terça-feira, 25 de setembro de 2018

AS MULHERES ESTÃO FECHADAS COM ALCKMIN E VÃO UTILIZAR O VOTO ÚTIL...

Esta senhora, ANA AMÉLIA, VICE DE ALCKMIN,  é de uma altivez e probidade indiscutível. É considerada pela crítica e jornalistas políticos que cobrem o Congresso Nacional  como a maior revelação política desse começo de Século XXI.

Andréia Sadi

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, adotará na TV, nesta terça-feira (25), a estratégia de atacar o PT e pregar o voto útil para vencer o partido.

Também levará ao programa na TV uma campanha de mulheres nas redes sociais, batizada de #EleNão, pedindo que Bolsonaro não seja eleito.

Segundo o blog apurou, a peça desta terça começa com uma fala da senadora Ana Amélia (PP-RS), candidata a vice na chapa de Alckmin. Ela rechaça a disposição da chapa em dar apoio do PSDB ao PT.

"Isso é um absurdo. Logo eu, que fui uma das maiores defensoras do impeachment, que lutei contra o PT, ia querer o partido de Dilma de volta? O mais grave é que esses boatos mexem com as pessoas. Repito: eu e Geraldo Alckmin somos contra o PT. Não queremos de volta o partido do petrolão, dos escândalos, dos desvios do dinheiro público".

O discurso faz parte da estratégia de Alckmin de se colocar como o principal candidato anti-PT, para tentar recuperar os eleitores – principalmente em São Paulo – que hoje votariam em Jair Bolsonaro (PSL) para enfrentar o candidato do PT no segundo turno.

A peça na TV de Alckmin também quer afastar a especulação de que, se for para o segundo turno, Fernando Haddad (PT) pedirá apoio do PSDB, inclusive contando com a interlocução do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

No programa, Alckmin voltará a criticar Bolsonaro também de olho no eleitorado feminino. O PSDB levará à TV críticas e movimentos de mulheres nas redes sociais que pedem que Bolsonaro não seja eleito.

O programa criticará a recente declaração do vice de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, de que casas em que só existem mulheres e avós são "fábricas de desajustados".

Um locutor dirá que 30 milhões de lares são chefiadas por mulheres que cuidam, muitas vezes, de seus filhos sozinhas.

O objetivo da campanha é aumentar a rejeição de Bolsonaro justamente no eleitorado feminino –metade do eleitorado do país e onde ele enfrenta maiores resistências. O programa é praticamente dominado pela questão feminina.

Depois da metade da peça, Alckmin volta a explorar que a crise econômica não será resolvida caso Bolsonaro seja eleito e diz que o voto pode evitar que "o país mergulhe na escuridão, com menos direitos para mulheres, com discriminação pela cor, sexo e pela religião".

Alckmin também adota o discurso de defesa da Lava Jato e das investigações policiais. E ataca o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que "é você quem pode evitar que um condenado por corrupção seja solto".

"Sou contra os radicais de direita e de esquerda. Eles não têm experiência e não oferecem soluções".

No fim, o programa mostra pesquisas de intenções de voto de segundo turno, mostrando que Bolsonaro perderia para o PT. "Se você realmente não quer que o PT volte, seu voto é Geraldo. Para derrotar o PT, não é com Bolsonaro".

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