Muitos brasileiros podem pensar que "sair atirando" é liberdade de expressão, mas não entendo que seja livre quem segue ondas que surgem por aí sem avaliar as consequências. Com o nobre propósito de apoiar Moro e defender a Lava Jato, há quem aproveite para conduzir as massas a clamar por medidas que, além de desviar o foco do chefão nove dedos, tendem a uma nova ditadura, como a proposta de fechamento do Congresso e o fora Temer. São pautas que estão unindo as ditas esquerda e direita, porém, é evidente que logo estarão brigando pelo poder. Que Deus nos livre do que pode resultar se algo desse tipo prosperar.
Mesmo assim, toda manifestação é válida, desde que seja feita com responsabilidade, e não tem como não enaltecer o atual debate político que mobiliza cidadãos de todas as classes sociais. Vamos ficar atentos, entretanto, para defender apenas o que é bom para o Brasil e, sem a menor dúvida, ter consciência que o acirramento dos ânimos não é o melhor para o país porque abre caminho para oportunistas, habilidosos na arte de iludir, como aconteceu quando o eleitor resolver acreditar nas bravatas de Luiz Inácio.
Lula, como faz aquela criatura das trevas, dividiu o Brasil em "nós" contra "eles" e sempre apostou na calúnia para destruir a reputação de adversários, bem como em promover a discórdia para conquistar adeptos ao seu projeto de poder. Pois é, o tal "nós" está em Cuba idolatrando a alma de um tirano, ou alguém acredita que algum deles, Dilma ou Lula, se ainda estivesse na presidência deixaria de se ajoelhar ao Fidel para participar do funeral "deles"?
Enquanto isso, o mundo civilizado aplaude quem fala com o coração, por isso não entendo porque, mesmo que tenha virado modinha pregar sobre o perdão, tantos brasileiros vêm aderindo à onda do ódio contra tudo e contra todos. Sinceramente, não entendo a negação como solução, pois nós precisamos ter opções para tudo na vida, precisamos fazer escolhas, até mesmo na política.
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