A notícia de que o ex-ministro Antonio
Palocci fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal CAIU COMO UMA BOMBA NO PT NA MANHÃ
DESTA QUINTA-FEIRA, 26. Segundo o GLOBO "os investigadores inclusive já
teriam concluído a fase de depoimentos"
da colaboração sigilosa que avançou com rapidez nos últimos dias.
Palocci é o primeiro integrante do núcleo
duro do PT a firmar um acordo de delação. Membro da alta cúpula do partido, o
ex-ministro teve acesso a negociatas ocorridas na legenda praticamente desde a
fundação do PT, da qual participou. Palocci foi prefeito de Ribeirão Preto,
ministro da Fazenda do governo Lula e ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff.
Considerado o 3.º na hierarquia do PT, atrás apenas do próprio Lula e do
ex-ministro José Dirceu, Palocci é considerado explosivo por integrantes do PT.
Não é apenas o ex-presidente Lula que demonstrou preocupação com a letalidade
de uma delação do ex-ministro. A ex-presidente Dilma Rousseff e outros membros
do PT também temem que Palocci PROMOVA
MAIS UMA ONDA DE DEVASTAÇÃO NO PT NESTE ANO ELEITORAL.
Preso desde 2016, Palocci foi condenado
pelo juiz Sergio Moro a 12 ANOS, DOIS MESES E 20 DIAS de prisão pelos
crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em depoimento ao próprio
Moro, em setembro de 2017, Palocci antecipou alguns episódios simbólicos de sua
relação com Lula. O ex-presidente, aliás, seria um dos políticos mais citados
por Palocci. Ao falar das relações do ex-presidente com a Odebrecht, por
exemplo, Palocci afirmou que Lula havia firmado um “PACTO DE SANGUE” com o
empresário Emílio Odebrecht nos últimos meses de 2010, em uma conversa sigilosa
no Palácio do Planalto.
Até hoje não se sabe as razões pelas
quais o Ministério Público Federal dificultou a celebração de um acordo de
delação do ex-ministro petista, a exemplo do que ocorreu com outros delatores
com potencial explosivo elevado, como os do publicitário Marcus Valério e do
empresário Léo Pinheiro, da OAS. Segundo informações que circularam na imprensa
e nas Redes Sociais, a delação de Palocci envolveria A EX-PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF, A REDE GLOBO E DOIS BANCOS DO BRASIL. Se o MPF se
recusou a fechar o acordo com o ex-ministro petista para proteger interesses
poderosos, espera-se que a PF não atue no mesmo sentido, de blindar grupos que
lesaram o país e permanecem intocáveis. – Imprensa Viva -
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