Miguel Lucena Filho (Miguezim de Princesa)
Na
hora em que Sérgio Moro
Aceitou
ser o ministro,
Teve
uma senadora
Que
gritou: – Ai, Jisus Cristo,
Venha
socorrer meu marido,
Tudo
está muito sinistro!
Se
ele, como juiz,
Botou
grandes na prisão,
Agora,
no Ministério
Da
Justiça da Nação,
A
vida ficou mais dura
Pra
tudo quanto é ladrão.
Pesadelo
de corrupto,
Começou
a tremedeira!
Soube
que um senador
Pulou
e deu uma carreira
Direto
para o banheiro,
Sofrendo
de caganeira.
Ligaram para a Bahia
Pra saber como fazer,
O chefe baiano disse:
– Já começou a feder,
Derrubaram o tabuleiro
E estragaram o dendê.
CGU
e AGU,
A
Polícia Federal,
O
Coaf e a Receita,
Limpando
o Brasil do mal,
Com
Sérgio Moro no leme,
Pondo
fim ao bacanal.
Obras que nunca terminam,
Como a tal transposição,
Trilhões que desapareceram
Nos tubos do Petrolão,
Gente vendendo e comprando
Na mais vil corrupção.
Gente
que não tinha nada,
Filava
até macarrão,
Aparece
desfilando
Em
luxuoso carrão
E
ainda diz: – Sou reitor
Da
minha instituição!
Dinheiro sendo lavado
Da forma mais descarada:
Lojas caras que se abrem,
Mas quase não vendem nada,
Atacadão, restaurante,
Tudo coisa de fachada.
Bolsonaro
anunciou,
Logo
ao raiar do dia,
Que
o juiz Sérgio Moro
Ia
mandar na freguesia:
Teve
gente desmaiando,
Outros
sentindo agonia,
Uma
hemorroida inflamada
Se
aliviou numa bacia;
Eu
grito: Viva o Brasil!
(O
estoque de Rivotril
Acabou
na drogaria).
Nenhum comentário:
Postar um comentário