ANTES, A ARROGÂNCIA, A EXIBIÇÃO E A
DESFAÇATEZ, QUE LEVARAM O ENTÃO DEPUTADO ANDRÉ VARGAS (PT-PR) A HUMILHAR O MINISTRO JOAQUIM BARBOSA EM PLENA SESSÃO
DA CÂMARA. AGORA, A COVARDIA, O MEDO E A SUBMISSÃO, AO TENTAR COMOVER O JUIZ
SÉRGIO MORO. COMO DIZ O VELHO DITADO, NADA COMO UM DIA ATRÁS DO OUTRO.
Condenado
duas vezes na Lava-Jato e alvo de uma terceira ação penal, o ex-deputado André
Vargas disse ao juiz Sergio Moro, durante interrogatório nesta sexta-feira, que
pretende devolver o dinheiro de propina e refazer sua vida. Ele foi condenado a
13 anos e 10 meses de prisão por ter recebido cerca de R$ 1 milhão em vantagem
indevida pela contratação da agência de publicidade Borghi & Lowe em
licitações federais. Também recebeu pena de 4 anos e seis meses por lavagem de
R$ 480 mil na compra de uma casa. Ele também foi acusado pelo Ministério
Público Federal de ter recebido valores também na contratação da empresa de
informática IT7 pela Caixa Econômica Federal. Vargas nega ter influenciado a
decisão da Caixa.
“Eu vou
fazer a devolução, quero refazer minha vida” — disse Vargas ao juiz,
acrescentando: “Só fiz politica, não fiz patrimônio. Não tenho evolução
patrimonial a descoberto”.
NEGÓCIOS DO IRMÃO – O
irmão de André Vargas, Léon Vargas, também foi condenado na Lava-Jato e foi
acusado de servir como ponte para propinas repassadas pelo doleiro Alberto
Youssef. No depoimento a Moro, Vargas disse que não sabia dos negócios do irmão
com Youssef, a quem conhecia há mais de 20 anos.
Vargas
e Youssef nasceram em Londrina, no Paraná. Segundo o ex-deputado, quando os
dois se conheceram o doleiro ainda “vendia coxinhas no aeroclube” da cidade e
ele trabalhava numa empresa de material de construção, cujo dono tinha um
avião.
Vargas
foi um dos primeiros políticos flagrados na Lava-Jato. Nas escutas, foi pego
combinando uma viagem de férias num jatinho pago pelo doleiro. Em delação
premiada, o Youssef disse ter entregado R$ 1,62 milhão em dinheiro no
apartamento funcional de Vargas em Brasília. O recebedor teria sido o irmão
dele, Léon Vargas, também réu na ação. A contadora do doleiro, Meire Pozza,
confirmou ter emitido notas fiscais frias para pagar propina aos irmãos Vargas.
André
Vargas negou as acusações e diz que Youssef mentiu. Alegou que não influenciou
na contratação da empresa IT7, pois seu relacionamento com funcionários da
Caixa e do Banco do Brasil era apenas de base política.
SEGUNDA INSTÂNCIA – O
ex-deputado já teve a condenação de 13 anos confirmada em segunda instância.
Ele está preso preventivamente desde abril de 2015 e, em breve, deve começar a
cumprir a pena confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
Em nenhum momento Vargas havia admitido que recebeu a propina ou que tenha
usado dinheiro ilícito na compra de sua casa em Londrina.
Nesta
semana, seus advogados chegaram a pedir a Moro que marcasse outra data para o
interrogatório, já que Vargas recebe unicamente às sextas-feiras à tarde a
visita da mulher e dos filhos. O juiz negou o pedido e disse que não caberia ao
juízo ajustar-se às conveniências do acusado. – texto de Cleide Carvalho via Blog Tribuna da Internet
-
Um comentário:
SE EU FÔSSE O MORO MANDAVA ESSE CUZÃO AÍ PRÁ
PUTA QUE PARIU E NÃO DAVA OUVIDOS A ELE, TIPO
ASSIM, FODA-SE MANÉLÃO !!!!!!!
Postar um comentário