A senadora gaúcha, ANA AMÉLIA, vice de ALCKMIN é um sopro de esperança para a decadente
classe política brasileira e uma biografia irretocável que engrandece a Chapa dos Sonhos.
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Pedro do Coutto
Daniela Nogueira, Miguel Caballero e Marcello Corrêa, publicaram reportagem na edição de ontem de O Globo, revelando, com base em pesquisa do Datafolha que 51% das eleitoras ainda se encontram indecisas quanto a escolha do candidato à presidência da República. Essa taxa de indecisão não envolve o eleitorado masculino. Portanto, os candidatos que conseguirem dirigir suas campanhas para valorização e definição de voto das mulheres poderão estar decidindo, na minha opinião, qual dos concorrentes irá decidir as eleições presidenciais enfrentando o candidato do PSL no segundo turno.
As mulheres, pela margem de 52%, formam a maioria do eleitorado brasileiro. Portanto representam em números redondos 40 milhões de votos, cuja definição é fundamental. A impressão que se tem é que essa indefinição traduz uma rejeição a Bolsonaro e uma dúvida em relação a Fernando Haddad, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin.
UM DOS TRÊS – Resta saber qual dos três candidatos têm mais chance de chegar na segunda colocação a 7 de outubro. Portanto, as campanhas, principalmente na reta de chegada devem ter como alvo reivindicações fundamentais das mulheres.
Entre as candidaturas existentes poderia se acrescentar Marina Silva, mas isso não ocorre porque ela vem despencando tanto na pesquisa do Datafolha quanto na do Ibope. Sendo assim, cabe a Ciro Gomes e Alckmin procurar arrebatar o potencial de votos que se encontra adormecido no eleitorado feminino.
HADDAD EM ALTA – Fernando Haddad continua subindo nas pesquisas, mas não se sabe se conseguiu motivar até agora o voto das mulheres. À medida que o tempo passa vão se estreitando as mensagens colocadas nas redes sociais e também no horário gratuito da TV e do rádio. Na televisão, Geraldo Alckmin vem desfechando forte onda contrária a Bolsonaro e também a Fernando Haddad. Só que os ataques a Bolsonaro estão sendo mais fortes do que os que estão sendo lançados contra Haddad.
O panorama indica que Ciro Gomes e Alckmin ainda sonham em ultrapassar Haddad a 7 de outubro e decidir o páreo com Bolsonaro.
Vamos ver o que dizem o Datafolha na próxima pesquisa. Os levantamentos terão que incluir, segundo reportagem de Vera Rosa e Felipe Frazão, o movimento que se iniciou no Centrão e já começa discutir qual a opção da corrente na hipótese de Alckmin não estar no segundo turno.
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