O ex-presidente Lula teve cerca de R$ 16 milhões bloqueados por determinação da Justiça. A maior parte deste valor, cerca de R$ 9.6 milhões, em DINHEIRO VIVO, encontrado em contas e aplicações em nome do petista. A fortuna, segundo a própria defesa do petista, é proveniente da LILS, a empresa de palestras registrada em nome de Lula logo que ele deixou a Presidência, no início de 2011.
O inventário da ex-primeira dama Marisa Letícia também revelou que Lula era o principal beneficiário dos cerca de R$ 11 milhões mantidos em contas em nome da falecida mulher de Lula.
Para quem vivia desafiando a Lava Jato a provar que ele possuía ao menos 1 centavo em contas, os cerca de R$ 20 milhões encontrados nas contas de Lula e de dona Marisa não condiz com as eternas alegações de Lula, de que ele era um homem pobre.
Mas estas não foram as únicas contas atribuídas ao petista. Joesley Batista, o dono da JBS, afirmou em delação premiada, há vídeos com os relatos, que mantinha contas no exterior para Lula e Dilma. O empresário afirmou que chegou a movimentar cerca de R$ 350 milhões nas contas atribuídas a Lula e Dilma.
A Lava Jato descobriu que Lula tinha ainda uma conta aberta mas sim uma conta na Bahia no setor de operações estruturadas da Odebrecht, o famoso departamento de propinas da empreiteira, que funcionava na Bahia. O executivo Marcelo Odebrecht apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) provas materiais da conta de propina de Lula com documentos que apontam detalhadamente a movimentação financeira realizada pelo petista.
Os extrato apresentados por Marcelo Odebrecht revelam que, em 22 de outubro de 2013, o saldo de Lula era de R$ 15 milhões. Já em 31 de março de 2014, o valor passou para R$ 10 milhões – não foi explicado o que foi feito com R$ 5 milhões retirados ao longo do período de apenas cinco meses.
Ao falar sobre o gerenciamento da conta com recursos repassados para as campanhas de Lula, Marcelo Odebrecht afirmou que o ex-presidente indicou até mesmo um procurador para cuidar de suas finanças com o Grupo. Lula recomendou que o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci administrasse sua da conta-corrente de propina irrigada por recursos de caixa 2 provenientes de "contrapartidas" por negócios obtidos pelo Grupo junto aos governos petistas. O próprio Palocci confirmou ser ele o responsável pela movimentação financeira na conta milionária de Lula no banco de propina da Odebrecht.
Marcelo Odebrecht confirmou ainda que tratou pessoalmente do assunto com a ex-presidente Dilma Rouseff, que se tornou ré na Justiça de Brasília, acusada de integrar uma suposta organização criminosa que seria comandada pelo ex-presidente Lula.
“Eu falei com ela (Dilma)... Olha, presidente, em 2010, 2009, em 2010, eu falei: presidente, tudo eu estou tratando com o Palocci, era o meu combinado com o Lula, tá ok? Ela falou: Tá ok”, disse Marcelo Odebrecht em depoimento.
O executivo Marcelo Odebrecht confirmou nos depoimentos de delação premiada à Lava Jato, ainda sigilosos no Supremo Tribunal Federal (STF), que o “Amigo” ou “amigo de EO” que aparece em trocas de e-mails e planilhas do grupo é mesmo Lula. Originalmente, a conta de propina de Lula tinha um saldo de R$ 23 milhões. Suspeita-se que parte deste dinheiro seria usada para a aquisição de um terreno no valor de R$ 12 milhões onde seria erguida uma nova sede para o Instituto Lula, e que, com a transação cancelada, os valores teriam voltado para a conta do petista no banco de propina da Odebrecht e teria sido gasto de outras formas.
Como se vê, Lula não tinha uma, mas várias contas milionárias atribuídas a ele pelos próprios 'financiadores' do petista, hoje preso em Curitiba. - Imprensa Viva. -
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