quinta-feira, 10 de junho de 2010

MEU VOTO NA MARINA É SEM MEDO, SEM ÓDIO, SEM FEL, COM MEL.


MARINA COM FÉ(Ela não é uma terceira via e sim a única via)
Por Lucinha Peixoto – lucinhapeixoto@citltda.com

Marina, minha candidata preferida para a governança deste país. Todos sabem que ela é evangélica, já tendo sido católica, entretanto ela não mudou a forma como usa sua fé para galgar postos eletivos ou subir nas pesquisas, e mesmo sendo fiel ao seu Deus, que é o de todos nós, não o usou como cabo eleitoral, e nunca o usará. Quando pensei em escrever sobre isto, lembrei de ter visto num Blog, um artigo de uma jornalista (Ateneia Feijó – Blog do Ricardo Noblat em 18.05.2010), no qual ela já fazia, certamente, com mais capacidade na escrita do que eu, uma descrição, não só da religiosidade de Marina, mas também dizia de sua esperança e crença que algum dia possamos contar com ela no comando do nosso país. Seria uma perda de tempo, eu tentar dizer as coisas que esta jornalista já disse de maneira tão simples, eficiente e bonita. O título do seu artigo é o mesmo que dei a este que escrevo. Com as teclas, a Ateneia: “Podem anotar. Marina Silva vai surpreender. Com 51 quilos e 52 anos, ela não é nem de longe a figura frágil que aparenta ser. Para começar, sua biografia é um testemunho de superação. Sua decantada fé? Ora, a ciência anda buscando o significado desse valioso sentimento. Que, segundo pesquisadores, trata-se de um combustível poderoso que impulsiona as pessoas para uma vida melhor. "Mas tem a ver com religiosidade!", dizem. Qual o problema? "Ela (Marina) é conservadora!", gritam. Por acaso Lula não é conservador, principalmente em matéria de religiosidade? E Dilma, será que é ateia? E Serra o que é? Católico ou do candomblé? Ah, a petista e o tucano também podem ser islamitas, kardecistas... Ou agnósticos. Então, tá. Cada pré-candidato com sua religião, seu Deus ou sem ele.

Longe de ser uma fundamentalista ou intolerante, Marina é, sim, uma mulher de fé. E parece-me que esta fé tem a ver com sua energia extraordinária na busca de um aprendizado constante. Que não desperdiça nem desdenha de lições do passado. Até porque ela é formada em História. Mas há quem não consiga ou se recuse, por preconceito, a acompanhar suas idéias avançadas. Há pessoas que nem se dão ao trabalho de perguntar: o que é essa tal sustentabilidade? No seu discurso durante a convenção do Partido Verde, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o empresário Guilherme Leal (dono da Natura), lançado pré-candidato a vice-presidente da pré-candidata Marina, tinha uma resposta na ponta da língua: "Não se conhece lucro sustentável num modelo econômico predatório." Seja qual for. As crises mundiais comprovam. O que não quer dizer que sustentabilidade tenha a ver apenas com economia. Tem também com políticas sociais, ambientais, de segurança pública, de cultura. E ética. Como se materializa isso? Vencendo desafios. Uma das bandeiras preferidas da pré-candidata verde: a igualdade de oportunidades para todas as pessoas desenvolverem suas potencialidades. Ela crê no ser humano como um sujeito desejoso de fazer suas próprias escolhas; no momento certo.

Talvez por isso transmita confiança. Que se saiba, não foi pega em mentira. Marina diz muitas coisas boas de se ouvir. Por exemplo, a de que não se faz política por negação. Não tem medo de apontar os acertos dos outros, argumentar e explicar porque os defende. Citando, por coerência, acertos de Fernando Henrique e Lula. Totalmente à vontade. Em resumo, seu projeto de governo não é de poder pelo poder. Afinal, os governantes são eleitos e pagos para servir ao país. Na proposta de Marina não cabe um líder que queira impor um destino ao povo. Ou se achar o máximo. "Temos que aprender e nos dispor a coautorias, em vez da exclusividade do feito. Essa é a liderança do século XXI."

Ela entende que na pós-modernidade em que vivemos é preciso cada vez mais criatividade. Principalmente na educação. De que forma? Manejando o conhecimento; sem encastelá-lo ou petrificá-lo. Porque tudo neste planeta tem a ver com tudo. Olha a crise econômica europeia mostrando a necessidade de uma política social de terceira geração. E aqui? Marina deu seu recado de esperança. Com emoção: "Um Brasil mais justo, mais harmônico e sustentável é possível." Haja fé.”

Realmente, será preciso muita fé para que o recado da Marina se realize, mas, eu, como Marinete de primeira hora, sempre acreditei. Ela não é uma terceira via e sim a única via. O discurso “desenvolvimentista” dos dois outros candidatos não terá o respaldo do conhecimento e respeito pelo meio ambiente que tem a Marina. Eles nos darão emprego agora e miséria aos nossos filhos e netos. Ainda há tempo para mudar. E para que isto aconteça, é muito simples, vote em Marina, deixe o pessimismo das pesquisas de lado e garanta um futuro promissor para o Brasil, hoje mais do nunca em sua história, um país do futuro. Que ele, pelo menos tenha um, é o que espero. E acreditando em fazer minha parte, como mulher, eu convoco nosso gênero: Mulher vota em Marina. Sobre algumas besteiras apregoadas de que mulher não vota em mulher, eu cito o Blog do Stephen Kanitz (http://blog.kanitz.com.br/2010/05/quais-as-chances-da-marina-silva.html)que nos enche de esperança:

“A Marina Silva vai crescer, e muito. Existe até uma remota chance dela ir para o segundo turno. Como? Marina Silva tem uma qualidade que Lula tem, mas que Dilma e Serra não tem.
Ela tem a cara do povo, e o povo brasileiro gostou da ideia de ter alguém com sua cara no poder.

Um filho de italiano, filha de búlgara ou filho de classe média que frequentaram a USP, podem não ser mais um atrativo para a eleição. Quanto mais Marina for sendo conhecida, mais sua candidatura poderá melhorar. Com a saída de Ciro Gomes, ela passa de 8% para provavelmente 14%. E, precisa de mais 10% para chegar a 24%. Como ela rouba votos da Dilma, esta cairia para digamos 28%. Aí, Marina torna-se uma possível candidata para o segundo turno e muda totalmente de figura. De uma candidata para 2014, ela passa a ser uma possibilidade para 2010. Daí, virão alianças e jogos políticos. De onde viriam estes 10% adicionais? Marina Silva é extremamente influente entre os evangélicos, e estes votos só irão aparecer nos últimos quatro domingos antes das eleições. Além de religiosa, é bem casada, e são dois pontos que não passarão despercebidos pela mulher brasileira.

Esta história de que mulher não vota em mulher é um insulto às mulheres, depende da mulher.”

Alem disto, quando abro os jornais e vejo o desempenho dela no Encontro de Presidenciáveis organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI – 25.05.2010), eu estou certa de que nós mulheres não aceitaremos este insulto, e como Marina pediu, votaremos “com o coração”, como sempre o fizemos para defender nossos filhos e netos do “período das trevas, ao invés de avançarmos para o futuro”, pelo qual estamos passando. Chega da visão curta do PAC e do crescimento depredador que poderão jogá-los no abismo.(ESTE TEXTO FOI GENTILMENTE ROUBADO DO BLOG DA CIT DE BOM CONSELHO).

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