A assinatura do acordo de delação do ex-ministro Antonio Palocci
com a Polícia Federal anunciado nesta quinta-feira, 26, promete tirar o sono de
muita gente. A colaboração do ex-ministro dos governos de Lula e Dilma
Rousseff, do PT, era uma das mais esperadas pelos investigadores da Operação
Lava-Jato e pelo próprio juiz federal Sérgio Moro, que colheu vários
depoimentos do petista. A resistência do Ministério Público Federal em firmar o
acordo com Palocci e a determinação da PGR em impedir que a Polícia Federal
celebre acordos de delação sempre foi motivo de desconfiança para a população.
PALOCCI NÃO É UM ZÉ NINGUÉM, UM DELATOR QUALQUER OU UM INIMIGO
DO PT. O ex-ministro é
fundador do partido, membro do núcleo duro do PT, prestigiado com os mais altos
cargos nos governos de Lula e Dilma. Segundo a Veja, durante as tratativas para
seu acordo de delação negado pelo MPF, Palocci teria feito referência em um de
seus anexos sobre a Rede Globo. O ex-ministro também teria citado dois grandes
bancos e envolvimento de Lula e Dilma em diversas atividades ilícitas.
Palocci também falou com o juiz Sérgio Moro sobre CERCA DE R$ 300 MILHÕES EM PROPINA QUE
LULA E O PT RECEBERAM DA ODEBRECHT. O EX-MINISTRO AFIRMOU QUE A PARTE DE LULA
ERA DE R$ 35 MILHÕES. Cabia
ao próprio Palocci administrar os milhões de Lula no banco de propina da
empreiteira. AS informações prestadas por Palocci são as mesmas prestadas pelo
ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, também ao juiz Sérgio Moro.
Preso desde 2016, ele havia tentado um acordo com o Ministério
Público, mas acabou negociando diretamente com a PF.
Um comentário:
A MANCHETE E AS IMAGENS NÃO FAZEM PARTE DO TEXTO ORIGINAL DA IMPRENSA VIVA.
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