EM APENAS 13 ANOS, LULA VIROU O MAIOR EXPORTADOR DE CORRUPÇÃO PARA AMÉRICA LATINA, CARIBE, ÁFRICA E EUROPA.
Eliane Cantanhêde
Na missa para Marisa Letícia, que virou comício para Lula, o
ex-presidente usou de toda a emoção e de todo vigor retórico para clamar que
seu grande crime foi dar comida, escola e universidade para pobre. Porém, assim
como o impeachment de Dilma Rousseff foi pelas pedaladas, mas não só por elas,
a prisão de Lula foi pelo triplex no Guarujá, mas não só por ele. Tanto as
pedaladas como o triplex estão inseridos num contexto muito mais amplo, são
peças de um todo.
O que as investigações desvendaram, e as fotos no triplex
confirmam, é a íntima relação de Lula não apenas com uma empreiteira, a OAS de
Léo Pinheiro, mas com as grandes empreiteiras, CONHECIDAS
COMPRADORAS DE POLÍTICOS. No topo, a Odebrecht
Os depoimentos de Emílio e Marcelo Odebrecht sobre as contas
secretas mantidas para o ex-presidente e geridas por Antonio Palocci, antes e
depois da Fazenda, são uma aula de como Lula foi AFUNDANDO NOS BRAÇOS PRÓDIGOS, MAS GULOSOS, DAS EMPREITEIRAS.
E foi nessa simbiose entre Lula e elas que o Brasil VIROU UM EXPORTADOR DE CORRUPÇÃO PARA AMÉRICA LATINA, CARIBE,
ÁFRICA E EUROPA. Começou na Venezuela de Hugo Chávez e se
expandiu para Peru, Colômbia, Equador, Angola... com régios financiamentos do
nosso BNDES e uma cereja do bolo: os marqueteiros de Lula incluídos no pacote.
Para Fernando Gabeira, há uma estratégia nas investidas do
triângulo Lula-Odebrecht-BNDES em tantos países: a mistificação de Lula, sua
transformação em líder mundial de massas. Mas o revertério pega de jeito não só
ele, mas também os aliados que entraram no esquema internacional. Ou seria pura
coincidência que Lula esteja às voltas com a Justiça ao mesmo tempo que outros
ex-presidentes, como o do Peru.
Lula desceu a rampa do Planalto com 80% de popularidade e
ficou ainda mais à vontade nas suas relações com as empreiteiras, MANTENDO O CONTROLE DO BNDES COM DILMA NA PRESIDÊNCIA E
VIAJANDO PELO MUNDO NOS AVIÕES DA ODEBRECHT.
Por trás da desgraça da nossa Petrobrás estão as grandes
empreiteiras e seus controladores agora presos. E, por trás dos processos
contra Lula, estão as mesmas empreiteiras e seus controladores: o do triplex, o
do sítio de Atibaia, o do Instituto Lula... LOGO, HÁ
PROFUNDA CONEXÃO ENTRE LULA E ELAS, UMA CLARA RELAÇÃO DE CAUSA E EFEITO, UM
JOGO EM QUE TODOS GANHAVAM. E, como ganhavam,
agora perdem juntos. Ou vão para a cadeia juntos.
No seu discurso de sábado, Lula se colocou como um novo “pai
dos pobres”, a eterna “vítima das elites”, mas, se os ganhos sociais são
inegáveis, quem mais lucrou na sua era foram o sistema financeiro e as
empreiteiras, enquanto estatais, bancos públicos e fundos de pensão eram
devorados. E ele atiçou a militância contra Moro e a mídia, jogando álcool na
fogueira e isolando ainda mais o PT e as esquerdas. A baixa adesão à
manifestação pró-Lula num dia histórico, e no berço do PT, já diz tudo.
Quanto a Dilma: ela efetivamente cometeu crime de
responsabilidade com as pedaladas, além de governar com a velha e perigosa
avaliação de que “um pouco de inflação não faz mal a ninguém” e gastar
desbragadamente é “bom para o povo” (que, obviamente, é quem depois paga a
conta com juros e lágrimas). E vivia de canetadas: na quebra de contratos no
setor elétrico, na exploração do pré-sal, na queda artificial dos juros.
Enfim, Dilma caiu porque o Brasil não aguentaria mais dois
anos de Dilma, assim com Lula foi preso por AMBIÇÃO,
COBIÇA E UMA PROMISCUIDADE COM EMPREITEIRAS (para
ficar só nelas) incompatível com a Presidência da República e com a sua
emocionante biografia e seu vibrante carisma.
Foi, além de tudo, uma traição à origem do PT, que nasceu
para lutar por um País mais justo e mais ético – não para Lula chegar ao pódio
e dali mergulhar alegremente nos tentáculos da Odebrecht e da OAS E NADAR DE BRAÇADA NAS PIORES PRÁTICAS DO VELHO BRASIL.”
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