Quando milhões de brasileiros tomaram as ruas do país para pedir o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, vários políticos, ministros do STF, jornalistas e artistas afirmavam que isto não seria possível, que a petista era inocente e que sua remoção do poder poderia abalar as estruturas da jovem democracia brasileira.
A petista, que se elegeu com dinheiro roubado da Petrobras, havia praticado o maior estelionato eleitoral da história nas eleições de 2014, e conseguido manter o PT no poder. Dilma se reelegeu ocultando um rombo bilionário nas contas pública, o que fez com que o país fosse rebaixado pelas agências internacionais de classificação de risco.
O Brasil foi então mergulhado na maior crise econômica de sua história. Milhões de trabalhadores perderam seus empregos, centenas de milhares de empresas faliram, investidores fugiram do país e a inflação e os juros quase bateram na casa dos 15%.
Alheios ao desespero de milhões de brasileiros que pediam a saída da petista e de seu partido do governo, os representantes da velha elite que prosperou durante os anos de corrupção do PT defendiam a permanência de Dilma na Presidência.
Apesar da enorme pressão de setores do Judiciário, do forte lobby de empresas corruptas que despejavam milhões em publicidade nos meios de comunicação, a população persistia nas ruas, exigindo a saída da estocadora de vento. Pairavam ameaças constantes sobre a Operação Lava Jato e os acordos para mutilar a maior investigação contra a corrupção no país eram do conhecimento de todos.
Coube ao presidente Michel Temer usar sua influência política no Congresso e desafiar os poderosos para remover Dilma e o PT do poder. O custo foi alto. Atacado por setores do Judiciário, Ministério Público dilmista e empresários descontentes com a remoção do PT do poder, Temer, que foi um corajoso defensor da voz do povo nas ruas, foi sabotado pela imprensa e instituições, acusado de golpista por artistas petistas e envolvido em uma trama diabólica engendrada nos bastidores da Procuradoria-geral da República pelo ex-procurador-geral, Rodrigo Janot e o empresário Joesley Batista.
A empreitada patrocinada por meios de comunicação financiados por especuladores do mercado financeiro e grupos que tinham a JBS como maior cliente tinha por objetivo derrubar Temer e acabar com a Lava Jato. Apesar de sofrer ataques de todos os lados, inclusive por parte da população que defendeu, Temer resistiu. Por meio de mecanismos legais e constitucionais, desafiou instituições e grupos poderoso a removê-lo do governo. Teimou em manter a Lava Jato livre de influências políticas, período em que caciques de seu partido caíram nas garras da Lei.
Garantiu autonomia às instituições, numa gestão que culminou na prisão do ex-presidente Lula, apontado com chefe da organização criminosa que mergulho o país na pior recessão da história. Como se não bastasse remover o PT do poder, Temer quebrou as pernas do MST, acabou com o famigerado imposto sindical que alimentava um exército à serviço de Lula e do PT, acabou com a mamata de artista na Lei Rouanet, acabou com as indicações políticas em estatais como a Petrobras, recuperou a empresa que estava praticamente falida, acabou com a inflação, reduziu os juros para o patamar mais baixo da história, gerou cerca de 3 milhões de empregos com carteira assinada, atraiu novos investimentos e tirou o Brasil do buraco.
Sem a coragem de Temer, Dilma ainda estaria no poder, Lula provavelmente estaria solto e daria um jeito de manter o PT no poder por longos anos. O Brasil dificilmente teria se visto livre dessa gente, as eleições de 2018 poderiam ter sido contaminadas, a Democracia estaria sob ameaça e os poderosos corruptos ainda estariam rindo da cara do Povo.
Temer está sendo apontado agora como o presidente responsável pela transição de governo mais transparente da história do país, assegurando aos integrantes da equipe de transição do presidente eleito, Jair Bolsoanro, total acesso aos dados do governo. A contribuição de Temer para o destino democrático do Brasil representa uma passagem da história que ainda será contada com o devido respeito. - Imprensa Viva. -
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