segunda-feira, 30 de abril de 2018
PRENDAM A ORDINÁRIA DA GLEISI LULA HOFFMANN!!!
A PGR DENUNCIA A PRESIDENTE DO PT,
GLEISI NARIZINHO HOFFMAN, O DETENTO LULA E O EX-MINISTRO ANTONIO PALOCCI POR
CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO, ESPECIALIDADES DO LULOPETISMO: 40 MILHÕES DE DÓLARES VIA ODEBRECHT.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge,
denunciou nesta segunda-feira (30) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e os ex-ministros Antonio Palocci e
Paulo Bernardo por corrupção passiva e o empresário Marcelo Odebrecht por
corrupção ativa. A denúncia foi apresentada no âmbito da delação da Odebrecht e
foi encaminhada ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no
Supremo Tribunal Federal (STF).
O caso gira em torno das suspeitas de que a
Construtora Odebrecht repassou milhões de reais ao PT em troca de decisões
políticas que favorecessem a empreiteira. De acordo com a Procuradoria-Geral da
República (PGR), o PT teria ficado à disposição com US$ 40 milhões (o equivalente
a R$ 64 milhões na época dos acontecimentos), em uma conta mantida pela
Odebrecht, para cobrir uma série de despesas indicadas pelos petistas, como a
campanha de Gleisi Hoffman – atual presidente nacional do partido – ao governo
do Paraná em 2014. A senadora também foi denunciada por lavagem de dinheiro.
Entre as decisões políticas que beneficiaram os
interesses do grupo Odebrecht, estão o aumento numa linha de crédito no BNDES
entre Brasil e Angola voltada ao financiamento da exportação de bens e serviços
entre os dois países.
“Diante das dificuldades operacionais de concluir
a corrupção, Marcelo Odebrecht pediu que seu pai, Emilio Odebrecht, fosse a
Luiz Inácio Lula da Silva pedir sua intervenção na ampliação da linha de
crédito Brasil-Angola no BNDES”, apontou Raquel Dodge, ao sustentar que foi de
Lula “a decisão de efetivamente atender à pretensão do corruptor” Marcelo
Odebrecht.
A Procuradoria-Geral da República sustenta que
Lula foi “determinante” para o BNDES ampliar para US$ 1 bilhão a linha de
financiamento, que beneficiou a Odebrecht e outras empresas. Raquel Dodge
aponta que o aumento da linha de crédito “teve seu preço ilícito pago sob a
forma de vantagem indevida” a integrantes do PT, em uma conta-corrente criada
em 2008 para arrecadação de “vantagens indevidas” da sigla – primeiramente,
gerenciada por Antonio Palocci; depois, por Guido Mantega.
CAMPANHA. Ainda de acordo com a denúncia, Gleisi,
Paulo Bernardo e Leones Dall’agnol, auxiliar da senadora, pediram a Marcelo
Odebrecht “vantagem indevida” no valor de R$ 5 milhões para despesas da
campanha de Gleisi ao governo do Paraná “via caixa 2”. Desses R$ 5 milhões, o
trio teria comprovadamente recebido pelo menos R$ 3 milhões, em parte por
intermediários. Gleisi teria ocultado e dissimulado os valores recebidos.
Para Raquel Dodge, a prestação de contas da
campanha de Gleisi em 2014 foi fraudada perante o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) “para escamotear (ocultar e dissimular para fins de lavagem) o
recebimento dos valores obtidos pelos atos de corrupção denunciados”.
A denúncia, ressaltou a procuradora-geral da
República, não está embasada somente em depoimentos de delatores, mas também em
documentos apreendidos por ordem judicial de busca e apreensão, como planilhas
e e-mails. Raquel enfatizou que até o “transportador das vantagens indevidas
foi identificado”.
Raquel observou que há provas que confirmam
encontros, viagens, uso de intermediários, doleiros e destacou uma série de
e-mails enviados por Marcelo Odebrecht que “confirmam estas graves condutas de
corrupção ativa e passiva ora imputadas aos acusados”.
A procuradora pede a “condenação solidária” de
Lula, Paulo Bernardo e Palocci, para pagar ao Erário o equivalente a US$ 40
milhões em virtude de danos causados por suas condutas, além de R$ 10 milhões a
título de indenização por dano moral coletivo. Já para Gleisi, Paulo Bernardo,
Leones e Marcelo Odebrecht, os valores são respectivamente R$ 3 milhões e R$
500 mil, também em “condenação solidária”.
REPERCUSSÃO. A defesa de Antônio Palocci informou
que só se manifestará quanto ao teor dessa nova acusação após ter acesso à
denúncia.
Em nota, a defesa de Marcelo Odebrecht reafirmou
“o seu compromisso contínuo no esclarecimento dos fatos já relatados em seu
acordo de colaboração e permanece à disposição da Justiça para ajudar no que
for necessário”.
A Odebrecht, por sua vez, reiterou que está
colaborando com a Justiça no Brasil e nos países em que atua. (Estadão).
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