Josias de Souza
Em reação ao depoimento de Marcelo Odebrecht à Justiça Eleitoral,
Dilma Rousseff chamou de mentiroso o ex-provedor de suas campanhas. Num
instante em que até João Santana e sua mulher Monica Moura JÁ CONFESSARAM QUE RECEBERAM EM
CONTAS SECRETAS NO EXTERIOR VERBAS SUJAS DA ODEBRECHT POR SERVIÇOS PRESTADOS AO
PETISMO, a beneficiária dos serviços do casal do marketing reiterou o
mantra: todas as doações às suas campanhas foram feitas dentro da lei e
aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. É como se Dilma não tivesse
percebido que a Justiça Eleitoral está justamente auditando os números que
havia aprovado para não fazer o papel de lavanderia oficial.
Dilma vive numa realidade escorada no
vocábulo de NEGAÇÃO. NÃO autorizou pagamentos no exterior. NÃO avalizou o caixa dois. NÃO delegou a Guido Mantega a tarefa de coletor de verbas
eleitorais. Madame faz lembrar um personagem inexpressivo da peça Júlio César,
de Shakespeare. Atiçados por Marco Antonio, os plebeus saem à caça dos
assassinos do imperador. Encontram Cinna. “Matem-no, é um dos conspiradores!”,
alguém grita. “Não, é apenas Cinna, o poeta”, retruca outra voz ao fundo. E a
sentença: “Então, matem-no pelos MAUS VERSOS.”
Abespinhada, Dilma disse em nota que
a suspeição que a espreita “é um insulto à sua honestidade e um despropósito a
quem quer conhecer a verdade sobre os fatos.” Em meio à atmosfera malcheirosa
da Lava Jato, algum incauto pode gritar: “TANTA HONESTIDADE SERVIU PARA QUÊ?” E o TSE talvez se anime a sentenciar:
“Então, que Dilma Rousseff seja declarada inelegível pelos MAUS VERSOS.” A
investigada não perdeu apenas o mandato de presidente da República. Ela perdeu
a própria noção da realidade.
PITACO DO BLOG
CHUMBO GROSSO: - A GERENTONA INCOMPETENTA E SONSA, COM SEU CÉREBBRO
DE CRUSTÁCEO PARECE MAIS UMA CARMELITA
DESCALÇA DESDE OS TEMPOS DO COFRE DO ADHEMAR DE BARROS...
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