidente depois do episódio da facada.

CARLUXO DEU AVAL – O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) é um dos seus principais fiadores e esteve à frente da decisão que levou Ramagem ao comando da Abin.

No sábado (25), a Folha mostrou que uma apuração comandada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), com participação de equipes da PF, tem indícios de envolvimento de Carlos em um esquema de disseminação de fake news.

Na noite de segunda (27), Bolsonaro disse não haver esquema de notícias falsas. “Meu Deus do céu. Isso é liberdade de expressão. Vocês deveriam ser os primeiros a ser contra a CPI das Fake News. O tempo todo o objetivo da CPI é me desgastar”, afirmou Bolsonaro, ao ser questionado sobre possíveis prejuízos que a troca no comando da Polícia Federal traria à investigação sobre as fake news.

EXISTE UM ABISMO MORAL ENTRE BOLSONARO E MORO, VOCÊ NÃO ACHA?!?!?!



João César de Melo

Uma das primeiras tentativas de Jair Bolsonaro de se defender das acusações feitas por Sérgio Moro foi reproduzir um trecho do pronunciamento do ex-ministro da Justiça, em que ele diz que precisa zelar por sua biografia. O presidente da República rebateu dizendo “tenho um país a zelar”.

Sérgio Moro está certíssimo. Ele manifestou o sentimento de toda pessoa honesta consigo mesmo. Jair Bolsonaro, por sua vez, lançou mão de um jargão utilizado por todos os ditadores da história para perseguir indivíduos e cercear liberdades individuais.

Pensar prioritariamente em si mesmo é um princípio conservador, liberal e libertário. É a base da liberdade individual.

Quando priorizamos nosso bem-estar, estamos assumindo a responsabilidade sobre nossos atos e deixando todos os outros indivíduos livres para também priorizar seus próprios interesses. Porém, como ninguém é autossuficiente, todo indivíduo precisa interagir com os demais para suprir suas necessidades e satisfazer seus desejos, oferecendo algumas coisas para receber outras. Esse conjunto de interações é o que cria benefícios coletivos, que fomentam o desenvolvimento social, intelectual e econômico.

(Recomendo a leitura de Vícios Privados, Benefícios Públicos, de Eduardo Giannetti da Fonseca).

O raciocínio oposto, manifestado por Bolsonaro, é a base do socialismo – todos devem prioritariamente cuidar de todos, para o “bem do país”. Isso significa que as pessoas não devem ter liberdade para buscar sua própria felicidade, com seus próprios meios, pois isso é responsabilidade do estado.

O bem-estar intelectual é tão importante quanto o bem-estar físico. A intelectualidade de um homem é moldada pela moral, o conjunto de princípios e valores que direcionam o olhar e os passos de cada indivíduo. A intelectualidade não molda apenas nosso comportamento social, mas também nossa ética e nossa responsabilidade profissional.

A “biografia” que Sérgio Moro tanto preza é o histórico de seus atos profissionais derivados de seus princípios morais. Combater crimes em vez de cometê-los é uma opção moral.

A biografia que satisfaz o indivíduo Sérgio Moro beneficiou todo o Brasil, pois ajudou no maior esforço de combate à corrupção.

Ao que parece, o “pensar no país” de Jair Bolsonaro é permitir certos “níveis” de corrupção enquanto evita outros.

Ironicamente, Jair Bolsonaro priorizou sua biografia em seu pronunciamento do último dia 24, em resposta a Sérgio Moro. Na maior parte do tempo, exaltou suas próprias virtudes. O motivo da demissão do ex-Diretor-geral da PF demonstra que o presidente prioriza seus interesses pessoais, a despeito do dramático momento que o Brasil vive.

“Prezar” por um país é prezar pela independência de suas instituições, não querer controlá-las, mas Jair Bolsonaro não pensa assim.

Já era explícita sua intenção de obstruir as investigações contra um de seus filhos. Agora, ele afirma que nomeará amigos de seus filhos como os novos ministro da Justiça e diretor-geral da Polícia Federal, ignorando completamente qualquer princípio ético e a opinião das pessoas.

Comparando os interesses particulares de Sérgio Moro e Jair Bolsonaro, fica claro que existe um abismo moral entre os dois. O primeiro NÃO NEGOCIA  seus princípios. O segundo sim.

terça-feira, 28 de abril de 2020

PESQUISA DATAFOLHA: 52% DIZEM QUE MORO FALA A VERDADE; APENAS 20% ACREDITAM EM BOLSONARO...



Sérgio Roxo

Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira, dia 27, mostra que a população brasileira se divide sobre a abertura de um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente, revela o estudo, ainda mantém apoio de 33% da população, mesmo após as denúncias feitas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro.

De acordo com o levantamento feito por telefone nesta segunda-feira, 45% querem que a Câmara dos Deputados abra um processo de impeachment contra o presidente, enquanto 48% rejeitam a medida e 6% não sabem opinar.

CRESCIMENTO – O apoio à renúncia do presidente cresceu em relação a uma pesquisa feita também por telefone de 1º a 3 de abril. Para 46%, esse é o caminho correto e 50% são contra a inciativa. Em abril, 59% eram contra a renúncia e 37% a favor.

Não foi registrado, porém, grande mudança na avaliação geral do presidente detectada em uma pesquisa realizada em dezembro de forma presencial. Na pesquisa atual, consideram Bolsonaro ruim ou péssimo 38%, contra 36% do último levantamento. Outros 33% o avaliam como bom ou ótimo (antes eram 36%) e 25%, como regular. Em dezembro, o índice era de 32%.

REJEIÇÃO NO NORDESTE – A melhor avaliação do presidente se concentra nas regiões Norte e Centro-Oeste, com 41% de aprovação, e entre os mais ricos (41%). A MAIOR REJEIÇÃO É ENTRE OS NORDESTINOS  (43%) e moradores do Sudeste (41%).

O Datafolha também questinou os entrevistados sobre a guerra de versão entre Moro e Bolsonaro. PARA 52% DOS OUVIDOS, O EX-MINISTRO É QUEM FALA A VERDADE no caso. Já 20% acreditam no presidente. Outros 6% que não creem em nenhum dos dois. Para 3%, ambos estão certos. Enquanto 19% não souberam responder 19%. O Datafolha ouviu 1.503 pessoas por telefone. A margem de erro é de três pontos percentuais. - A manchete, vídeo e imagem não fazem parte do tecto original. -


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - O AMOR É LINDO: - Para bom entendedor meia palavra basta ou todos aqueles que já foram  casados sabe muito bem disto: para quem viveu ou  já acompanhou uma história de divórcio sabe que tais separações têm um aspecto comum: frequentemente ambas as partes têm suas razões para a separação, a qual, por mais amigável que possa ser, mesmo assim, acaba trazendo mágoas. E o pior: na maioria dos casos, toda separação é um triste fim para uma relação que deveria ser duradoura. O PAU CANTA NA SEPARAÇÃO!!!

OS TROGLODITAS, DINOSSAUROS E PITBULL ESTÃO CONFUNDINDO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM NEGÓCIO FAMILIAR...



Bernardo Mello Franco

Jair Bolsonaro confunde a administração pública com um negócio familiar. Trata a Presidência da República como extensão da sua casa na Barra.

No dia da posse, o capitão instalou o filho do meio no Rolls Royce presidencial. Foi o primeiro ato de um mandato marcado pela influência indevida do clã em assuntos de governo.

Os filhos de Bolsonaro já nomearam e demitiram ministros. Ernesto Araújo era um diplomata inexpressivo, que nunca havia chefiado missão no exterior. Virou chanceler por indicação de um filósofo de Facebook e do deputado Eduardo Bolsonaro.

O general Santos Cruz é um militar respeitado, que trazia alguma racionalidade às reuniões no Planalto. Foi derrubado da Secretaria de Governo porque resistiu aos avanços do vereador Carlos Bolsonaro sobre as verbas de publicidade.

Ao pedir demissão, na sexta passada, o ex-ministro Sergio Moro acusou o presidente de tentar interferir na Polícia Federal. Desta vez, o objetivo seria travar as investigações sobre quem financia e controla as milícias virtuais.

A pretexto de se defender, Bolsonaro confirmou parte do relato. Confessou ter recebido um relatório sigiloso e disse que mandou trocar um superintendente da PF por causa das investigações do assassinato de Marielle Franco. “A PF de Sergio Moro mais se preocupou com Marielle do que com seu chefe supremo. Cobrei muito dele isso daí”, contou, confundindo a polícia judiciária como uma guarda presidencial.

No fim de semana, Bolsonaro apontou seus favoritos para os cargos que vagaram. Para o Ministério da Justiça, convidou Jorge Oliveira, atual secretário-geral da Presidência. Para a direção da PF, indicou Alexandre Ramagem, hoje no comando da Abin.

Oliveira é um ilustre desconhecido no meio jurídico. Seu currículo ostenta passagens como major da PM e assessor parlamentar. Ele ganhou espaço no governo porque é filho de um velho amigo do presidente. No ano passado, foi padrinho de casamento do Zero Três. Ramagem também deve o prestígio às ligações pessoais com o clã. Chefiou os seguranças de Jair na campanha e virou amigo de infância do Zero Dois.

Ontem, diante das reações negativas, Bolsonaro deu sinais que pode rever as escolhas. Melhor assim, mas nada indica que ele deixará de usar o cargo para proteger os filhos. O presidente está mais empenhado na blindagem da prole do que no combate ao coronavírus. Com o andar das investigações no Supremo, seus temores só tendem a aumentar. - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original. - 

ONDE O JUIZ MORO ESTAVA COM A CABEÇA QUANDO ACEITOU SER MINISTRO?!?!?!

Cristiano Mariz

Jamais o ex-juiz Sérgio Moro admitirá em público. Pegaria mal para ele. No mínimo seria chamado de ingênuo ou de coisas piores. Mas em conversas com amigos e antigos auxiliares, ele bate no peito e diz que acabou fazendo papel de bobo. 

Acreditar em Jair Messias Bolsonaro, um ex-capitão afastado do Exército por indisciplina e conduta antiética, um político do baixíssimo clero nos seus 28 anos como deputado federal, que só se destacava por sua estridência…

Onde estava a cabeça de Moro quando aceitou o convite de Bolsonaro transmitido pelo futuro ministro da Economia Paulo Guedes? Moro votou em Bolsonaro no segundo turno para evitar a volta do PT ao poder. A maioria de sua turma da Lava Jato votou.

Mas renunciar à toga para servir a um político ao qual deu as costas no aeroporto de Brasília durante a campanha? Bolsonaro só queria cumprimentá-lo e, se possível, gravar um vídeo do abraço. Moro nem trocou palavras com ele naquela ocasião.

Nega, por tudo o que é mais sagrado, que tenha aceitado o convite em troca de ser nomeado para a primeira vaga de ministro que se abrisse no Supremo Tribunal Federal. Se não houve a proposta explícita da vaga, insinuada ela foi.

Ao contrário do que corre, não está decidido a entrar para a política candidatando-se à sucessão de Bolsonaro. Primeiro porque não sabe se Bolsonaro chegará a 2022 no cargo. Segundo porque não está convencido de que seria uma boa para ele.

Está sendo assediado para filiar-se a partidos. No momento, só pensa no que deverá dizer quando for chamado a depor no Congresso sobre as acusações que fez a Bolsonaro. Não está preocupado com provas. Ele as tem em quantidade suficiente.

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - Fazendo-se de otário de galocha ou feito um  bobão, Moro se prepara para depor no Congresso... AÍ, A "PAIA VAI VUAR"!!! SAI DA FRENTE!!! VEM CHUMBO GROSSO POR AÍ!!!


segunda-feira, 27 de abril de 2020

É UMA BRASA, O MORO!!!

Roberto Carlos%2C Rosângela e Sergio Moro
Roberto Carlos, muito bem-humorado,  resolveu brincar ao anunciar a presença do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro,  e sua mulher, Rosângela. O cantor usou uma gíria muito popular dos tempos da Jovem Guarda ao apontá-lo na plateia. "VOCÊ É UMA BRASA, MORO". O público caiu na gargalhada e aplaudiu a espiritualidade do Rei.

Carlos Brickmann

Bolsonaro queria livrar-se de Moro desde que descobriu que o ministro não podia, nem queria, INTROMETER-SE nas investigações da Polícia Federal. E por que o levou a sair agora, mesmo tendo noção de que Moro sabe muito? O ótimo portal Consultor Jurídico, baseado em informações de um colunista com três prêmios Esso, informa que o inquérito da Federal sobre notícias falsas chegou ao GABINETE DO ÓDIO – e, portanto, a Carluxo, um dos filhos de Bolsonaro. A mesma investigação apura quem organizou a manifestação pró-golpe a que Bolsonaro compareceu – HÁ SUSPEITAS SOBRE DOIS DOS FILHOS DO PRESIDENTE, Carluxo, o 02, e Eduardo, o 03. Entre o governo e a família, Bolsonaro escolheu a FAMÍLIA. E corre o sério risco de perder o governo.

domingo, 26 de abril de 2020

QUEM É BOM, NÃO SE MISTURA!!!



Por Altamir Pinheiro

Quem já viu falar da mistura da ÁGUA com ÓLEO, hein?!?!?! Fazendo um paralelo no sentido figurado a essas duas misturas vamos ao que interessa: como o leitor deve se recordar,  em nossa saudosa e feliz adolescência nas aulas de química daquele professor esquelético,  feio e careca, além de chato e exigente  e ainda por cima usando óculos fundo de garrafa, nos vem à mente a ilustração no sentido figurado  da dupla  representada por MORO + BOLSONARO, os dois  serem compostos por elementos DIFERENTES. Como se sabe,  os dois possuem densidades, estruturas e até polaridades separadas, e tudo isso contribui para a sua falta de “entendimento”. Afinal de contas, no caso específico do sociável e educado  Moro,  ele é da filosofia que:  QUEM É BOM, NÃO SE MISTURA!!! 

As moléculas do elemento natural do aprazível e inabalável  Moro são compostas por dois átomos de hidrogênio com carga positiva e um átomo de oxigênio com carga negativa. Por conta dessa característica, essas moléculas são conhecidas como polares, e os polos negativos de cada uma delas são atraídos pelos polos positivos de outras, se unindo fortemente por meio das ligações de hidrogênio. Agora, o  mesmo não se pode   dizer das moléculas defeituosas e estravagantes  do nosso conhecido Bunda Suja   Bolsonaro, que aliás, essa molécula de molusco mole e malfazeja  chegou à presidência da República, graças, único e exclusivamente por culpa do PT...

Pois bem!!! Deixando  os estudos da química  de lado e entrando de sola no laboratório da política,   o juiz mais famoso do Brasil e um dos mais conhecidos no mundo,  sempre representou a figura da moralidade, da ética e dos bons costumes  na esfera da magistratura federal de onde nunca deveria ter saído. Ele construiu essa imagem pois foi um juiz implacável que assegurou que o PT não lograsse sucesso em seu projeto de dominação integral do Brasil através da ladroagem escancarada, um projeto que envolveu “mensalão”, “petrolão” e tantas outras práticas de crime organizado que quase levava o   Brasil à bancarrota. 

Uma coisa o brasileiro do bem não há de negar:  sem o braço forte ou a caneta pesada do juiz  Moro, as falcatruas e tramoias  do Partido dos Trambiqueiros não teriam sido esbarrado. Moro conseguiu colocar diques aos avanços da turma da canhota, principalmente no PT, por  suas práticas corruptas e corruptoras. Não à toa que o PT é o responsável direto por essa marmota que teve 57 milhões de votos oriundos  dos revoltados  ex-petistas. Por isso, não há de se negar que, devemos muito a Moro pela sua atuação como juiz, mas ele é digno de aplausos  em razão de suas ações em crimes ligados ao PT, cujo projeto de poder de 30 anos pelos bandidos da estrela satânica foi duramente contido, barrado e impedido pelo exemplar e inabalável  juiz Moro.

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: -  Atentai bem!!! Quando tu teimas em  misturar champanhe francesa (MORO), com cachaça de cabeça (BOLSONARO),  não se iluda, pois,  no day after,  serás acometido de uma baita ressaca...

EX-MINISTRO DA JUSTIÇA CONVERSOU COM AUTORIDADES DOS TRÊS PODERES ANTES DE, EM NOME DE SUA HONRA, ANUNCIAR À SAÍDA

ERAM 18H DA ÚLTIMA QUINTA-FEIRA QUANDO O ENTÃO MINISTRO SÉRGIO MORO ANDAVA EM CÍRCULOS, COM O TELEFONE CELULAR GRUDADO NO OUVIDO, NO SEU GABINETE NO QUARTO ANDAR DO PRÉDIO DA PASTA DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA. TRANCADO ALI AO LONGO DA TARDE, MORO RECEBIA LIGAÇÕES DE AUTORIDADES DOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA, BOA PARTE DELAS COM "SUGESTÕES" E "CONSELHOS" PARA QUE DEIXASSE O GOVERNO - "UM BARCO QUE ESTAVA AFUNDANDO, MERGULHADO EM INVESTIGAÇÕES", COMO DESCREVEU UM DOS INTERLOCUTORES.


Patrik Camporez

O celular de Moro recebeu ligações dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O ex-juiz da Lava Jato ainda conversou com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e colegas do primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro. Entre um telefonema e outro, Moro conversou ainda com amigos e a mulher, Rosângela, que há tempos vinha sugerindo a ele deixar o governo, conforme relataram pessoas próximas do ministro.

Pela manhã da quinta-feira, Moro tinha estado no Palácio do Planalto. Lá, recebeu do próprio Bolsonaro a informação, por volta de 9h, de que Maurício Valeixo, seu braço direito e amigo pessoal, seria demitido do comando da Polícia Federal. No encontro, MORO BATEU O PÉ E AMEAÇOU DEIXAR O GOVERNO. Percorreu os 500 metros que separam a Presidência do Palácio da Justiça, nome oficial da sede do ministério, e ali permaneceu trancado no gabinete, até as 18h50.

A sala ocupada de Moro é cercada por estantes com "quilos" de livros jurídicos que o acompanham desde a época da faculdade. Foi ali que passou as oito últimas e decisivas horas como ministro de Bolsonaro. Do lado de fora do prédio, um batalhão de jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos tentavam, pelas frestas de cortinas da construção modernista, flagrar as movimentações do ministro mais poderoso do governo.

"Bombeiros" do Planalto foram acionados para tentar convencer Moro de desistir da ideia de pedir exoneração. Os ministros militares sempre avisaram ao presidente que a DEMISSÃO DO MAIOR SÍMBOLO ANTICORRUPÇÃO DO PAÍS poderia significar o início da derrocada do governo.

Ciente disso, uma das enviadas a Moro foi a advogada da família Bolsonaro, Karina Kufa. Ela levou o recado de que o presidente estava convencido a seguir com a ideia da exoneração de Valeixo. O presidente teria ficado irritado, inclusive, com o fato de setores da esquerda terem ironizado a sua suposta impossibilidade de demitir um diretor da Polícia Federal.

Para acalmar Moro, que àquela altura já havia conversado com boa parte das cúpulas da República, Bolsonaro mandou avisar que estava disposto a discutir um nome de "consenso" para a PF. O ministro, no entanto, já não queria mais "negociar". Queria que o presidente "batesse o martelo" e DEFINISSE SE VALEIXO FICARIA OU NÃO NO CARGO.

Moro esperou, mas a resposta definitiva do Planalto não veio. Nenhum novo contato do presidente foi feito, o que deixou o ministro mais insatisfeito. Mais tarde, já noite, Moro mandou avisar à segurança do Palácio da Justiça que iria descer. O comboio o esperou, como de costume, na garagem. Mas o ministro saiu pela lateral para não ter contato com a imprensa. Às 20h, ele já estava em casa com a família. Ainda aguardava um retorno do Planalto.

Foi dormir com a sensação de que o dia seguinte, sexta-feira, seria o último dos 512 que serviria ao governo de Jair Bolsonaro. Acordou com a demissão de Valeixo publicada no Diário Oficial da União (DOU), o estopim para anunciar sua decisão de também sair.

A MENTIRA DO RECRUTA ZERO SOBRE MORO ERA TÃO EVIDENTE QUE NEM FOI PRECISO DESMENTI-LA



Carlos Newton  

Toda pessoa que tem um mínimo de senso do ridículo sempre fica contrafeita e até mesmo envergonhada quando vê alguém dando vexame em público, tentando subestimar a inteligência dos outros, como o presidente Jair Bolsonaro fez nesta sexta-feira, no pronunciamento à nação para destruir a imagem do então ministro Sérgio Moro.

Foi constrangedor ver aquele grupo de ministros sendo obrigado a presenciar essa cena patética, fazendo olhar de paisagem, sem que pudessem interromper e pedir: “Pelo amor de Deus, senhor presidente, não continue com isso”.

FICA-SE NA DÚVIDA – Surge uma pergunta que não quer calar. Será que o presidente mostrou aos ministros do núcleo duro o teor do texto? É difícil acreditar que tomaram conhecimento prévio das acusações ao ministro Moro e concordaram com elas.

É muito mais provável que já tivessem jogado a toalha e desistido de tentar evitar as maluquices do presidente, que no domingo passado tinha desonrado o Exército com aquela patética manifestação diante do Forte Apache, um território considerado sagrado e intocável pelo generais.

O único a se manifestar foi o vice-presidente Hamilton Mourão, que não deixa sem resposta as perguntas dos jornalistas. Opinou que a demissão do ministro Sérgio Moro “foi um erro” e se fechou em copas, como se diz no linguajar do carteado.

JOGANDO O JOGO – A impressão que se tem é de os militares do primeiro escalão do governo decidiram se adaptar à situação, pois começaram a administrar o país como se Bolsonaro não mais existisse. Ou seja, ouvem as ordens do  ainda presidente, mas as cumprem do jeito que bem entendem.

Os generais torcem para que a sociedade civil se mobilize logo para o impeachment, um processo doloroso e demorado, que todos terão de suportar, para que o pais se livre de um presidente equivocado, esquizofrênico e esquisito, a ponto de permitir que os filhos transformem a Presidência num jardim de infância, com um guru terraplanista para diverti-los e tudo o mais.

O impeachment é  melhor solução. O capitão Bolsonaro e os filhos recrutas vão cuidar dos negócios da próspera família, o general Hamilton Mourão assume e toca o barco, como dizia Ricardo Boechat, e o país tem um final feliz, pelo menos nessa crise.


SÉRGIO MORO: O HOMEM QUE SABE DEMAIS E AINDA TEM MUITO O QUE ENSINAR AO BRASIL



Pedro do Coutto

O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, deverá depor no Supremo Tribunal Federal a respeito dos episódios da fake news e do comício em frente ao QG do Exército em Brasília. Poderá depor duas vezes: no inquérito cujo relator é o Ministro Alexandre Moraes e num segundo inquérito, caso o STF acolha o pedido de Jair Bolsonaro através do Procurador Geral Augusto Aras, decorrente do que o chefe do Executivo considera inverdade de Moro quanto a sua interferência a Polícia Federal.

Este procedimento tem como relator o Ministro Celso de Mello, matéria que se adiciona a outro inquérito sobre os episódios das fake news e do comício de Brasília.

PROCESSOS CONEXOS – A meu ver pode acontecer o seguinte: os dois processos serem apensados em uma só matéria porque nos dois casos há referências sobre a autoria das inserções nas redes sociais e de financiamento que permitiu o comício de Brasília. Ou os relatores trocarem informações de interesse comum.

O pedido do Procurador Geral ingressou no início da tarde de sexta-feira e foi despachado no Supremo por um sorteio eletrônico que apontou Celso de Mello como relator. Na minha opinião, o ex-ministro Sérgio Moro transformou-se, neste caso, no personagem de Hitchcock, o homem que sabia demais. O mesmo se aplica ao ex-diretor da Polícia Federal Maurício Valeixo.

PALCO EXTRAORDINÁRIO – A perspectiva de Sérgio Moro depor no Supremo representará a abertura de um palco extraordinário para que ele divulgue de forma ainda mais ampla o conteúdo predominante na série de episódios que, na verdade, deixa o presidente da República muito mal. O mesmo raciocínio se aplica a Maurício Valeixo.

Portanto, como se constata haverá ainda novos fatos que certamente surgirão em consequência dos depoimentos do ex-ministro e do ex-diretor da Polícia Federal. Os depoimentos por hipótese vão manter acesas as chamas que surgiram durante a semana que se encerra.

Ou seja, as armas do debate serão recarregadas da mesma forma que a carga explosiva do duelo final entre Sérgio Moro e Jair Bolsonaro elevando a temperatura dos confrontos.

OUTRO ASSUNTO – Também na edição de ontem de O Globo, matéria de Henrique Gomes Batista e Leo Branco, destaca a reação de vários empresários dizendo-se traídos pela campanha do candidato Jair Bolsonaro em 2018.

O presidente não se identificou com as pregações divulgadas em sua campanha vitoriosa. Entre os empresários insatisfeitos destacam-se Luiza Trajano, presidente da Magalu, e Flávio Rocha da Riachuelo.

Um detalhe importante: o Supremo Tribunal Federal tem total interesse na conclusão dos dois inquéritos, pois tanto nas fake news quanto no comício, os responsáveis pelas mensagens atacaram o STF pedindo inclusive seu fechamento. A pregação dessa forma voltava-se para a implantação de uma ditadura militar no país.