domingo, 4 de novembro de 2018

O "PÓCA URNA" BOULOS TOMOU NO FURICO COM O APOIO DA TURMA DA LEI ROUANET...




As eleições de 2018 comprovaram que a maior parte da sociedade se tornou imune à influência política de personalidades da TV, do cinema e da música. Sobretudo quanto aos artistas associados de alguma forma ao recebimento de benefícios através da Lei Rouanet ou outros incetivos dos governos do PT de Lula e Dilma.

Nas eleições deste ano, muitos artistas se sentiram constrangidos em apoiar o PT pelo fato do ex-presidente Lula ter se tornado um presidiário condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A maioria fugiu da candidatura de Haddad, lançada na porta da penitenciária em Curitiba. Diante dos embaraços de seus tradicionais candidatos à Presidência da República, alguns artistas migraram para outras candidaturas, como a de Guilherme Boulos, do PSOL.

As redes sociais, ferramentas para divulgação das campanhas, tornaram-se o principal espaço para que famosos demonstrem suas afinidades com os presidenciáveis, e recebam a reciprocidade deles, que compartilham também em seus perfis online o voto de nomes ilustres.

Boulos se aproveitou do vácuo deixado por Lula e lançou um manifesto intitulado Vamos com Boulos, visando atrair celebridades constrangidas com a situação de Lula e do PT. Alguns artistas, representantes religiosos e atletas assinaram o texto. Entre eles, Wagner Moura, Paula Lavigne, Sonia Braga, Alinne Moraes, Letícia Sabatella, Paulo Betti, Bruno Mazzeo, Gregório Duvivier, Monica Iozzi, entre outros que apostaram sua credibilidade na candidatura no líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o MTST.

Mas ao que tudo indica, o prestígio da classe artística junto ao eleitorado já não é mais o mesmo. Boulos obteve apenas 0,58% dos votos válidos. Os apoiadores do líder do MTST se revelaram mais pés frios que o cantor Mick Jagger, mas foi uma experiência que serviu de alerta para futuros candidatos. - Imprensa Viva - 



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