terça-feira, 2 de outubro de 2018

ADDAD, O DESPACHANTE DO PRESIDIÁRIO, AFIRMOU QUE É CAPAZ DE PISAR NO PESCOÇO DA MÃE PARA SOLTAR LULA...



Como já era de se esperar, o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, afirmou em comício na noite desta segunda-feira (1°), no  Rio de Janeiro, que continuará procurando qualquer forma jurídica de livrar o ex-presidente Lula da cadeia. O chefe do poste está preso em Curitiba desde abril.

O candidato que aparece numericamente seis pontos percentuais à frente de seu eventual adversário no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL), disse que toda segunda-feira, quando visita Lula, sente que "eles" ficam incomodados.

"Vou ver todas as formas jurídicas de ajudar o Lula porque o Lula está preso injustamente e todo mundo sabe disso", afirmou. "Ficam querendo dar uma roupagem de legalidade para uma tamanha arbitrariedade como essa."

Durante o comício na Cinelândia, Haddad atacou seu provável adversário em seu ponto mais fraco, explorando a alta rejeição de Bolsonaro entre o eleitorado feminino: "Fico pensando no que passa na cabeça dessas pessoas para fazer política ofendendo as mulheres", disse, acrescentando que elas "carregam o país nas costas" com quatro jornadas de trabalho diárias.

Haddad focou seu discurso criticando o que vê como uma conduta dos aliados de Bolsonaro de ofender as mulheres.

Citou a declaração de seu vice, o general Hamilton Mourão, que relacionou a violência com a ausência de figuras masculinas nas famílias. Também lembrou do filho de Bolsonaro, Eduardo, que afirmou que as mulheres de direita são mais bonitas e higiênicas do que as de esquerda.

Curiosamente, tanto Haddad quanto o próprio Bolsonaro buscam a polarização nestas eleições, tentando a todo custo induzir o eleitor à conclusão de que apenas os dois têm chance de vencer a disputa. Aliados confidenciam que Bolsonaro é o adversário dos sonhos de Lula. Com altíssimos índices de rejeição entre as mulheres e os eleitores mais pobres, Bolsonaro perderia a eleição para praticamente todos os adversários num eventual segundo turno. Fonte: A Folha. - 

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