sábado, 30 de abril de 2016

DEPOIS DO IMPEACHMENT, O CAMINHO DE DILMA E LULA É UM SÓ: CURITIBA!!!







REPÚBLICA DE CURITIBA – ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ – EM BREVE NOS CINEMAS.


Ricardo Brandt e Julia Affonso
O Ministério Público Federal classificou o marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, como peças de sustentação e conselheiros da alta cúpula do PT durante as campanhas eleitorais e fora delas. Os dois foram denunciados formalmente nesta quarta-feira, 28, junto com o empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht e executivos do grupo, além do operador de propinas Zwi Skornicki, que atuava em nome do estaleiro holandês Keppel Fels.
“A partir do estreito contato mantido com as principais lideranças do Partido dos Trabalhadores, Mônica Moura e João Santana passaram a exercer o papel de verdadeiros conselheiros da alta cúpula da agremiação”, informa denúncia criminal entregue nesta quarta-feira à Justiça Federal.

PAPEL FUNDAMENTAL

Santana e a mulher estão presos desde 23 de março, em Curitiba, quando foi deflagrada a Operação Acarajé. “Mesmo fora do período de campanha eleitoral, João Santana auxiliava a alta cúpula do Partido dos Trabalhadores na formação da plataforma política a ser seguida.”
Segundo a acusação da força-tarefa da Lava Jato, a atuação do marqueteiro “englobava tanto o direcionamento da linha publicitária do Partido e de alguns candidatos quanto a intermediação de contatos com as grandes lideranças do Partido, como, por exemplo, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff”.
A Lava Jato diz que o casal de marqueteiros passou a “desempenhar papel fundamental, desde 2002 até 2015” no contexto de manutenção do PT no poder.

E-MAIL COMPROMETEDORES

A acusação listou ainda alguns e-mails trocados por Santana que “comprovariam” a atuação do marqueteiro “como verdadeiro conselheiro da política desenvolvida pelos membros do Partido dos Trabalhadores”.
As duas denúncias apresentadas nesta sexta-feira partem da descoberta da Procuradoria do recebimento de US$ 7,5 milhões, entre 2012 e 2015, pelo casal em conta secreta mantida na Suíça. Parte vinda da Odebrecht e parte do operador de propinas da Keppel Fels.
“Ao mesmo tempo em que tinham pleno conhecimento do esquema de corrupção implementado na Petrobrás e que eram beneficiados economicamente por recursos provenientes dos ilícitos cometidos em desfavor da estatal, Mônica Moura e João Santana, fazendo uso de seus conhecimentos no âmbito publicitário, trabalhavam estrategicamente a imagem e a atuação da agremiação partidária, agindo como verdadeiros conselheiros do Partido dos Trabalhadores, tanto para que se mantivesse a alta projeção nacional do partido quanto para que as gestões de seus membros eleitos fossem exercidas de forma midiaticamente conveniente ao Partido dos Trabalhadores.”

BANCO DOS RÉUS

Classificados como “verdadeiros pontos de sustentação” do PT e beneficiários da propina destinada ao partido, Santana e Mônica devem ir para o banco dos réus, assim que o juiz federal Sérgio Moro analisar a denúncia. “A partir do esquema de corrupção implementado pelo Partido dos Trabalhadores e do trabalho de marketing exercido por João Santana e Mônica Moura em favor do partido (tanto no período eleitoral quanto fora dele), os dois grupos lucravam ilicitamente, já que a manutenção do Partido dos Trabalhadores no poder permitia que os valores espúrios auferidos com a corrupção continuassem a abastecer os cofres da agremiação partidária e dos publicitários.”
Os procuradores listaram na denúncia as principais campanhas realizadas pelo PT entre os anos de 2002 e 2014, o que teria aproximado o casal da alta cúpula do partido. Entre elas a de Delcídio Amaral (2002), Lula (2006); Marta Suplicy (2008), Gleisi Hoffmann (2008), Fernando Haddad (2012) e da presidente Dilma Rousseff (2010 e 2014). - A manchete não faz parte do texto original -
PITACO DO BLOG CHUMBO GTOSSO: - SOBRE A MULHER HONESTA  QUE NUNCA MENTIU, DILMA ROUSSEFF, EIS O QUE FALOU O DONO DA EMPREITEIRA  GAUTAMA NA LAVA JATO :"ELA SEMPRE SOUBE DE TUDO. ELA SABE DE TUDO. SABIA TAMBÉM DO CARTEL. QUEM É QUE NÃO SABE QUE A ERENICE GUERRA ERA A ARRECADADORA DA DILMA? TODO MUNDO SABIA DISSO NO MERCADO, QUE ELA ARRECADAVA DINHEIRO JUNTO ÀS EMPREITEIRAS".

Um comentário:

Anônimo disse...

Lula sempre ganhou mensalinho da OAS, diz empreiteiro

Dilma diz que denúncia de impeachment contra ela é 'ridícula' RIDÍCULO FOI O QUE ELA FEZ E COM TANTAS MENTIAS E CONTINUA FAZENDO COM A NAÇÃO BRASILEIRA.

Zuleido Veras: o dinheiro era para garantir “a sobrevivência” de Lula. Em troca, o PT ajudava a empresa

O engenheiro Zuleido Veras conhece bem o ambiente de promiscuidade que existe entre o mundo político e as empreiteiras de obras públicas. Em 2007, Veras foi preso em uma operação da Polícia Federal, acusado de pagar propina em troca de contratos milionários no governo - um roteiro de corrupção muito similar ao do hoje famoso petrolão. Dono da construtora Gautama, o empreiteiro ficou doze dias na cadeia, respondeu ao processo em liberdade e, neste ano, o Supremo Tribunal Federal considerou nulas as provas contra ele. Na década de 80, antes de abrir o próprio negócio, Veras ocupou durante dez anos um cargo importante na OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de pagamentos de suborno da Petrobras. Trabalhou ao lado de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e hoje um dos condenados no esquema de fraudes na estatal. Nesse período, Veras testemunhou o início de um relacionamento que pode explicar muito sobre alguns eventos ainda em apuração na Operação Lava-Jato.

Além dos golpes contra a Petrobras, Léo Pinheiro está sendo investigado por ter pago propina a políticos importantes, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, suspeito de ter recebido de presente da empreiteira um tríplex numa praia do Guarujá e a reforma de um sítio em Atibaia, ambos no Estado de São Paulo. Em entrevista a VEJA, Zuleido Veras conta que as relações financeiras entre Lula e a OAS reveladas pela Lava-Jato não o surpreenderam: elas existiam desde que o ex-presidente ainda era apenas um político promissor. O empresário afirma que Léo Pinheiro sempre deu dinheiro a Lula para "sua sobrevivência", valores que hoje ficariam entre "30.000, 20.000, 10.000 reais", e também ajudava "por fora" nas campanhas políticas do ex-­presidente. Em troca, os petistas estendiam a mão aos interesses da OAS. Veras também diz que o petrolão foi criado no governo Lula com a missão de garantir recursos para eleger Dilma.