Vera Vaia
Falar
sobre o que nessa véspera de Natal? Dos 30 mil presos em regime semiaberto que
vão passar as festas de fim de ano em casa? Não, melhor não! Aí a gente começa
a se lembrar dos casos de criminosos que são beneficiados pelo indulto de Natal
e que cometem novos crimes já nos primeiros dias de “folga”. Ou daqueles quase
5%, que não voltam pra cadeia e que ficam engrossando as estatísticas da
criminalidade.
Falar
que a Suzane von Richthofen e a Anna Carolina Jatobá estarão desfrutando da
vida em família nesse fim de ano, como se não fossem as duas monstras que são?
Também é melhor não! Vamos lembrar que os pais da Suzane não vão estar em casa
para ajudar a enfeitar a árvore e que a menina Isabella não vai ganhar presente
do Papai Noel.
OU
FALAR DOS PRESOS DA LAVA JATO QUE O MINISTRO GILMAR MENDES INSISTE EM SOLTAR? Nem pensar. Esse assunto causa urticária. É muito tapa na cara
do Moro e na do povo, que já está com o saco mais cheio do que o do bom
velhinho, de tanto ver a sujeira desses políticos serem varridas para debaixo
do tapete.
Melhor
não tocar nesses assuntos agora, não é época apropriada pra isso! Afinal, como
nos lembra Simone (e ela faz questão de nos lembrar nos supermercados, nas
lojas, nas mercearias, nas farmácias ou em qualquer lugar que a gente vá) Então
é Natal, Ano Novo também…
E
falando em música, a semana foi marcada por duas alfinetadas que deram o que
falar: A primeira veio de um momento de autocrítica do cantor Falcão sobre
Pablo Vitar: “Finalmente aparece na MPB, depois de tanto tempo, uma criatura
pra cantar mais ruim do que eu. Parabéns obrigado de nada”, escreveu o cantor
em sua página no Instagram.
Pablo
Vitar, para quem não o conhece, como eu (é grave isso?), é o nome artístico do
maranhense Phabullo (ahn?) Rodrigues da Silva. Ele é o cantor, compositor, e
drag queen, que dias atrás abocanhou o troféu do Faustão (ops!) com a melhor
música do ano (?).
A outra
partiu do cantor e jurado do The Voice Brasil, Lulu Como Uma Onda Santos:
“Caramba! É tanta bunda, polpa bumbum granada e tabaca (apelido da vagina, no
mundo funk). Que a impressão que dá é que a MPB regrediu para a fase anal. Eu,
hein?”. Isso soou, para os fãs de Anita como uma espetada direta na sua bunda
inflável, e provocou um ti-ti-ti entre os internautas mais popozudos!
Mas
essa é a cara do Brasil, e infelizmente o Lulu Santos tem razão! Porém a
decadência não está só na Música Popular Brasileira, Lulu! Estamos regredindo
para a fase anal em muitos outros sentidos. E QUE VENHA O PERU DE NATAL! – A manchete não faz parte do texto
original -
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