segunda-feira, 9 de julho de 2018

PIADA DO ANO: GRUPO DE ADVOGADOS PEDE A PRISÃO DE MORO E DO DIRETOR DA PF


FOI UM DOMINGO JURIDICAMENTE ANEDÓTICO. E QUE CHEGOU AO AUGE COM A PIADA DO ANO, REPRESENTADA PELO PEDIDO DE PRISÃO DO JUIZ MORO E DO DELEGADO VICALVI. REALMENTE, HÁ ADVOGADOS COM VEIO HUMORÍSTICO, COMO O DR. CRISTIANO ZANIN, QUE VAI USAR AS PIADAS DO DESEMBARGADOR FAVRETO PARA REFORÇAR A ACUSAÇÃO NA ONU DE QUE LULA É UM PRESO POLÍTICO.

Uma entidade que se intitula “Advogados pela Democracia” pediu ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região a prisão do juiz federal Sérgio Moro e do diretor-executivo da PF no Paraná, delegado Roberval Vicalvi. A alegação é de que ambos teriam descumprido alvará de soltura emitido pelo desembargador plantonista Rogério Favreto em face do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Assim, estariam enquadrados no artigo 330 do Código Penal, que prevê prisão de 15 dias a seis meses e 319, com pena de detenção de três meses a um ano

 

“Conforme consta do despacho da autoridade coatora, e Magistrado – notoriamente gozando férias em Portugal, e, portanto, sem jurisdição em sua própria vara, o juiz de primeiro grau ordenou que a Polícia Federal descumpra a ordem emanada por este Tribunal Regional Federal, nos termos abaixo transcritos”, afirmam os requerentes.

 

ACUSAÇÃO A MORO– Por sua vez, o advogado Cristiano Zanin, que defende o ex-presidente Lula da Silva, divulgou nota em que afirma que o juiz Sérgio Moro, da primeira instância na Justiça Federal, de férias e sem jurisdição no processo atualmente, atuou “decisivamente para impedir o cumprimento da ordem de soltura emitida por um desembargador federal do TRF4 em favor de Lula, direcionando o caso para outro desembargador federal do

 

Na opinião de Zanin, a atuação do juiz Moro e do Ministério Público Federal para impedir o cumprimento de uma decisão judicial do Tribunal de Apelação reforça que Lula é vítima de “abuso” e “má utilização das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política”.

 

“A defesa do ex-presidente usará de todos os meios legalmente previstos nos procedimentos judiciais e também no procedimento que tramita perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU, para reforçar que o ex-presidente tem permanentemente violado seu direito fundamental a um julgamento justo, imparcial e independente e que sua prisão é incompatível com o Estado de Direito”, finaliza a nota. – Fonte: Correio Brasiliense via Tribuna da Internet -



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