O
executivo Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente do grupo que leva seu
sobrenome, disse, ontem, em depoimento à Justiça Eleitoral, que 4/5 dos
recursos destinados pela empresa para a campanha da chapa Dilma Rousseff-Michel
Temer em 2014 tiveram como origem o caixa 2. Segundo relatos, Marcelo afirmou
que a petista tinha dimensão da contribuição e dos pagamentos, também feitos
por meio de caixa 2, ao então marqueteiro do PT, João Santana. A maior parte
dos recursos destinados ao marqueteiro era feita em espécie.
O
valor acertado para a campanha presidencial da chapa reeleita foi de R$ 150
milhões. Deste total, de acordo com o empresário, R$ 50 milhões eram uma
contrapartida à votação da Medida Provisória do Refis, encaminhada ao Congresso
em 2009, e que beneficiou a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht e que
atua na área de química e petroquímica.
No
depoimento, Marcelo citou um encontro com Dilma no México, ocasião em que
lembrou a ela que os pagamentos feitos a Santana estavam “contaminados”, uma
vez que as offshores utilizadas por empresários do grupo serviam para pagamento
de propina. Conforme relatos, o empreiteiro afirmou, no entanto, que esse
assunto era normalmente tratado entre o ex-ministro Antonio Palocci e Santana.
Marcelo Odebrecht foi questionado sobre o início da relação com o governo do PT
e ressaltou que as primeiras conversas ocorreram em 2008, quando foi procurado
para fazer doações para as eleições municipais daquele ano, especificamente
para as que João Santana estava trabalhando.
Jaburu.
Marcelo Odebrecht confirmou ter se encontrado com o presidente Michel Temer
durante tratativas para a campanha eleitoral de 2014, mas negou ter acertado
com o peemedebista um valor para a doação. Ele informou que não houve um pedido
direto pelo então vice-presidente da República para a doação de R$ 10 milhões
ao PMDB.
Segundo
relatos, Marcelo afirmou que o valor já estava acertado anteriormente e que o
encontro foi apenas protocolar. De acordo com o empresário, as tratativas para
a doação foram feitas entre o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o
executivo Cláudio Melo Filho. Ele admitiu que parte dos pagamentos pode ter
sido feita via caixa 2.
Em
anexo de delação premiada que vazou em dezembro, Melo Filho, que é ex-diretor
de Relações Institucionais da Odebrecht, mencionou o jantar no Palácio do
Jaburu no qual, segundo ele, Temer teria pedido pessoalmente “auxílio
financeiro” ao empreiteiro, que se comprometeu com R$ 10 milhões. Ao
depor nesta quarta em Curitiba na ação que tramita no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), Marcelo Odebrecht disse que Temer não mencionou a doação de R$
10 milhões.
Ele
confirmou que o jantar foi realizado no momento em que o grupo de Temer
negociava uma doação da Odebrecht para apoiar candidatos do partido. O encontro
no Jaburu serviria para selar o acordo de que R$ 6 milhões dos R$ 10 milhões ao
grupo do PMDB de Temer seriam encaminhados para a campanha de Paulo Skaf. De
acordo com Marcelo, só após a saída do vice-presidente do local, ele conversou
com Padilha e com Melo sobre o tema. Ainda de acordo com ele, parte dos R$ 6
milhões não chegou a ser paga.
Marcelo
Odebrecht disse ainda à Justiça Eleitoral que a interlocução com o PMDB era
dispersa. Os executivos da empresa tinham relação com os Estados, enquanto Melo
atuava dentro do Senado em contato com o atual presidente do partido, Romero
Jucá (RR). Na Câmara, o contato era com Padilha – mas também foi mencionado o
nome do deputado cassado Eduardo Cunha (RJ), que mantinha relação com o
empresariado. – Fonte: Blog do Magno Martins – A manchete e a imagem não fazem parte do texto original -
PITACO
DO BLOG CHUMBO GROSSO: - O tratamento que
se deve dar a VACA TERRORISTA DA DILMA é o mesmo que todos dão a GENI...
Um comentário:
Chamar isso aí de vaca é ofender o pobre animal !!!
E a exemplo a Geni nem bosta ela merece receber, é elogio !!!!!
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