sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

O PROGRAMA (DE TERROR) DO LULLA



  
CARLOS EDUARDO

Numa entrevista em 20/12/2017, na sede do Instituto Lulla, o candidato a candidato a presidente do Brasil foi INCOERENTE como sempre, MENTIU como costuma fazer e como é praxe do seu comportamento histórico ENROLOU aqueles que preferem continuar acreditando nas suas palavras sem nenhum sentido.

Você acredita nas coisas que Lulla fala? Tem gente que vai morrer acreditando, embora ele não mereça esse crédito. Durante toda sua vida Lulla discursou contra os banqueiros, contra o mercado financeiro, dizendo serem eles os causadores de todos os males. Quando presidiu o Brasil, felizmente, mudou de atitude relacionando-se muito bem com os agentes financeiros. Agora novamente atrás de votos, dirigiu críticas ao mundo das finanças: “Quando fui candidato pela primeira vez os caras queriam que eu montasse o ministério antes para dar confiança ao mercado. Agora vou escrever carta ao povo brasileiro, mas não como foi em 2002, que foi para o mercado [financeiro]. Agora é para o povo mesmo. Quem me deve satisfação é o mercado, não sou eu que devo satisfação a eles. Esse mercado injusto nunca me agradeceu com o tanto que ganhou.”

Mercado injusto que nunca me agradeceu. O que Lulla quis dizer com isso? Que ele privilegiou o Mercado Financeiro durante seu mandato? Mas ele sempre disse que governou para os pobres. Qual é a verdade?

Li toda entrevista de Lulla publicada no jornal “Valor Econômico”, UMA TEIA DE INCOERÊNCIAS E MENTIRAS para pegar os eleitores que acreditam que as estatísticas do passado Governo Lulla poderiam se repetir num improvável terceiro mandato. Com a conjuntura externa altamente benigna até 2008, o Brasil sob a presidência do Ficha Suja teve crescimento econômico bem abaixo dos outros países emergentes, embora com números bem melhores do que sua sucessora. O mundo mudou. O crescimento econômico da China é menor e os Estados Unidos estão priorizando o mercado interno.

Crescimento acumulado 2003 – 2010 Lulla

China – 133
Índia – 72
Argentina – 64
Peru – 62
Rússia – 46
África do Sul – 45
Colômbia – 43
Paraguai – 41
Bolívia-  40
Chile – 38
Equador – 38
BRASIL – 37
Austrália – 28
México – 20
(Fonte: Banco Mundial)     

Pelo que falou na sua entrevista Lulla quer voltar ao modelo rousseffico de indução ao crescimento econômico. Mais endividamento, menos privatização, usar bancos públicos para aumentar o crédito barato e abundante e novamente escolher os campeões nacionais como Odebrecht e JBS. Sobre a Petrobrás, ele acha um absurdo o atual Governo trata-la como uma empresa de Petróleo. Na verdade, ele nunca viu a Petrobrás como uma empresa, MAS COMO UMA TETA CHEIA DE MEL PARA SE LAMBUZAR.

“A incapacidade [do governo Temer] de pensar aumentou a sede mercadológica deles. Eles poderiam ser sócios da Casas Bahia: só pensam em vender, vender, vender, não têm noção do significado do que foi a retomada da indústria naval do país. Tratam a Petrobras como se fosse uma empresa de petróleo. A Petrobras é mais do que uma empresa de petróleo. É uma empresa de gás, é uma indústria que tem muita força na indução de pesquisa, no setor de petroquímica.”

Eu achei que na entrevista o candidato desrespeita até a própria mãe. “Vamos voltar a ter uma política de valorização do salário mínimo. E não é o salário mínimo que causa inflação. Nós provamos isso. Depois não aceito que ninguém vai dizer para mim sobre responsabilidade fiscal porque isso eu tenho de sobra. Aprendi com uma mulher analfabeta: só gasta o que você tem e só faça dívida que você possa pagar. Eu não preciso de palpite de banqueiro não.” Imagino que a mulher analfabeta seja sua mãe Da. Lindu. Logo em seguida ele se contradiz (como é comum) e joga na lata do lixo toda responsabilidade fiscal que a mãe ensinou. “Se elaborar uma política econômica e estou sem dinheiro pra fazer investimento, posso me endividar, utilizar o compulsório, uma parte de reservas, usar R$ 200 bilhões nos serviços de infraestrutura para o Brasil voltar a ser competitivo.” Gastar, gastar e gastar. Assim como Dilma e Guido Mantega tentaram fazer.

Como dizia Roberto Campos: – Os “progressistas” farão o Brasil crescer como rabo de cavalo, para trás e para baixo. – Texto gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana. – As imagens  não fazem  parte do artigo original - 


Um comentário:

Waltão disse...



O custo da farra do PT no exterior

Lula e Dilma despejaram em países governados por regimes ‘amigos’ mais de R$ 50 bilhões do BNDES – e pelo menos três governos já começaram a dar calote.

A maior parte desse dinheiro bancou obras da Odebrecht em Angola, Venezuela, República Dominicana e Argentina.

Em seu acordo de leniência internacional, a Odebrecht admitiu que pagou propina a autoridades desses países, inclusive financiando campanhas políticas. Mas não é só isso.

Em agosto, O Antagonista mostrou que o TCU tem indícios de que os empreendimentos foram superfaturados, levando o BNDES a liberar mais recursos do que o necessário.

Está claro que esse dinheiro não foi apenas para o bolso de ditadores amigos do PT.

COMENTÁRIO: E O PUDIM DE PINGA AINDA QUER VOLTAR, PORQUE SERÁ, NÃO ???