quinta-feira, 9 de agosto de 2018

ANA AMÉLIA É INDEPENDENTE E TEM VOO PRÓPRIO

ANA AMÉLIA PROMETE LEALDADE A ALCKMIN, MAS APONTARÁ AS PROPOSTAS ERRADAS, COMO TAMBÉM AVISA QUE MANTERÁ SUA INDEPENDÊNCIA.



Candidata a vice na chapa do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, a senadora Ana Amélia (PP-RS) prometeu “uma relação de absoluta lealdade e respeito”, mas disse que continuará sendo “INDEPENDENTE” na sua atuação, inclusive para apontar ao tucano “COISAS QUE NÃO ESTIVEREM NO CAMINHO CERTO”

— Terei com o governador Geraldo Alckmin uma relação de absoluta lealdade e respeito, mas também (terei) A INDEPENDÊNCIA SUFICIENTE para dialogar sobre propostas e políticas de governo e para reafirmar e ponderar sobre coisas que não estejam andando no caminho certo — afirmou, durante discurso no plenário do Senado.

SEM BATE-BOCA – Ana Amélia disse que a campanha não deve se pautar por ataques entre os candidatos, alegando que a população “NÃO QUER SABER DE BATE-BOCA”.

— Defenderei junto ao governador Geraldo Alckmin que não ataque os adversários: a população não quer saber de bate-boca. Se isso resolvesse os problemas graves que o país está atravessando, seria muito fácil. Mas isso não resolve — disse a senadora. Dentro do PP e do chamado centrão (DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade), Ana Amélia é considerada com “VOO PRÓPRIO”.

A senadora repetiu que tomou a “decisão mais difícil de sua vida política e pessoal”, ao desistir de concorrer a mais um mandato para ser vice na chapa de Alckmin. “Tive a coragem de abrir mão de um mandato praticamente certo para um resultado incerto na política” — disse. "SOU CONTRA OS EXTREMOS, A ESQUERDA E A DIREITA". Em entrevista exclusiva, Ana Amélia se defende sobre ser considerada de extrema direita: "a turma do Bolsonaro diz que eu sou comunista, outros me chamam de conservadora".

A senadora Ana Amélia afirma que não acredita mais na dicotomia direita e esquerda e sem rápido X lerdo, que seria explicada individualmente a partir da mentalidade de cada político/partido.  "Quanto mais respeitoso e quanto mais plural for a cabeça do candidato, ele é rápido", explica. "É IMPORTANTE TER CAPACIDADE DE ENTENDER UM PAÍS QUE ESTÁ VIVENDO TANTAS CONTRADIÇÕES COMO O NOSSO, ENTENDER ESSE NOVO MOMENTO, RESPEITAR O CONTRADITÓRIO, AS OPINIÕES DIVERGENTES, MESMO NÃO CONCORDANDO", afirma. "Nós estamos numa zona de intolerância que é muito perigosa. Sou contra os extremos, a esquerda e a direita. Acho que os extremos sempre perturbam o ambiente de convivência democrática e tolerância",  completa. – Fonte: O Globo. -

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